As Women On Waves já mandaram o barco do aborto de volta para a terra dele! Não sei se a médica e presidente da WOW que foi à TV publicitar como se faz um aborto com medicamentos para tratamento de úlceras se já se foi embora também ou se também vai ter a coragem de agora enfrentar por cá as consequências criminais que o seu acto de provocação ao país e às leis que o regem. Mas desconfio que vai tomar o mesmo rumo dentro de muito pouco tempo... É o habitual destas organizações de extrema-esquerda pós-modernas: lançam a confusão e depois refugiam-se para se esconderem dos efeitos, seja nos estatutos de deputados (como o faz amíude o expoente máximo da baixa-política.fracturante-mediática que é o Dr. Louçã) seja desaparecendo de circulação durante uns tempos...
Enfim, no final, que lição podemos aprender?
Que há organizações não-governamentais que são mais políticas que alguns partidos políticos.
Que a esquerda portuguesa está à deriva, não tem qualquer pensamento de país e para o país, apenas vive dos fogachos que a imprensa vai lançando aqui e ali, trabalha para a sondagem e não para encontrar e oferecer soluções alternativas àquelas que o Governo apresenta.
Que a nossa lei continua perfeitamente actual e suficiente que apenas é necessário é melhor planeamento familiar e educação sexual - prevenir antes e não abortar depois!
Que a esquerda está muito radical para poder governar este país. O PS moderado de centro esquerda neste momento está a ser abafado pelo PS de esquerda e que faz coro com o PCP e com os partidos agrupados na coligação de extrema esquerda do BE, estando mesmo em curso uma tentativa de coligação entre todos esses elementos, pós-eleitoral, para as próximas legislativas.
Que o Governo viu lhe ser reconhecida toda a razão em todas as situações que foram analisadas por tribunais em relação a este caso.
Que a WOW estava de má fé desde o principio e que o objectivo não era fazer conferências, era apenas incitar ao aborto livre e em fornecer a pilula abortiva e até, quem sabe, conseguir arranjar alguma mulher ingénua que se prestasse a fazer um aborto e ser a bandeira deste movimento.
Enfim, foram duas semanas em que para a oposição apenas a questão do aborto existiu. As eleições para o PS passaram ao lado. A situação económica passou ao lado. Nada mais de importante se passou no país... Mais uma vez, vieram dar razão ao Presidente da República em ter reconduzido a actual maioria e não ter convocado eleições... Imaginem o "fó-rró-bó-dó" que não era agora!
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