Já estava à espera que isto viesse a acontecer, mas sempre pensei que fosse demorar mais tempo a acontecer e que se desse num acidente de uma ambulância...
Como é evidente desde o principio, a sanha contabilistica deste (des)governo acabou por criar a primeira vitima apenas umas horas depois de encerrar a maternidade de Elvas.
Podem-me dizer que não tem nada a ver, atirar com relatórios, especialistas, o que quiserem. A mim, ninguém me tira que se estivesse um obstetra de serviço no Hospital de Elvas no momento em que a grávida deu entrada e se a mesma tivesse sido acompanhada todo o tempo por especialistas, enfermeiros e médicos, este desenlaçe fatídico poderia não ter acontecido, que pelo menos as probabilidades de ter sido salvo o feto teria sido muito maior.
Isto só aconteceu porque alguns políticos de gabinete, sentados nas suas cadeiras de executivo em Lisboa num qualquer ministério, viram no encerramento destas maternidades uns trocos que poderiam poupar e não olharam nem para os utentes desses serviços nem para a missão maior de manter as populações no interior e não as forçar a vir para o litoral. Triste país este...
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