2013/12/31

2013...2014

Foi um ano longo. Quer dizer, foi igual aos outros, eu sei, mas pareceu muito mais comprido.

Talvez porque mais de 8 meses deste ano passei-os em Macau, com a distância o tempo parece mais longo.

Foi um ano, apesar de tudo, positivo. A trabalhar no estrangeiro, mas junto da Sara. 


Foi um ano com viagens, descoberta de novos lugares, culturas, formas de trabalhar diferentes. Foi um ano de eleições em que apenas pude participar na parte inicial do processo (pois fui depois para Macau) e apesar de ter acabado a minha dissertação, a defesa foi adiada para 2014 porque o timing apertado não permitiu a defesa este Natal.

Resta, por isso, esperar que passem estas horas finais de chuva e frio que restam de 2013 para que 2014 inicie o seu longo caminho que irá terminar, como todos os outros anos, num fim-de-ano como todos os outros de reflexão e contagem decrescente para o ano que se seguirá...

A todos os familiares e amigos, um grande abraço e um ano de 2014 carregado de novos projectos, com muito sucesso e saúde, paz e alegria. Bom ano!

2013/12/07

Leituras [80] - A Vida no Céu, de José Eduardo Agualusa

Devem comprar o livro aqui.
Mais um livro deste autor luso-angolano que não defrauda os seus leitores. A Vida no Céu é um fantástico romance.

A história desenvolve-se como tantas outras que ele escreve de forma linear, escorreito, aprazível. O autor constrói e define bem os seus mundos de fantasia, num futuro próximo para o antevermos e imaginarmos possível e distante para percebemos a fantasia da sua prodigiosa imaginação. E depois com o seu jeito tropical a embalar o ritmo da aventura, é tudo mais fácil, mais agradável, mas interessante de se ler.

Gosto muito, cada vez mais, de José Eduardo Agualusa, autor que merece mais altos voos e prémios...

Imaginar um Grande Desastre de proporções bíblicas que força os sobreviventes da terra a viverem longas décadas no ar enquanto o planeta está cheio de água é algo que por mais impossível que possa parecer, parece ser possível de acontecer um dia.
A partir daí, a forma como descreve a nova organização das cidades e do mundo que resta no ar à espera que as águas baixem um dia é fabulosa.

Um excelente livro. Um excelente escritor. Imperdível.

Sinopse:

"A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura."

2013/12/03

Chiang Mai, Tailândia

Tive a oportunidade de dar um pulinho à Tailândia, a meras 2h30 de distância de Macau, e aproveitei para conhecer o norte, a provincia de Chiang Mai.

Que é uma cidade pequena relativamente ao tamanho e população do país e por isso mais sossegada que a capital Bangkok, sem praia e atractividade do sol e águas transparentes que o sul tem.

E que tinha Chiang Mai de atrativo para lá ir?



A tirar uma pestaninha com o meu "Hobbes"


Tigres!


Quem quer uma banana, quem é?

Hora do banho deles...

...e hora do nosso banho!


E no final comprei esta obra de arte.



Elefantes!




E a tribo das mulheres-girafa.

E as quintas das orquídeas e os imensos templos.
E não há muito mais que se possa ver. Estive três dias lá, mas dois tinham chegado para o efeito.

Conselhos: comprar um pacote no próprio hotel de viagem para ir aos elefantes num dia e aos tigres no outro. Quem for mais aventureiro, tem ainda desportos radicais tipo rapel, sliding, rafting e outros na floresta - mas essa não é a minha praia.

Vale a pena visitar? Sim, vale. Até porque os tailendeses são extremamente simpáticos, a comida é razoavelmente boa e o clima é muito agradável (quase 30 graus no final de Novembro...).