Hoje discutem-se as listas finais de deputados às legislativas no PSD e há muita especulação na imprensa e poucas certezas. Lendo rapidamente as "gordas" da imprensa, temos desde Aveiro com Pacheco Pereira ou Couto dos Santos, consoante os jornais, o derrotado Passos Coelho ora está a cabepça de lista em Vila Real ora não está, nuns sitios dão como garantida a entrada de "arguidos" em listas e noutros isso está fora de causa.
O que se nota é que há muito barulho, muito ruído de fundo, mas de facto ninguém sabe nada que não sejam as distritais ou os interessados a "soprar" cá para fora, pois quem toma a decisão final, à boa maneira "cavaquista", é de uma forma quase solitária, a líder do PSD. E não a estou a ver a twittar ou a ligar aos jornalistas a passar informações...
Por isso, esperemos serenamente pelas listas. A imprensa está ávida de nomes, pois sente o vento da mudança no ar. Mas o que as pessoas esperam, por mim falo, é que as listas demonstrem o corte com alguns passados menos credíveis e populistas, de uma forma de fazer política que não é viável. Espera-se uma renovação e nomes credíveis, mais mulheres (até por causa da "lei da paridade") e não haver pessoas envolvidas em casos relacionados com lugares políticos e em curso nos tribunais ou a serem investigadas.
Se a líder conseguir fazer essa quadratura do circulo, terá portas abertas para uma vitória. Se não o fizer, poderá hipotecar o futuro...
Porque preciso (ar)riscar, sempre, rumo ao futuro melhor...
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