2012/11/25

Ferrari de Alonso quase chegava ao título...

Foto Scuderia Ferrari
...mas faltaram uns míseros 4 pontos para terminar campeão do mundo!

Apesar de ter um carro muito mais fraco que o Red Bull, o que se notou mais na segunda metade da época, o momento chave foi, quanto a mim, o 12º grande prémio dos 20 da época, em SPA (Bélgica) quando Alonso foi atingido na primeira curva por Grosjean (que nesse incidente conseguiu, só ele, pôr de fora ainda o Hamilton e o Perez!) e que quase custou a vida do asturiano quando este viu passar uma roda do Lotus a centimetros da sua cabeça - de resto, incidente este que valeu ao piloto francês um castigo de uma corrida.

Até essa corrida, Alonso liderava com uma vantagem muito razoável fruto de ter terminado até então todos os anteriores 11 grandes prémios, tendo acumulado 32 pontos de vantagem sobre Vettel (154-122). A partir desse 2 de Setembro, a vantagem que o asturiano havia construído esboroou-se em pouco mais de um mês - até 7 de Outubro, no GP do Japão, quando Alonso volta a não terminar a corrida (as únicas duas que não pontuou esta época, tendo terminado 13 das 20 corridas no pódio!) apenas conseguiu dois terceiros lugares em Itália e Singapura, num total de 30 pontos em 4 grandes prémios, enquanto Vettel nesse período de tempo e grandes prémios termina 3 deles, vencendo 2 e ficando em 2º noutro, conquistando 58 pontos e conseguindo assim recuperar de 32 pontos de atraso antes do GP da Bélgica para uma vantagem de 6 pontos sobre o Asturiano.

Ou seja, tendo Vettel terminado com 3 pontos de vantagem sobre Alonso hoje, bastava ao asturiano na Bélgica ter terminado em 8º e ter conseguido os respectivos 4 pontos para ter sido campeão, algo que se poderia pensar conseguir com facilidade pois durante toda a época apenas uma vez, logo na 3ª corrida da época, terminou abaixo dessa posição.

Enfim, não venceu o piloto, venceu a mecânica. O piloto que tinha o carro mais forte conseguiu cumprir a sua tarefa, que era ir terminando corridas e acabou por vencer. Atenção, não quero dizer que Vettel não é bom piloto, nada disso. Ninguém é tri-campeão do mundo aos 25 anos se não for um bom piloto. Acontece é que, quanto a mim, não é melhor que Alonso - ou até que Raikonnen, por exemplo, apenas tem o melhor carro à disposição - por exemplo, o Iceman quando teve o melhor carro à disposição, foi campeão do mundo. Aposto que ele na Ferrari este ano não conseguiria estar na última corrida a lutar e quase conseguir o título. Ou Alonso na Red Bull já teria ganho o título há umas corridas atrás...

Fica a esperança que durante este Inverno a minha Ferrari trabalhe muito e consiga para a próxima época recuperar este gap que a separa da Red Bull - não só o campeonato poderá ser melhor ainda, como eu ficaria contente por voltar a comemorar um titulo da Scuderia, coisa que não faço desde o já longínquo ano de 2007...

2012/11/21

E para o título da F1...


...este ano ser de Vettel, ele tem de:
- Chegar entre os 4 primeiros colocados;
- Chegar entre 5º e 7º e Alonso em 2º;
- Chegar entre 8º e 9º e Alonso em 3º;
- Chegar em 10º ou abandonar e Alonso não subir ao pódio.


Mas o que eu quero mesmo é que o piloto da Ferrari seja o campeão, pelo que Alonso terá de:
- Vencer e Vettel chegar em 5º;
- Chegar em 2º e Vettel em 8º;
- Chegar em 3º e Vettel em 10º.

Vamos lá, asturiano, tens de fazer o que fazes quase sempre (um pódio, são já 85 na sua carreira) e esperar que o alternador ou o KERS do Vettel façam o que tantas vezes fizeram este ano: crasharem!

Forza Ferrari!


2012/11/15

O que tu queres sei eu... [V]

Seguro diz que se for primeiro-ministro austeridade será necessidade e não prioridade!

Pois... ou seja, a austeridade continuará para uns (o chamado "povo") mas não para eles (socialistas do poder) que voltariam a fazer o que sempre lá fizeram: gastar sem freio e ajudar os amigos.

Vai lamber sabão... o que tu queres sei eu...

2012/11/10

O que tu queres sei eu... [IV]

"Segurança é excessiva e demonstra falta de soberania" diz o recorrente Otelo para dar nas vistas, a pensar que assim sempre podia armar a confusão na visita da Sr.ª Merkl e sempre pronto a dizer disparates quando lhe põem um microfone à frente. Não, espera, este sempre disse disparates a vida toda, com ou sem microfones à frente!

Leituras [72] - O Prisioneiro do Céu, de Carlos Ruiz Záfon

Este escritor espanhol continuou a sua saga de histórias em volta da Barcelona dos anos 30, 40 e 50 e torneando os personagens já modelados em anteriores histórias como David Martin, Daniel Sampere e seu pai, o mítico Fermín de Romero Torres, entre outros.

No entanto, quanto a mim, este é quanto à forma da escrita o mais desinteressante de todos eles: a poesia, a musicalidade que encontrou nos outros livros da primeira à última página, neste apenas surge a espaços. No entanto, em seu abono, esta é talvez a história mais bem construída, com mais lógica e ligação dentro dela própria e até com as outras histórias.

Para quem já leu os outros, é obrigatório ler este também!

Sinopse:


"Barcelona, 1957. Daniel Sempere e o amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, regressam à aventura, para enfrentar o maior desafio das suas vidas. Quando tudo lhes começava a sorrir, uma inquietante personagem visita a livraria de Sempere e ameaça revelar um terrível segredo, enterrado há duas décadas na obscura memória da cidade. Ao conhecer a verdade, Daniel vai concluir que o seu destino o arrasta inexoravelmente a confrontar-se com a maior das sombras: a que está a crescer dentro de si.
Transbordante de intriga e de emoção, O Prisioneiro do Céu é um romance magistral, que o vai emocionar como da primeira vez, onde os fios de A Sombra do Vento e de O Jogo do Anjo convergem através do feitiço da literatura e nos conduzem ao enigma que se esconde no coração de o Cemitério dos Livros Esquecidos.
"

2012/11/07

O melhor ainda está para vir...

... disse Obama no discurso de vitória (...the best is yet to come!). Ou a prova maior da desilusão do primeiro mandato.

Obama ganhou, mas não esmagou, não convenceu. Foi mais o mal menor, antes ele que o republicano que achava que as janelas dos aviões deviam abrir. Foi mais uma promessa de campanha fora dela - prometer que o melhor ainda está para vir é talvez a mais difícil das promessas que fez de cumprir.

Obama ganhou mas deixou um país profundamente dividido e perdeu o controlo do Congresso, pelo que o seu segundo mandato será novamente muito complicado e, muito provavelmente, inconsequente como o primeiro. Depois de um Hollande que prometeu afrontar a Sr.ª Merkel e agora a apoia em grande e faz as políticas que aqui em Portugal a esquerda não deixou que Passos Coelho fizesse, vamos nos próximos anos assistir a muitas capitulações do Obama que, para história e depois dos grandes feitos que prometia a toda uma imprensa de esquerda que esperava dele ser o novo "Messias", ficará apenas como o primeiro presidente não-branco daquela nação...

Não sei o que vê a imprensa europeia de tão grande estadista em Obama. Aumentou o défice, aumentou a dependência externa do país em relação ao petróleo, aumentou o desemprego, não tirou o país da crise (apenas a mitigou). Isto é um grande estadista? I don't think so...

E começou já a campanha para 2016...

NOTA - E não estou a dizer que queria que ganhasse o Romney porque acho que não seja melhor do que Obama, apenas penso que Obama não é tão bom como o querem pintar.

2012/11/06

Juntos por Guimarães: Programa Participativo

Quando na passada sexta foi apresentada a plataforma "Programa Participativo - Repensar Guimarães com os Vimaranenses" pela coligação Juntos por Guimarães, não foram apenas meras palavras de circunstancia que alo foram ditas.

Nós acreditamos muito na participação e colaboração das pessoas e entidades na realização do nosso programa político. E, na verdade, ainda antes de instituirmos esta plataforma publicamente temos tido já muitas pessoas e entidades a participarem porque já andamos no terreno há muito tempo, a visitar freguesias e instituições para sentir o pulsar da terra, das comunidades - olhar para o futuro para construir o presente, sentir o presente para delinear estratégias de futuro!

Mas como queremos mais participação ainda, mais envolvimento da comunidade local, deixo aqui o link directo onde podem deixar a vossa ideia, questão, vontade de participar. Esse é o meu objectivo. É aqui, no Programa Participativo. Ou então na página da coligação no Facebook, como é evidente. E também vos convido a "gostarem" desta página caso queiram ir-se mantendo a par das actividades que se vão desenrolar daqui para a frente.

Porque todos nós podemos ter uma palavra a dizer no "nosso" programa que irá levar o André Coelho Lima até à presidência da Câmara Municipal em 2013.

2012/11/05

A 24 horas das eleições americanas...

...os resultados são imprevisíveis estando todas as hipóteses de pé: re-eleição de Obama com vitória deste no colégio eleitoral e votos, re-eleição de Obama com vitória no colégio eleitoral e derrota nos votos, vitória de Romney no colégio eleitoral e derrota nos votos e vitória de Romney no colégio eleitoral e votos.

Sabemos, da re-eleição de G.W.Bush (filho) que o sistema americano é muito complexo e que nem sempre a vitória em votos directos equivale a uma vitória no "colégio eleitoral" que é quem, de facto, elege o presidente.

E como muitas poucas vezes o presidente em funções não foi re-eleito, é muito estranho que a tão poucas horas da votação (a uma terça-feira!) ainda estejam todas as hipóteses em aberto e haja um empate técnico nas sondagens. É desde já, não uma derrota, mas um enfraquecimento do mandato do próximo presidente, com todas as consequências que isso pode ter para o nosso país e para a Europa - um presidente americano mais fraco ou mais fragilizado internamente irá, no meu entender, procurar robustecer a sua posição e descurar as relações bi-laterais, será mais ego-estatal do que interessado no relacionamento com o resto do mundo e com a Europa em particular.

E isso, atendendo à grave crise que atravessamos, é duplamente negativo.

Obama foi uma desilusão para toda uma esquerda que pensava, novamente depois de 3ª via de Blair, que havia soluções à esquerda para a crise que atravessamos há mais de uma década. Não foi o Messias e nem tão pouco conseguiu afirmar as suas políticas no seu país que está ainda, a 24 horas das eleições, mais virado para o substituir por um aparentemente fraco candidato como Romney do que o manter no cargo.

Que sirva de reflexão interna também isso: substituir agora Pedro Passos Coelho por Seguro iria resolver o problema (ou iria agravar?), será Seguro o homem que tem mais soluções milagrosas de esquerda para resolver o problema económico que a esquerda criou e agravou? Acompanhemos, por isso, com apreensão, o que se vai passar nos EUA amanha e o que se vai passar por cá a seguir...

O que tu queres sei eu... [III]

Conheça a carta que Seguro enviou a Passos

Mais um que o quer é manter as despesas como sempre e continuar a xuxar à custa de todos...

2012/11/02

Plataforma "Programa Participativo - Repensar Guimarães com os Vimaranenses"

Hoje à noite é apresentado no auditório da Fraterna, na zona de Couros, a primeira iniciativa da coligação PSD-CDS "Juntos por Guimarães".

E a primeira iniciativa é, nada mais, nada menos, que a apresentação de uma plataforma que visa desenhar, de forma participativa, o futuro de Guimarães, repensando o concelho e cidade em conjunto com todos os Vimaranenses que o queiram fazer também neste novo ciclo governativo que se vai abrir em 2013.

Porque em 2013 será preciso um novo paradigma de governação autárquica - como se tem vindo a perceber, até pelo que se passa no país, o modelo de governação dos últimos 23 anos extinguiu-se por si próprio: não há dinheiro para grande investimentos públicos e o concelho está já dotado de inúmeros equipamentos públicos da mais variada ordem, cujo problema principal será nos próximos anos garantir a sua sustentabilidade. Isso exige novas formas de abordar a governação, coisa que os actuais responsáveis não querem admitir fazer - querem mais do mesmo. O Governo autárquico precisa de ser mais pro-activo na busca de investidores para o concelho, precisa neste momento de dar melhores condições fiscais a quem investe, como forma de aumentar o emprego e a competitividade. Precisa de criar uma cidade inteligente e mais verde. Precisamos de uma geração nova que dê sangue novo a este concelho e o transporte para o futuro de forma sustentada. E precisamos de todos os que queiram participar e contribuir com as suas ideias e perspectivas para esse programa, independentemente da sua filiação partidária.

Por isso, como membro da equipa da coligação "Juntos por Guimarães", venho convidar os meus leitores a participar também. Juntos, construímos o futuro de Guimarães!