O meu companheiro partidário José Pacheco Pereira criou um blog onde vai defender a causa do NÃO na questão do referendo ao Tratado de Constituição Europeia.
Pessoalmente, da pouca informação que até agora tenho sobra o assunto, maioritariamente provinda da leitura do Público, inclino-me para apoiar a aprovação deste Tratado que levará a entrada em vigor de uma Constituição Europeia.
Quanto mais não seja porque esta Constituição, julgo eu, deverá com o tempo sobrepor-se à nossa, ainda eivada de muitos "ismos" derivados das aventuras políticas pós-revolucionários nos já longinquos anos de 70, pouco depois de eu ter nascido.
Outro motivo que me inclina para o SIM é atitude firme e convicta do PC e do BE em rejeitarem a mesma: eles sempre tiveram uma enorme pontaria para estarem no lado errado da história, em especial os comunistas e todos os derivados aqui em Portugal!
Por outro lado, mesmo não sendo eu um católico convicto e practicante, reconheço que foi esta religião que moldou a matriz europeia, para o bem ou para o mal, e muito do que somos, pensamos e criamos nestes últimos 1000 anos estão indelevelmente marcados por esta enorme ligação à Igreja Católica Romana. Pelo que não entendo muito bem a rejeição da inclusão dessa pequena parte no referido Tratado.
Mas acredito que os proximos meses, apesar das autárquicas, servirão para me esclarecer de forma a votar em consciencia no momento devido.
Que por mim poderá ser no dia das eleições autárquicas, porque acredito que o povo português sabe distinguir as coisa e é maduro o sufeciente para discernir entre o candidato a presidente da sua Junta de Freguesia e a importancia para Portugal do Tratado da Constituição Europeia.
Agora, apesar de me sentir mais inclinado para o SIM, não tenho ainda a decisão fechada. E quero dar os parabéns ao companheiro Pacheco Pereira pela iniciativa, porque só com argumentos sérios como os que ele saberá apresentar (e bem diferentes do que os comunistas e derivados fazem, ressabiados pela vitória da Europa democrática sobre a União Soviética ditatorial) é que pessoas como eu poderão sequer ponderar votar NÃO nesse referendo.
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