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Resumidamente, o que se pode ler é que o sucesso do "novo" futebol alemão baseia-se na formação e no forte investimento que aí fizeram desde que em 2000 perderam 3-0 contra Portugal - chegam até ao extremo de considerar que tudo começou com um túnel de Capucho sobre o idoso Mathaus.
E como foi feito esse investimento?
Pelos clubes, que para se inscreverem na 1ª Liga (e depois também na 2ª Liga) foram obrigados a terem academias de formação com determinadas condições e características bem como uma maior atenção da Federação nas camadas jovens.
O resultado é evidente: desde 2006 que estão no pódio de todas as competições, ganharam títulos inéditos nos escalões de formação e estão na 2ª final consecutiva da Liga dos Campeões, esta ineditamente com 2 equipas alemãs.
Portugal, com as devidas diferenças, deveria apostar num processo semelhante - talvez com mais investimento da Federação e menos dos clubes, já que esta tem contas a prazo com dezenas de milhões de euros que nada rendem ao futebol nos bancos. Enquanto planteis como o do Benfica ou o do FC Porto joguem finais europeias quase sem portugueses, não está garantida a renovação da Selecção e é um falso domínio do país - que se traduz em maus resultados de uma Selecção que não tem bases de captação e renovação, onde apenas os clubes recheados de estrangeiros fazem sucesso e a Selecção definha a cada apuramento - e o mais estranho é que ambos os clubes tem academias e fazem um forte investimento nos escalões de formação, mas sem o retorno que se esperaria, talvez porque são poucos os clubes que apostam nisso.
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