2011/07/11

Leituras [59] - Sexus, de Henry Miller


Finalmente concluí a leitura do livro de Henry Miller, Sexus, e desde já direi que não irei ler os restantes livros da trilogia.

Porque a leitura é densa, complicada, divaga muito sobre coisa nenhuma e não avança na trama, perdido em ilações filosóficas sobre coisa nenhuma.

Não gostei.

Salvam-se as partes, como direi, "picantes", que de facto estão bem escritas. Mas não compensa um "calhamaço" daqueles pequenos episódios que deveriam ser o acessório da trama.

Sinopse:
""Sexus", o livro primeiro da trilogia «Rosa-Crucificação», recorda, de forma ficcionada, a vida americana de Miller nos anos 20, quando, numa busca frenética por antídotos para o seu emprego monótono e a vida num “bairro morbidamente respeitável” com a sua mulher Maude, alimentou uma obsessão pela misteriosa e promíscua Mara.
Pianista, coveiro, bibliotecário, pugilista… Estes foram, entre outros, alguns dos ofícios do inquieto Henry Miller. Filho de um modesto alfaiate nova-iorquino, cresceu nas ruas de Brooklyn, cenário inicial de uma vida que ele próprio descrevia como sendo “mais real e mais importante do que tudo o que pudesse inventar”. Desconcertantemente sincero, crítico e inconformista, abandonou a América com destino a Paris, na década de 1930, para levar uma vida literária boémia. Miller chamaria a esta morte da sua antiga existência e ressurreição como escritor a “Rosa-Crucificação”. Esta dramática transformação forneceu o leitmotiv para alguma da sua melhor escrita, corporizando tudo o que ele sentia acerca da autolibertação e da verdadeira vida do espírito.
Publicado originalmente em Paris em 1949, este picaresco e extraordinariamente sincero relato das escapadelas sexuais de Miller esteve proibido nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha durante quase vinte anos."


Iniciei assim nova leitura, mas que me desanimou logo no principio, pois pensei que o livro de Rui Araújo fosse um romance e afinal trata-se "apenas" de uma pela jornalística de investigação. Uma espécie de grande reportagem publicada num livro, em vez de uma revista. Isto sem no entanto querer dizer que a mesma não é cativante ou interessante, pelo contrário, mas não é o que eu pensei que fosse...

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