2014/02/04

Viagens: Malásia, Kuala Lumpur e Malaca

Aproveitando que o mundo chinês pára no seu ano novo lunar, permitindo que vários dias de feriado sejam incluídos no calendário laboral, dei um salto à Malásia, um dos muitos pontos do meu "check list" de viagens a fazer enquanto estiver sediado aqui pelo extremo oriente.

E porquê a Malásia?

Porque foi mais um dos pontos por onde os portugueses passaram na Diáspora quinhentista.
E para ver as famosas Torres Gémeas na capital.

Aproveitando a multiplicidade de destinos que a AirAsia (uma especie de RyanAir) oferece a preços relativamente baratos a partir de Macau (e também Hong Kong), fui então desta vez ao reino Malásia por breves dias que deu para ver o essencial (se bem que não tudo o que queria) durante estas mini-férias.

Chegando ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (KLIA) fiquei desagradavelmente surpreendido - em primeiro porque fica a cerca de 50Km a sul da cidade em Sepang, mesmo junto ao autódromo de F1, em segundo porque é um aeroporto antigo, onde andamos a pé no seu interior desde o avião até à alfandega durante umas centenas de metros, entre aviões e carrinhos de malas e autotanques, em terceiro pela confusão no seu exterior para se conseguir comprar a viagem de táxi e encontrar o local do táxi. Mas, verdade seja dita, foi a principal nota negativa de toda a viagem, pois de resto gostei mesmo muito da Malásia.

Os acessos à cidade são excelentes, autoestradas de qualidade e baratas. Kuala Lumpur é uma cidade limpa, organizada, segura, um paraíso de centros comerciais de luxo, com bons hoteis de luxo a preços muito acessiveis.

Fiquei na KLCC (Kuala Lumpur City Center, a zona das Torres Gémeas, a meros 500 metros do hotel onde estive hospedado) e com facilidade de acesso a toda a cidade. Optei por comprar no próprio hotel packs de viagens turísticas, uma para 6ª feira à tarde na capital e outro para sábado a Malaca. Tive a sorte de ter tido um excelente guia, o Sam, que nos transportava em limusina e que não só sabia dos locais e histórias dos pontos onde nos levava, como era extremamente simpático e nos explicou também como é que um país islâmico é tão aberto, integrador e conciliador de tantas etnias, culturas e religiões - há quatro etnias, os malaios, os indianos, os chineses e os indigenas, cada um com as suas culturas, há várias religiões (50% de islamismo e os restantes 50% divididos entre budistas, católicos e outras religiões).

Visitamos fábricas de chocolate, de batiks (panos de seda pintados à mão), de couros, o museu nacional e o museu da cidade. Fomos ao cimo da torre de comunicações e não consegui ir ao cimo das torres gémeas porque é necessário comprar bilhete antecipadamente e já estavam esgotados para os dias que ia estar na capital. Mas visitei o centro comercial Suria KLCC na sua base, 5 pisos de lojas de luxo e onde encontrei a "nossa" Sacoor e vi 2 bólides da equipa Mercedes da F1 pendurados na entrada principal.

Vista de KL desde a Torre de Comunicações

KLCC

Monumento às guerras

Praça da Indepêndencia

No sábado fomos visitar os restos da presença portuguesa na Malásia, em Malaca, que foi governada pelos portugueses após Afonso de Albuquerque em 1511 a conquistar e antes dos holandeses nos terem tomado em definitivo a cidade já no séc. XVII.
Vale a pena a visita, apesar de ficar o conselho de não o fazerem ao fim de semana. O transito é, nessa altura, um inferno! Mas vale a visita a este património da UNESCO.

Igreja de S, Pedro de Malaca

Templo Chinês de Malaca

Templo Chinês de Malaca

Praça Central de Malaca

Praça Central de Malaca

O estreito de Malaca

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