Foto Amândio de Carvalho, S.A. |
E digo deviam porque hoje ao lá passar, reparei num pormenor engraçado. Boa parte da extensão da obra ainda está por asfaltar (talvez metade do percurso, diria eu a "olhómetro") e, mais grave, ainda estão em execução alargamentos de pontes existentes (naquela zona que cheira mal, por exemplo, ainda falta executar o tramo todo do viaduto quem vai para o Porto) e faltam ainda executar 3 pontes sobre a autoestrada e demolir 2 pontes existentes que serão anuladas com as novas. E inicio do tramo a alargar, quem entra no nó de Santo Tirso, só esta semana foi iniciado, pelo que ainda estão a remover terras dos taludes laterais do monte. Menos de 2 meses para tudo isto? Parece-me pouco...
Mas a parte que é pior é que numa noticia do JN sobre o inicio da obra descobri algo que me faz pensar quanto tempo estaremos, os utilizadores da A3, sem obras... A Brisa era contratualmente obrigada a aumentar de 2 para 3 faixas (o que está a ser feito agora) quando o tráfego ultrapassasse os 35 mil veículos/dia. Mas isso já terá sido há muito tempo, visto que a noticia refere que já nessa altura o tráfego da A3 superava os 50 mil veículos/dia naquele troço... e por contrato a Brisa terá de aumentar para 4 vias quando o mesmo supere os 60 mil veículos/dia, coisa que com este alargamento diria que irá acontecer muito mais depressa que os 6/7 anos que a Brisa estima serem necessários...
Enfim, a típica incompetência de planificação e previsão dos portugueses espelha-se, no seu máximo esplendor, nas obras de estradas, que normalmente são feitas atrasadas e quando prontas já estão quase no limite máximo do tráfego que aguentam...obrigando quase de imediato a nova intervenção. Depois, perguntem como é que há deficit e coisa e tal...
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