...que recebi via e-mail! E não é mais futebolisticamente correcto ou menos faccioso do que os anteriores - o que só lhe fica muito bem!
Chama-se Avenida dos Aliados.
2004/04/30
Novos links para a blogosfera
Estes abrem um novo capítulo, o FCP.Blogosfera.
São facciosos, futebolisticamente incorrectos! Leitura não recomendável a "lagartos", "lampiões" e similares! :)
São facciosos, futebolisticamente incorrectos! Leitura não recomendável a "lagartos", "lampiões" e similares! :)
2004/04/28
Ricardo AKA "Avestruz"
Pois é, depois desta "avestruzada" contra a Suécia, espero que ninguém venha ainda defender que o Ricardo tem de ser o titular. Porque não tem de ser, não pode ser! Está num momento de forma deplorável, dúvido muito que mereça ser titular do próprio clube (Sporting) quanto mais da nossa Selecção...
Não quer o Seleccionador convocar o Vitor Baia?
Pois bem, não convoque, mas o Quim (que exibição portentosa fez aqui em Guimarães na segunda-feira), o Moreira e o Hilário estão bem melhores. Eventualmente, até o Bruno Vale estará melhor!
Mas neste momento, o Ricardo não só não merece ser titular como nem sequer merece ser um dos 3 guarda-redes de Portugal no Euro2004...
Não quer o Seleccionador convocar o Vitor Baia?
Pois bem, não convoque, mas o Quim (que exibição portentosa fez aqui em Guimarães na segunda-feira), o Moreira e o Hilário estão bem melhores. Eventualmente, até o Bruno Vale estará melhor!
Mas neste momento, o Ricardo não só não merece ser titular como nem sequer merece ser um dos 3 guarda-redes de Portugal no Euro2004...
Imagens [2]
Hoje trago a antiga Fábrica da Pavico, na esquina da Av. D. Afonso Henriques com a Rua da Caldeiroa.
Também será um edificio dos anos 30/40, este sem ser de uma qualidade excepcional mas de linhas bastante interessantes e muito modernistas para uma cidade do interior e que não tem grandes marcas desse período e dessa corrente arquitectónica.
Infelizmente, tal como a anterior Auto-Garage Avenida, encontra-se bastante degradado e precisa também urgentemente de benefeciação.
Também será um edificio dos anos 30/40, este sem ser de uma qualidade excepcional mas de linhas bastante interessantes e muito modernistas para uma cidade do interior e que não tem grandes marcas desse período e dessa corrente arquitectónica.
Infelizmente, tal como a anterior Auto-Garage Avenida, encontra-se bastante degradado e precisa também urgentemente de benefeciação.
E a festa foi linda...
...com o estádio cheio, o abrir das enormes tarjas dos jogadores no final, o público delirante com a vitória no jogo e no campeonato.
Mas o mais bonito de tudo foi mesmo aqueles momentos em que o Derley se levantou do banco para começar a aqueçer e em que entrou em campo! Se o estádio estava contente e em festa, naqueles dois momentos explodiu de emoção e alegria, com toda a gente a gritar pelo nome do "ninja" Derley e a aplaudir de pé.
Não sei se ele já é português ou não. Mas se for, cá para mim já sei quem é que jogava ao lado do Pauleta no ataque da selecção...
Mas o mais bonito de tudo foi mesmo aqueles momentos em que o Derley se levantou do banco para começar a aqueçer e em que entrou em campo! Se o estádio estava contente e em festa, naqueles dois momentos explodiu de emoção e alegria, com toda a gente a gritar pelo nome do "ninja" Derley e a aplaudir de pé.
Não sei se ele já é português ou não. Mas se for, cá para mim já sei quem é que jogava ao lado do Pauleta no ataque da selecção...
2004/04/25
FC Porto: CAMPEÕES!
Conforme previu o grande obreiro do titulo, José Mourinho, o titulo foi conquistado em pleno estágio, no hotel.
Ainda bem! Pois assim, amanhã, em pleno estádio do Dragão, a comemoração será maior, sem sofrimento ou ansiedade de ver um golo entrar. Mas não me chegou ser hoje campeão, com a derrota do Sporting frente ao Leiria... Espero assistir amanhã à derrota do Alverca para que a festa seja total e também para dar um auxilio ao Vitória que ganhando na segunda ao Braga teria assim uma tripla vitória: a derrota do Alverca, quase garantir a manutenção e derrotar o Braga, que é coisa quase tão agradável quanto ver o Benfica perder...
Mas isso agora não interessa nada! O momento é então de festa e alegria pelo bi-campeonato...
2004/04/21
O noroeste peninsular em disputa
Podia ser politicamente. Ou geograficamente. Mas não é. É futebolisticamente, na primeira mão das semi-finais da Liga dos Campeões, opondo o FC Porto ao Deportivo da Corunha.
No entanto, porque de uma certa forma este jogo de futebol traz à baila muito mais do que o simples desporto que aqui na Europa movimenta milhões (de Euros mas também de pessoas...) deixo aqui uma referência ao excelente texto de Paulo Rangel, um dos mais brilhantes pensadores do Porto e do Norte de Portugal dos dias de hoje (e também um dos homens por detrás da candidatura de Rui Rio à Câmara Municipal do Porto) que escreveu hoje no Público. Eu subscrevo totalmente a sua ideia de unificação de Porto e Gaia e, até na versão mais ambiciosa, com Matosinhos também.
Quando saiu a nova lei das áreas metropolitanas, julguei que a ideia era criar cidades médias em Portugal. Criar pólos de desenvolvimento. Parece-me que a coisa tomou outro rumo. Que são mais arranjos regionais para conseguir acesso a dinheiros de QCA's eFundos Comunitários. O que é pena, já que Portugal apenas tem uma cidade média europeia (a capital, Lisboa) e com o desenvolvimento da Galiza nestes últimos dez anos, corremos sérios riscos de sermos "absorvidos" aqui no Norte de Portugal pela região autónoma espanhola que soube desenvolver uma política de criação de 6 ou 7 cidades médias, das quais 3 têm uma enorme pujança (Corunha, Vigo e Compostela) e até já serão maiores do que o Porto. E Guimarães, entre os dois colossos, preferiu unir-se a Braga (com quem poucas afinidades vai tendo) decalcando o velhinho distrito que tão pouco deu ao concelho nestes últimos 150 anos. A minha opinião era clara: ou se unificava todo o Minho (o que também não julgo ser a melhor opção) ou se entrava para a AM do Porto.
Para reflectir, mas só mais logo... pois agora a concentração é total para o jogo do Dragão!
No entanto, porque de uma certa forma este jogo de futebol traz à baila muito mais do que o simples desporto que aqui na Europa movimenta milhões (de Euros mas também de pessoas...) deixo aqui uma referência ao excelente texto de Paulo Rangel, um dos mais brilhantes pensadores do Porto e do Norte de Portugal dos dias de hoje (e também um dos homens por detrás da candidatura de Rui Rio à Câmara Municipal do Porto) que escreveu hoje no Público. Eu subscrevo totalmente a sua ideia de unificação de Porto e Gaia e, até na versão mais ambiciosa, com Matosinhos também.
Quando saiu a nova lei das áreas metropolitanas, julguei que a ideia era criar cidades médias em Portugal. Criar pólos de desenvolvimento. Parece-me que a coisa tomou outro rumo. Que são mais arranjos regionais para conseguir acesso a dinheiros de QCA's eFundos Comunitários. O que é pena, já que Portugal apenas tem uma cidade média europeia (a capital, Lisboa) e com o desenvolvimento da Galiza nestes últimos dez anos, corremos sérios riscos de sermos "absorvidos" aqui no Norte de Portugal pela região autónoma espanhola que soube desenvolver uma política de criação de 6 ou 7 cidades médias, das quais 3 têm uma enorme pujança (Corunha, Vigo e Compostela) e até já serão maiores do que o Porto. E Guimarães, entre os dois colossos, preferiu unir-se a Braga (com quem poucas afinidades vai tendo) decalcando o velhinho distrito que tão pouco deu ao concelho nestes últimos 150 anos. A minha opinião era clara: ou se unificava todo o Minho (o que também não julgo ser a melhor opção) ou se entrava para a AM do Porto.
Para reflectir, mas só mais logo... pois agora a concentração é total para o jogo do Dragão!
2004/04/20
Linha de Rumo n.º 60 - [r]evolução
No próximo domingo comemoram-se os 30 anos da “Revolução dos Cravos”.
Mas também nesse dia faz 29 anos que decorreram as eleições para a Assembleia Constituinte, as primeiras em liberdade e democracia. E faz 28 anos que foi aprovada na Assembleia da República a Constituição portuguesa.
Talvez por esse motivo decidiu o Governo alterar um pouco o tipo de comemorações que se praticava, já algo gastas pelo tempo e sem grande afluência, em particular dos jovens aos quais lhes passa relativamente ao lado o significado do “25 de Abril”!
Como é evidente, qualquer mudança traz sempre polémica. E a simples “queda” de um “R” veio fazer toda a diferença…
Por mim, estou plenamente de acordo com a ideia de se comemorar nestes 30 anos a “evolução” e não apenas a “revolução”. Porque acho muito pequeno, muita falta de visão, centrar apenas o conceito do “25 de Abril” na “revolução”. Acho que esta celebração deve ser muito mais abrangente do que o “mero” – sem nada de pejorativo, bem pelo contrário – gesto de alguns militares que naquela data executaram um golpe militar sobre uma defunta ditadura e que se constituiu na machadada final, na “revolução” que veio permitir que hoje, 30 anos depois, se possa celebrar a “evolução” que Portugal teve.
Ao contrário de alguns “críticos” da ideia “evolução”, não considero que a mesma seja uma forma de camuflar que houve uma ditadura e que a mesma iria “cair de podre”, dando a entender que não houve uma “revolução”, mas antes uma “evolução” na continuidade. Nunca ouvi a nenhum responsável governativo negar a existência de uma “revolução”. Mas já ouvi muitos “revolucionários” renegar a “evolução”…
Penso que o conceito de comemorar a “evolução” que Portugal teve neste 30 anos e que é, para mim, muito mais próximo do conceito que tenho do “25 de Abril”, está mais ajustado aos tempos de hoje. Porque mostrando o que era o Portugal da década de 70 e mostrando o que é o Portugal do século XXI é que se pode perceber e até glorificar o feito dos “capitães de Abril”. Só assim será possível fazer entender aos jovens que se hoje têm computadores, internet, consolas e liberdade de se deslocarem para assistirem a concertos, por exemplo, tal deve-se ao acto que foi protagonizado desde o dia 25 de Abril de 1974 e que ainda hoje se encontra por completar: é, por isso, um processo evolutivo. Para aproximar os jovens desta comemoração também são importantes outros actos como aquele que o Presidente da Assembleia da República, Dr. Mota Amaral, protagonizou ao convidar a jovem fadista Mariza para cantar o Hino de Portugal em pleno Parlamento, na sessão oficial da Assembleia da República. São estas pequenas alterações nas antigas formas de celebrar o “25 de Abril” que o podem transformar numa data à qual os jovens se queiram juntar. Porque se assim não for, não faltará muito para que apenas meia dúzia de sobreviventes se juntem nessa comemoração, tal como hoje acontece com as comemorações da Implantação da República a 5 de Outubro…
Evoluir e renovar não é adulterar.
É adaptar aos tempos de hoje algo que não deve sair da consciência dos portugueses: que coarctar os direitos de oposição, de liberdade de pensamento e de opinião ou que tentar impor pela força do poder aquilo que deve ser executado pela força da razão, era errado em 25 de Abril de 1974 e – apesar de estarmos prestes a celebrar os 30 anos da Democracia no próximo dia 25 de Abril de 2004 – continua hoje a ser errado!
2004/04/14
Leituras [3] - A Revolução e o Nascimento do PPD, de Marcelo Rebelo de Sousa
Neste período em que se vão fazer 30 anos da "Revolução dos Cravos", esta é uma excelente leitura, já que nela o autor (o agora comentador, antigo Presidente do partido e seu fundador, Marcelo Rebelo de Sousa) vai descrevendo, para além dos passos seguidos para criar o PPD, toda a ambiência no pós-Revolução, o que ainda hoje condiciona (e muito) o nosso país.
Seguindo os dias e as horas com que o autor vai descrevendo o nascimento do PPD podemos perceber bem o estado quase anárquico e de auto-gestão que o país viveu durante largos meses... Podemos presenciar as reviravoltas do PS (então claramente à esquerda do PC!) e ficar a saber um pouco mais quem foram personagens serenas e de importância para uma transição pacifica como Palma Carlos, Sá Carneiro, Vasco Vieira de Almeida ou Firmino Miguel e personagens, por vezes a raiar o "lunático", como Vasco Gonçalves, por exemplo.
Seguindo os dias e as horas com que o autor vai descrevendo o nascimento do PPD podemos perceber bem o estado quase anárquico e de auto-gestão que o país viveu durante largos meses... Podemos presenciar as reviravoltas do PS (então claramente à esquerda do PC!) e ficar a saber um pouco mais quem foram personagens serenas e de importância para uma transição pacifica como Palma Carlos, Sá Carneiro, Vasco Vieira de Almeida ou Firmino Miguel e personagens, por vezes a raiar o "lunático", como Vasco Gonçalves, por exemplo.
2004/04/08
Siga o rumo das suas notas de €uro
Este site é engraçado. Permite, após introduzir o número de série da nota, ver onde foi impressa, eventualmente por onde ela já passou e - o que pode ser interessante - saber se ela é falsa ou não!
Mas, na verdade, o mais interessante é mesmo a parte lúdica de registarmos uma nota e ver se já alguém a teve antes. Há casos engraçados de notas que viajaram da Finlandia para a Madeira (Funchal), ou do Canadá para a França, entre outros.
Vale a pena dar uma vista de olhos, basta seguir o link abaixo:
Mas, na verdade, o mais interessante é mesmo a parte lúdica de registarmos uma nota e ver se já alguém a teve antes. Há casos engraçados de notas que viajaram da Finlandia para a Madeira (Funchal), ou do Canadá para a França, entre outros.
Vale a pena dar uma vista de olhos, basta seguir o link abaixo:
Ultrapassado o Lyon, venha o Courunha!
Pois é! Depois da fantástica campanha do ano passado, nunca pensei que fosse possível repetir a proeza. Mas o que é facto é que neste momento, para além de estar na final da Taça de Portugal e de liderar o campeonato, o FC Porto já está nas meias finais da poderosa Liga dos Campeões!
O jogo foi emocionante. O FC Porto sofreu, mas graças aos dois fabulosos passes do Deco (o "mágico" está de volta à boa forma...) e aos remates portentosos do Maniche, a coisa ficou (bem) resolvida a favor do FC Porto.
Obrigado, Maniche!
Agora, acho que o limite é o impossivel... Vou sonhar e acreditar que será possível atingir o impossível. Mas mesmo que não chegue lá, é inegável que esta é uma equipa fantástica!
O jogo foi emocionante. O FC Porto sofreu, mas graças aos dois fabulosos passes do Deco (o "mágico" está de volta à boa forma...) e aos remates portentosos do Maniche, a coisa ficou (bem) resolvida a favor do FC Porto.
Obrigado, Maniche!
Agora, acho que o limite é o impossivel... Vou sonhar e acreditar que será possível atingir o impossível. Mas mesmo que não chegue lá, é inegável que esta é uma equipa fantástica!
2004/04/05
Curral das Freiras, Madeira, 4 de Abril, durante a tarde
Mais duas fotos de telemóvel, agora do Curral das Freiras.
2004/04/04
Imagens [1]
Estas serão as primeiras imagens de algumas que pretendo passar a colocar regularmente on-line relacionadas com obras arquitectónicas, maioritariamente aqui de Guimarães.
Assim, inauguro com uma imagem da "Auto-Garage Avenida", mesmo em frente à minha casa, na Av. D. Afonso Henriques. Desconheço o autor, o ano de projecto e o ano de construção, mas julgo que se enquadra dentro da linha modernista, pelo que aponto para algures entre a década de 30 e 40. Actualmente, encontra-se em adiantado estado de degradação e se não for intervencionada rapidamente, acredito que Guimarães irá perder uma das poucas obras com algum interesse datadas e representativas dessa linguagem que teve o seu expoente máximo no arquitecto Cassiano Branco, pelo menos para mim.
Assim, inauguro com uma imagem da "Auto-Garage Avenida", mesmo em frente à minha casa, na Av. D. Afonso Henriques. Desconheço o autor, o ano de projecto e o ano de construção, mas julgo que se enquadra dentro da linha modernista, pelo que aponto para algures entre a década de 30 e 40. Actualmente, encontra-se em adiantado estado de degradação e se não for intervencionada rapidamente, acredito que Guimarães irá perder uma das poucas obras com algum interesse datadas e representativas dessa linguagem que teve o seu expoente máximo no arquitecto Cassiano Branco, pelo menos para mim.
2004/04/03
Funchal, ilha da Madeira, 17h18
Hoje estão muitas nuvens no céu. Mas apesar de tudo, a baia do Funchal é sempre bonita.
Gostava de lá estar...
Infelizmente, não sou o autor da foto, que apesar de tirada de um telemóvel, é da minha "cunhada" (irmã da minha namorada...) que encontrou nos ares da Madeira aquilo que no continente não havia: um emprego à medida das suas qualificações!
Boa sorte, Cristina, e guarda um espaço aí no teu "ap" que no verão a gente vai aí!
Gostava de lá estar...
Infelizmente, não sou o autor da foto, que apesar de tirada de um telemóvel, é da minha "cunhada" (irmã da minha namorada...) que encontrou nos ares da Madeira aquilo que no continente não havia: um emprego à medida das suas qualificações!
Boa sorte, Cristina, e guarda um espaço aí no teu "ap" que no verão a gente vai aí!
2004/04/02
Geração de pechisbeque por FERNANDO ESTEVES
“Luiz Felipe Scolari bateu com a porta e já não vai orientar a selecção portuguesa no jogo com a Suécia, a próxima partida de preparação para o Campeonato Europeu de Futebol.”
A notícia, pura poesia travestida de jornalismo, adornava ontem a última página do Correio da Manhã”. Tudo indica que o belo naco de prosa terá sido apenas uma saborosa brincadeira montada por João Marcelino & Companhia a propósito do 1.º de Abril. Afinal, ainda não é desta que Scolari sai da liderança da Selecção. É pena.
Depois de ver uma das mais decrépitas equipas nacionais dos últimos anos em acção na passada quarta-feira, qualquer português atento terá de concluir que o sonho chegou ao fim. A precipitadamente denominada “geração de ouro” já não tem pernas para nos dar títulos e glória. Rui Costa - a paixão mais incompreensível do futebol português - foi um dia um bom jogador, mas hoje arrasta o peso da idade pelos campos. Fernando Couto é uma sombra do atleta de eleição que já foi, mas Scolari não tem força para o tirar da equipa principal. Até Figo é uma ilusão à solta: talvez inconscientemente, continuamos a ver nele o jogador serpenteante que era rei em Barcelona. E que já não existe. Chega a ser confrangedor que tendo Baía (a par de Figo, o único da “geração de ouro” a merecer ainda convocação), Ricardo Carvalho, Maniche, Deco e Cristiano Ronaldo, Scolari feche os olhos à renovação e presenteie os portugueses com um futebol vazio, protagonizado por jogadores cuja motivação mais premente deve ser a investigação sobre as formas mais criativas de estoirar as toneladas de dinheiro que muito justamente já ganharam.
Há mais de um ano à frente da Selecção, Scolari manifesta ainda um profundo desconhecimento do futebol português. Pior do que isso, aparentemente esqueceu as máximas do seu filósofo favorito, Sun Tzu, que defendia que quando não nos conhecemos a nós mesmos nem aos nossos inimigos a derrota é uma fatalidade. Em todas as batalhas.
Fernando Esteves é colunista no jornal "O Independente" e escreveu esta coluna na edição de hoje, 2 de Abril. Afinal parece que eu não sou o único a pensar assim...
A notícia, pura poesia travestida de jornalismo, adornava ontem a última página do Correio da Manhã”. Tudo indica que o belo naco de prosa terá sido apenas uma saborosa brincadeira montada por João Marcelino & Companhia a propósito do 1.º de Abril. Afinal, ainda não é desta que Scolari sai da liderança da Selecção. É pena.
Depois de ver uma das mais decrépitas equipas nacionais dos últimos anos em acção na passada quarta-feira, qualquer português atento terá de concluir que o sonho chegou ao fim. A precipitadamente denominada “geração de ouro” já não tem pernas para nos dar títulos e glória. Rui Costa - a paixão mais incompreensível do futebol português - foi um dia um bom jogador, mas hoje arrasta o peso da idade pelos campos. Fernando Couto é uma sombra do atleta de eleição que já foi, mas Scolari não tem força para o tirar da equipa principal. Até Figo é uma ilusão à solta: talvez inconscientemente, continuamos a ver nele o jogador serpenteante que era rei em Barcelona. E que já não existe. Chega a ser confrangedor que tendo Baía (a par de Figo, o único da “geração de ouro” a merecer ainda convocação), Ricardo Carvalho, Maniche, Deco e Cristiano Ronaldo, Scolari feche os olhos à renovação e presenteie os portugueses com um futebol vazio, protagonizado por jogadores cuja motivação mais premente deve ser a investigação sobre as formas mais criativas de estoirar as toneladas de dinheiro que muito justamente já ganharam.
Há mais de um ano à frente da Selecção, Scolari manifesta ainda um profundo desconhecimento do futebol português. Pior do que isso, aparentemente esqueceu as máximas do seu filósofo favorito, Sun Tzu, que defendia que quando não nos conhecemos a nós mesmos nem aos nossos inimigos a derrota é uma fatalidade. Em todas as batalhas.
Fernando Esteves é colunista no jornal "O Independente" e escreveu esta coluna na edição de hoje, 2 de Abril. Afinal parece que eu não sou o único a pensar assim...
2004/04/01
Ontem estava a brincar...
...mas como não se brinca com coisas sérias, hoje deixo a minha opinião a sério!
Se respondesse ao questionário do Público sobre qual a minha selecção e que tal estou a achar o trabalho do Scolari, estas seriam as minhas respostas:
1. Vitor Baia; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente; Costinha; Deco, Maniche, Figo, Simão; Pauleta. treinador: Mourinho! Eventualmente, aceitava que pudesse jogar o Rui Costa no lugar do Deco, desde que aguente no mínimo uma parte inteira; e o Boa Morte em vez do Simão, se fosse preciso fechar mais a defesa. De resto, por que raio de carga de água é que ia alterar uma das melhores defesas da Europa (a do FC Porto, rotinada como está, INCLUINDO Vitor Baia!) ou o meio campo que tão boa conta tem dado de si em muitos estádios pela Europa fora (em Madrid, em Marselha, em Machester, não falando aqui mesmo em Portugal, etc...) e que tem rotinas, sabe onde os outros estão, etc... Sejamos claros, é necessário haver uma base, um núcleo duro, ao qual apenas bastará "juntar" mais alguns elementos de qualidade indiscutivel. Neste caso, basta pegar na base do FC Porto (6ª equipa do mundo no ranking oficial do IFFHS e 3ª no ranking da CNN) e retirar quem não é seleccionável - Jorge Costa, por opção, Alenitchev e McCarthy. E ver quem os pode substituir - com vantagens, diga-se de passagem, que é o Jorge Andrade, o Figo e o Pauleta. Negar isto, é não perceber nada de futebol. Negar isto, é ser parcial e clubista quando devia ser por Portugal!
2. Como é evidente, quando para o onze inicial indico o "meu" treinador, dizendo que é o Mourinho, acho que o trabalho do Scolari é muito fraco! Não sou hipócrita nem ando a dizer que só depois do Euro é que se vai ver se fez um bom trabalho ou não... Ao fim de 14 jogos e um ano de trabalho, qual é o pecúlio de Scolari: vitórias (e às vezes com dificuldades...) frente a "ceguinhos", empates e derrotas contra selecções que vão estar no Euro. Sai desta excepção o excelente jogo contra o Brasil, que cada vez mais se afigura como a excepção qe apenas confirma a regra dos outros jogos... E se digo que é fraco, não é apenas pelos resultados. Acho que ele não é um bom condutor de homens, não tem carisma de líder (nem sempre um homem se impõe pela força e pelo berros, como qualquer político o sabe...) e tem criado demasiados conflitos com muita gente. Não é só com o FC Porto (e os seus adeptos) mas com jogadores perante os quais não justifica as opções que toma, como por exemplo o Quim que nem por jogar em Braga, sua cidade-natal e clube, teve direito a entrar em campo uns minutos. E, há que aceitar isto, o divórcio entre o público e a selecção é já evidente: para além de ter os adeptos do FC Porto de pé atrás, basta ver a lotação do estádio ontem, que não só não encheu como nem meia lotação devia ter... E há bem pouco tempo atrás, os estádios como o de Guimarães enchiam para ver a selecção de esperanças!
E, ao contrário de Scolari, sou capaz de justificar as minhas opções e falar sobre os "ausentes"! O Ricardo, conforme ainda ontem demonstrou, não aguenta a pressão que está a ter sobre os ombros de ser o escolhido desta forma. Para além disso, não tem nem a experiência (nem falo na internacional, limito-me à nacional) que o Vitor Baia tinha com a idade do Ricardo... O Rui Jorge teve o seu tempo, e mesmo o Nuno Valente será sempre uma opção temporária, à espera que a formação dos clubes portugueses seja capaz de produzir um novo Inácio, por exemplo... O Fernando Couto, que adoro e acho um excelente central, será sempre a primeira opção, tem o azar apenas de encontrar um Ricardo "imperial" e um Jorge Andrade cheio de traquejo internacional e muito competitivo e rápido. O Rui Costa, que é suplente não muito utilizado no Milan, infelizmente já não aguenta um jogo inteiro. Aliás, dúvido que num ritmo elevado e com temperaturas altas, como deverá ser em Junho (e Julho, se lá chegarmos...) aguente meia parte! Mas continua a ser um excelente jogador, apenas não sei é se ainda serve ou não os interesses da selecção. O Petit, de quem gosto muito, por achar que só devemos ter um trinco, é preterido em relação ao Costinha devido às rotinas que este tem com os outros jogadores por mim escolhidos. Mas será sempre uma excelente opção para o substituir. O Tiago, apesar de ser um excelente jogador, não acho que seja (pelo menos para já) superior ao Maniche. Mas será sempre um excelente "banco". Entre o Simão e o Boa Morte, julgo que o Simão é melhor opção em tudo, menos no pormenor que não defende, pelo que quando jogarmos contra uma selecção que obrigue os extremos a "olharem" para a defesa, este talvez seja melhor opção. Outras opções: Ricardo e Quim, Miguel não (para além de estar em má forma, não defende, só é um atacante mediocre, antes o Beto adaptado), Fernando Meira (bem melhor do que o Beto), Pedro Mendes (se estiver fisicamente apto), Hugo Viana (apesar de quase não jogar, é um excelente jogador), Postiga (também não joga, mas é um bom ponta de lança e está habituado a jogar com os jogadores do FC Porto), Nuno Gomes não (para além de falhar muitos golos, coisa para a qual é pago, não gosto do estilo, antes preferia o Hugo Almeida), Cristiano Ronaldo (apesar de ainda estar muito verde, de ainda ser um pouco inconsequente nas acções, porque senão jogava ele em vez do Simão), Sérgio Conceição não (pois está num momento de forma deplorável, pois estando na máxima forma seria titular em vez do Simão) e João Pinto também não (para além de ter feito uma época globalmente fraca, não gostei da imagem que deixou após o último mundial, e asusmo isso sem problemas).
Por último, justificar o Mourinho como seleccionador/treinador. Porque sim, porque já demonstrou que ele é de outro calibre como não há mais ninguém, neste momento, nascido em Portugal (ou nas ex-colónias...) e era homem para fazer acreditar às prima-donas que podiam até ser campeões do mundo contra o Brasil do tempo do Pelé! Mas até o Agostinho Oliveira estava a fazer melhor trabalho do que aquele que o Scolari fez desde que tomou conta da selecção...
E espero que seja eu que esteja terrivelmente enganado, mas julgo que o problema é mesmo o Scolari e não eu...
Se respondesse ao questionário do Público sobre qual a minha selecção e que tal estou a achar o trabalho do Scolari, estas seriam as minhas respostas:
1. Vitor Baia; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente; Costinha; Deco, Maniche, Figo, Simão; Pauleta. treinador: Mourinho! Eventualmente, aceitava que pudesse jogar o Rui Costa no lugar do Deco, desde que aguente no mínimo uma parte inteira; e o Boa Morte em vez do Simão, se fosse preciso fechar mais a defesa. De resto, por que raio de carga de água é que ia alterar uma das melhores defesas da Europa (a do FC Porto, rotinada como está, INCLUINDO Vitor Baia!) ou o meio campo que tão boa conta tem dado de si em muitos estádios pela Europa fora (em Madrid, em Marselha, em Machester, não falando aqui mesmo em Portugal, etc...) e que tem rotinas, sabe onde os outros estão, etc... Sejamos claros, é necessário haver uma base, um núcleo duro, ao qual apenas bastará "juntar" mais alguns elementos de qualidade indiscutivel. Neste caso, basta pegar na base do FC Porto (6ª equipa do mundo no ranking oficial do IFFHS e 3ª no ranking da CNN) e retirar quem não é seleccionável - Jorge Costa, por opção, Alenitchev e McCarthy. E ver quem os pode substituir - com vantagens, diga-se de passagem, que é o Jorge Andrade, o Figo e o Pauleta. Negar isto, é não perceber nada de futebol. Negar isto, é ser parcial e clubista quando devia ser por Portugal!
2. Como é evidente, quando para o onze inicial indico o "meu" treinador, dizendo que é o Mourinho, acho que o trabalho do Scolari é muito fraco! Não sou hipócrita nem ando a dizer que só depois do Euro é que se vai ver se fez um bom trabalho ou não... Ao fim de 14 jogos e um ano de trabalho, qual é o pecúlio de Scolari: vitórias (e às vezes com dificuldades...) frente a "ceguinhos", empates e derrotas contra selecções que vão estar no Euro. Sai desta excepção o excelente jogo contra o Brasil, que cada vez mais se afigura como a excepção qe apenas confirma a regra dos outros jogos... E se digo que é fraco, não é apenas pelos resultados. Acho que ele não é um bom condutor de homens, não tem carisma de líder (nem sempre um homem se impõe pela força e pelo berros, como qualquer político o sabe...) e tem criado demasiados conflitos com muita gente. Não é só com o FC Porto (e os seus adeptos) mas com jogadores perante os quais não justifica as opções que toma, como por exemplo o Quim que nem por jogar em Braga, sua cidade-natal e clube, teve direito a entrar em campo uns minutos. E, há que aceitar isto, o divórcio entre o público e a selecção é já evidente: para além de ter os adeptos do FC Porto de pé atrás, basta ver a lotação do estádio ontem, que não só não encheu como nem meia lotação devia ter... E há bem pouco tempo atrás, os estádios como o de Guimarães enchiam para ver a selecção de esperanças!
E, ao contrário de Scolari, sou capaz de justificar as minhas opções e falar sobre os "ausentes"! O Ricardo, conforme ainda ontem demonstrou, não aguenta a pressão que está a ter sobre os ombros de ser o escolhido desta forma. Para além disso, não tem nem a experiência (nem falo na internacional, limito-me à nacional) que o Vitor Baia tinha com a idade do Ricardo... O Rui Jorge teve o seu tempo, e mesmo o Nuno Valente será sempre uma opção temporária, à espera que a formação dos clubes portugueses seja capaz de produzir um novo Inácio, por exemplo... O Fernando Couto, que adoro e acho um excelente central, será sempre a primeira opção, tem o azar apenas de encontrar um Ricardo "imperial" e um Jorge Andrade cheio de traquejo internacional e muito competitivo e rápido. O Rui Costa, que é suplente não muito utilizado no Milan, infelizmente já não aguenta um jogo inteiro. Aliás, dúvido que num ritmo elevado e com temperaturas altas, como deverá ser em Junho (e Julho, se lá chegarmos...) aguente meia parte! Mas continua a ser um excelente jogador, apenas não sei é se ainda serve ou não os interesses da selecção. O Petit, de quem gosto muito, por achar que só devemos ter um trinco, é preterido em relação ao Costinha devido às rotinas que este tem com os outros jogadores por mim escolhidos. Mas será sempre uma excelente opção para o substituir. O Tiago, apesar de ser um excelente jogador, não acho que seja (pelo menos para já) superior ao Maniche. Mas será sempre um excelente "banco". Entre o Simão e o Boa Morte, julgo que o Simão é melhor opção em tudo, menos no pormenor que não defende, pelo que quando jogarmos contra uma selecção que obrigue os extremos a "olharem" para a defesa, este talvez seja melhor opção. Outras opções: Ricardo e Quim, Miguel não (para além de estar em má forma, não defende, só é um atacante mediocre, antes o Beto adaptado), Fernando Meira (bem melhor do que o Beto), Pedro Mendes (se estiver fisicamente apto), Hugo Viana (apesar de quase não jogar, é um excelente jogador), Postiga (também não joga, mas é um bom ponta de lança e está habituado a jogar com os jogadores do FC Porto), Nuno Gomes não (para além de falhar muitos golos, coisa para a qual é pago, não gosto do estilo, antes preferia o Hugo Almeida), Cristiano Ronaldo (apesar de ainda estar muito verde, de ainda ser um pouco inconsequente nas acções, porque senão jogava ele em vez do Simão), Sérgio Conceição não (pois está num momento de forma deplorável, pois estando na máxima forma seria titular em vez do Simão) e João Pinto também não (para além de ter feito uma época globalmente fraca, não gostei da imagem que deixou após o último mundial, e asusmo isso sem problemas).
Por último, justificar o Mourinho como seleccionador/treinador. Porque sim, porque já demonstrou que ele é de outro calibre como não há mais ninguém, neste momento, nascido em Portugal (ou nas ex-colónias...) e era homem para fazer acreditar às prima-donas que podiam até ser campeões do mundo contra o Brasil do tempo do Pelé! Mas até o Agostinho Oliveira estava a fazer melhor trabalho do que aquele que o Scolari fez desde que tomou conta da selecção...
E espero que seja eu que esteja terrivelmente enganado, mas julgo que o problema é mesmo o Scolari e não eu...
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