Cada vez mais o mundo é um espaço pequeno onde em qualquer local as culturas se encontram.
Lobito, Angola, Dezembro de 2006. Três arquitectos reunem-se por causa de uma obra. Um português, um angolano e um moçambicano. A lusofonia que anda no mundo. Um português formado em Portugal a trabalhar em Angola. Um angolano formado na Rússia a trabalhar em Angola. Um moçambicano formado em Moçambique a trabalhar em Angola. Ponto comum, a lingua que Camões celebrizou.
A troca de culturas acontece com naturalidade, o português que está a ler o "Equador" do Miguel Sousa Tavares, o angolano que contrapõe "A Gloriosa Familia" do Pepetela e o moçambicano que fala com orgulho do seu Mia Couto.
As histórias da História dos Reinos de N'Gola, de Mussa Al Bique (perdoem-me o grafismo que não sei se é o mais correcto) e de Portugal e dos Algarves que se desfiam e encontram pontos comuns, 500 anos depois, ainda e sempre!
Três países, uma identidade comum, uma profissão comum. Foi bom, promete repetir-se na amizade da "kizomba" angolana, os "kambas" voltarão a encontrar-se e a partilhar culturas e ideias que afinal não são de um, mas de todos!
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