Esteve sóbria no discurso, razoável nas declarações, mas infundada na ideia de que continua com força para seguir o seu caminho na liderança do partido.
Perdeu, perdeu a sua política, perdeu a sua atitude perante o eleitorado.
E deveria sair e não estar com conversa fiada que há mais uma eleição daqui a 15 dias e que só depois se pode ver o trabalho dela. É uma premissa errada e deveria entender que o seu tempo, as suas listas, os seus cabeças de listas são passado. Repare-se que o PSD deverá ter um resultado quase igual, ou até talvez pior, que o resultado de 2005 protagonizado por Santana Lopes. O impesável poderá acontecer...
O PSD precisa de profunda reforma nos dirigentes e nos métodos, na organização interna. Enquanto seu militante, estive dentro dos processos eleitorais (internos e externos) e conheci alguns dos personagens políticos que ainda hoje andam nos lugares do poder. Não tem havido renovação das pessoas e a renovação na organização interna tem vindo a piorar o campo de recolha de militantes. Saí por isso. Deixei de acreditar por isso.
E o tempo passa e cada vez me afasto mais, cada vez tenho menos esperanças, cada vez acredito menos no partido e nas pessoas do partido.
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