Apesar do muito que se diz de jogadores de futebol, há de facto alguns que escapam à mediocridade habitual do lugar comum e da falta de interesse pela sociedade que os idolatra. Figo é um exemplo, com um pensamento e coragem de falar sobre assuntos deviersos e que complementou tudo isso com a criação de uma Fundação para apoiar jovens e desfavorecidos. Vitor Baia é outro exemplo desses. Há muitos anos que Baia demonstra ter uma personalidade e um caracter diferente da maior parte dos futebolistas. Desde que há pouco tempo criou ele também uma Fundação, (Vitor Baia 99), que a pessoa que ele é ainda mais me afrada. Basta ler esta noticia da TSF e perceber isso mesmo. A oferta de 4 monitores de sinais vitais ao Instituto de Oncoligia (quando apenas lá existiam dois...), para lá do valor material da oferta, veio comprovar, complementado com a visita que fez aos míudos lá internados, que como Homem poucos no futebol têm a sua envergadura.
E mesmo os jornalistas, sempre ávidos de "sangue", que naquele local e naquele momento tentaram criar mais um conflito, abrir mais uma polémica, por causa das declarações escritas de um rapazote (e depois negadas pelo rapazote, que teve de ouvir que afinal isso estava escrito no seu (?) livro...) dizendo estar de relações cortadas há mais de dois anos com ele, tiveram a resposta merecida, bem adulta: "Estivemos juntos em Basileia (para o jogo de beneficência da UNICEF). Viajámos juntos, almoçámos juntos, jantámos juntos. Não percebo o porquê de se falar em relações cortadas. Quando as pessoas se falam não há razão para se pensar nisso. Há coisas mais importantes como esta causa".
Parabéns, Vitor. Serás sempre o maior!
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