2009/01/20

Obama, finalmente



Nunca tantos, talvez quase todo o mundo, esperaram tanto de um presidente americano. Confesso que as minhas expectativas não são altas, pelo contrário. Primeiro porque não me acredito muito nas políticas dos democratas. Depois por causa da enorme crise económica e financeira que se faz sentir em todo o mundo. Por fim, porque já aprendi a não ter enormes expectativas nos políticos, nos do meu agrado e nos outros, porque já cheguei à conclusão que metade do que dizem na campanha não é para cumprir e a outra metade não podem cumprir por desígnios diversos, uns endógenos e outros exógenos à própria presidência.

Não há homens providenciais, mais ainda na política.

No entanto, porque gostava de voltar para casa, isto é, para Portugal, e porque para isso acontecer a crise internacional tem de acabar, vou hoje acreditar que a sua tomada de posse enquanto 44º Presidente dos EUA e primeiro negro a assumir tal cargo possa ser o momento chave da reviravolta que o mundo precisa. Mas se tal não acontecer e a história o vier a registar como apenas mais um na linha de muitos outros, não ficarei admirado...

Sem comentários: