Um factor é o Prof. Cavaco continuar a ser visto como a única solução credível para Portugal. Contínua a ser não apenas UM político mas sem O político, no mais nobre sentido do termo: aquele que abdica de melhores condições que possui na sua vida particular, aquele que até abdica da sua vida privada, tudo em nome de uma ideia generosa de servir e ajudar o país a crrescer e superar-se a ele próprio.
O segundo factor é que este país continua a ser um país estruturalmente de esquerda e centro esquerda, mesmo nas gerações mais novas e já não influenciáveis pela geração de Abril de 74. E apesar disso, como quase sempre se costuma dizer, essa larga franja de esquerda acaba por entregar o poder aos partidos de centro-direita e vê nos seus politicos, com imensa regularidade ao longo destes 30 anos de democracia, os únicos capazes de efectivamente gerir o país enquanto que os nomes de esquerda continuam a batalhar sobre utopias e castelos de areia...
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