Sim, foram 441.504.000 segundos!
Ou 7.358.400 minutos!
Ou 122.640 horas!
Ou 5.110 dias!
Ou ainda, se preferirem, 14 anos.
E tão bom hoje como no primeiro dia...
Começou ainda no outro milénio, em 1999! E, como o coelhinho da Duracell anuncia, dura, dura, dura, dura, dura, dura... e dura!
2013/07/30
2013/07/28
Leituras [76] - A Mão do Diabo, de José Rodrigues dos Santos
Em pouco mais de 15 dias li este "A Mão do Diabo" do nosso José Rodrigues dos Santos, um livro bem pensado, bem escrito, envolvente e que toca no ponto fulcral dos nossos dias: a crise que nos assola e os seus responsáveis.
Não sendo um livro político, é um livro que aponta aos políticos e às suas políticas e prioridades o dedo acusador - não só aos de hoje, mas acima de tudo aos dos últimos 30 ou 40 anos que, como eu já aqui escrevi bastas vezes - são quem nos trouxe até à situação presente.
É um livro, como o próprio autor reforça no final, que não traz (quase) nada de novo, apenas colige informação diversa e dispersa através dos personagens e tira conclusões sobre a crise e o que nos trouxe até ela.
Só fica no ar a questão do enigmático DVD com gravações acusatórias entre um hipotético primeiro-ministro português e o seu ministro das finanças, entre outras, que se queria destruído. O autor fala em "ficção" com aspas e reforça as aspas em comentário na última frase do livro (pág. 589). Eu, até pela frase em que ele coloca um personagem a dizer que "poderemos arranjar um qualquer presidente de um Supremo Tribunal que, alegando não haver nada de relevante nesse disco, dê ordens para o destruir" (pág. 565), encontro notáveis semelhanças com um caso bem real que se passou neste rectângulo e que envolveu o anterior primeiro-ministro e um DVD com escutas que o presidente do Supremo Tribunal quis destruir (mas não tenho certezas sobre o sucesso da intenção face à teimosia do juiz do processo em não o fazer) à tesourada...
Coincidências? I don't think so...
Como cita JRS no final, "para que o mal triunfe basta que os homens bons nada façam" (Edmund Burke), razão maior porque não consigo deixar de continuar a participar activamente na política...
Não sendo um livro político, é um livro que aponta aos políticos e às suas políticas e prioridades o dedo acusador - não só aos de hoje, mas acima de tudo aos dos últimos 30 ou 40 anos que, como eu já aqui escrevi bastas vezes - são quem nos trouxe até à situação presente.
É um livro, como o próprio autor reforça no final, que não traz (quase) nada de novo, apenas colige informação diversa e dispersa através dos personagens e tira conclusões sobre a crise e o que nos trouxe até ela.
Só fica no ar a questão do enigmático DVD com gravações acusatórias entre um hipotético primeiro-ministro português e o seu ministro das finanças, entre outras, que se queria destruído. O autor fala em "ficção" com aspas e reforça as aspas em comentário na última frase do livro (pág. 589). Eu, até pela frase em que ele coloca um personagem a dizer que "poderemos arranjar um qualquer presidente de um Supremo Tribunal que, alegando não haver nada de relevante nesse disco, dê ordens para o destruir" (pág. 565), encontro notáveis semelhanças com um caso bem real que se passou neste rectângulo e que envolveu o anterior primeiro-ministro e um DVD com escutas que o presidente do Supremo Tribunal quis destruir (mas não tenho certezas sobre o sucesso da intenção face à teimosia do juiz do processo em não o fazer) à tesourada...
Coincidências? I don't think so...
Como cita JRS no final, "para que o mal triunfe basta que os homens bons nada façam" (Edmund Burke), razão maior porque não consigo deixar de continuar a participar activamente na política...
Sinopse
A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo do liceu perseguido por desconhecidos.
O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.
O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição implacável montada por um bando de assassinos, é imperativo que Tomás decifre o criptograma e localize o DVD com o mais perigoso segredo do mundo.
A verdade oculta sobre a crise.
Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia para entender a crise, conhecer os seus autores e compreender o que nos reserva o futuro.
2013/07/15
As dívidas escondidas com o rabo de fora...
...da Câmara de Municipal de Guimarães, que o gestor financeiro dos últimos 12 anos, e candidato à presidência pelo PS, nos lega para o futuro.
Só a empresa municipal VIMÁGUA tem, segundo o "Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012", em 2011 uma dívida superior a 30 milhões de Euros. Isto é dívida dos municípios que, através do "artificio" SEL consegue desorçamentar daquilo que é publicamente aprovado na Assembleia Municipal. Ou seja, a Câmara deve mais de 70 milhões, aos quais se junta, pelo menos, a 11ª empresa pública local do país mais endividada, que deve só ela quase metade do valor da dívida da própria CMG. Aliás, durante os 3 anos em análise, a média da dívida foi de 30.001.753€. Uma barbaridade!
Ou seja, o município de Guimarães deve mais de 100 milhões de Euros, entre dívidas directas e indirectas! Que equivale a um orçamento anual da CMG, grosso modo. Ou seja, para pagar tudo o que deve, a CMG tinha de durante um ano apenas usar as suas receitas para pagar as suas novas dívidas, não pagar despesas correntes, não pagar ordenados, não fazer obras de reparação e manutenção, não lançar novas obras, não gastar um cêntimo em nada que não fossem os 100 milhões de dívidas que acumulou...
Este é o legado da gestão financeira do Dr. Domingos Bragança.
E é por isso é que vou votar no André Coelho Lima e na Coligação Juntos por Guimarães no próximo dia 29 de Setembro - quero mudar este estado de coisas, esta pré falência anunciada, mudar Guimarães.
Só a empresa municipal VIMÁGUA tem, segundo o "Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012", em 2011 uma dívida superior a 30 milhões de Euros. Isto é dívida dos municípios que, através do "artificio" SEL consegue desorçamentar daquilo que é publicamente aprovado na Assembleia Municipal. Ou seja, a Câmara deve mais de 70 milhões, aos quais se junta, pelo menos, a 11ª empresa pública local do país mais endividada, que deve só ela quase metade do valor da dívida da própria CMG. Aliás, durante os 3 anos em análise, a média da dívida foi de 30.001.753€. Uma barbaridade!
Ou seja, o município de Guimarães deve mais de 100 milhões de Euros, entre dívidas directas e indirectas! Que equivale a um orçamento anual da CMG, grosso modo. Ou seja, para pagar tudo o que deve, a CMG tinha de durante um ano apenas usar as suas receitas para pagar as suas novas dívidas, não pagar despesas correntes, não pagar ordenados, não fazer obras de reparação e manutenção, não lançar novas obras, não gastar um cêntimo em nada que não fossem os 100 milhões de dívidas que acumulou...
Este é o legado da gestão financeira do Dr. Domingos Bragança.
E é por isso é que vou votar no André Coelho Lima e na Coligação Juntos por Guimarães no próximo dia 29 de Setembro - quero mudar este estado de coisas, esta pré falência anunciada, mudar Guimarães.
2013/07/13
No topo do ranking...
...onde não queria que Guimarães estivesse!
Depois de ontem ter falado dos juros que a CM Guimarães paga anualmente, um dos 20 municípios do país que mais pagou juros em 2012, hoje temos um quadro que explica a razão desses juros.
A CM Guimarães é, tão só, o 15º município do país com maior endividamento liquido, em 2012, tendo no período de 2007 a 2012 um endividamento médio de 71.032.317,50€...
Este é, repito o que já disse ontem, o legado que o gestor financeiro do município vai deixar ao seus sucessores, à próxima geração. Resta, por isso, aos vimaranenses, uma de duas opções: ou manter o actual estado de coisas ou apostar no André Coelho Lima para inverter estas politicas de pouco rigor orçamental, despesismo e gestão de merceeiro.
A 29 de Setembro, eu vou votar JUNTOS POR GUIMARÃES, vou votar ANDRÉ COELHO LIMA. Por um futuro melhor!
Depois de ontem ter falado dos juros que a CM Guimarães paga anualmente, um dos 20 municípios do país que mais pagou juros em 2012, hoje temos um quadro que explica a razão desses juros.
Fonte: Anuário dos Municípios Portugueses 2011 e 2012 |
A CM Guimarães é, tão só, o 15º município do país com maior endividamento liquido, em 2012, tendo no período de 2007 a 2012 um endividamento médio de 71.032.317,50€...
Este é, repito o que já disse ontem, o legado que o gestor financeiro do município vai deixar ao seus sucessores, à próxima geração. Resta, por isso, aos vimaranenses, uma de duas opções: ou manter o actual estado de coisas ou apostar no André Coelho Lima para inverter estas politicas de pouco rigor orçamental, despesismo e gestão de merceeiro.
A 29 de Setembro, eu vou votar JUNTOS POR GUIMARÃES, vou votar ANDRÉ COELHO LIMA. Por um futuro melhor!
2013/07/06
Leituras [75] - A Filha do Papa, de Luís Miguel Rocha
Capa do livro na Wook |
Como já nos habituou, li uma história contada a um ritmo alucinante, com as reviravoltas que o autor é mestre (expect the unexpected...) e escrita de uma forma cuidada e conhecedora dos locais e assuntos que aborda. O autor é um poço de sabedoria sobre o Vaticano (como diria o Jô Soares, ele sabe tudo sobre Papas) e a forma apaixonada como (d)escreve entusiasma-nos como leitores a avançar sempre mais uma página, mais um capitulo... e a devorarmos o livro.
Esta história de Sarah e Rafael gira em torno da figura do Papa Pio XII, o Papa durante o período da II Grande Guerra e que nos dá a conhecer alguns factos sobre a figura deste homem que teve de gerir a Igreja num dos mais difíceis períodos dos últimos 100 anos.
Felizmente que a veia criativa deste amigo autor é inesgotável e Luís Miguel Rocha já se encontra a escrever nova aventura da Sarah Monteiro. Que deve começar ali no quarto 509 do Hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro, pegando na deixa que o maléfico JC deixou na página 428 deste fantástico romance.
Caro amigo, já agora e se me permite, uma sugestão: e que tal uma passagem da Sarah Monteiro e do Rafael aqui por Macau, onde a Igreja e os Jesuítas têm ainda uma forte presença e força neste recanto perdido da Ásia?
Mal posso esperar pela nova obra... Mas entretanto fica mais uma fantástica obra de Luís Miguel Rocha, a ler obrigatoriamente!
Sinopse
Será o antissemitismo a verdadeira razão para o Papa Pio XII não ter sido beatificado?
Quando Niklas, um jovem padre, é raptado, ninguém imagina que esse acontecimento é apenas o início de uma grande conspiração que tem como objetivo acabar com um dos segredos mais bem guardados do Vaticano - a filha do Papa Pio XII.
Rafael, um agente da Santa Sé fiel à sua Igreja e à sua fé, tem como missão descobrir quem se esconde por detrás de todos os crimes que se sucedem e evitar a todo o custo que algo aconteça à filha do Papa.
Conseguirá Rafael ser uma vez mais bem-sucedido? Ou desta vez a Igreja Católica não será poupada?
Video onde o autor responde a perguntas de leitores da Wook
2013/07/04
A reviravolta?
Afinal, de irrevogável passou a promovível. Portas, dando o dito por não dito, acaba não só por ficar no Governo, segundo vão dizendo os jornais, como ainda é promovido a Vice-Primeiro Ministro e da Economia.
Passos Coelho surpreendeu tudo e todos quando veio na sua declaração dizer que não só não aceitava a demissão de Portas como, ainda por cima, não se demitia nem "desistia do país".
Inverteu aí a tendência do processo e soube arranjar caminho para salvar a coligação.
Portas, na sua já tradicional imitação de Pimenta Machado (o célebre o que é verdade hoje, é mentira amanhã) vai continuar no Governo mesmo que a ministra da Finanças não mude.
Disto tudo, algumas conclusões: PPC tem mais força do que aquela que aparenta, Portas perdeu a face e boa parte do prestigio (até interno, muitos dos seus colegas no partido não compreenderam que na noite anterior ao pedido de demissão nada tivesse dito numa reunião do partido sobre o assunto) e a coligação vai se manter em funções governativas pelo menos para já e por mais algum tempo.
Por outro lado, esta confusão veio criar condições para uma verdadeira remodelação - se bem que não tenho muitas certezas sobre a capacidade de atrair novas pessoas para o elenco governativo neste momento, pois só com espírito de missão ainda maior do que o de Passos Coelho é que a coisa vai...
Fico satisfeito por saber que o entendimento foi possível ser atingido e mais ainda se conseguirmos evitar eleições antecipadas, que a maioria da população moderada não queria, por um lado, e evitou-se um período turbulento de gestão, eleições que conduziriam inevitavelmente a um vazio politico governativo de novas coligações e a uma certa nova intervenção externa, por outro lado, que talvez desta forma possa ainda ser evitada - única forma de garantir que, de facto, daqui a um ano recuperámos a independência financeira.
Mudar Portugal implicará, sempre, um entendimento entre os dois líderes do PSD e CDS. E só é pena o líder do PS estar mais próximo dos radicais da extrema-esquerda e situacionistas do que das forças democráticas e progressistas que estão no Governo, porque era importante que esta remodelação permitisse a entrada de um certo PS moderado e anti-socrático na salvação do país. Assim a insegurança pueril do seu líder compreendesse que nunca chegará a governar se continuar próximo da extrema-esquerda.
Passos Coelho surpreendeu tudo e todos quando veio na sua declaração dizer que não só não aceitava a demissão de Portas como, ainda por cima, não se demitia nem "desistia do país".
Inverteu aí a tendência do processo e soube arranjar caminho para salvar a coligação.
Portas, na sua já tradicional imitação de Pimenta Machado (o célebre o que é verdade hoje, é mentira amanhã) vai continuar no Governo mesmo que a ministra da Finanças não mude.
Disto tudo, algumas conclusões: PPC tem mais força do que aquela que aparenta, Portas perdeu a face e boa parte do prestigio (até interno, muitos dos seus colegas no partido não compreenderam que na noite anterior ao pedido de demissão nada tivesse dito numa reunião do partido sobre o assunto) e a coligação vai se manter em funções governativas pelo menos para já e por mais algum tempo.
Por outro lado, esta confusão veio criar condições para uma verdadeira remodelação - se bem que não tenho muitas certezas sobre a capacidade de atrair novas pessoas para o elenco governativo neste momento, pois só com espírito de missão ainda maior do que o de Passos Coelho é que a coisa vai...
Fico satisfeito por saber que o entendimento foi possível ser atingido e mais ainda se conseguirmos evitar eleições antecipadas, que a maioria da população moderada não queria, por um lado, e evitou-se um período turbulento de gestão, eleições que conduziriam inevitavelmente a um vazio politico governativo de novas coligações e a uma certa nova intervenção externa, por outro lado, que talvez desta forma possa ainda ser evitada - única forma de garantir que, de facto, daqui a um ano recuperámos a independência financeira.
Mudar Portugal implicará, sempre, um entendimento entre os dois líderes do PSD e CDS. E só é pena o líder do PS estar mais próximo dos radicais da extrema-esquerda e situacionistas do que das forças democráticas e progressistas que estão no Governo, porque era importante que esta remodelação permitisse a entrada de um certo PS moderado e anti-socrático na salvação do país. Assim a insegurança pueril do seu líder compreendesse que nunca chegará a governar se continuar próximo da extrema-esquerda.
2013/07/02
Está o caldo entornado...
...e deitados dois anos de esforços fora de um momento para o outro.
A demissão de Portas, na sequência da demissão de Gaspar e da nomeação de Maria Luís Albuquerque, agudizou a situação que já há algum tempo ameaçava acontecer, numa coligação pouco unida e coesa (ao contrário do que acontece em Guimarães, onde boa parte dos quadros de ambos os partidos são amigos e conhecidos de longa data e têm aprofundado o relacionamento ao longo desta campanha, na coligação nacional eram pessoas que não só não tinham laços de amizade como nem sequer os queriam aprofundar) e mostrou que Passos Coelho perdeu a capacidade de liderança do processo governativo.
O país, que se vai afundar novamente do ponto de vista financeiro e ficar numa situação parecida com a Grécia, mas para pior, fica nas mãos de Cavaco e da possibilidade do caos surgir uma espécie de governo de salvação nacional tri-partido entre PSD, CDS e PS. Ou então, não sei o que será do futuro mais próximo. Triste sina a nossa...
Apesar de alguns radicais festejarem (lá está, a esquerda caviar e o champanhe...) tenho para mim que ainda vão amargar muito estes acontecimentos dos princípios de Julho de 2013...
A demissão de Portas, na sequência da demissão de Gaspar e da nomeação de Maria Luís Albuquerque, agudizou a situação que já há algum tempo ameaçava acontecer, numa coligação pouco unida e coesa (ao contrário do que acontece em Guimarães, onde boa parte dos quadros de ambos os partidos são amigos e conhecidos de longa data e têm aprofundado o relacionamento ao longo desta campanha, na coligação nacional eram pessoas que não só não tinham laços de amizade como nem sequer os queriam aprofundar) e mostrou que Passos Coelho perdeu a capacidade de liderança do processo governativo.
O país, que se vai afundar novamente do ponto de vista financeiro e ficar numa situação parecida com a Grécia, mas para pior, fica nas mãos de Cavaco e da possibilidade do caos surgir uma espécie de governo de salvação nacional tri-partido entre PSD, CDS e PS. Ou então, não sei o que será do futuro mais próximo. Triste sina a nossa...
Apesar de alguns radicais festejarem (lá está, a esquerda caviar e o champanhe...) tenho para mim que ainda vão amargar muito estes acontecimentos dos princípios de Julho de 2013...
2013/07/01
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