...e parece que fez muito sucesso!
Mas para mais novidades e fotos, o melhor é verem no site deles nos próximos tempos, que com toda a certeza irá reflectir um pouco do espirito de terras de Santa Catarina por lá.
Já vi uns boacdinhos de filmagens e estão como sempre: a cantar e rir, alegria total!
2004/08/31
Sinais dos tempos
Quando eu era pequeno, havia o barco do amor. Hoje, há o barco do aborto!
Não concordo nada com a sua vinda a Portugal. Em primeiro porque há uma lei que permite fazer abortos a quem realmente tem de os fazer, se for esse o caso. Porque para as outras, a mesma informação que diz que se pode abortar também existe a dizer como se pode evitar engravidar: a pilula, o preservativo, o DIU, o vasectomia, a laqueação de trompas...
Depois, não acho correcto vir uma qualquer associação holandesa vir para Portugal fazer propaganda contra uma lei que está em vigor, perfeitamente legal e enquadrada dentro do espirito cultural do país. Isso é um atentado à nossa soberania e não percebo como é que os partidos radicais agrupados nas coligações Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária, bem como alguns comunistas que estão filiados no PS são capazes de defender a sua vinda cá e ao mesmo tempo criticar que a crescente perda de soberania portuguesa com a globalização e a integração europeia; ou seja, para umas coisas a UE é má, para outras já serve... É a habitual e costumeira hipocrisia desses partidos que vivem no limiar da demmocracia e que nos têm habituado nos últimos tempos a estes espectáculos "fracturantes" e que têm o condão de nos distrair sobre os assuntos que realmente são importantes no país. Caída a ideologia, restam apenas algumas bandeiras como o "aborto", a "globalização" e outras pequenas coisas ainda mais marginais do que estas.
Sinais dos tempos que indicam claramente que estamos num período de final de républica... Que venha a IV, que esta III já não tem muito mais para nos dar!
Não concordo nada com a sua vinda a Portugal. Em primeiro porque há uma lei que permite fazer abortos a quem realmente tem de os fazer, se for esse o caso. Porque para as outras, a mesma informação que diz que se pode abortar também existe a dizer como se pode evitar engravidar: a pilula, o preservativo, o DIU, o vasectomia, a laqueação de trompas...
Depois, não acho correcto vir uma qualquer associação holandesa vir para Portugal fazer propaganda contra uma lei que está em vigor, perfeitamente legal e enquadrada dentro do espirito cultural do país. Isso é um atentado à nossa soberania e não percebo como é que os partidos radicais agrupados nas coligações Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária, bem como alguns comunistas que estão filiados no PS são capazes de defender a sua vinda cá e ao mesmo tempo criticar que a crescente perda de soberania portuguesa com a globalização e a integração europeia; ou seja, para umas coisas a UE é má, para outras já serve... É a habitual e costumeira hipocrisia desses partidos que vivem no limiar da demmocracia e que nos têm habituado nos últimos tempos a estes espectáculos "fracturantes" e que têm o condão de nos distrair sobre os assuntos que realmente são importantes no país. Caída a ideologia, restam apenas algumas bandeiras como o "aborto", a "globalização" e outras pequenas coisas ainda mais marginais do que estas.
Sinais dos tempos que indicam claramente que estamos num período de final de républica... Que venha a IV, que esta III já não tem muito mais para nos dar!
2004/08/30
A Linha de Rumo feita pelos seus leitores [3]
Continua a saudável discussão sobre os Jogos Olimpicos de Atenas, tendo o leitor Lino Gomes até já feito um post sobre o assunto no seu blog Pensamentos Diversos.
Deixei lá um comentário, mas por ser muito comprido saiu cortado, pelo que o repito aqui por inteiro:
"Sem dúvidas que esta uma discussão muito interessante.
De uma forma geral concordo com as teus pressupostos, mas devemos analisar como é que a Holanda, por exemplo, ganha tantas medalhas (tem menos população que nós, logo tem menos atletas, logo tem menos em formação...) e aprender com os erros agora cometidos.
No entanto, julgo que os (poucos) bons resultados não podem mascarar os maus resultados e as péssimas conclusões que cada atleta foi retirando da sua prestação. Luis Sá, depois de fazer mais de 14 segundos (!) nos 110m barreiras, concluiu que tem de practicar mais para tentar fazer menos em Pequim! Comigo, esse senhor só ia a Pequim se comprar bilhetes de avião, pagar hotel e comprar os bilhetes para assistir da bancada aos JO por sua conta...
É evidente que não podemos querer ganhar montes de medalhas. Mas devemos reflectir se queremos levar muitos atletas aos JO ou se queremos levar apenas bons atletas aos JO. Pessoalmente eu preferia ter levado uns 20 atletas com garantias de bons resultados em vez de levar 80 para depois termos estas discussões."
Entretanto, um outro leitor que não tem coragem para se identificar e assumir o que escreve, deixou também alguns considerandos sobre a selecção olimpica de futebol, alegando que o grande culpado é o FC Porto pelo descalabro da mesma.
Pois bem, analisemos melhor.
Gilberto Madail disse há uns tempos atrás que alguém ia ter de pagar por um mau resultado que a selecção sub21 obteve no primeiro jogo do respectivo europeu. No final, apesar das enormes dificuldades, a selecção conseguiu um honroso 3º lugar e a classificação para estes JO. Mas ninguém pagou nada...
Depois renovou o contrato com Scolari, quando este já tinha dois pés no Benfica. Prometeu-lhe que iria dirigir todo o futebol. Afinal, não teve coragem de retirar José Romão da selecção olimpica - Romão que nunca provou como treinador de equipas e que na selecção teve imensas, enormes dificuldades em primeiro qualificar a selecção sub21 para o europeu respectivo e depois para os JO.
No final, a convocatória. Quaresma não foi convocado? Pois não, mas só há duas semanas treina sem qualquer condicionante. Postiga também não foi? Pois não, mas só há uma semana treina sem qualquer condicionante. E quem convocou o Frechaut que quase não jogou? E o Boa-Morte foi uma opção coerente? E o Moreira que precisava era de férias (em dois meses jogou três competições internacionais)? E o sistema dos 3 centrais era o mais aconselhado? E as declarações do Carlos Queiróz sobre o Ronaldo que só ia jogar em Outubro e afinal já foi titular este fim de semana? E a não convocação do Miguelito? Etc, etc, etc... Claramente que aqui não houve culpas de uma pessoa ou de uma entidade, houve culpas de muitas pessoas e entidades. Mas para mim, os maiores responsáveis deste descalabro futebolistico são Gilberto Madail (pode ser bom a organizar, mas é péssimo a dirigir homens) e José Romão (não percebe nada de futebol e muito menos se faz respeitar pelas "vedetas") nas pessoas e o Comité Olimpico Português (em ultima análise ele é que é o responsável pela missão olimpica onde estava integrada esta selecção) e a FPF (que não soube dignificar esta selecção, o seu Presidente estava sempre ausente das competições onde ela estava, não soube impor a sua autoridade) entre as entidades. Mas como o disparate é livre, o leitor LOL pode sempre dizer o que quiser...
Deixei lá um comentário, mas por ser muito comprido saiu cortado, pelo que o repito aqui por inteiro:
"Sem dúvidas que esta uma discussão muito interessante.
De uma forma geral concordo com as teus pressupostos, mas devemos analisar como é que a Holanda, por exemplo, ganha tantas medalhas (tem menos população que nós, logo tem menos atletas, logo tem menos em formação...) e aprender com os erros agora cometidos.
No entanto, julgo que os (poucos) bons resultados não podem mascarar os maus resultados e as péssimas conclusões que cada atleta foi retirando da sua prestação. Luis Sá, depois de fazer mais de 14 segundos (!) nos 110m barreiras, concluiu que tem de practicar mais para tentar fazer menos em Pequim! Comigo, esse senhor só ia a Pequim se comprar bilhetes de avião, pagar hotel e comprar os bilhetes para assistir da bancada aos JO por sua conta...
É evidente que não podemos querer ganhar montes de medalhas. Mas devemos reflectir se queremos levar muitos atletas aos JO ou se queremos levar apenas bons atletas aos JO. Pessoalmente eu preferia ter levado uns 20 atletas com garantias de bons resultados em vez de levar 80 para depois termos estas discussões."
Entretanto, um outro leitor que não tem coragem para se identificar e assumir o que escreve, deixou também alguns considerandos sobre a selecção olimpica de futebol, alegando que o grande culpado é o FC Porto pelo descalabro da mesma.
Pois bem, analisemos melhor.
Gilberto Madail disse há uns tempos atrás que alguém ia ter de pagar por um mau resultado que a selecção sub21 obteve no primeiro jogo do respectivo europeu. No final, apesar das enormes dificuldades, a selecção conseguiu um honroso 3º lugar e a classificação para estes JO. Mas ninguém pagou nada...
Depois renovou o contrato com Scolari, quando este já tinha dois pés no Benfica. Prometeu-lhe que iria dirigir todo o futebol. Afinal, não teve coragem de retirar José Romão da selecção olimpica - Romão que nunca provou como treinador de equipas e que na selecção teve imensas, enormes dificuldades em primeiro qualificar a selecção sub21 para o europeu respectivo e depois para os JO.
No final, a convocatória. Quaresma não foi convocado? Pois não, mas só há duas semanas treina sem qualquer condicionante. Postiga também não foi? Pois não, mas só há uma semana treina sem qualquer condicionante. E quem convocou o Frechaut que quase não jogou? E o Boa-Morte foi uma opção coerente? E o Moreira que precisava era de férias (em dois meses jogou três competições internacionais)? E o sistema dos 3 centrais era o mais aconselhado? E as declarações do Carlos Queiróz sobre o Ronaldo que só ia jogar em Outubro e afinal já foi titular este fim de semana? E a não convocação do Miguelito? Etc, etc, etc... Claramente que aqui não houve culpas de uma pessoa ou de uma entidade, houve culpas de muitas pessoas e entidades. Mas para mim, os maiores responsáveis deste descalabro futebolistico são Gilberto Madail (pode ser bom a organizar, mas é péssimo a dirigir homens) e José Romão (não percebe nada de futebol e muito menos se faz respeitar pelas "vedetas") nas pessoas e o Comité Olimpico Português (em ultima análise ele é que é o responsável pela missão olimpica onde estava integrada esta selecção) e a FPF (que não soube dignificar esta selecção, o seu Presidente estava sempre ausente das competições onde ela estava, não soube impor a sua autoridade) entre as entidades. Mas como o disparate é livre, o leitor LOL pode sempre dizer o que quiser...
Leituras [6] - O Monge e o Venerável
De Jack Christian, editado pela Bertrand Editora.
Esta foi a segunda leitura das minhas férias e é um livro dentro do espirito do primeiro que apresentei (O Código Da Vinci), isto é, põe um pouco em causa a verdadeira espiritualidade da Igreja Católica Romana dos dias de hoje, em comparação com o espirito simples e despojado que se crê que o seu fundador quereria, usando desta vez uma outra associação secreta, esta bem real, a Maçonaria para confrontar um monge beneditino (herdeiro de uma igreja simples e despojada de riquezas) com o mestre maçónico, durante a II Grande Guerra.
A leitura é interessante, fácil de ler, pequeno de tamanho mas rico de conteúdo.
Também aconselho a sua leitura, em 3 dias está lido, são menos de 200 páginas.
Sinopse:
"Como dois gladiadores na arena de todas as crueldades, põem-nos face a face. O prémio: a sobrevivência do vencedor no seio do horror nazi, numa fortaleza misteriosa onde um serviço especial, criado por Himmler, tem por missão arrancar os segredos daqueles que considera terem poderes ocultos. Os dois cativos são François Branier, resistente, médico e Venerável-Mestre de uma loja maçónica, herdeira dos construtores de catedrais, e o resistente, monge beneditino e radiestesista irmão Benoît. O Monge e o Venerável enfrentam-se porque a sua fé parece inconciliável. Um suspense em ambiente fechado...sob o olhar de Deus e do Grande Arquitecto."
Esta foi a segunda leitura das minhas férias e é um livro dentro do espirito do primeiro que apresentei (O Código Da Vinci), isto é, põe um pouco em causa a verdadeira espiritualidade da Igreja Católica Romana dos dias de hoje, em comparação com o espirito simples e despojado que se crê que o seu fundador quereria, usando desta vez uma outra associação secreta, esta bem real, a Maçonaria para confrontar um monge beneditino (herdeiro de uma igreja simples e despojada de riquezas) com o mestre maçónico, durante a II Grande Guerra.
A leitura é interessante, fácil de ler, pequeno de tamanho mas rico de conteúdo.
Também aconselho a sua leitura, em 3 dias está lido, são menos de 200 páginas.
Sinopse:
"Como dois gladiadores na arena de todas as crueldades, põem-nos face a face. O prémio: a sobrevivência do vencedor no seio do horror nazi, numa fortaleza misteriosa onde um serviço especial, criado por Himmler, tem por missão arrancar os segredos daqueles que considera terem poderes ocultos. Os dois cativos são François Branier, resistente, médico e Venerável-Mestre de uma loja maçónica, herdeira dos construtores de catedrais, e o resistente, monge beneditino e radiestesista irmão Benoît. O Monge e o Venerável enfrentam-se porque a sua fé parece inconciliável. Um suspense em ambiente fechado...sob o olhar de Deus e do Grande Arquitecto."
Leituras [5] - O Código Da Vinci
De Dan Brown, editado pela Bertrand Editores.
Sinopse:
"A Bertrand edita O Código Da Vinci, um impressionante êxito mundial em que Dan Brown se revela um génio criativo não só a nível do suspense mas também da própria complexidade do enredo.
O Código Da Vinci é uma obra simultaneamente vertiginosa, inteligente e intricadamente recheada de elementos científicos e de pormenores inesperados.
Harvard Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou.
Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado do Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros."
Devo dizer que não sei onde começa a ficção ou onde está a verdade. Mas sei que a sua escrita, apesar de não ser muito rectilinea e fácil de seguir, é cativante e faz o leitor pensar se tudo aquilo não terá um fundamento de verdade ou se apenas será o fruto de uma imaginação muito fértil! O que interessa é que marca, deixa uma impressão e permite que o leitor no final faça uma reflexão e deixa pistas para que no futuro outras leituras sejam feitas sobre o assunto...
Este foi uma das minhas leituras de férias, aconselho vivamente a sua leitura.
Sinopse:
"A Bertrand edita O Código Da Vinci, um impressionante êxito mundial em que Dan Brown se revela um génio criativo não só a nível do suspense mas também da própria complexidade do enredo.
O Código Da Vinci é uma obra simultaneamente vertiginosa, inteligente e intricadamente recheada de elementos científicos e de pormenores inesperados.
Harvard Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou.
Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado do Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros."
Devo dizer que não sei onde começa a ficção ou onde está a verdade. Mas sei que a sua escrita, apesar de não ser muito rectilinea e fácil de seguir, é cativante e faz o leitor pensar se tudo aquilo não terá um fundamento de verdade ou se apenas será o fruto de uma imaginação muito fértil! O que interessa é que marca, deixa uma impressão e permite que o leitor no final faça uma reflexão e deixa pistas para que no futuro outras leituras sejam feitas sobre o assunto...
Este foi uma das minhas leituras de férias, aconselho vivamente a sua leitura.
A Linha de Rumo feita pelos seus leitores [2]
O meu post sobre os Jogos Olimpicos, ou mais propriamente sobre o comportamento global dos atletas portugueses em Atenas, deu origem a dois interessantes comentários.
OLima deixou este interessante comentário:
"Cuidado com os números. Um quarto dos atletas eram do futebol que foi o que se viu apesar de terem andado ao colo dos media portugueses. Os outros, coitados, ninguém falou deles. Se falaram foi lá no fundo da página, do lado esquerdo, em baixo. De tal modo que muitos nomes só foram falados na véspera ou no próprio dia da competição. Claro que isto não desculpa atitudes palermas como a que tomou o gajo das sapatilhas rotas."
Lino Gomes deixou este segundo comentário:
"Não posso estar mais em desacordo, com excepção do que se refere à slecção de futebol. Segundo o COP são 80 atletas. A maioria treina em condições miseráveis. Os subsídios estão longe de ser chorudos. Enfim, sejamos exigentes mas justos."
Num misto de resposta a ambos - e porque em posse de novos dados - deixei uma resposta, que agora transcrevo:
"Dicordo. O Público todos os dias dedicava muitas páginas aos JO e aos diversos atletas, não apenas ao futebol. E pelo que li hoje no Público, o Projecto Olimpico de Atenas custou 13,5 MILHÕES de EUROS nestes 4 anos, o que dá quase 40 MIL EUROS por ANO por ATLETA!!!!! Ou se preferir, mais de 4 MILHÕES DE EUROS POR MEDALHA!!!!! Acho que os resultados foram desastrosos e o futebol foi o pior de tudo, mas o que lá foi fazer a Fernanda Ribeiro? Ou o Luis Sá? Ou a quase totalidade dos nadadores (acho que só um bateu um record nacional e outro igualou o seu máximo pessoal)? Ou as maratonistas? Ou... Não me chegam as medalhas do Francis, do Rui e do Sérgio... Ou as boas classificações do judoca, da Vanessa e do wind-surf! É pouco para 4 anos de trabalho e muito dinheiro investido. É a minha opinião."
A isto gostaria ainda de juntar mais algumas coisas. Em primeiro é que a minha critica tem a ver com o espirito com que as reportagens televisivas apresentavam os atletas que iam competir: normalmente mais próximo do turista do que do atleta de alta competição. Há excepções e todos sabemos quais são: aqueles (poucos) que conseguiram obter bons resultados... No final da prova, tivemos 3 medalhas (nenhuma de ouro) e 10 diplomas, isto é, classificações nas provas entre o 4º e o 8º lugar. A isto junta-se mais um 10º lugar na prova de 20Km de Marcha... Digam-me o que disserem, façam as contas e comparações que queiram, continuo a pensar que é muito pouco para o tamanho da comitiva e para o dinheiro e tempo investidos a preparar esta missão olímpica.
Tenho para mim que este presidente do COP deveria sair e dar lugar a uma nova equipa que quisesse reflectir sobre o que foi feito para preparar Pequim em 2008. Eu, no lugar dele, não estava satisfeito com os resultados alcançados...
OLima deixou este interessante comentário:
"Cuidado com os números. Um quarto dos atletas eram do futebol que foi o que se viu apesar de terem andado ao colo dos media portugueses. Os outros, coitados, ninguém falou deles. Se falaram foi lá no fundo da página, do lado esquerdo, em baixo. De tal modo que muitos nomes só foram falados na véspera ou no próprio dia da competição. Claro que isto não desculpa atitudes palermas como a que tomou o gajo das sapatilhas rotas."
Lino Gomes deixou este segundo comentário:
"Não posso estar mais em desacordo, com excepção do que se refere à slecção de futebol. Segundo o COP são 80 atletas. A maioria treina em condições miseráveis. Os subsídios estão longe de ser chorudos. Enfim, sejamos exigentes mas justos."
Num misto de resposta a ambos - e porque em posse de novos dados - deixei uma resposta, que agora transcrevo:
"Dicordo. O Público todos os dias dedicava muitas páginas aos JO e aos diversos atletas, não apenas ao futebol. E pelo que li hoje no Público, o Projecto Olimpico de Atenas custou 13,5 MILHÕES de EUROS nestes 4 anos, o que dá quase 40 MIL EUROS por ANO por ATLETA!!!!! Ou se preferir, mais de 4 MILHÕES DE EUROS POR MEDALHA!!!!! Acho que os resultados foram desastrosos e o futebol foi o pior de tudo, mas o que lá foi fazer a Fernanda Ribeiro? Ou o Luis Sá? Ou a quase totalidade dos nadadores (acho que só um bateu um record nacional e outro igualou o seu máximo pessoal)? Ou as maratonistas? Ou... Não me chegam as medalhas do Francis, do Rui e do Sérgio... Ou as boas classificações do judoca, da Vanessa e do wind-surf! É pouco para 4 anos de trabalho e muito dinheiro investido. É a minha opinião."
A isto gostaria ainda de juntar mais algumas coisas. Em primeiro é que a minha critica tem a ver com o espirito com que as reportagens televisivas apresentavam os atletas que iam competir: normalmente mais próximo do turista do que do atleta de alta competição. Há excepções e todos sabemos quais são: aqueles (poucos) que conseguiram obter bons resultados... No final da prova, tivemos 3 medalhas (nenhuma de ouro) e 10 diplomas, isto é, classificações nas provas entre o 4º e o 8º lugar. A isto junta-se mais um 10º lugar na prova de 20Km de Marcha... Digam-me o que disserem, façam as contas e comparações que queiram, continuo a pensar que é muito pouco para o tamanho da comitiva e para o dinheiro e tempo investidos a preparar esta missão olímpica.
Tenho para mim que este presidente do COP deveria sair e dar lugar a uma nova equipa que quisesse reflectir sobre o que foi feito para preparar Pequim em 2008. Eu, no lugar dele, não estava satisfeito com os resultados alcançados...
2004/08/25
Jogos Olimpicos
Decorrem já há vários dias em Atenas os Jogos Olimpicos.
Apesar de termos já 3 medalhas, duas de prata (Sérgio Paulinho no Ciclismo e Francis Obikuwelu nos 100m) e uma de bronze (Rui Silva nos 1500m) a nossa participação tem sido um autentico desastre! Como quase sempre...
Passo a explicar: levar lá quase 90 atletas (salvo o erro, 87) para ver a maior parte deles fazer figuras ridiculas, desistir, fazer tempos abaixo dos de qualificação e no final ouvir os seus comentários, às vezes quase a raiar o gozo com a situação, não me parece bem, sabendo que esses atletas (?) receberam nos últimos 2 a 4 anos chorudos subsidios pagos com os nossos impostos para se prepararem devidamente para esta única ocasião. E se não são capazes de sequer igualar os tempos que obtiveram para se qualificar, nem tão pouco melhorar as suas marcas pessoais, quanto mais ainda bater recordes nacionais, então todo o sistema deverá ser repensado.
Isto já sem mencionar o naufrágio da selecção de futebol: para além de não serem uma equipa, eram muitas vedetas e poucos jogadores, comandados por um treinador que nunca provou nada nos clubes por onde passou...
Julgo que para levar aos jogos olimpicos alguns "turistas", não deveremos gastar tanto dinheiro nessa aventura. Alguém faz ideia quanto custou o programa olimipico "Atenas 2004"? Julgo que as três medalhas, o 6º lugar do Windsurf, o 10º dos 50km marcha, o 8º da tri-atleta feminina ou o 6º de um judoca são muito poucos resultados para tanto dinheiro investido.
Apesar de termos já 3 medalhas, duas de prata (Sérgio Paulinho no Ciclismo e Francis Obikuwelu nos 100m) e uma de bronze (Rui Silva nos 1500m) a nossa participação tem sido um autentico desastre! Como quase sempre...
Passo a explicar: levar lá quase 90 atletas (salvo o erro, 87) para ver a maior parte deles fazer figuras ridiculas, desistir, fazer tempos abaixo dos de qualificação e no final ouvir os seus comentários, às vezes quase a raiar o gozo com a situação, não me parece bem, sabendo que esses atletas (?) receberam nos últimos 2 a 4 anos chorudos subsidios pagos com os nossos impostos para se prepararem devidamente para esta única ocasião. E se não são capazes de sequer igualar os tempos que obtiveram para se qualificar, nem tão pouco melhorar as suas marcas pessoais, quanto mais ainda bater recordes nacionais, então todo o sistema deverá ser repensado.
Isto já sem mencionar o naufrágio da selecção de futebol: para além de não serem uma equipa, eram muitas vedetas e poucos jogadores, comandados por um treinador que nunca provou nada nos clubes por onde passou...
Julgo que para levar aos jogos olimpicos alguns "turistas", não deveremos gastar tanto dinheiro nessa aventura. Alguém faz ideia quanto custou o programa olimipico "Atenas 2004"? Julgo que as três medalhas, o 6º lugar do Windsurf, o 10º dos 50km marcha, o 8º da tri-atleta feminina ou o 6º de um judoca são muito poucos resultados para tanto dinheiro investido.
2004/08/16
Linha de Rumo n.º 64 - Este não é o Portugal com o qual eu me identifico!
Em tempos o meio mais habitual era a carta, geralmente anónima ou assinada com nome falso. Agora, com as novas tecnologias, fazem-se gravações em cassetes nos próprios telefones, passam-se para o computador e gravam-se em CD’s…
Em tempos as denúncias eram feitas à polícia, quando muito aos tribunais. Agora, vendem-se as informações mais comprometedoras aos jornais, rádios e televisões que melhor rechearem a carteira do possuidor de tão “valiosa” noticia…
Servem estes dois parágrafos para tentar enquadrar e explicar (se calhar a mim mesmo!) toda esta história das cassetes roubadas que alguém reproduziu em CD e ainda se deu ao trabalho de, pelo que li nos jornais, fazer um best-of das gravações com a duração de 1 hora!
Como é evidente desde o princípio deste caso, isto implica pessoas conhecidas e oriundas das mais diversas classes e meios profissionais. Em comum a quase todos, a presença na cidade de Lisboa. E há muito que se diz que o “ambiente” de Lisboa não é saudável. Mas o chamado caso “Casa Pia” parece demonstrar que tal, mais do que uma ideia, parece ser uma realidade. Juntando pedaços de histórias que se ouvem aqui e ali, contados por uma “tia” ou por uma qualquer vedeta do nosso “jet-set”, temos os ingredientes todos que fazem a degradação moral de uma sociedade: sem qualquer regra nem restrições, há drogas, álcool, sexo e sabe-se lá que mais na alta-roda da capital…
Assim, não será de admirar que com a proximidade do julgamento e com a denúncia de novos casos, que estas situações se venham a repetir. Depois, toda a promiscuidade de relacionamentos não é saudável: uma das principais jornalistas de um canal privado de TV que (no principio) investigava o caso, depois de se separar de uns dos principais jornalistas agora na TV pública, namorava e agora casou com um dos mais mediáticos advogados de defesa de uns dos réus, advogado este que era pago para ser jurista de outro canal de TV privado concorrente. A directora de um conhecido semanário que publicou as conversas que levaram à queda do director da PJ é filha de outro advogado de defesa do mesmo réu. Um dos principais políticos do maior partido da oposição é irmão do editor de política nacional de um dos maiores canais de TV privados. E poderia estar aqui muito mais tempo a analisar estas “curiosas” coincidências…
Concluindo: muito do que se passa é o claro indicador de um período de fim de regime. Os escândalos sucedem-se, a justiça é feita nas páginas dos jornais e nos ecrãs de TV, existe um certo clima de constante impunidade e de desconfiança geral.
Isto não significa que vá haver um golpe de estado… Nem sempre os regimes acabam dessa forma. Mas o que é um facto é que este país precisa de ser refundado!
Precisa de uma nova organização territorial, mais integradora. Precisa de distribuir melhor os organismos públicos pelo país. Precisa de aproximar o interior do litoral. Precisa de dar mais atenção à juventude e ao ambiente. Precisa de novas regras, adaptadas à modernidade da globalização e da internet para reger leis, tribunais, jornais e televisões, partidos, pessoas e instituições. Precisa de novas formas mais modernas e funcionais para gerir as câmaras municipais. Precisa de investir, a sério, na educação e na formação profissional. Precisa de acabar com os corporativismos atávicos de que padece a sociedade portuguesa. Precisa de acabar com os decrépitos artigos de inspiração marxista que ainda grassam na nossa Constituição – não é possível um país ser moderno se continua a sonhar com utopias pensadas há quase 200 anos e que há mais de 50 anos se sabe não poderem ser concretizadas. Precisa de mais civismo. Precisa de ter uma rede informática que ligue todos os organismos em todo o país, para que um cidadão de Bragança tenha a mesma facilidade de obter um qualquer documento que um cidadão de Lisboa tem. Precisa de apostar no futuro, fazer um Portugal moderno, optimista, que faz e executa, que quer ser melhor, que sabe que tem no seu capital humano jovem o seu mais valioso instrumento para um melhor futuro.
O Portugal das cassetes gravadas sem autorização, roubadas e posteriormente fornecidas sem pudor à ávida comunicação social que delas fez um festim de demonstração de poder que é ter a vida de pessoas nas mãos, é o país que a “geração de Abril” construiu e vai legar à minha geração. Mas este não é o Portugal com o qual eu me identifico, pelo que sei que, mais cedo (espero eu) ou mais tarde (o que será sempre pior) irá a minha geração, que cresceu ao sabor do sucesso da integração europeia liderada pelo Professor Cavaco Silva, dos sucessos da Expo98 e do Euro2004 e das vitórias do Mourinho e do FC Porto no futebol, acabará por alterar a linha de rumo deste país para que este possa dar, em definitivo, o salto e o impulso em direcção aos melhores países da Europa dos 25.
Em tempos as denúncias eram feitas à polícia, quando muito aos tribunais. Agora, vendem-se as informações mais comprometedoras aos jornais, rádios e televisões que melhor rechearem a carteira do possuidor de tão “valiosa” noticia…
Servem estes dois parágrafos para tentar enquadrar e explicar (se calhar a mim mesmo!) toda esta história das cassetes roubadas que alguém reproduziu em CD e ainda se deu ao trabalho de, pelo que li nos jornais, fazer um best-of das gravações com a duração de 1 hora!
Como é evidente desde o princípio deste caso, isto implica pessoas conhecidas e oriundas das mais diversas classes e meios profissionais. Em comum a quase todos, a presença na cidade de Lisboa. E há muito que se diz que o “ambiente” de Lisboa não é saudável. Mas o chamado caso “Casa Pia” parece demonstrar que tal, mais do que uma ideia, parece ser uma realidade. Juntando pedaços de histórias que se ouvem aqui e ali, contados por uma “tia” ou por uma qualquer vedeta do nosso “jet-set”, temos os ingredientes todos que fazem a degradação moral de uma sociedade: sem qualquer regra nem restrições, há drogas, álcool, sexo e sabe-se lá que mais na alta-roda da capital…
Assim, não será de admirar que com a proximidade do julgamento e com a denúncia de novos casos, que estas situações se venham a repetir. Depois, toda a promiscuidade de relacionamentos não é saudável: uma das principais jornalistas de um canal privado de TV que (no principio) investigava o caso, depois de se separar de uns dos principais jornalistas agora na TV pública, namorava e agora casou com um dos mais mediáticos advogados de defesa de uns dos réus, advogado este que era pago para ser jurista de outro canal de TV privado concorrente. A directora de um conhecido semanário que publicou as conversas que levaram à queda do director da PJ é filha de outro advogado de defesa do mesmo réu. Um dos principais políticos do maior partido da oposição é irmão do editor de política nacional de um dos maiores canais de TV privados. E poderia estar aqui muito mais tempo a analisar estas “curiosas” coincidências…
Concluindo: muito do que se passa é o claro indicador de um período de fim de regime. Os escândalos sucedem-se, a justiça é feita nas páginas dos jornais e nos ecrãs de TV, existe um certo clima de constante impunidade e de desconfiança geral.
Isto não significa que vá haver um golpe de estado… Nem sempre os regimes acabam dessa forma. Mas o que é um facto é que este país precisa de ser refundado!
Precisa de uma nova organização territorial, mais integradora. Precisa de distribuir melhor os organismos públicos pelo país. Precisa de aproximar o interior do litoral. Precisa de dar mais atenção à juventude e ao ambiente. Precisa de novas regras, adaptadas à modernidade da globalização e da internet para reger leis, tribunais, jornais e televisões, partidos, pessoas e instituições. Precisa de novas formas mais modernas e funcionais para gerir as câmaras municipais. Precisa de investir, a sério, na educação e na formação profissional. Precisa de acabar com os corporativismos atávicos de que padece a sociedade portuguesa. Precisa de acabar com os decrépitos artigos de inspiração marxista que ainda grassam na nossa Constituição – não é possível um país ser moderno se continua a sonhar com utopias pensadas há quase 200 anos e que há mais de 50 anos se sabe não poderem ser concretizadas. Precisa de mais civismo. Precisa de ter uma rede informática que ligue todos os organismos em todo o país, para que um cidadão de Bragança tenha a mesma facilidade de obter um qualquer documento que um cidadão de Lisboa tem. Precisa de apostar no futuro, fazer um Portugal moderno, optimista, que faz e executa, que quer ser melhor, que sabe que tem no seu capital humano jovem o seu mais valioso instrumento para um melhor futuro.
O Portugal das cassetes gravadas sem autorização, roubadas e posteriormente fornecidas sem pudor à ávida comunicação social que delas fez um festim de demonstração de poder que é ter a vida de pessoas nas mãos, é o país que a “geração de Abril” construiu e vai legar à minha geração. Mas este não é o Portugal com o qual eu me identifico, pelo que sei que, mais cedo (espero eu) ou mais tarde (o que será sempre pior) irá a minha geração, que cresceu ao sabor do sucesso da integração europeia liderada pelo Professor Cavaco Silva, dos sucessos da Expo98 e do Euro2004 e das vitórias do Mourinho e do FC Porto no futebol, acabará por alterar a linha de rumo deste país para que este possa dar, em definitivo, o salto e o impulso em direcção aos melhores países da Europa dos 25.
Férias?
Acho que é desta que vou ter direito a uns dias de férias...
Assim, nos próximos dias provavelmente não irei actualizar a Linha de Rumo, mas ainda deixarei aqui uma crónica a publicar esta semana no Noticias de Guimarães.
Para a semana estou de volta, com toda a certeza. Até lá, se não nos virmos (?) mais, boas férias aos meus leitores.
Assim, nos próximos dias provavelmente não irei actualizar a Linha de Rumo, mas ainda deixarei aqui uma crónica a publicar esta semana no Noticias de Guimarães.
Para a semana estou de volta, com toda a certeza. Até lá, se não nos virmos (?) mais, boas férias aos meus leitores.
CAUM no Brasil
Já chegaram e estão bem...
Hoje recuperam da viagem, amanhã começam a cantar no festival Canta Brasil 2004.
Boa sorte e gargantas afinadas...
Hoje recuperam da viagem, amanhã começam a cantar no festival Canta Brasil 2004.
Boa sorte e gargantas afinadas...
Futebol: nova época, velhos costumes!
Nesta nova época muita coisa continua na mesma.
Em primeiro, o que se mantém: uma equipa muito forte (com menos tempo de preparação e o precalço Del Neri) que já mostra boa coesão defensiva e um excelente play-maker que é Diego, que é o FC Porto. Dias da Cunha já está em plena preparação da nova época, queixando-se da arbitragem (ver aqui). O Boavista, conforme demonstrou no Domingo contra o FC Porto, está outra vez pronto a practicar o anti-futebol de muita corrida, alguma violência e nenhuma criatividade (João Pinto, onde te foste meter?) em que não deixa jogar à bola e recorre à falta sistemática para quebrar o jogo e o adversário que tiver a bola, como comprova já o Derley...
As novidades são o Benfica ter um ex-dragão de ouro como administrador, dono de uma empresa de representação de jogadores (apesar de o próprio agora não ser agente) e dono em mais de 80% de outro clube da SuperLiga, o Estoril. Estranho? No minimo, pouco transparente...
Outra novidade é o Vitória estar a construir de forma equilibrada um plantel com bom futuro, que com mais alguns reforços no próximo ano quem sabe ainda venha a lutar pelo titulo em breve. Assim que puder ir ver um jogo do Vitória, cá farei uma análise mais detalhada do plantel.
Em primeiro, o que se mantém: uma equipa muito forte (com menos tempo de preparação e o precalço Del Neri) que já mostra boa coesão defensiva e um excelente play-maker que é Diego, que é o FC Porto. Dias da Cunha já está em plena preparação da nova época, queixando-se da arbitragem (ver aqui). O Boavista, conforme demonstrou no Domingo contra o FC Porto, está outra vez pronto a practicar o anti-futebol de muita corrida, alguma violência e nenhuma criatividade (João Pinto, onde te foste meter?) em que não deixa jogar à bola e recorre à falta sistemática para quebrar o jogo e o adversário que tiver a bola, como comprova já o Derley...
As novidades são o Benfica ter um ex-dragão de ouro como administrador, dono de uma empresa de representação de jogadores (apesar de o próprio agora não ser agente) e dono em mais de 80% de outro clube da SuperLiga, o Estoril. Estranho? No minimo, pouco transparente...
Outra novidade é o Vitória estar a construir de forma equilibrada um plantel com bom futuro, que com mais alguns reforços no próximo ano quem sabe ainda venha a lutar pelo titulo em breve. Assim que puder ir ver um jogo do Vitória, cá farei uma análise mais detalhada do plantel.
2004/08/12
CAUM em digressão pelo Brasil
O CAUM vai representar Portugal e a Europa no festival Canta Brasil 2004, naquele que é o maior festival de coros da América do Sul.
A partida é já no domingo e o primeiro concerto é na aberura do festival, dia 17. Depois, vão actuar todos os dias até ao próximo dia 23 e, para felicidade geral dos "coralistas", têm ainda mais uns dias de férias para gozarem por Terras de Santa Cruz!
Infelizmente, não sou "coralista" - para o bem do CAUM! - e vou acompanhar à distância de um telemóvel a digressão...
A partida é já no domingo e o primeiro concerto é na aberura do festival, dia 17. Depois, vão actuar todos os dias até ao próximo dia 23 e, para felicidade geral dos "coralistas", têm ainda mais uns dias de férias para gozarem por Terras de Santa Cruz!
Infelizmente, não sou "coralista" - para o bem do CAUM! - e vou acompanhar à distância de um telemóvel a digressão...
2004/08/10
FC Porto 2004-05 (II)
Há algum tempo atrás tentei fazer uma antevisão do FC Porto para este ano. Mas daí para cá muita coisa mudou! Mais jogadores que entretanto chegaram - Diego e Hugo Leal - e o treinador que saiu - em principio será substituído pelo espanhol Victor Fernandez.
Numa nova análise ao plantel para a próxima época, sabendo que agora poderá estar ainda incompleto, a primeira coisa a realçar é que o novo treinador - seja ele quem for - não deverá mudar muito o sistema de jogo da equipa, pois apesar de Deco, Pedro Mendes e Alenitchev - os organizadores de jogo da equipa - terem saído todos, restando apenas Maniche, entraram Diego, Raul Meireles e Hugo Leal para os seus lugares directos. Assim, o plantel que numa primeira vista poderia parecer um pouco desequilibrado, afinal poderá não o ser assim tanto.
E digo que deve estar incompleto pois estará ainda um pouco desequilibrado: tem um ponta de lança a mais (dois se o Bruno Morais for considerado da equipa A) e tem um defesa central ou lateral direito a menos, devido à saída do Ricardo Carvalho e do Bruno Alves.
Relembremos novamente o plantel da última época (excluindo jogadores da equipa "B"):
Guarda-redes: V.Baia, Nuno e Bruno Vale;
Defesas - Paulo Ferreira e Secretário; Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Pedro Emanuel e Ricardo Costa; Nuno Valente e Mário Silva;
Médios - Costinha e Bosingwa; Deco, Pedro Mendes e Ricardo Fernandes; Maniche e Alenitchev;
Avançados - Marco Ferreira, Maciel e Sérgio Conceição; McCarthy, Jankauskas, Carlos Alberto e Bruno Moraes; Derley e César Peixoto
Para este ano, em principio, teremos:
Guarda-redes: V.Baia, Nuno e Bruno Vale;
Defesas - Seitaridis; Jorge Costa, Pepe, Pedro Emanuel e Ricardo Costa; Nuno Valente e Areias;
Médios - Costinha e Bosingwa; Diego e Raul Meireles; Maniche e Hugo Leal;
Avançados - Quaresma e Maciel; McCarthy, Carlos Alberto, Derley, Hugo Almeida e Postiga; César Peixoto e Rossato
Ou seja, terá mesmo menos dois jogadores e continua com alguns polivalentes que preenchem diversos lugares, como Bosingwa, Maniche, Rossato, Carlos Alberto e Derley, por exemplo. E isto se alguns jogadores como Ricardo Costa, Bosingwa ou Jankauskas não forem cedidos.
As minhas expectactivas passam sempre pelo titulo nacional, como é evidente, mas também por uma boa participação na Liga dos Campeões. Julgo que o plantel é consistente, com diversas alternativas que poderão permitir no desenrolar do jogo a equipa se apresentar com outras cambiantes.
Penso que a equipa tipo do inicio da época será Vitor Baia na baliza, a defesa com Seitaridis, Jorge Costa, Pepe e Nuno Valente, o meio campo com Costinha a trinco, Maniche e Diego um pouco mais à frente, depois um trio atacante constituído por Quaresma e Derley bem encostados às linhas atrás do ponta de lança que deverá ser Mccarthy, dispostos em 4-3-3. Em alternativa, saí o Diego e entra o Carlos Alberto que se colocará perto do ponta de lança, num sistema mais próximo do 4-4-2 do Mourinho.
Quanto à saída do italiano Del Neri, o máximo que posso dizer é que o presidente soube reconhecer o erro de casting que cometeu e emendou a mão a tempo, retirando de lá uma pessoa que em pouco mais de 1 mês demonstrou não ter estaleca para um clube desta dimensão. Foi assim como que uma espécie de Quinito fora de época!
O substituto, ao que parece, é um treinador espanhol que orientou os vizinhos galegos do Celta de Vugo várias épocas com bastante sucesso, sendo ainda hoje recordado com desagrado entre as claques vermelhas pelos famosos 7-0... Victor Fernandez é conhecido por colocar as suas equipas a jogarem num 4-3-3 ofensivo ou num 4-4-2 similar ao do Mourinho. Espero que sim e que tenha um pouco de sorte com ele...
Mas pessoalmente preferia um treinador português, com ligações à casa, que já soubesse tudo sobre as equipas da SuperLiga e sobre os jogadores. Dir-me-ão que são poucos os que estão em condições elegiveis: Inácio está no Qatar, Pacheco no Boavista e os outros não atingiram grandes feitos como treinadores. Mas há um que está livre, que foi jogador vários anos, um líder, que fez um bom serviço por vários anos no clube que representou até ao final da última época. António Sousa. Eu acredito que ele era capaz de realizar um excelente trabalho. É ainda novo, ambicioso e poderia levar a bom porto esta dificil empreitada. Essa seria a minha aposta...
Numa nova análise ao plantel para a próxima época, sabendo que agora poderá estar ainda incompleto, a primeira coisa a realçar é que o novo treinador - seja ele quem for - não deverá mudar muito o sistema de jogo da equipa, pois apesar de Deco, Pedro Mendes e Alenitchev - os organizadores de jogo da equipa - terem saído todos, restando apenas Maniche, entraram Diego, Raul Meireles e Hugo Leal para os seus lugares directos. Assim, o plantel que numa primeira vista poderia parecer um pouco desequilibrado, afinal poderá não o ser assim tanto.
E digo que deve estar incompleto pois estará ainda um pouco desequilibrado: tem um ponta de lança a mais (dois se o Bruno Morais for considerado da equipa A) e tem um defesa central ou lateral direito a menos, devido à saída do Ricardo Carvalho e do Bruno Alves.
Relembremos novamente o plantel da última época (excluindo jogadores da equipa "B"):
Guarda-redes: V.Baia, Nuno e Bruno Vale;
Defesas - Paulo Ferreira e Secretário; Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Pedro Emanuel e Ricardo Costa; Nuno Valente e Mário Silva;
Médios - Costinha e Bosingwa; Deco, Pedro Mendes e Ricardo Fernandes; Maniche e Alenitchev;
Avançados - Marco Ferreira, Maciel e Sérgio Conceição; McCarthy, Jankauskas, Carlos Alberto e Bruno Moraes; Derley e César Peixoto
Para este ano, em principio, teremos:
Guarda-redes: V.Baia, Nuno e Bruno Vale;
Defesas - Seitaridis; Jorge Costa, Pepe, Pedro Emanuel e Ricardo Costa; Nuno Valente e Areias;
Médios - Costinha e Bosingwa; Diego e Raul Meireles; Maniche e Hugo Leal;
Avançados - Quaresma e Maciel; McCarthy, Carlos Alberto, Derley, Hugo Almeida e Postiga; César Peixoto e Rossato
Ou seja, terá mesmo menos dois jogadores e continua com alguns polivalentes que preenchem diversos lugares, como Bosingwa, Maniche, Rossato, Carlos Alberto e Derley, por exemplo. E isto se alguns jogadores como Ricardo Costa, Bosingwa ou Jankauskas não forem cedidos.
As minhas expectactivas passam sempre pelo titulo nacional, como é evidente, mas também por uma boa participação na Liga dos Campeões. Julgo que o plantel é consistente, com diversas alternativas que poderão permitir no desenrolar do jogo a equipa se apresentar com outras cambiantes.
Penso que a equipa tipo do inicio da época será Vitor Baia na baliza, a defesa com Seitaridis, Jorge Costa, Pepe e Nuno Valente, o meio campo com Costinha a trinco, Maniche e Diego um pouco mais à frente, depois um trio atacante constituído por Quaresma e Derley bem encostados às linhas atrás do ponta de lança que deverá ser Mccarthy, dispostos em 4-3-3. Em alternativa, saí o Diego e entra o Carlos Alberto que se colocará perto do ponta de lança, num sistema mais próximo do 4-4-2 do Mourinho.
Quanto à saída do italiano Del Neri, o máximo que posso dizer é que o presidente soube reconhecer o erro de casting que cometeu e emendou a mão a tempo, retirando de lá uma pessoa que em pouco mais de 1 mês demonstrou não ter estaleca para um clube desta dimensão. Foi assim como que uma espécie de Quinito fora de época!
O substituto, ao que parece, é um treinador espanhol que orientou os vizinhos galegos do Celta de Vugo várias épocas com bastante sucesso, sendo ainda hoje recordado com desagrado entre as claques vermelhas pelos famosos 7-0... Victor Fernandez é conhecido por colocar as suas equipas a jogarem num 4-3-3 ofensivo ou num 4-4-2 similar ao do Mourinho. Espero que sim e que tenha um pouco de sorte com ele...
Mas pessoalmente preferia um treinador português, com ligações à casa, que já soubesse tudo sobre as equipas da SuperLiga e sobre os jogadores. Dir-me-ão que são poucos os que estão em condições elegiveis: Inácio está no Qatar, Pacheco no Boavista e os outros não atingiram grandes feitos como treinadores. Mas há um que está livre, que foi jogador vários anos, um líder, que fez um bom serviço por vários anos no clube que representou até ao final da última época. António Sousa. Eu acredito que ele era capaz de realizar um excelente trabalho. É ainda novo, ambicioso e poderia levar a bom porto esta dificil empreitada. Essa seria a minha aposta...
2004/08/09
Verão?
Veremos se o Verão continua ou acabou por aqui mesmo... Verão que não me engano se disser que o Verão que hoje temos já não é como os víamos antigamente. Verão que o Verão já não é uma época certa, que tinha sol e bom tempo o Verão inteiro, verão que agora o Verão é incerto: tanto está uma semana de calor arrasador e humidade baixa como na semana a seguir obriga-nos a encontrar o guarda-chuva perdido e o casaco ou camisola que julgávamos só vir a precisar em Setembro...
E eu que ainda não fiz férias...
E eu que ainda não fiz férias...
2004/08/05
Linha de Rumo n.º 63 - Uma nova linha de rumo
Muito se passou em Portugal no espaço de um mês.
Propositadamente, abstive-me de comentar todas as evoluções políticas nacionais para poder depois melhor reflectir e analisar.
E que vi eu?
Vi um português – José Manuel Durão Barroso – ser reconhecido internacionalmente pela credibilidade da sua governação e ser eleito Presidente da Comissão Europeia, cargo reforçado de poderes após a Constituição Europeia ter sido recentemente aprovada.
Vi socialistas que primeiro defendiam acerrimamente a necessidade e importância para o país de António Vitorino ser Presidente da Comissão Europeia, depois virem minimizar o cargo e defender que Durão Barroso não devia ter aceite o mesmo e que Portugal pouco lucrará com isso.
Vi socialistas que se diziam profundamente unidos (apesar de já haver na altura duas candidaturas anunciadas ao Congresso…) e a manifestarem-se à porta de Belém a pedir eleições antecipadas e depois de, racionalmente, Jorge Sampaio ter tido a única atitude credível que podia ter – convidar o maior partido da Assembleia da República a formar novo Governo – vieram dizer que era uma derrota pessoal, que não apoiavam mais o Presidente da República, pediram até a sua expulsão do PS… E apresentaram-se mais candidatos à liderança, apesar do “desejado” não ter ido à “festa” com a D. Constança!
Se mais não fosse, só essa situação de guerrilha interna e falta de estabilidade do maior partido da oposição justificava o convite ao PSD para formar novo Governo assente em dois pressupostos: que emane da actual maioria parlamentar e que mantenha a linha de rumo traçada pelo Governo do agora Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
De referir a forma correcta como o PSD procedeu ao longo de todo o processo: aguardou serenamente as tomadas de posição do Presidente da República e foi actuando de forma a não melindrar qualquer figura, do partido ou da hierarquia do Estado.
Assim, naturalmente, acabou por emergir Pedro Santana Lopes, primeiro como líder partidário, depois como 1º Ministro. E começou logo a causar “mossa” à esquerda “caviar-chique”, que hoje vai do PS até à coligação de partidos de extrema-esquerda agrupada no Bloco de Esquerda. De resto, esta é uma das suas principais vantagens: é que não passa indiferente às pessoas, ou é amado ou é odiado, mas - seguramente - que não é cinzento e não procura ser aquilo que hoje se define como “politicamente correcto”, isto é, toma partido, toma decisões e não adia nem tenta encontrar pífios consensos que nada mudam.
Desde logo, a decisão de começar a deslocalizar diversos serviços ministeriais para diversos pontos do país, bem como levar o Conselho de Ministros com regularidade para fora de Lisboa são excelentes medidas. Só quem vive fora e longe de Lisboa sabe como é importante existirem, por exemplo, Secretarias de Estado em Braga, Aveiro, Évora ou Faro. Porque dinamizam outras cidades, porque obrigam os políticos a tomarem conhecimento de outras realidades que não a de Lisboa onde todos os “lobbys” e interesses gravitam.
Concretamente, naquilo que aos vimaranenses mais próximo está, a presença do Secretário de Estado da Juventude, Pedro Duarte, no distrito e agora GAMM poderá ser aproveitada para lhe mostrar que este é um concelho muito jovem e que tem ainda muitas carências ao nível da política da juventude – a começar pela total ausência de uma política de juventude na própria Câmara Municipal, que não tem um Vereador da Juventude e na maioria socialista não tem tão pouco qualquer vereador jovem… Sempre se disse que um dos motivos de desenvolvimento de Lisboa e de esquecimento do resto de Portugal era a proximidade dos centros decisórios de Lisboa; esta medida, ainda tímida mas arrojada para um novo começo, vem quebrar essa proximidade de Lisboa, criando novas proximidades a zonas geográficas distintas e isso é muito positivo. Cabe agora aos diversos Secretários de Estado e às suas equipas provarem que esta medida é correcta e que de seguida deverá ser transferida também a respectiva Secretaria-Geral para a cidade, para que os serviços sejam também descentralizados.
Mantendo o rumo traçado pelo Governo de Durão Barroso, acredito que Santana Lopes seja capaz de imprimir um novo dinamismo e um estilo próprio de Governo que catapulte o país neste dois anos para o crescimento económico que já se vai fazendo sentir e que possa assim disputar, em 2006, as eleições legislativas com um mandato de quatro anos cumprido e pronto a ser julgado pelos eleitores.
Será, então, uma nova linha de rumo governativa que aí vem.
Propositadamente, abstive-me de comentar todas as evoluções políticas nacionais para poder depois melhor reflectir e analisar.
E que vi eu?
Vi um português – José Manuel Durão Barroso – ser reconhecido internacionalmente pela credibilidade da sua governação e ser eleito Presidente da Comissão Europeia, cargo reforçado de poderes após a Constituição Europeia ter sido recentemente aprovada.
Vi socialistas que primeiro defendiam acerrimamente a necessidade e importância para o país de António Vitorino ser Presidente da Comissão Europeia, depois virem minimizar o cargo e defender que Durão Barroso não devia ter aceite o mesmo e que Portugal pouco lucrará com isso.
Vi socialistas que se diziam profundamente unidos (apesar de já haver na altura duas candidaturas anunciadas ao Congresso…) e a manifestarem-se à porta de Belém a pedir eleições antecipadas e depois de, racionalmente, Jorge Sampaio ter tido a única atitude credível que podia ter – convidar o maior partido da Assembleia da República a formar novo Governo – vieram dizer que era uma derrota pessoal, que não apoiavam mais o Presidente da República, pediram até a sua expulsão do PS… E apresentaram-se mais candidatos à liderança, apesar do “desejado” não ter ido à “festa” com a D. Constança!
Se mais não fosse, só essa situação de guerrilha interna e falta de estabilidade do maior partido da oposição justificava o convite ao PSD para formar novo Governo assente em dois pressupostos: que emane da actual maioria parlamentar e que mantenha a linha de rumo traçada pelo Governo do agora Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
De referir a forma correcta como o PSD procedeu ao longo de todo o processo: aguardou serenamente as tomadas de posição do Presidente da República e foi actuando de forma a não melindrar qualquer figura, do partido ou da hierarquia do Estado.
Assim, naturalmente, acabou por emergir Pedro Santana Lopes, primeiro como líder partidário, depois como 1º Ministro. E começou logo a causar “mossa” à esquerda “caviar-chique”, que hoje vai do PS até à coligação de partidos de extrema-esquerda agrupada no Bloco de Esquerda. De resto, esta é uma das suas principais vantagens: é que não passa indiferente às pessoas, ou é amado ou é odiado, mas - seguramente - que não é cinzento e não procura ser aquilo que hoje se define como “politicamente correcto”, isto é, toma partido, toma decisões e não adia nem tenta encontrar pífios consensos que nada mudam.
Desde logo, a decisão de começar a deslocalizar diversos serviços ministeriais para diversos pontos do país, bem como levar o Conselho de Ministros com regularidade para fora de Lisboa são excelentes medidas. Só quem vive fora e longe de Lisboa sabe como é importante existirem, por exemplo, Secretarias de Estado em Braga, Aveiro, Évora ou Faro. Porque dinamizam outras cidades, porque obrigam os políticos a tomarem conhecimento de outras realidades que não a de Lisboa onde todos os “lobbys” e interesses gravitam.
Concretamente, naquilo que aos vimaranenses mais próximo está, a presença do Secretário de Estado da Juventude, Pedro Duarte, no distrito e agora GAMM poderá ser aproveitada para lhe mostrar que este é um concelho muito jovem e que tem ainda muitas carências ao nível da política da juventude – a começar pela total ausência de uma política de juventude na própria Câmara Municipal, que não tem um Vereador da Juventude e na maioria socialista não tem tão pouco qualquer vereador jovem… Sempre se disse que um dos motivos de desenvolvimento de Lisboa e de esquecimento do resto de Portugal era a proximidade dos centros decisórios de Lisboa; esta medida, ainda tímida mas arrojada para um novo começo, vem quebrar essa proximidade de Lisboa, criando novas proximidades a zonas geográficas distintas e isso é muito positivo. Cabe agora aos diversos Secretários de Estado e às suas equipas provarem que esta medida é correcta e que de seguida deverá ser transferida também a respectiva Secretaria-Geral para a cidade, para que os serviços sejam também descentralizados.
Mantendo o rumo traçado pelo Governo de Durão Barroso, acredito que Santana Lopes seja capaz de imprimir um novo dinamismo e um estilo próprio de Governo que catapulte o país neste dois anos para o crescimento económico que já se vai fazendo sentir e que possa assim disputar, em 2006, as eleições legislativas com um mandato de quatro anos cumprido e pronto a ser julgado pelos eleitores.
Será, então, uma nova linha de rumo governativa que aí vem.
2004/08/03
As minhas fotos do DeviantArt podem agora ser compradas em diversos produtos
Então é assim: agora, no CafePress podem encontrar algumas das minhas fotos em diversos produtos como tapetes de ratos, canecas, t-shirts, cadernos ou calendários...
Sempre ajuda a pagar a internet!
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