E porquê a Malásia?
Porque foi mais um dos pontos por onde os portugueses passaram na Diáspora quinhentista.
E para ver as famosas Torres Gémeas na capital.
Aproveitando a multiplicidade de destinos que a AirAsia (uma especie de RyanAir) oferece a preços relativamente baratos a partir de Macau (e também Hong Kong), fui então desta vez ao reino Malásia por breves dias que deu para ver o essencial (se bem que não tudo o que queria) durante estas mini-férias.
Chegando ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (KLIA) fiquei desagradavelmente surpreendido - em primeiro porque fica a cerca de 50Km a sul da cidade em Sepang, mesmo junto ao autódromo de F1, em segundo porque é um aeroporto antigo, onde andamos a pé no seu interior desde o avião até à alfandega durante umas centenas de metros, entre aviões e carrinhos de malas e autotanques, em terceiro pela confusão no seu exterior para se conseguir comprar a viagem de táxi e encontrar o local do táxi. Mas, verdade seja dita, foi a principal nota negativa de toda a viagem, pois de resto gostei mesmo muito da Malásia.
Os acessos à cidade são excelentes, autoestradas de qualidade e baratas. Kuala Lumpur é uma cidade limpa, organizada, segura, um paraíso de centros comerciais de luxo, com bons hoteis de luxo a preços muito acessiveis.
Fiquei na KLCC (Kuala Lumpur City Center, a zona das Torres Gémeas, a meros 500 metros do hotel onde estive hospedado) e com facilidade de acesso a toda a cidade. Optei por comprar no próprio hotel packs de viagens turísticas, uma para 6ª feira à tarde na capital e outro para sábado a Malaca. Tive a sorte de ter tido um excelente guia, o Sam, que nos transportava em limusina e que não só sabia dos locais e histórias dos pontos onde nos levava, como era extremamente simpático e nos explicou também como é que um país islâmico é tão aberto, integrador e conciliador de tantas etnias, culturas e religiões - há quatro etnias, os malaios, os indianos, os chineses e os indigenas, cada um com as suas culturas, há várias religiões (50% de islamismo e os restantes 50% divididos entre budistas, católicos e outras religiões).
Visitamos fábricas de chocolate, de batiks (panos de seda pintados à mão), de couros, o museu nacional e o museu da cidade. Fomos ao cimo da torre de comunicações e não consegui ir ao cimo das torres gémeas porque é necessário comprar bilhete antecipadamente e já estavam esgotados para os dias que ia estar na capital. Mas visitei o centro comercial Suria KLCC na sua base, 5 pisos de lojas de luxo e onde encontrei a "nossa" Sacoor e vi 2 bólides da equipa Mercedes da F1 pendurados na entrada principal.
Vista de KL desde a Torre de Comunicações |
KLCC |
Monumento às guerras |
Praça da Indepêndencia |
No sábado fomos visitar os restos da presença portuguesa na Malásia, em Malaca, que foi governada pelos portugueses após Afonso de Albuquerque em 1511 a conquistar e antes dos holandeses nos terem tomado em definitivo a cidade já no séc. XVII.
Vale a pena a visita, apesar de ficar o conselho de não o fazerem ao fim de semana. O transito é, nessa altura, um inferno! Mas vale a visita a este património da UNESCO.
Igreja de S, Pedro de Malaca |
Templo Chinês de Malaca |
Templo Chinês de Malaca |
Praça Central de Malaca |
Praça Central de Malaca |
O estreito de Malaca |
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