Misturar história da arte com ficção num romance é, de facto, a minha maneira preferida de leitura. Apesar de algo inseguro quanto à forma de desenvolver a história e de por vezes a levar aos tropeções (cheguei a ter de voltar atrás no livro para ter a certeza que não estava a fazer confusão...) é uma leitura engraçada e interessante, própria para o verão que não tivemos ou para o inverno que está a chegar (aí, que aqui em Angola já estamos a entrar na época das chuvas e o calor já começa a apertar).
Sinopse:
"Roma: Na pequena igreja barroca de Santa Giuliana, uma peça de altar desaparece sem deixar rasto a meio da noite.
Paris: Na cave da Society Malevich, a conservadora Geneviéve Delacloche fica chocada ao reparar que o grande tesouro da Sociedade desapareceu, Branco Sobre Branco do Suprematista Kasimir Malevich.
Londres: Na National Gallery of Modern Art, a última aquisição é roubada apenas algumas horas depois de ter sido comprada por mais de seis milhões de libras.
Repleto de detalhes históricos fascinantes, diálogos intrigantes, e um enredo de puxar pela cabeça, este primeiro romance de Noah Charney é sofisticado, elegante, e tão irresistível e multifacetado como uma obra de arte.
“Um primeiro romance muito bem conseguido cheio de bluffs... Charney, um reconhecido perito em crime, preencheu o romance com muitos pormenores intrigantes. Gostei imenso e mal posso esperar por ler mais coisas de Charney.”- PUBLISHING NEWS
“Charney não abusa do seu estatuto para falar sobre aspectos criminosos, e o leitor será recompensado com a aprendizagem de muita coisa sobre História da Arte, especialmente sobre arte icónica. O jogo cerrado dura até ao final. Quem são os ladrões, e quem são os investigadores? O Ladrão de Arte é um quebra-cabeças embrulhado num mistério dentro de um enigma.”- THE BOOK REPORTER"
2 comentários:
Vi que estás agora a lêr o "Último ano em Luanda"... Li-o há cerca de 3 meses e acho que todos os expatriados o deviam lêr. O mais incrível é que é baseado numa história verídica.
Já agora, vê lá se acabam com as obras que ando há meses a aturar este barulho!
De facto, este livro, como o "Retornados" do Júlio Magalhães, deveriam fazer parte do "pacote" burocrático do visto de trabalho dos expatriados...
Quanto às obras, vão se fazendo, no stress! A ENSA deve acabar este ano, que é o que te deve preocupar mais, o BNA mais um pouquito... Mas isto há que fazer render o peixe... Só mais umas marteladelas e já está, vais ver que não custa nada!
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