Na passada semana, na sequência de um grupo que lancei no Facebook (para pressionar as entidades públicas no sentido de serem baixados os vencimentos dos novos dirigentes da CEC que iriam ser ainda anunciados) foi ampliado o seu objectivo e criado um novo grupo, não só no Facebook que é a sua expressão mais visivel neste momento, mas também de trabalho que se reuniu no passado dia 5 de Agosto e intitula-se de "Conferência Permanente de Cidadãos - Guimarães CEC2012".
Hoje o Público veio já dar destaque ao assunto, pois em pouco dias (4 dias, para ser correcto) o grupo tem já mais de 500 seguidores, incluindo pessoas relacionadas com a própria CEC2012, no que é mais flagrante o caso de Tom Fleming, programador da área "Cidade" da CEC2012.
É muito interessante que um jornal de referência nacional como o Público já venha olhar para o grupo. Porque, de facto, é diferente do habitual. Veja-se, desde logo, o objectivo principal:
"debate permanente sobre as opções e decorrências organizacionais, cívicas, estéticas e sociais da CEC Guimarães 2012, permitindo um escrutínio e uma deliberação publicas dos cidadãos sobre a Fundação Cidade de Guimarães e a CEC Guimarães 2012."
Este grupo de cidadãos não tem, por isso, interesse em constituir-se como associação, apenas quer escrutinar - porque a FCG nos seus estatutos não o prevê nem abre a porta a que outras estruturas o façam - a CEC2012.
Porque para dizer "ámen" já há gente que chegue, é preciso que haja "um escrutínio dos cidadãos antes uma instituição que não responde perante ninguém senão perante ela própria" pois, como bem colocou ainda o Francisco Teixeira a situação, "de onde vem a legitimidade democrática da FCG, que funciona quase exclusivamente com dinheiros públicos? Dado o seu estatuto jurídico, o CA da FCG responde apenas ao CG e este não responde a ninguém, uma vez que as entidades públicas lá presentes estão em minoria e não podem responsabilizar-se integralmente pelas decisões aí tomadas. Temos, então, que a FCG é virtualmente irresponsável, do ponto de vista político, sendo senhora de uma autarcia ilimitada, sem que, porém, (quase) nenhum do seu dinheiro devenha das suas actividades."
É isto que nos une, cidadãos de vários quadrantes políticos e profissionais, de Guimarães e de fora do concelho, nesta plataforma de cidadania activa. E todos são bem vindos.
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