Porque hoje está em paz, terminou a sangrenta guerra civil, porque hoje os desafios do futuro são diferentes dos desafios que lhe eram colocados num passado recente, porque procura impor-se como potência regional e fazer frente aos sul-africanos e porque todas as leis, incluindo as constituições, devem ser revistas de tempos a tempos e expurgar delas o que não resulta bem e colocar lá novas ideias que sejam necessárias à nação.
Assim, e apesar do atraso nas novas tecnologias e nas comunicações que ainda se sente em Angola - apesar do enorme crescimento e melhorias que houve no sector nos últimos 3 anos - achei engraçado encontrar no jornal oficial do Governo os documentos base quanto ao sistema presidencial a adoptar e até terem uma página na net sobre o assunto. Também aqui se percebe que mesmo com muitas coisas a melhorar no capitulo da democracia e comunicação, há uma clara vontade das autoridades em abrir o diálogo e a troca de ideias, o que é sempre digno de registar.
Ficam aqui os links dos documentos das 3 opções possíveis: Presidencialista, Semipresidencialista e Presidencialista Parlamentar.
Caros amigos angolanos, um conselho de um português: não optem pelo português modelo semipresidencial que tão maus resultados tem dado em Portugal nos últimos 35 anos...
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