2008/05/03

Leituras [26] - Rio das Flores, de Miguel Sousa Tavares


Apesar de já ter terminado a leitura há umas 2 ou 3 semanas, a falta de tempo impediu-me até agora de fazer as actualizações da leitura no blog. Aliás, ler a única coisa que tenho feito para além do trabalho, cuja intensidade tem aumentado conjuntamente com as responsabilidades, novas obras e progresso das obras existentes.

Deste Rio das Flores pouco tenho a dizer. Apenas e só que é outro excelente livro de Miguel Sousa Tavares, que se está a demonstrar um novelista excelente e não diria que candidato a prémio Nobel mas que com toda a certeza, vai começar a ver internacionalmente reconhecido o seu enorme talento para contar histórias enquadradas historicamente como já o fez em Equador anteriormente.

Gostei muito. Aconselho a leitura e aguardo com ansiedade por novo livro deste autor.

Sinopse:
"Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade. Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho."

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