Em todo o caso, a trama deste "O Mercador de Livros Malditos" é bem construída, com personagens bem estruturados, que ora nos dão a ideia de serem nossos amigos, ora nos dão a ideia de serem os vilões da trama, com lugares bem pensados para os acontecimentos, mas sem a chama literária descritiva que nos faça sonhar acordados que estamos lá a vivenciar os acontecimentos. Merece leitura.
O livro acabei de o ler antes do Natal, mas entretanto estava entretido com nova leitura da obra maior (quanto a mim) de Pepetela, "A Gloriosa Família", visto que a iria apresentar numa sessão na "minha" escola, a Francisco de Holanda, em Guimarães, a convite do Francisco Teixeira - coisa que ficou "pendurada" devido à minha vinda para Macau mas que, com um pouco de sorte, ainda poderá ser feita antes do final do lectivo. O futuro o dirá...
Deste livro deixo ainda a habitual sinopse:
"Vencedor dos prémios literários mais prestigiados de Itália
Prémio Bancarella 2012
Prémio Literário Emilio Salgari
Um romance enigmático como "O Nome da Rosa" e empolgante como "Os Pilares da Terra". Não é comum um livro reunir o consenso da crítica e dos leitores, mas "O Mercador de Livros Malditos" conquistou uns e outros. Mais: ambos afirmam que se trata de uma das mais interessantes estreias dos últimos anos. "O Mercador de Livros Malditos" é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos ocultos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas. Ao longo das suas páginas o leitor viaja por Itália, França e Espanha no rasto do Uter Ventorum, um livro raro, desmembrado em quatro partes e protegido por intrincados enigmas que, uma vez resolvidos, permitem evocar os anjos e a sua divina sabedoria.
«Uma verdadeira intriga medieval.» Corriere della Sera
«Uma história cativante na qual as sotainas esvoaçam, as espadas dos templários brilham e onde se morre por amor a Deus e ao Diabo.» La Repubblica
«Imaginem uma atmosfera semelhante à de O Nome da Rosa: uma biblioteca poeirenta, monges encapuzados e passos que ressoam por entre a humidade. Este é o fabuloso mundo de Marcello Simoni.» Vanity Fair"
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