Faz hoje manchete em vários jornais e rádios esta notícia, sendo que a mim a única coisa que me espanta é que tenha demorado quase 3 anos a tornar-se realidade. Porque em 2002-03, quando fiz o curso de especialização na UM em Engenharia Civil, uma das cadeiras (Térmica) teve uma aula dada pelo responsável pela alteração ao RCCTE que nos foi alertando para essas (e outras alterações) bem como para a futura obrigatoriedade de certificação energética dos edificios e suas fracções.
De resto, medidas com as quais estou em absoluto acordo e que tenho vindo a implementar sempre que possível nos meus projectos partículares e, em especial, na obra que estou a gerir desde 2003, o VizelaPlace - Condomínio Privado, cujas casas terão paineis solares instalados, isolamento térmico nas coberturas de 6 cm em poliestireno extrudido, janelas com roptura térmica e outros cuidados para que o conforto térmico seja bem acima da média do que é construído. Felizmente, nesse sentido, tal só é possível porque o administrador da firma para a qual trabalho é, sem dúvidas, uma pessoa com amplos horizontes e percebeu rapidamente as vantagens de trabalharmos sobre uma legislação futura em vez de nos baseramos nos decrépitos regulamentos que norteiam a nossa construção civil.
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