Com o dia de hoje, faltam 2 dias para se fazer o 2º referendo sobre a IVG em Portugal.
Hoje encerra a campanha, amanhã reflecte-se, domingo vota-se.
Cada vez tenho mais a certeza que este referendo é, apenas, um desperdicio de dinheiro.
Porque há uma vontade de lado, o esquerdo, da sociedade portuguesa em liberalizar o aborto (quase me sinto tentado a dizer que como medida contraceptiva!) e de seguida outras coisas mais como o uso e consumo de droga, por exemplo.
E essa vontade será levada por diante até atingirem o objectivo que têm. Já promovoram um primeiro referendo (onde não alcançaram o seu objectivo) e agora apesar de disporem da maioria do parlamento para votarem e aprovarem a lei que querem, não assumem a sua vontade e querem ter uma chancela popular sobre uma lei que se fosse concensual nunca seria referendada.
E se próximo domingo não lograrem ainda atingir o objectivo que têm, com toda a certeza lá para 2015 teremos novo referendo...
Não está em causa aqui a dignidade das mulheres, como se apregoa. Nem a liberdade sobre o seu corpo. Uma mulher ser julgada por fazer aborto não é indigno. Indigno é fazer um aborto sem necessidade, apenas porque a liberdade de fazer o que quis com o seu corpo teve como consequência engravidar.
Não sou santo ao ponto do deputado do CDS nos idos de 80 que achava que o coito era só para ter filhos e mais nada, muito longe disso! Mas sei eu, e sabemos todos, que metodos de contracepção temporários e definitivos há muitos.
Por isso o dinheiro que o Estado irá gastar em abortos caso se aprove a lei, poderia ser gasto em contracepção - temporária, como pilula grátis para as mulheres nos centros de saúde, ou definitiva, com recurso a cirurgia em homens e mulheres que não queiram ter mais filhos.
Há para mim formas mais dignas e humanas de se tratar a nascente o problema do aborto que é a consequência final de muitos outros problemas como a educação e o civismo.
Por isso continuaria a votar não se estivesse em Portugal.
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