2003/07/31

À escuta!

Ainda estou a ver a imagem na televisão. Ferro Rodrigues, de telemóvel em punho (velhos tempos em que era a rosa ou até o próprio punho!!!), quase histérico, dizia algo do género: "A mim ninguém me cala! Sempre falei por este aparelho com este número e não vou mudar... A mim ninguém me cala!".

Afinal, a primeira transcrição que "fugiu" ao segredo de justiça o que dizia? Dizia que para falar de certos assuntos relacionados com o Procurador da República e o jantar com o "P.R." não se podia usar aquele aparelho (um modelo bastante bom, por sinal, com bom som e sempre bastante rede disponível) e que seria mais seguro ligar por outro... pá!

Porquê?
Alternativas:
1 - Ferro ia a conduzir e não podia falar naquele momento (já bastou a multa por ter sido apanhado a mais de 200...)
2 - A bateria está muito fraca devido aos constantes carregamentos pelas mais de 30 chamadas que faz/recebe por dia
3 - Estava a acabar o saldo
4 - Ele sabia que nós sabíamos que ele sabia estar sob escuta e preferíu falar por outro aparelho

Desculpem lá, mas nem a Sónia Aragão e o Marco Horácio se lembravam de melhor na sua rúbrica da TSF...

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