2004/07/17

Composição do XVI Governo Constitucional

O Primeiro-Ministro indigitado, Pedro Santana Lopes, apresentou ao Presidente da República, ao final da tarde, o elenco dos ministros do XVI Governo Constitucional.
A tomada de posse dos ministros decorre Sábado, pelas 17H00, no Palácio da Ajuda.
O Governo terá dezanove ministérios, com a seguinte composição:
Primeiro-Ministro: Pedro Santana Lopes
Ministro de Estado, das Actividades Económicas e do Trabalho: Álvaro Barreto
Ministro de Estado e da Defesa Nacional: Paulo Portas
Ministro de Estado e da Presidência: Nuno Morais Sarmento
Ministro das Finanças e da Administração Pública: António Bagão Félix
Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas: António Monteiro
Ministro da Administração Interna: Daniel Sanches
Ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional: José Luís Arnaut
Ministro da Justiça: José de Aguiar Branco
Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas: Carlos da Costa Neves
Ministra da Educação: Maria do Carmo da Costa Seabra
Ministra da Ciência e Ensino Superior: Maria da Graça da Silva Carvalho
Ministro da Saúde: Luís Filipe Pereira
Ministro da Segurança Social, da Família e da Criança: Fernando Negrão
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: António Mexia
Ministro da Cultura: Maria João Bustorff Silva
Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território: Luís Nobre Guedes
Ministro do Turismo: Telmo Correia
Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro: Henrique Chaves
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Rui Gomes da Silva
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros: Domingos Jerónimo
 
Algumas conclusões, rápidas.
A equipa parece-me, à partida globalmente melhor do que a de Durão Barroso há dois anos atrás, o que pode ficar a dever-se ao periodo de retoma que estamos a iniciar, já que deixa antever uma mais fácil governação do que tiveram os anteriores ministros.
Muitas caras novas, algumas completamente desconhecidas (em particular, as novas ministras da cultura e da educação) e outras cujo perfil desconhecia adaptar-se ao cargo (como Telmo Correia ou Nobre Guedes) mas que não é motivo para que não possam apresentar um bom trabalho no final da legislatura.
A presença de poucos santanistas - apenas Rui Gomes da Silva e Henrique Chaves - e colocados nas pastas em que implicam maior coordenação com o líder, funcionando uma "espécie" de Morais Sarmento e Arnaut do Santana...
A ausência de Marques Mendes terá, em principio, uma vantagem: o parlamento vai ganhar um dos melhores deputados que por lá passaram nos últimos anos. Será que vamos ver novamente Marques Mendes a líder parlamentar? Acho que isso poderia ser positivo para a coligação no parlamento, já que o actual líder parlamentar, apesar de cumprir bem a tarefa, não tem a "chama" nem a tarimba de Marques Mendes...

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