A semana passada, no Dragão, tudo podia ficar decidido.
Não ficou e houve reviravolta na liderança ao minuto 92, num jogo mais emotivo que bem jogado mas que teve o corolário naquele momento em que os 19 anos de Kelvin arriscaram um remate e o golo que andava a fugir há muito tempo naquele jogo.
O FC Porto fez o que lhe é tradicional: no momento chave, não falhou, assumiu a liderança e destruiu os sonhos de muitos adversários que de campeões e autores de uma época de sonho estão à beira de uma "quase" semelhante à de Peseiro em 2005 que quase ganhava todas as competições envolvidas, mas perdeu-as todas.
E hoje, por isso, pela 2ª vez, decide-se a época.
90 minutos vão decidir o que 29 jogos não conseguiram. É a grande final contra uma das melhores equipas desta época, num dos campos mais difíceis de se jogar pela sua reduzida dimensão.
Nada está ganho, mas conhecendo o espírito do FC Porto, estou descansado porque sei que os jogadores estão conscientes que tudo depende apenas deles e que tudo irão fazer para não falharem hoje e concluirem com sucesso aquilo que começaram a semana passada.
Não vou ao jogo porque num estádio sem condições para a 1ª Liga é difícil arranjar bilhete (penso que leva pouco mais de 5000 pessoas) e é uma pena porque a grande final do campeonato merecia um palco melhor do que este - o nivelamento do futebol português tem de ser feito por cima e isso inclui os seus estádio, que devem ser no mínimo aprovados para as competições europeias para serem da 1ª Liga, na minha opinião.
Nunca mais são 18h30...
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