Há notícias que nem lidas nos podemos acreditar que isso é possível acontecer.
Esta é uma delas:
Um indivíduo de 45 anos, reformado e residente em Guimarães, foi identificado no passado sábado, por elementos da PSP de Guimarães, na Rua Condestável Nuno Álvares. O homem conduzia ilegalmente por não estar habilitado para o fazer e depois de ter feito o teste de álcool acusou 2,13 gramas/ por litro de sangue. Como este crime não é punido com pena superior a três anos, foi identificado e ficou com termo de identidade e residência tendo também sido notificado para se apresentar a Tribunal na segunda-feira.
No domingo, o mesmo indivíduo foi identificado por elementos da PSP de Guimarães, mais uma vez por condução ilegal e com 1,88 gramas/ litro de sangue.
Já na segunda-feira, cerca das 10 horas, não se apresentou perante o Juiz do Tribunal de Guimarães, mas por coincidência nessa mesma altura estava a circular na Praça da Mumadona, junto ao Tribunal, tendo sido identificado pelos elementos da PSP. Mais uma vez estava a conduzir ilegalmente.
Mas como se tudo isto não bastasse, na tarde desse mesmo dia, cerca das 14h35, o indivíduo foi, novamente, detido pela PSP por condução ilegal e mais uma vez com excesso de álcool.
Presente ao Tribunal o indivíduo saiu em liberdade, com termo de identidade e residência e apresentação semanal na esquadra da PSP.
Pergunto eu: e não se pode prendê-los e deitar a chave fora? É que está visto que este senhor, para além de bêbado profissional, não faz outra coisa que não seja andar a passear de carro pela cidade... E se tem um acidente? Quem paga? O juiz que o deixou em liberdade? Ou o autor da lei que permite que uma pessoa com este cadastro e condições se mantenha em liberdade? É que o seguro não vai pagar de certeza absoluta...
É claro que este paragrafo é um desabafo e sei que não se pode actuar desta forma, mas quando um cidadão demonstra tamanho acto de falta de civismo, de desrespeito pelas autoridades (policiais e judiciais) e por todos os outros que julgam andar descansados pelas ruas, não sei se são as leis que são brandas ou se são os portugueses que não sabem fazer leis...
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