Trabalho, muito!
Mas também um FC Porto x Benfica ao final da tarde, em horário de Liga dos Campeões.
E, para finalizar o dia em beleza, tenho a "minha Sarita" de volta a Portugal durante uns dias...
Logo, nos próximos dias, o mais natural é haver poucas novidades aqui pelo blog, já que entre trabalho e namorada, a política e o blog são quem vão ficar para trás...
2005/02/28
2005/02/27
Bilhetes dos U2: a grande barraca!
Foi uma barracada tremenda o processo de venda dos bilhetes.
O meu primo João, que ficou a noite toda à porta do NorteShopping para tentar comprar os famosos 4 bilhetes que a FNAC ia disponibilizar, falhou a "missão" porque apesar de ter chegado lá por volta das 21h00 de quinta-feira, já chegou tarde de mais e tinha já excesso de gente à frente!!!
Entretanto, as noticias começam a saber-se.
A BP irá ter cerca de 24 mil bilhtetes (quase 50% da lotação) para venda, mas não será livre! O comprador terá de ter cartão BP e 1200 pontos (acho que por bilhete)! A FNAC terá vendido cerca de 6 mil bilhetes, variando os números que conheço entre os 300 do Via Catarina e os mil tal no Colombo (ora se têm 7 lojas e 6 mil bilhtetes, nem 1000 dava por loja...)! As agências ABEP terão tido cerca de 1000 bilhetes cada uma. No total, cerca de 32 mil bilhetes estão já entregues às entidades que os venderão. Não esquecendo, claro os 10 (DEZ!!!) bilhetes colocados à venda na rede do multibanco... Mas sabendo que a lotação do estádio para o concerto rondará os 50 mil bilhetes, pergunto eu muito ingenuamente: ONDE ESTÃO OS OUTROS BILHETES?
Assim, com uma total desorganização, será completamente impossivel comprar bilhetes pelos meios "normais" e a produtora Ritmos & Blues apenas está a favorecer os intermediários "legais" (a FNAC cobrava 0,50¬ de taxa e as agências ABEP 11%, a BP pede 1200 pontos que são muitos litros de gasolina, lavagens e outras coisas que tal) e "ilegais" (o famoso "mercado negro"). Aliás, segundo o meu primo me disse, ontem mal saiam da FNAC do NorteShopping com os bilhetes começavam logo a vender alguns a 250 euros!!!!
Isto é injusto.
Os fãs e admiradores dos U2 não mereciam isto. Em Portugal, isto continua a ser tudo muito elitista. O concerto é em Lisboa, a venda dos bilhetes é quase centralizada em Lisboa (e alguns, poucos, milheres em meia duzia de lojas no resto do país, com especial incidencia no grande Porto).
Depois de se ter testado com total sucesso e fiabilidade o sistema por internet no Euro2004 o ano passado, não há qualquer razão para estas cenas caricatas e que só dão mau nome ao país, porque não tenham dúvidas que os U2 vão saber o que aqui se passou e era muito bem feito para a produtora que eles cancelassem o espectáculo e a produtora tivesse de devolver o dinheiro dos bilhetes todos a quem os comprou, ficando desde já a perder quem os comprou no "mercado negro" para aprender que comprar assim para além de ilegal pode acarretar prejuizos!
O meu primo João, que ficou a noite toda à porta do NorteShopping para tentar comprar os famosos 4 bilhetes que a FNAC ia disponibilizar, falhou a "missão" porque apesar de ter chegado lá por volta das 21h00 de quinta-feira, já chegou tarde de mais e tinha já excesso de gente à frente!!!
Entretanto, as noticias começam a saber-se.
A BP irá ter cerca de 24 mil bilhtetes (quase 50% da lotação) para venda, mas não será livre! O comprador terá de ter cartão BP e 1200 pontos (acho que por bilhete)! A FNAC terá vendido cerca de 6 mil bilhetes, variando os números que conheço entre os 300 do Via Catarina e os mil tal no Colombo (ora se têm 7 lojas e 6 mil bilhtetes, nem 1000 dava por loja...)! As agências ABEP terão tido cerca de 1000 bilhetes cada uma. No total, cerca de 32 mil bilhetes estão já entregues às entidades que os venderão. Não esquecendo, claro os 10 (DEZ!!!) bilhetes colocados à venda na rede do multibanco... Mas sabendo que a lotação do estádio para o concerto rondará os 50 mil bilhetes, pergunto eu muito ingenuamente: ONDE ESTÃO OS OUTROS BILHETES?
Assim, com uma total desorganização, será completamente impossivel comprar bilhetes pelos meios "normais" e a produtora Ritmos & Blues apenas está a favorecer os intermediários "legais" (a FNAC cobrava 0,50¬ de taxa e as agências ABEP 11%, a BP pede 1200 pontos que são muitos litros de gasolina, lavagens e outras coisas que tal) e "ilegais" (o famoso "mercado negro"). Aliás, segundo o meu primo me disse, ontem mal saiam da FNAC do NorteShopping com os bilhetes começavam logo a vender alguns a 250 euros!!!!
Isto é injusto.
Os fãs e admiradores dos U2 não mereciam isto. Em Portugal, isto continua a ser tudo muito elitista. O concerto é em Lisboa, a venda dos bilhetes é quase centralizada em Lisboa (e alguns, poucos, milheres em meia duzia de lojas no resto do país, com especial incidencia no grande Porto).
Depois de se ter testado com total sucesso e fiabilidade o sistema por internet no Euro2004 o ano passado, não há qualquer razão para estas cenas caricatas e que só dão mau nome ao país, porque não tenham dúvidas que os U2 vão saber o que aqui se passou e era muito bem feito para a produtora que eles cancelassem o espectáculo e a produtora tivesse de devolver o dinheiro dos bilhetes todos a quem os comprou, ficando desde já a perder quem os comprou no "mercado negro" para aprender que comprar assim para além de ilegal pode acarretar prejuizos!
XXVII Congresso do PSD a 8, 9 e 10 de Abril em Pombal
Já está marcado para os dias 8, 9 e 10 de Abril, em Pombal, o 3º congresso do PSD em menos de 1 ano!
Sendo que este é para mim fundamental para o futuro próximo do partido. Porque, neste momento delicado da sua vida, o PSD precisa de se reencontrar e de encontrar novamente a linha de rumo das vitórias eleitorais.
Aliás, já este ano vai ter um teste de fogo com as autárquicas em Setembro/Outubro.
Acho que mais que rever os Estatutos, o PSD precisa neste momento de rever os seus Principios Programáticos. Porque como muito bem disse Marques Mendes, estes têm já cerca de 15 anos e o mundo hoje nada tem a ver com o mundo pós-queda do muro de Berlim!
Espero poder estar presente como congressista. Gostaria de estar ligado, de uma forma modesta, é certo, mas ligado, a este momento fundamental da vida do PSD (tal como tenho a felicidade de não ter ficado ligado ao último congresso ao qual não fui... apesar de ter sido eleito, mas antecipadamente cedi o meu lugar ao suplente) e que deverá ser marcante na história do partido.
Sendo que este é para mim fundamental para o futuro próximo do partido. Porque, neste momento delicado da sua vida, o PSD precisa de se reencontrar e de encontrar novamente a linha de rumo das vitórias eleitorais.
Aliás, já este ano vai ter um teste de fogo com as autárquicas em Setembro/Outubro.
Acho que mais que rever os Estatutos, o PSD precisa neste momento de rever os seus Principios Programáticos. Porque como muito bem disse Marques Mendes, estes têm já cerca de 15 anos e o mundo hoje nada tem a ver com o mundo pós-queda do muro de Berlim!
Espero poder estar presente como congressista. Gostaria de estar ligado, de uma forma modesta, é certo, mas ligado, a este momento fundamental da vida do PSD (tal como tenho a felicidade de não ter ficado ligado ao último congresso ao qual não fui... apesar de ter sido eleito, mas antecipadamente cedi o meu lugar ao suplente) e que deverá ser marcante na história do partido.
2005/02/24
Já escolhi o meu candidato!
Conforme aqui escrevi há uns dias, o "meu" candidato seria o Pedro Passos Coelho.
Seria, mas não será!
Porque o Pedro Passos Coelho, segundo li em diversos jornais, entre os quais esta noticia do Público, esteve presente numa das sessões de lançamento de candidatura à liderança do PSD.
Entre ambas, eu já tendia para uma delas, com alguma naturalidade até, dado a proximidade. Mais ainda depois do recente contacto que tive com um dos candidatos e que foi bastante negativo, já que o senhor cabeça de lista nem tão pouco me cumprimentou nenhuma das vezes que o encontrei...
Agora, com essa noticia e depois de ler os principais objectivos, já não tenho dúvidas. Vou votar (se for eleito Delegado ou se a eleição for "directa") em Luís... MARQUES MENDES.
Porque o "meu" candidato o apoia.
Porque é uma pessoa extremamente competente, como já o demonstrou enquanto ministro mas também enquanto líder da bancada parlamentar do PSD na Assembleia da República nos tempos do guterrismo (isto agora soou-me a "dejá vu"...).
Porque concordo com os 5 objectivos que traçou para a sua candidatura.
Porque o conheço pessoalmente das reuniões da Assembleia Distrital de Braga que ele presidiu vários anos, é afável e acessível e cumprimenta as pessoas.
Porque acredito que terá a capacidade para regenerar o partido e para liderar o PSD na oposição a partir da Assembleia da República.
Seria, mas não será!
Porque o Pedro Passos Coelho, segundo li em diversos jornais, entre os quais esta noticia do Público, esteve presente numa das sessões de lançamento de candidatura à liderança do PSD.
Entre ambas, eu já tendia para uma delas, com alguma naturalidade até, dado a proximidade. Mais ainda depois do recente contacto que tive com um dos candidatos e que foi bastante negativo, já que o senhor cabeça de lista nem tão pouco me cumprimentou nenhuma das vezes que o encontrei...
Agora, com essa noticia e depois de ler os principais objectivos, já não tenho dúvidas. Vou votar (se for eleito Delegado ou se a eleição for "directa") em Luís... MARQUES MENDES.
Porque o "meu" candidato o apoia.
Porque é uma pessoa extremamente competente, como já o demonstrou enquanto ministro mas também enquanto líder da bancada parlamentar do PSD na Assembleia da República nos tempos do guterrismo (isto agora soou-me a "dejá vu"...).
Porque concordo com os 5 objectivos que traçou para a sua candidatura.
Porque o conheço pessoalmente das reuniões da Assembleia Distrital de Braga que ele presidiu vários anos, é afável e acessível e cumprimenta as pessoas.
Porque acredito que terá a capacidade para regenerar o partido e para liderar o PSD na oposição a partir da Assembleia da República.
18817
Este é o meu novo número de sócio do Futebol Clube do Porto.
Ao fim de quase vinte anos de sócio (entre em Junho de 1985) ainda tenho um número de sócio no FC Porto mais elevado do que no Vitória Sport Clube...
Nesta nova renumeração baixei então do 23034 para este 1881. Já o meu pai, com mais de 50 anos de sócio, é o 542...
Ao fim de quase vinte anos de sócio (entre em Junho de 1985) ainda tenho um número de sócio no FC Porto mais elevado do que no Vitória Sport Clube...
Nesta nova renumeração baixei então do 23034 para este 1881. Já o meu pai, com mais de 50 anos de sócio, é o 542...
2005/02/23
FCP x Inter
Cheguei há pouco do Estádio do Dragão e não tendo ficado totalmente satisfeito com o empate, sobretudo gostei da atitude da equipa na segunda parte. Muita raça, muita luta, pressão, bons passes a rasgar a defesa, jogo variado (pelos flancos, pelo meio em tabelas) e muitos remates.
Foi pena a entrada a medo no primeiro tempo. Se tivesse havido mais confiança, com toda a certeza que as coisas teriam sido diferentes.
Gostei acima de tudo do Maniche, o verdadeiro patrão do meio campo.
O Vitor Baia parece-me estar num crescendo de forma e no final do jogo realizou duas defesas de elevado grau de dificuldade.
Só o ataque é que ainda não está bem, nem Mac, nem Fabiano, nem Quaresma, nem Postiga conseguem engatar com a baliza... Mas dá-me a impressão que quando um quebrar o enguiço, mimguém os segura!
Acredito que no 2º jogo a coisa corra bem para o FC Porto, até porque a equipa tem jogado melhor fora do que em casa. Agora, resta esperar por segunda para ver o que acontece no jogo contra o Benfica...
Foi pena a entrada a medo no primeiro tempo. Se tivesse havido mais confiança, com toda a certeza que as coisas teriam sido diferentes.
Gostei acima de tudo do Maniche, o verdadeiro patrão do meio campo.
O Vitor Baia parece-me estar num crescendo de forma e no final do jogo realizou duas defesas de elevado grau de dificuldade.
Só o ataque é que ainda não está bem, nem Mac, nem Fabiano, nem Quaresma, nem Postiga conseguem engatar com a baliza... Mas dá-me a impressão que quando um quebrar o enguiço, mimguém os segura!
Acredito que no 2º jogo a coisa corra bem para o FC Porto, até porque a equipa tem jogado melhor fora do que em casa. Agora, resta esperar por segunda para ver o que acontece no jogo contra o Benfica...
2005/02/22
Adeus "ò" vai-te embora...
E para já confirma-se que se demite e que não concorre novamente. Só falta ter a certeza que também não se candidata à presidência da República, arranjando mais um "trinta e um" político e arruinando as enormes hipóteses que o centro-direita tem de eleger, pela 1ª vez desde o 25 de Abril, um Presidente.
A dança dos nomes
Nas próximas horas, e após a aparente demissão de Pedro Santana Lopes do PSD (que o mesmo ainda não o confirmou) vão começar a surgir os nomes de proto-candidatos à liderança.
Assumindo que o Pedro Santana Lopes se demite e, mais importante, que não concorre no próximo congresso novamente, a situação que o novo líder irá encontrar não será nada fácil: o pior resultado desde que há memória da maioria da população, a maioria absoluta do PS, a não "digestão" total da saída de Durão Barroso, o desgaste total do consulado de Santana Lopes, um grupo parlamentar enfraquecido...
Mesmo assim, candidatos assumidos (ou quase) são já dois:
Luís Filipe Menezes e Luís Marques Mendes!
Outros nomes pairam ainda no éter das rádios, no cabo das televisões e nas rotativas da imprensa:
Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Nuno Morais Sarmento...
Devo confessar que destes vários nomes, até agora apenas dois me agradam e julgo que, após conhecer a equipa e o programa (para o país mas tambem para o partido...) poderei apoiar com alguma facilidade. E não, não vou (ainda) nomear quem são/é...
Mas, conforme já disse aqui, quem gostava de ver avançar era uma cara nova, desligada destes anos de política, desligado da máquina do partido, novo também de idade. Chama-se Pedro Passos Coelho, que foi a minha primeira grande referência política na juventude, para além do grande e enorme Prof. Cavaco Silva...
Estou esperançado que deste caos acabe por renascer o verdadeiro PSD, que este dos últimos meses não era o PSD que eu e que os portugueses reconhecemos e no qual nos revemos...
Assumindo que o Pedro Santana Lopes se demite e, mais importante, que não concorre no próximo congresso novamente, a situação que o novo líder irá encontrar não será nada fácil: o pior resultado desde que há memória da maioria da população, a maioria absoluta do PS, a não "digestão" total da saída de Durão Barroso, o desgaste total do consulado de Santana Lopes, um grupo parlamentar enfraquecido...
Mesmo assim, candidatos assumidos (ou quase) são já dois:
Luís Filipe Menezes e Luís Marques Mendes!
Outros nomes pairam ainda no éter das rádios, no cabo das televisões e nas rotativas da imprensa:
Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa, Nuno Morais Sarmento...
Devo confessar que destes vários nomes, até agora apenas dois me agradam e julgo que, após conhecer a equipa e o programa (para o país mas tambem para o partido...) poderei apoiar com alguma facilidade. E não, não vou (ainda) nomear quem são/é...
Mas, conforme já disse aqui, quem gostava de ver avançar era uma cara nova, desligada destes anos de política, desligado da máquina do partido, novo também de idade. Chama-se Pedro Passos Coelho, que foi a minha primeira grande referência política na juventude, para além do grande e enorme Prof. Cavaco Silva...
Estou esperançado que deste caos acabe por renascer o verdadeiro PSD, que este dos últimos meses não era o PSD que eu e que os portugueses reconhecemos e no qual nos revemos...
Contrato com os Portugueses
Só hoje encontrei, por acaso, na net o texto do "Contrato com os Portugueses", um dos poucos documentos válidos e interessantes que Pedro Santana Lopes deixou ao país e ao PSD.
Por isso deixo-o aqui reproduzido:
Por isso deixo-o aqui reproduzido:
Desejamos um Portugal criador de riqueza e de qualidade de vida para todos, qualificando as pessoas, o território, as instituições e o Estado.
Queremos um País competitivo, capaz de valorizar os seus recursos e de incentivar a capacidade dos portugueses de inovar para fazer mais e melhor.
Portugal exige uma governação moderna, com objectivos claros e metas de crescimento alcançáveis, que se traduzam na melhoria da qualidade de vida dos portugueses.
Porque o nosso compromisso é firme, claro e objectivo...
...Eu comprometo-me a:
1.
Diminuir o peso da despesa pública e da administração pública, em relação ao PIB, para os níveis médios da UE: dos actuais 48% para 40%, até ao fim da década.
O Estado, reformado e modernizado, cria condições para o aumento da produtividade e estabelece bases sólidas para a economia crescer e gerar empregos.
2.
Manter o rigor orçamental que o PPD/PSD vem promovendo desde 2002.
Quem ganha menos vai pagar menos impostos.
Não aumentar os impostos directos: IRS e IRC.
Não aumentar o IVA.
Situar o Imposto do Automóvel nos valores comuns à UE, privilegiando as situações de carros movidos a energia alternativa.
3.
Financiar 1 milhão de programas de formação e requalificação, por ano, para os trabalhadores e os desempregados de média e longa duração.
Financiar 17 mil estágios para jovens já em 2005, e 20 mil, anualmente, a partir de 2006.
Reduzir para 48 horas o prazo máximo para a constituição de uma nova empresa.
4.
Generalizar a utilização do cheque-cirurgia, por forma a garantir que cada cidadão não espere mais de 6 meses por uma intervenção cirúrgica.
Aumentar a prescrição dos medicamentos genéricos dos actuais 10% para 30% e baixar a despesa farmacêutica de 2% para 1,5% do PIB, até 2009.
5.
Reduzir o abandono escolar para a média da UE (18%) em 2012.
Elevar a escolaridade mínima obrigatória até ao 12o ano.
Criar o cheque propina para facilitar o acesso dos jovens ao ensino superior, que reembolsarão o empréstimo quando estiverem a trabalhar.
6.
Concluir, até 2006, o processo de convergência das pensões com o salário mínimo nacional, iniciado em 2003.
Garantir a sustentabilidade do Sistema de Segurança Social, adaptando a idade/benefício à evolução do perfil demográfico.
7.
Dar celeridade à justiça reduzindo a duração processual em 50% e aumentando o número de notários de 320 para 550.
Combater o excesso de ocupação das cadeias dobrando, ainda este ano, de 250 para 500 o número pulseiras electrónicas para prisão domiciliária, e chegando às 1.250 até 2007.
8.
Aumentar o índice de população com saneamento básico de 73% para 90% e recusar a co-incineração.
Reduzir as emissões de CO2, cumprindo o protocolo de Quioto.
Até 2010, produzir 40% da electricidade consumida a partir de fontes renováveis.
9.
Duplicar o investimento em conhecimento e tecnologia até 2010, reforçando o papel do sector privado.
Colocar a totalidade dos serviços públicos básicos disponíveis na Internet até 2009.
10.
Promover a declaração fiscal separada dos cônjuges, permitindo mais recursos para o orçamento familiar.
Implantar a nova Lei do Arrendamento, reintroduzindo 160 mil habitações no mercado de arrendamento até ao início da próxima década, criando condições para que parte das 540 mil casas vazias entrem no mesmo mercado.
2005/02/21
The Day After
O dia seguinte a uma derrota eleitoral é sempre muito complicado.
Porque sabemos ter de recomeçar novamente nesse dia um trabalho que será muito mais complicado do que aquele até aí.
Porque não estamos seguros dos próximos passos a dar, não sabendo o que restou da estrutura directiva hierarquicamente superior.
Porque é preciso analisar os resultados nacionais, distritais, concelhios e por freguesia (e aqui em Guimarães são 68...) por si só e em comparação com outras eleições - única forma de se tentar descobrir o que falhou, onde se falhou, onde será preciso trabalhar mais, analisar as dinâmicas de voto...
Mas quando a derrota é uma hecatombe, como foi este caso, não adianta andarmos a caçar bruxas - há alguns culpados directos (os dirigentes) e indirectos (quem não trabalhou) - mas o fundamental é analisar as causas que tiveram este efeito.
Então que causas poderão estar por detrás desta maioria do PS e do pior resultado do PSD nos últimos 20 anos, abaixo dos 29%?
A nível nacional, temos a estrutura governativa e dos apontados "falhanços" do governo. Mas acima de tudo acho que houve uma "mania" com a imagem que se transmitia, com a aparência, sem haver um cuidado com o conteúdo. Um programa de governo, uma lei, até mesmo um ministro, deve valer pelo seu conteúdo e trabalho e não por uma imagem que se queira transmitir.
A nível partidário acho que esta transição de líderes provou que os estatutos devem ser alterados e actulizados. Parece-me que a eleição directa do presidente do partido terá de ser implementada, apesar de não ser do meu maior agrado. Parece-me que a estrutura distrital deveria ter tendencia a desaparecer e apenas surgir para a "gestão" de processos eleitorais - uma Comissão Política Distrital, até que me provem o contrário, não tem para mim qualquer actividade política EXTERNA relevante, apenas faz política interna (a chamada "trica" partidária) e jogos de bastidores para colocação de pessoas em determinados lugares - e de que a constituição das listas nestas legislativas foram um claro exemplo do distanciamento do partido ao eleitorado, como admitiram já alguns presidentes de distrital que usaram esse mesmo argumento no seu pedido de demissão!
Ao nível local não sei ainda o que mais poderia ser feito.
Pessoalmente, estou de consciência para lá de tranquila, já que apesar de alguns agradecimentos públicos nomearem um qualquer coordenador distrital de Braga, quase todo o trabalho quer do jantar-comício, quer do comício do líder do PSD passou pela concelhia que contactou, dinamizou, vendeu bilhetes, trouxe e distribuiu o material de campanha, ajudou aos preparativos no pavilhão da montagem e desmontagem de toda a estrutura, etc...
Para além disso, fomos a várias freguesias do concelho, andamos em feiras, na rua, visitamos associações, trouxemos o cabeça de lista distrital, Luís Filipe Menezes, várias vezes a Guimarães.
Vou agora, juntamente com toda a CPC como é evidente, analisar os resultados locais. Algo iremos mudar numas próximas eleições, como é evidente. Porque nós gostamos de detectar os problemas, analisar os mesmos e encontrar soluções para os resolver. É assim que se trabalha no PSD de Guimarães...
Porque sabemos ter de recomeçar novamente nesse dia um trabalho que será muito mais complicado do que aquele até aí.
Porque não estamos seguros dos próximos passos a dar, não sabendo o que restou da estrutura directiva hierarquicamente superior.
Porque é preciso analisar os resultados nacionais, distritais, concelhios e por freguesia (e aqui em Guimarães são 68...) por si só e em comparação com outras eleições - única forma de se tentar descobrir o que falhou, onde se falhou, onde será preciso trabalhar mais, analisar as dinâmicas de voto...
Mas quando a derrota é uma hecatombe, como foi este caso, não adianta andarmos a caçar bruxas - há alguns culpados directos (os dirigentes) e indirectos (quem não trabalhou) - mas o fundamental é analisar as causas que tiveram este efeito.
Então que causas poderão estar por detrás desta maioria do PS e do pior resultado do PSD nos últimos 20 anos, abaixo dos 29%?
A nível nacional, temos a estrutura governativa e dos apontados "falhanços" do governo. Mas acima de tudo acho que houve uma "mania" com a imagem que se transmitia, com a aparência, sem haver um cuidado com o conteúdo. Um programa de governo, uma lei, até mesmo um ministro, deve valer pelo seu conteúdo e trabalho e não por uma imagem que se queira transmitir.
A nível partidário acho que esta transição de líderes provou que os estatutos devem ser alterados e actulizados. Parece-me que a eleição directa do presidente do partido terá de ser implementada, apesar de não ser do meu maior agrado. Parece-me que a estrutura distrital deveria ter tendencia a desaparecer e apenas surgir para a "gestão" de processos eleitorais - uma Comissão Política Distrital, até que me provem o contrário, não tem para mim qualquer actividade política EXTERNA relevante, apenas faz política interna (a chamada "trica" partidária) e jogos de bastidores para colocação de pessoas em determinados lugares - e de que a constituição das listas nestas legislativas foram um claro exemplo do distanciamento do partido ao eleitorado, como admitiram já alguns presidentes de distrital que usaram esse mesmo argumento no seu pedido de demissão!
Ao nível local não sei ainda o que mais poderia ser feito.
Pessoalmente, estou de consciência para lá de tranquila, já que apesar de alguns agradecimentos públicos nomearem um qualquer coordenador distrital de Braga, quase todo o trabalho quer do jantar-comício, quer do comício do líder do PSD passou pela concelhia que contactou, dinamizou, vendeu bilhetes, trouxe e distribuiu o material de campanha, ajudou aos preparativos no pavilhão da montagem e desmontagem de toda a estrutura, etc...
Para além disso, fomos a várias freguesias do concelho, andamos em feiras, na rua, visitamos associações, trouxemos o cabeça de lista distrital, Luís Filipe Menezes, várias vezes a Guimarães.
Vou agora, juntamente com toda a CPC como é evidente, analisar os resultados locais. Algo iremos mudar numas próximas eleições, como é evidente. Porque nós gostamos de detectar os problemas, analisar os mesmos e encontrar soluções para os resolver. É assim que se trabalha no PSD de Guimarães...
Em choque!
É como eu me sinto. Sempre tive a esperança que não fosse correr assim tão mal, mas o que é facto é que o pressentimento de que fui dando conta aqui neste blog de que Santana Lopes não era a melhor opção para o PSD e acima de tudo, para o Governo, foi esmagadoramente confirmada hoje, da forma mais dolorosa possivel para o país ao entregar de mão beijada aos ex-ministros do guterrismo uma maioria absoluta e inequivoca como disse muitas vezes o futuro primeiro ministro!
Não esperava ficar abaixo dos 30%.
De quem é a responsabilidade?
Claramente, apenas e só de Santana Lopes e da "clique" que o alcandorou ao lugar que ocupa, que inclui Miguel Relvas, Morais Sarmento, Arnaut, Rui Gomes da Silva, todos os presidentes das distritais que o apoiaram e os conselheiros nacionais que o elegeram! Estes são os maiores culpados do PSD. Mas não serão os únicos, já que os que não avançaram no momento do último congresso de Barcelos também terão uma quota parte das culpas, embora muito mais pequenas...
Por isso, para mim, os maiores responsáveis que atrás citei deveriam demitir-se de todos os cargos que ocupam no partido e sair durante uns bons e longos anos da actividade partidária. Deveriam abrir espaço para a regeneração do partido, para novos quadros entrarem e mostrarem serviço e se preparem para em 2009 derrotar Sócrates. Porque não quero ver as mesmas caras a apresentarem-se em 2009 que agora e há 3 anos concorreram às eleições. Isso inclui, por exemplo, o meu presidente de distrital e agora deputado, Virgilio Costa, que deveria sair do cargo partidário imediatamente e também não deveria assumir o cargo de deputado!
Pessoalmente, tenho já um nome para o futuro do PSD. Do qual já ouvi uns "zum-zuns" mas que não sei qual o verdadeiro significado. Foi, talvez, o último grande presidente da JSD nacional.
Pedro Passos Coelho.
Era um nome que gostava de ver avançar e dependente das pessoas que o rodeassem, poderia com bastante facilidade recolher o meu apoio...
Não esperava ficar abaixo dos 30%.
De quem é a responsabilidade?
Claramente, apenas e só de Santana Lopes e da "clique" que o alcandorou ao lugar que ocupa, que inclui Miguel Relvas, Morais Sarmento, Arnaut, Rui Gomes da Silva, todos os presidentes das distritais que o apoiaram e os conselheiros nacionais que o elegeram! Estes são os maiores culpados do PSD. Mas não serão os únicos, já que os que não avançaram no momento do último congresso de Barcelos também terão uma quota parte das culpas, embora muito mais pequenas...
Por isso, para mim, os maiores responsáveis que atrás citei deveriam demitir-se de todos os cargos que ocupam no partido e sair durante uns bons e longos anos da actividade partidária. Deveriam abrir espaço para a regeneração do partido, para novos quadros entrarem e mostrarem serviço e se preparem para em 2009 derrotar Sócrates. Porque não quero ver as mesmas caras a apresentarem-se em 2009 que agora e há 3 anos concorreram às eleições. Isso inclui, por exemplo, o meu presidente de distrital e agora deputado, Virgilio Costa, que deveria sair do cargo partidário imediatamente e também não deveria assumir o cargo de deputado!
Pessoalmente, tenho já um nome para o futuro do PSD. Do qual já ouvi uns "zum-zuns" mas que não sei qual o verdadeiro significado. Foi, talvez, o último grande presidente da JSD nacional.
Pedro Passos Coelho.
Era um nome que gostava de ver avançar e dependente das pessoas que o rodeassem, poderia com bastante facilidade recolher o meu apoio...
2005/02/20
Hoje, a grande sondagem do povo português
Hoje sim vamos ver o que o povo vai dizer na sua infinita sabedoria.
Saberemos se teremos um governo de continuidade do pior governo desde D. Maria II (que é como quem diz, um governo guterrista sem Guterres) ou um governo com políticas de estabilidade económica, rigor orçamental e reforma do Estado.
Enfim, hoje à noite, lá para as 9 ou 10 horas já teremos uma resposta do povo (e não das firmas de sondagens às 8 horas que sempre se mostraram faliveis).
Aguardemos!
Saberemos se teremos um governo de continuidade do pior governo desde D. Maria II (que é como quem diz, um governo guterrista sem Guterres) ou um governo com políticas de estabilidade económica, rigor orçamental e reforma do Estado.
Enfim, hoje à noite, lá para as 9 ou 10 horas já teremos uma resposta do povo (e não das firmas de sondagens às 8 horas que sempre se mostraram faliveis).
Aguardemos!
2005/02/18
Linha de Rumo n.º 68 - 6 razões para votar no PSD
1. O regresso dos velhos guterristas, que mais não são do que os dirigentes e ministros que levaram num passado muito recente o país a um estado semi-depressivo, de falta de confiança, de se transformar num pântano. Sejamos claros: pessoas como Ferro Rodrigues, Jaime Gama, Jorge Coelho, José Sócrates, Maria de Belém, Fernando Gomes, João Cravinho, Pina Moura, Maria João Rodrigues, Mariano Gago, Alberto Costa, António Costa e tantos outros já tiveram seis anos (eu repito, seis anos!) para mostrar o que valiam e o que podiam fazer. Como é evidente e quem (quiser) se lembrar falharam e falharam rotundamente. Não aproveitaram o momento internacional positivo de crescimento e os fundos comunitários que chegaram a Portugal aos milhões todos os dias para reformar aquilo que era necessário reformar, estagnaram o país e adiaram as decisões.
2. O espírito reformador do PSD. Porque são factos: as grandes reformas em Portugal foram sempre feitas por governos do PSD. E este último governo, apesar de não poder completar o mandato, realizou diversas reformas: administrativas (criação das áreas metropolitanas), económicas (alterações do regime fiscal dos bancos que duplicou o que pagam de impostos), laborais (o código do trabalho, que graças aos sindicatos conservadores da CGTP não é tão avançado como o código laboral alemão de governo socialista), urbanísticas (a introdução da lei das rendas que tem décadas de atraso), na saúde (a criação dos Hospitais SA, hospitais públicos mas com uma gestão de tipo privado, gastando menos e aumentando a produtividade), na justiça (criação dos notários privados) ou rodoviárias (com o final das injustas SCUT, promovendo o mais socialmente correcto principio de utilizador-pagador).
3. Uma questão de justiça, já que - como cada vez mais se percebe - esta trapalhada do Presidente da República de dissolver o Parlamento ao estilo Octávio Machado (“Vocês sabem do que eu estou a falar…”) sem justificação concreta e plausível e nem sequer convocando a segunda figura da hierarquia do Estado, o Presidente da Assembleia da República Dr. João Bosco Mota Amaral, serviu apenas propósitos partidários que o militante socialista Jorge Sampaio nunca escondeu ter em ver de novo o seu partido na governação do país.
4. O medo de debater questões fundamentais para o país como as questões económicas, de saúde ou de justiça e o refúgio nas questões de sociedade como o aborto, o choque tecnológico (que afinal já não é choque e sim plano…) e a promessa demagógica de criação de 150 mil empregos (que afinal já não é promessa, é aposta…) demonstram a total falta de preparação do candidato socialista depois do “irmão” mais velho, António Guterres, já o ter demonstrado está agora o mais novo infante, José Sócrates, apostado em deitar mais água no pântano guterrista (já quase seco) para nos atolar a todos novamente…
5. O excelente programa coordenado por António Mexia, que nem sequer é militante do PSD, demonstrando a abertura à sociedade civil – que Sócrates tentou sem qualquer sucesso com as “Novas Fronteiras” – e onde se destacam medidas que beneficiam quem menos tem (não aumentar impostos directos como o IRS e o IVA) e diminuir a carga fiscal sobre os automóveis de menor cilindrada (instrumento de trabalho de tantas e tantas famílias), a continuação da aproximação das pensões ao ordenado mínimo (superior, por isso, ao limite mínimo de 300€ que Sócrates encontrou) e o controle das despesas públicas diminuindo o peso do Estado nas contas com a criação de centrais de compras, pois sem haver ordem nas contas públicas não pode haver crescimento sustentado, entre tantas outras coisas que poderia destacar.
6. A clareza da opção sobre com quem irá governar cada partido em caso de necessitar de coligações pós-eleitorais. O PSD e o PP firmaram um acordo que viabilizará uma coligação pós-eleitoral para formar um governo sólido e estável. O PS para além de não querer dizer como superará uma evidência que parece ser cada vez mais clara de ninguém atingir uma maioria absoluta. Segundo os mais prestigiados jornais portugueses (e até estrangeiros) o PS irá fazer um acordo com os partidos de extrema esquerda fora do arco democrático agrupados na coligação Bloco de Esquerda, ficando por isso refém do demagógico e populista Dr. Francisco Louçã, o homem que sabe o que é um sorriso de uma criança porque tem uma filha! Tenham medo, tenham muito medo…
2. O espírito reformador do PSD. Porque são factos: as grandes reformas em Portugal foram sempre feitas por governos do PSD. E este último governo, apesar de não poder completar o mandato, realizou diversas reformas: administrativas (criação das áreas metropolitanas), económicas (alterações do regime fiscal dos bancos que duplicou o que pagam de impostos), laborais (o código do trabalho, que graças aos sindicatos conservadores da CGTP não é tão avançado como o código laboral alemão de governo socialista), urbanísticas (a introdução da lei das rendas que tem décadas de atraso), na saúde (a criação dos Hospitais SA, hospitais públicos mas com uma gestão de tipo privado, gastando menos e aumentando a produtividade), na justiça (criação dos notários privados) ou rodoviárias (com o final das injustas SCUT, promovendo o mais socialmente correcto principio de utilizador-pagador).
3. Uma questão de justiça, já que - como cada vez mais se percebe - esta trapalhada do Presidente da República de dissolver o Parlamento ao estilo Octávio Machado (“Vocês sabem do que eu estou a falar…”) sem justificação concreta e plausível e nem sequer convocando a segunda figura da hierarquia do Estado, o Presidente da Assembleia da República Dr. João Bosco Mota Amaral, serviu apenas propósitos partidários que o militante socialista Jorge Sampaio nunca escondeu ter em ver de novo o seu partido na governação do país.
4. O medo de debater questões fundamentais para o país como as questões económicas, de saúde ou de justiça e o refúgio nas questões de sociedade como o aborto, o choque tecnológico (que afinal já não é choque e sim plano…) e a promessa demagógica de criação de 150 mil empregos (que afinal já não é promessa, é aposta…) demonstram a total falta de preparação do candidato socialista depois do “irmão” mais velho, António Guterres, já o ter demonstrado está agora o mais novo infante, José Sócrates, apostado em deitar mais água no pântano guterrista (já quase seco) para nos atolar a todos novamente…
5. O excelente programa coordenado por António Mexia, que nem sequer é militante do PSD, demonstrando a abertura à sociedade civil – que Sócrates tentou sem qualquer sucesso com as “Novas Fronteiras” – e onde se destacam medidas que beneficiam quem menos tem (não aumentar impostos directos como o IRS e o IVA) e diminuir a carga fiscal sobre os automóveis de menor cilindrada (instrumento de trabalho de tantas e tantas famílias), a continuação da aproximação das pensões ao ordenado mínimo (superior, por isso, ao limite mínimo de 300€ que Sócrates encontrou) e o controle das despesas públicas diminuindo o peso do Estado nas contas com a criação de centrais de compras, pois sem haver ordem nas contas públicas não pode haver crescimento sustentado, entre tantas outras coisas que poderia destacar.
6. A clareza da opção sobre com quem irá governar cada partido em caso de necessitar de coligações pós-eleitorais. O PSD e o PP firmaram um acordo que viabilizará uma coligação pós-eleitoral para formar um governo sólido e estável. O PS para além de não querer dizer como superará uma evidência que parece ser cada vez mais clara de ninguém atingir uma maioria absoluta. Segundo os mais prestigiados jornais portugueses (e até estrangeiros) o PS irá fazer um acordo com os partidos de extrema esquerda fora do arco democrático agrupados na coligação Bloco de Esquerda, ficando por isso refém do demagógico e populista Dr. Francisco Louçã, o homem que sabe o que é um sorriso de uma criança porque tem uma filha! Tenham medo, tenham muito medo…
2005/02/17
Nada disto aconteceu
Quem o diz é o comentador político Nuno Rogeiro no Jornal de Noticias.
E tem toda a razão no que diz... Menos numa coisa... É que não foi um sonho, foi um PESADELO! E no domingo podemos votar no regresso não do sonho mas do pesadelo!!
Como diria o outro: que Deus nos livre e guarde...
E tem toda a razão no que diz... Menos numa coisa... É que não foi um sonho, foi um PESADELO! E no domingo podemos votar no regresso não do sonho mas do pesadelo!!
Como diria o outro: que Deus nos livre e guarde...
2005/02/16
Para Memória Futura - Posições Sobre as Áreas Metropolitanas: finalmente, o livro!
A Direcção do Fórum Vimaranis vai apresentar publicamente no próximo sábado, dia 19 de Fevereiro de 2005, o livro “Para Memória Futura – Posições Sobre as Áreas Metropolitanas”, o qual decorrerá no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, pelas 15H00.
A iniciativa compreenderá uma apresentação do livro e breve explicativo acerca do seu teor e ainda a oferta de exemplares aos diversos autores.
Este livro foi pensado para culminar as actividades que o Forum Vimaranis dedicou à temática das Áreas Metropolitanas que acompanhou, debateu e tomou posição ao longo dos anos de 2003 e 2004. Este é o testemunho comum de 16 personalidades vimaranenses que deixam assim, “para memória futura” dos vindouros, aquilo que pensam sobre uma das mais importantes medidas respeitantes às mais fundamentais medidas estruturantes do concelho de Guimarães nos próximos anos.
O livro é prefaciado pelo Governador Civil do Distrito de Braga, Dr. José António Araújo. Os restantes autores são todos representativos da sociedade Vimaranense, deputados de Guimarães à Assembleia da República, Presidente da Câmara Municipal e todos os antigos Presidentes de Câmara ainda vivos, representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal de Guimarães e a sociedade civil com textos dos representantes de uma instituição da área económica (ACIG) e de uma instituição da área cultural (Sociedade Martins Sarmento). Todos estes são aqueles que, no nosso entender, poderão responder “para memória futura” pelas opções que Guimarães tomou no actual desenho das Áreas Metropolitanas.
Deste modo, aqueles cujas opiniões sobre esta temática constam no livro são então os seguintes: Luís Cirilo Carvalho, Rui Miguel Ribeiro, Sónia Fertuzinhos, António Magalhães, António Xavier, Manuel Ferreira, Edmundo Campos, Domingos Bragança, Rui Vítor Costa, Cândido Capela Dias, Pedro Carvalho, António Teixeira, Luciano Baltar e Joaquim Santos Simões. O último texto do livro é o texto opinativo do Forum Vimaranis, escrito pelo seu vice-presidente, André Coelho Lima.
Saliente-se ainda o facto de esta ter sido uma das últimas participações do malogrado Presidente da Sociedade Martins Sarmento, Dr. Joaquim Santos Simões, motivo pelo qual escolhemos, em sua homenagem, a Sociedade Martins Sarmento para proceder a esta apresentação. Para homenagear um homem que se caracterizou pela defesa intransigente de Guimarães e das suas causas.
A iniciativa compreenderá uma apresentação do livro e breve explicativo acerca do seu teor e ainda a oferta de exemplares aos diversos autores.
Este livro foi pensado para culminar as actividades que o Forum Vimaranis dedicou à temática das Áreas Metropolitanas que acompanhou, debateu e tomou posição ao longo dos anos de 2003 e 2004. Este é o testemunho comum de 16 personalidades vimaranenses que deixam assim, “para memória futura” dos vindouros, aquilo que pensam sobre uma das mais importantes medidas respeitantes às mais fundamentais medidas estruturantes do concelho de Guimarães nos próximos anos.
O livro é prefaciado pelo Governador Civil do Distrito de Braga, Dr. José António Araújo. Os restantes autores são todos representativos da sociedade Vimaranense, deputados de Guimarães à Assembleia da República, Presidente da Câmara Municipal e todos os antigos Presidentes de Câmara ainda vivos, representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal de Guimarães e a sociedade civil com textos dos representantes de uma instituição da área económica (ACIG) e de uma instituição da área cultural (Sociedade Martins Sarmento). Todos estes são aqueles que, no nosso entender, poderão responder “para memória futura” pelas opções que Guimarães tomou no actual desenho das Áreas Metropolitanas.
Deste modo, aqueles cujas opiniões sobre esta temática constam no livro são então os seguintes: Luís Cirilo Carvalho, Rui Miguel Ribeiro, Sónia Fertuzinhos, António Magalhães, António Xavier, Manuel Ferreira, Edmundo Campos, Domingos Bragança, Rui Vítor Costa, Cândido Capela Dias, Pedro Carvalho, António Teixeira, Luciano Baltar e Joaquim Santos Simões. O último texto do livro é o texto opinativo do Forum Vimaranis, escrito pelo seu vice-presidente, André Coelho Lima.
Saliente-se ainda o facto de esta ter sido uma das últimas participações do malogrado Presidente da Sociedade Martins Sarmento, Dr. Joaquim Santos Simões, motivo pelo qual escolhemos, em sua homenagem, a Sociedade Martins Sarmento para proceder a esta apresentação. Para homenagear um homem que se caracterizou pela defesa intransigente de Guimarães e das suas causas.
2005/02/14
Links (I)
Novo blog de Guimarães, este da autoria do Cineclube de Guimarães, onde se vai falando da actividade cinéfila.
Em http://cineclubeguimaraes.blogspot.com.
Em http://cineclubeguimaraes.blogspot.com.
Grande comicio! (II)
Eu bem o disse e o site do PSD confirmou-o nesta noticia sobre o comicio: o maior da campanha do PSD até ao momento, em grande!
Ficam aqui algumas fotos retiradas do site do PSD:
Ficam aqui algumas fotos retiradas do site do PSD:
2005/02/13
Grande comicio!
Devo dizer que o comicio superou as minhas melhores expectativas, tendo sido o maior comicio do PSD em Guimarães desde o mítico comicio na Mumadona no tempo das maiorias absolutas do Prof. Cavaco.
O pavilhão do Francisco de Holanda estava cheio, à pinha como se costuma dizer, com pessoas de fora na rua por já não conseguir entrar mais ninguém.
A própria comitiva de Santana Lopes estava impressonada... Afinal, Guimarães, como o Vale do Ave, é um território "de esquerda" e dominado pelo PS.
Há algo no ar...
Um espirito de mudança, de voltar a acreditar no PSD, de fazer surgir uma nova "onda laranja"...
O pavilhão do Francisco de Holanda estava cheio, à pinha como se costuma dizer, com pessoas de fora na rua por já não conseguir entrar mais ninguém.
A própria comitiva de Santana Lopes estava impressonada... Afinal, Guimarães, como o Vale do Ave, é um território "de esquerda" e dominado pelo PS.
Há algo no ar...
Um espirito de mudança, de voltar a acreditar no PSD, de fazer surgir uma nova "onda laranja"...
Comicio do PSD no Pavilhão Francisco de Holanda
É hoje à tarde, aqui em Guimarães, às 17h00.
Com a presença do líder do partido, Pedro Santana Lopes e dos candidatos a deputados pela lista de Braga.
Depois do enorme sucesso do jantar-comicio de sexta-feira, com cerca de 1000 pessoas presentes, naquele que foi o maior jantar-comicio de sempre da história do PSD em Guimarães, as expectativas são boas.
Com a presença do líder do partido, Pedro Santana Lopes e dos candidatos a deputados pela lista de Braga.
Depois do enorme sucesso do jantar-comicio de sexta-feira, com cerca de 1000 pessoas presentes, naquele que foi o maior jantar-comicio de sempre da história do PSD em Guimarães, as expectativas são boas.
2005/02/12
Mais blog's eleitorais
Descobri agora que Luis Filipe Menezes (o cabeça de lista de Braga) e Nuno Morais Sarmento (o cabeça de lista de Castelo Branco) mantêm um blog de campanha. Mais actualizado o segundo do que o primeiro...
2005/02/11
Campanha eleitoral para as Legislativas 2005
Este vai ser um fim de semana em cheio em Guimarães.
Hoje o programa é intenso, sempre com a presença todo o dia de diversos candidatos da lista de Braga, nomeadamente o cabeça de lista Dr. Luís Filipe Menezes e que começa com uma visita ao mercado às 9h30 da manhã seguido de visita à feira de Guimarães.
De tarde visitam uma série de instituições da freguesia de Urgezes.
Às 20h00 grandioso jantar-comicio para (com...) mais de 1000 pessoas no Pavilhão Francisco de Holanda e com a presença do autor do Programa Eleitoral do PSD, o Dr. António Mexia, bem como de diversos candidatos da lista de Braga, incluíndo o "nosso" futuro deputado Emidio Guerreiro.
O dia (ou a noite...) termina muito tarde com uma Festa Laranja na discoteca Século XIX, como começa a ser tradição nestas alturas.
Sábado teremos diversas visitas a feiras (S. Torcato e Pevidém) entre outras actividades.
Domingo é o dia grande com novo comício, novamente no Pavilhão Francisco de Holanda, mas com a presença do Presidente do PPD-PSD e candidato a primeiro-ministro, Dr. Pedro Santana Lopes, às 17h00.
Hoje o programa é intenso, sempre com a presença todo o dia de diversos candidatos da lista de Braga, nomeadamente o cabeça de lista Dr. Luís Filipe Menezes e que começa com uma visita ao mercado às 9h30 da manhã seguido de visita à feira de Guimarães.
De tarde visitam uma série de instituições da freguesia de Urgezes.
Às 20h00 grandioso jantar-comicio para (com...) mais de 1000 pessoas no Pavilhão Francisco de Holanda e com a presença do autor do Programa Eleitoral do PSD, o Dr. António Mexia, bem como de diversos candidatos da lista de Braga, incluíndo o "nosso" futuro deputado Emidio Guerreiro.
O dia (ou a noite...) termina muito tarde com uma Festa Laranja na discoteca Século XIX, como começa a ser tradição nestas alturas.
Sábado teremos diversas visitas a feiras (S. Torcato e Pevidém) entre outras actividades.
Domingo é o dia grande com novo comício, novamente no Pavilhão Francisco de Holanda, mas com a presença do Presidente do PPD-PSD e candidato a primeiro-ministro, Dr. Pedro Santana Lopes, às 17h00.
Linha de Rumo n.º 67 - Centésimo décimo segundo!
Há pouco mais de três anos atrás, em Novembro de 2001, um mês antes das eleições autárquicas, aqui mesmo nesta tribuna do Noticias de Guimarães falei sobre o facto do concelho de Guimarães surgir colocado em 93º lugar no ranking nacional do poder de compra.
Agora, imaginem o meu espanto quando leio esta semana o novo ranking e Guimarães, neste mais recente mandato autárquico, surge 19 posições abaixo, fora do “top 100”!
Em 2001 o estudo dava um poder de compra de 70,7 pontos a Guimarães. Hoje temos uma pontuação pouco melhor, na ordem dos 71,9, ainda claramente abaixo da média nacional de 100. Só para comparação, em 2001 os concelhos de Ílhavo (72,8) ou Grândola (72) estavam ao nosso nível, mas estávamos bem abaixo de concelhos como Horta (77,7), Loulé (106,8) ou Braga (103,6). Hoje esses mesmos concelhos estão assim classificados: Ílhavo (82,6), Grândola (74,2), Horta (87,7), Loulé (120,7) e Braga (98,6). Conclusão: perdemos poder de compra para todos os concelhos, tal como Braga. Mais palavras para quê?
Como é evidente, isto demonstra um total e rotundo falhanço das políticas municipais que nestes quatro anos fizeram regredir a qualidade de vida dos vimaranenses – aliás, estes números são apenas a confirmação estatística daquilo que todos nós sentimos no dia a dia.
E exemplo paradigmático da inércia e falta de visão no executivo é o caso do (des)emprego neste concelho.
O PSD em Guimarães trouxe o assunto para a ribalta no 1º semestre de 2004. Disse-se então que se “o desemprego é o problema principal do concelho, o emprego deve ser a preocupação principal da Câmara Municipal”. Dedicando esse período a esta temática, reuniu-se com sindicatos (os que quiseram…), associações industriais e comerciais, escolas profissionais e diversas pessoas que com o PSD quiseram discutir esse assunto. De seguida, trabalhou-se a nível distrital e preparou-se um programa de intervenção nesta “zona deprimida”, como lhe chamou António Bessa (ex-ministro da Economia de António Guterres), e que culminou com a publicação, no passado dia 28 de Janeiro, da Portaria 113/2005 que regulamenta o PIAVE – Plano de Investimentos no Vale do Ave, um instrumento que vai permitir (conforme o programa do PSD de Guimarães pedia) criar um conjunto de mecanismos que permitam melhorar competências nos desempregados, incentivar à contratação e apoiar a mobilidade profissional, no sentido de “almofadar” o desemprego e criar condições para um melhor futuro – mas o que mais interessa salientar é que o PIAVE está dotado de uma verba de 60 milhões de Euros para distribuir nos próximos dois anos nestes programas; cabe agora à sociedade civil saber aproveitar esta janela de oportunidade que se abriu.
Nesse período de tempo, o que fez a Câmara Municipal?
Disse que esse assunto não é da competência dela mas do Governo central. Acabou por, no final de 2004, decidir elaborar um inquérito às empresas sobre o assunto. Medidas? Nenhuma! Acções concretas? Nenhuma.
Esta é a grande diferença entre o PSD e o PS em Guimarães!
O PSD detecta o problema, ouve as “forças vivas” sobre o assunto, procura criar e tomar medidas programáticas que mais do que remediar a situação presente tentem acautelar o futuro para que o problema seja efectivamente debelado. O PSD é pro-activo!
O PS não vê o que se passa senão quando já muitos são afectados por um problema e não toma medidas sobre os problemas pois não lhes compete a eles tomar – isso é de quem está mais acima na hierarquia do Estado. O PS é reactivo!
Porque Guimarães é um concelho com imensos problemas de cariz social, de cariz ecológico, de cariz urbanístico, de cariz industrial, de cariz educativo ou de cariz da mobilidade, por exemplo, porque Guimarães não é um concelho que “já tem tudo” como uma vez o mais alto responsável do PS afirmou, por esses motivos e muitos mais é que é necessário renovar a forma de se governar na Câmara Municipal.
É necessária uma nova e diferente atitude de quem governa para com os munícipes.
Sob o risco de em 2009 estar aqui a escrever sobre o concelho de Guimarães ter novamente descido no ranking nacional do poder de compra, esse excelente indicador do estado de saúde e da qualidade de vida dos concelhos em Portugal.
Centésimo décimo segundo!
Agora, imaginem o meu espanto quando leio esta semana o novo ranking e Guimarães, neste mais recente mandato autárquico, surge 19 posições abaixo, fora do “top 100”!
Em 2001 o estudo dava um poder de compra de 70,7 pontos a Guimarães. Hoje temos uma pontuação pouco melhor, na ordem dos 71,9, ainda claramente abaixo da média nacional de 100. Só para comparação, em 2001 os concelhos de Ílhavo (72,8) ou Grândola (72) estavam ao nosso nível, mas estávamos bem abaixo de concelhos como Horta (77,7), Loulé (106,8) ou Braga (103,6). Hoje esses mesmos concelhos estão assim classificados: Ílhavo (82,6), Grândola (74,2), Horta (87,7), Loulé (120,7) e Braga (98,6). Conclusão: perdemos poder de compra para todos os concelhos, tal como Braga. Mais palavras para quê?
Como é evidente, isto demonstra um total e rotundo falhanço das políticas municipais que nestes quatro anos fizeram regredir a qualidade de vida dos vimaranenses – aliás, estes números são apenas a confirmação estatística daquilo que todos nós sentimos no dia a dia.
E exemplo paradigmático da inércia e falta de visão no executivo é o caso do (des)emprego neste concelho.
O PSD em Guimarães trouxe o assunto para a ribalta no 1º semestre de 2004. Disse-se então que se “o desemprego é o problema principal do concelho, o emprego deve ser a preocupação principal da Câmara Municipal”. Dedicando esse período a esta temática, reuniu-se com sindicatos (os que quiseram…), associações industriais e comerciais, escolas profissionais e diversas pessoas que com o PSD quiseram discutir esse assunto. De seguida, trabalhou-se a nível distrital e preparou-se um programa de intervenção nesta “zona deprimida”, como lhe chamou António Bessa (ex-ministro da Economia de António Guterres), e que culminou com a publicação, no passado dia 28 de Janeiro, da Portaria 113/2005 que regulamenta o PIAVE – Plano de Investimentos no Vale do Ave, um instrumento que vai permitir (conforme o programa do PSD de Guimarães pedia) criar um conjunto de mecanismos que permitam melhorar competências nos desempregados, incentivar à contratação e apoiar a mobilidade profissional, no sentido de “almofadar” o desemprego e criar condições para um melhor futuro – mas o que mais interessa salientar é que o PIAVE está dotado de uma verba de 60 milhões de Euros para distribuir nos próximos dois anos nestes programas; cabe agora à sociedade civil saber aproveitar esta janela de oportunidade que se abriu.
Nesse período de tempo, o que fez a Câmara Municipal?
Disse que esse assunto não é da competência dela mas do Governo central. Acabou por, no final de 2004, decidir elaborar um inquérito às empresas sobre o assunto. Medidas? Nenhuma! Acções concretas? Nenhuma.
Esta é a grande diferença entre o PSD e o PS em Guimarães!
O PSD detecta o problema, ouve as “forças vivas” sobre o assunto, procura criar e tomar medidas programáticas que mais do que remediar a situação presente tentem acautelar o futuro para que o problema seja efectivamente debelado. O PSD é pro-activo!
O PS não vê o que se passa senão quando já muitos são afectados por um problema e não toma medidas sobre os problemas pois não lhes compete a eles tomar – isso é de quem está mais acima na hierarquia do Estado. O PS é reactivo!
Porque Guimarães é um concelho com imensos problemas de cariz social, de cariz ecológico, de cariz urbanístico, de cariz industrial, de cariz educativo ou de cariz da mobilidade, por exemplo, porque Guimarães não é um concelho que “já tem tudo” como uma vez o mais alto responsável do PS afirmou, por esses motivos e muitos mais é que é necessário renovar a forma de se governar na Câmara Municipal.
É necessária uma nova e diferente atitude de quem governa para com os munícipes.
Sob o risco de em 2009 estar aqui a escrever sobre o concelho de Guimarães ter novamente descido no ranking nacional do poder de compra, esse excelente indicador do estado de saúde e da qualidade de vida dos concelhos em Portugal.
Centésimo décimo segundo!
2005/02/10
E finalmente, ao terceiro dia, as desculpas!
Já tardavam, as desculpas. Mas chegaram hoje numa Nota da Direcção do Público na capa da edição de hoje.
Mas mesmo assim, para mim não são desculpas sinceras, não dão o braço a torcer quanto ao rotundo falhanço...
Deixam, pelo menos, duas frases importantes e muito significativas.
Uma:
A outra:
Isso e a assumpção de que é "verdade, como se lê na nota enviada pelo antigo primeiro-ministro à Agência Lusa, que este não fez "qualquer declaração ou comentário sobre o processo eleitoral em curso" pelo que "ao falar das intenções de Cavaco Silva sem que este tivesse tomado qualquer posição pública, a notícia permitia um desmentido nos termos do de ontem".
Só é pena é quererem dar uma de moralistas ao dizer que a
que se percebe ser claramente uma desculpa de mau pagador...
Mas mesmo assim, para mim não são desculpas sinceras, não dão o braço a torcer quanto ao rotundo falhanço...
Deixam, pelo menos, duas frases importantes e muito significativas.
Uma:
"A direcção editorial do PÚBLICO reconhece que fez uma má escolha do título de capa ao optar pela expressão "aposta em", expressão ambígua a meio caminho entre o "prevê" e o "apoia"."
A outra:
"Deste caso também retira que se devem respeitar os silêncios dos políticos: as convicções jornalísticas sobre as suas intenções ou desejos, mesmo as melhor fundamentadas, devem ser apenas objecto de textos de análise ou de comentário."
Isso e a assumpção de que é "verdade, como se lê na nota enviada pelo antigo primeiro-ministro à Agência Lusa, que este não fez "qualquer declaração ou comentário sobre o processo eleitoral em curso" pelo que "ao falar das intenções de Cavaco Silva sem que este tivesse tomado qualquer posição pública, a notícia permitia um desmentido nos termos do de ontem".
Só é pena é quererem dar uma de moralistas ao dizer que a
"notícia do PÚBLICO, que procurava enquadrar a recusa de seu envolvimento nesta disputa eleitoral relacionando-a com as eventuais ambições presidenciais, vinha a ser trabalhada há várias semanas e resultou do cruzamento de várias fontes. Foi paginada naquele dia porque o tema das presidenciais entrara na véspera na campanha eleitoral"
que se percebe ser claramente uma desculpa de mau pagador...
Ex-primeiro Ministro Incomodado com Notícia do PÚBLICO
Este título também não é meu, é desta noticia de hoje do Público e que tenta justificar e desviar daquilo que ontem tentou dizer e que me indignou e levou a escrever ao Provedor do Público que, infelizmente, já não é Joaquim Furtado (e mais infelizmente ainda nem sequer sei quem agora é).
E esta noticia é trágica porque as jornalistas (?) em vez de se penitenciarem pelo erro tremendo que cometeram na véspera, reincidem e usam o facto que criaram na véspera para justificar a nova noticia, com direito a capa e a citar uma fonte que sabe o que o Prof. Cavaco pensa (será a Maya?) e tudo!
Se isto não é um claro favorecimento e tomada de partido pelo PS, então engana bem e não podia fazer melhor serviço se fosse encomendado!
É inacreditável, mas pelo menos não estou só nem sou o único a pensar assim: Pacheco Pereira no seu Abrupto diz e pensa como eu, basta ler o seu único post de hoje, 9 de Fevereiro e o que ele ontem escreveu sobre o assunto também.
E esta noticia é trágica porque as jornalistas (?) em vez de se penitenciarem pelo erro tremendo que cometeram na véspera, reincidem e usam o facto que criaram na véspera para justificar a nova noticia, com direito a capa e a citar uma fonte que sabe o que o Prof. Cavaco pensa (será a Maya?) e tudo!
Se isto não é um claro favorecimento e tomada de partido pelo PS, então engana bem e não podia fazer melhor serviço se fosse encomendado!
É inacreditável, mas pelo menos não estou só nem sou o único a pensar assim: Pacheco Pereira no seu Abrupto diz e pensa como eu, basta ler o seu único post de hoje, 9 de Fevereiro e o que ele ontem escreveu sobre o assunto também.
2005/02/09
Carta ao Provedor do Jornal Público
Enviada a 8-2-2005:
Ex.mo Senhor Provedor,
muito o prezo como jornalista e acho que tem desenvolvido um excelente papel no cargo que tem vindo a desempenhar no "meu" jornal desde o seu n.º 1 - e eu tenho 32 anos, pelo que leio o Público desde muito novo...
Nunca antes lhe escrevi, mas desta vez sou forçado a isso.
Não pude acreditar nos meus olhos quando li a noticia com o titulo "Cavaco Aposta em Maioria Absoluta do PS" na edição de hoje, 8 de Fevereiro. Eu sei que é Carnaval, mas eu levei a mal!
Sou, e desde já clarifico o assunto, militante do PSD e com algumas - pequenas - responsabilidades, pois sou secretário da Comissão Política de Guimarães. Mas escrevo-lhe a titulo pessoal e a expressar-lhe aquilo que mais me chocou quando li a noticia, que foram os seguintes pontos:
a) não há qualquer citação de fontes, não é possível aferir da proximidade de quem deu a informação ao jornalista e da veracidade das palavras que são atribuídas ao Prof. Cavaco Silva;
b) são citadas "reuniões sociais" mas nenhuma em particular é referida, não há contextualização de data e lugar - é diferente um qualquer eleitor pensar que o PS poderia atingir a maioria absoluta no fim de semana em que saíram diversas sondagens ou ontem já com a campanha a decorrer;
c) no mesmo artigo as jornalistas (?) divergem na opinião do Prof. Cavaco Silva: primeiro dizem que é uma "aposta" e mais abaixo dizem que está "convencido". Ora eu apostar numa coisa é diferente de eu estar convencido que essa mesma coisa possa acontecer... Eu aposto que nada acontecerá às jornalistas que escreveram esta peça mas estou convencido que V.Ex.a lhes vai chamar a atenção por a terem escrito desta forma...
d) toda a noticia no que se refere à "pseudo"-aposta do Prof. Cavaco Silva é baseada em suposições e construções imaginárias e não comprovadas: falam de opiniões manifestadas em reuniões sociais (vá lá saber-se o que isso é...) sem dar fontes, locais ou datas, atribuem-lhe de construções de cenários de facilidade da candidatura presidencial com um governo de maioria socialista que o mesmo nunca exprimiu em público e mencionam uma defesa da dissolução do parlamento junto de Jorge Sampaio que eu nunca vi por nenhum dos envolvidos confirmada.
Isto não é jornalismo sério e não é o tipo de jornalismo que estou habituado a ler no Público. Sempre tenho lido artigos construídos sobre factos concretos, palpáveis, com investigação, citação e cruzamento das fontes (que neste caso nem são citadas, não há aspas a dizer que aquelas são as palavras ditas pela pessoa em causa) e sem grandes margens de dúvidas da veracidade da notícia. Não sei como esta noticia foi aprovada pela direcção nem sei qual o fim e com que interesse foi a mesma publicada. Mas que até parece encomendada, lá isso parece - é que parece que a mesma foi feita para colocar em xeque e confronto estas "personagens"...
Agradeço a sua melhor atenção para este meu desabafo,
com os melhores cumprimentos,
Nuno Silva Leal
____________
Resposta em 9-2-2005:
Exmo. Senhor
Agradeço o seu e-mail.
Informo, entretanto, que cessei as funções de provedor do leitor no passado dia 11 de Janeiro (embora, por lapso, o meu nome, enquanto titular do cargo, tenha já surgido no jornal posteriormente). Deste modo, não poderei dar sequência ao assunto que expõe.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Furtado
Ex.mo Senhor Provedor,
muito o prezo como jornalista e acho que tem desenvolvido um excelente papel no cargo que tem vindo a desempenhar no "meu" jornal desde o seu n.º 1 - e eu tenho 32 anos, pelo que leio o Público desde muito novo...
Nunca antes lhe escrevi, mas desta vez sou forçado a isso.
Não pude acreditar nos meus olhos quando li a noticia com o titulo "Cavaco Aposta em Maioria Absoluta do PS" na edição de hoje, 8 de Fevereiro. Eu sei que é Carnaval, mas eu levei a mal!
Sou, e desde já clarifico o assunto, militante do PSD e com algumas - pequenas - responsabilidades, pois sou secretário da Comissão Política de Guimarães. Mas escrevo-lhe a titulo pessoal e a expressar-lhe aquilo que mais me chocou quando li a noticia, que foram os seguintes pontos:
a) não há qualquer citação de fontes, não é possível aferir da proximidade de quem deu a informação ao jornalista e da veracidade das palavras que são atribuídas ao Prof. Cavaco Silva;
b) são citadas "reuniões sociais" mas nenhuma em particular é referida, não há contextualização de data e lugar - é diferente um qualquer eleitor pensar que o PS poderia atingir a maioria absoluta no fim de semana em que saíram diversas sondagens ou ontem já com a campanha a decorrer;
c) no mesmo artigo as jornalistas (?) divergem na opinião do Prof. Cavaco Silva: primeiro dizem que é uma "aposta" e mais abaixo dizem que está "convencido". Ora eu apostar numa coisa é diferente de eu estar convencido que essa mesma coisa possa acontecer... Eu aposto que nada acontecerá às jornalistas que escreveram esta peça mas estou convencido que V.Ex.a lhes vai chamar a atenção por a terem escrito desta forma...
d) toda a noticia no que se refere à "pseudo"-aposta do Prof. Cavaco Silva é baseada em suposições e construções imaginárias e não comprovadas: falam de opiniões manifestadas em reuniões sociais (vá lá saber-se o que isso é...) sem dar fontes, locais ou datas, atribuem-lhe de construções de cenários de facilidade da candidatura presidencial com um governo de maioria socialista que o mesmo nunca exprimiu em público e mencionam uma defesa da dissolução do parlamento junto de Jorge Sampaio que eu nunca vi por nenhum dos envolvidos confirmada.
Isto não é jornalismo sério e não é o tipo de jornalismo que estou habituado a ler no Público. Sempre tenho lido artigos construídos sobre factos concretos, palpáveis, com investigação, citação e cruzamento das fontes (que neste caso nem são citadas, não há aspas a dizer que aquelas são as palavras ditas pela pessoa em causa) e sem grandes margens de dúvidas da veracidade da notícia. Não sei como esta noticia foi aprovada pela direcção nem sei qual o fim e com que interesse foi a mesma publicada. Mas que até parece encomendada, lá isso parece - é que parece que a mesma foi feita para colocar em xeque e confronto estas "personagens"...
Agradeço a sua melhor atenção para este meu desabafo,
com os melhores cumprimentos,
Nuno Silva Leal
____________
Resposta em 9-2-2005:
Exmo. Senhor
Agradeço o seu e-mail.
Informo, entretanto, que cessei as funções de provedor do leitor no passado dia 11 de Janeiro (embora, por lapso, o meu nome, enquanto titular do cargo, tenha já surgido no jornal posteriormente). Deste modo, não poderei dar sequência ao assunto que expõe.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Furtado
"A verdade não mora aqui"
Este titulo não é meu, é de Medina Carreira que num excelente artigo no Público do passado dia 1 de Fevereiro e que depois no programa da TSD "Directos ao Assunto" desenvolveu.
O artigo é excelente porque mostra o estado catastrófico do Estado, a começar pela enormidade de gente que literalmente vive à custa do Estado:
E diz outras coisas mais, como isto:
Sejamos claros! Medina Carreira num único artigo disse mais do que aquilo que os políticos no poder nos últimos 9 anos disseram, sem excepção. Porque foram eles que mais contribuiram para o actual estado de coisas do Estado, em particular aquele político que mais tempo lá esteve: António Guterres.
Não é normal que se insista ainda hoje em políticas que não olham para a realidade do Estado (quase 4,5 milhões de portugueses que são pagos pelo Estado ou quase 6 milhões que por isso dependem dele) e que é um Estado baseado no "Esatdo Social" construído com base no crescimento económico dos anos 60 e com base no boom económico pós-EFTA e pós-CEE dos anos 70 e 80. E com o passar das décadas passamos de um crescimento de dois digitos do PIB para um crescimento 0 quando não negativo.
O país precisa de outra Constituição, de outros políticos (os famosos políticos competentes que o Prof. Cavaco Silva falou) e de uma "real-politik" com base na realidade e não com base nos famosos "direitos adquiridos da Revolução" que nos têm levado quase à banca rota!
Sob pena de daqui a muito pouco tempo já não haver nada a fazer...
O artigo é excelente porque mostra o estado catastrófico do Estado, a começar pela enormidade de gente que literalmente vive à custa do Estado:
"Cerca de 730 000 funcionários públicos; 2 591 000 pensionistas da Segurança Social; 477 000 reformados e pensionistas da Caixa Geral de Aposentações; 307 000 beneficiários do subsídio de desemprego; 351 000 beneficiários do RMI. Com os familiares próximos poderão ser uns 6 milhões de indivíduos, numa população de 10 milhões"
E diz outras coisas mais, como isto:
"É cada vez maior o número de portugueses que não acredita na generalidade dos políticos, nem na capacidade das instituições vigentes, nem nas promessas que lhes são feitas, nem no futuro do País. O próximo acto eleitoral de 20 de Fevereiro teria sido uma boa oportunidade para dizer toda a "verdade" e justificar todas as "exigências". Porque, durante alguns anos, não se sabe quantos, teremos mais esforço que laxismo, mais contribuições que benesses, mais deveres que direitos e mais dúvidas que certezas. Terá de reconstruir-se tudo a partir de quase nada. Entretanto, muitos terão pago um preço imerecido."
Sejamos claros! Medina Carreira num único artigo disse mais do que aquilo que os políticos no poder nos últimos 9 anos disseram, sem excepção. Porque foram eles que mais contribuiram para o actual estado de coisas do Estado, em particular aquele político que mais tempo lá esteve: António Guterres.
Não é normal que se insista ainda hoje em políticas que não olham para a realidade do Estado (quase 4,5 milhões de portugueses que são pagos pelo Estado ou quase 6 milhões que por isso dependem dele) e que é um Estado baseado no "Esatdo Social" construído com base no crescimento económico dos anos 60 e com base no boom económico pós-EFTA e pós-CEE dos anos 70 e 80. E com o passar das décadas passamos de um crescimento de dois digitos do PIB para um crescimento 0 quando não negativo.
O país precisa de outra Constituição, de outros políticos (os famosos políticos competentes que o Prof. Cavaco Silva falou) e de uma "real-politik" com base na realidade e não com base nos famosos "direitos adquiridos da Revolução" que nos têm levado quase à banca rota!
Sob pena de daqui a muito pouco tempo já não haver nada a fazer...
Blog da SIC sobre as legislativas
É engraçado o blog que os jornalistas da SIC que acompanham a campanha eleitoral dos diversos partidos estão a fazer.
Recomendo a leitura aqui.
Recomendo a leitura aqui.
2005/02/08
A homilia que o PS não gostou...
Conforme se pode ler nesta noticia do EXPRESSO Online, o PS não gostou da homilia do Padre Loreno mas não "valoriza" a mesma por achar que estas " declarações não representam a posição da igreja católica"!
Meu caro Eng. Sócrates: que V.Ex.a não lê jornais e noticias recentes, eu já sabia desde que se tem acentuado nos últimos tempos a sua "mania" com a co-inceneração, mas daí a não ler os jornais nos últimos 30 anos é que eu já acho mais estranho! Estas declarações não representam a posição da igreja católica? Só se for por serem brandas de mais, porque toda a gente sabe que a posição da igreja católica quanto a estas matérias é exactamente esta, muito conservadora, ou mais radical ainda...
Que esta tomada de posição pública lhe retira votos, eu sei. Que isso vai lembrar muitos católicos practicantes (que nem sequer é o meu caso...) de algumas verdades e lembrar-lhes que não é compativel ir à missa e comungar ao domingo e ao mesmo defender essas posições que vão contra a "ideologia" da igreja e a forma como esta "interpreta" a biblia, também é verdade. Mas é assim, não se pode estar de bem com Deus e com o diabo, como deveria saber - sob pena de nos voltarmos a atolar no "pantano" dos compromissos e das decisões adiadas com medo de desagradar a alguém.
Acima de tudo, o que eu acho de mais extraordinário nesta noticia, é o facto da igreja católica estar neste momento a executar uma nova viragem no apoio político: ainda há bem pouco tempo atrás a cúpula da igreja nacional dava a entender que a demissão do Governo era bem vinda; agora, com este "recado" a igreja diz claramente que não apoia os partidos radicais de esquerda, nem o PS que está, claramente, sob dominio destes... Pelo que resta a alternativa do PSD e do PP...
Meu caro Eng. Sócrates: que V.Ex.a não lê jornais e noticias recentes, eu já sabia desde que se tem acentuado nos últimos tempos a sua "mania" com a co-inceneração, mas daí a não ler os jornais nos últimos 30 anos é que eu já acho mais estranho! Estas declarações não representam a posição da igreja católica? Só se for por serem brandas de mais, porque toda a gente sabe que a posição da igreja católica quanto a estas matérias é exactamente esta, muito conservadora, ou mais radical ainda...
Que esta tomada de posição pública lhe retira votos, eu sei. Que isso vai lembrar muitos católicos practicantes (que nem sequer é o meu caso...) de algumas verdades e lembrar-lhes que não é compativel ir à missa e comungar ao domingo e ao mesmo defender essas posições que vão contra a "ideologia" da igreja e a forma como esta "interpreta" a biblia, também é verdade. Mas é assim, não se pode estar de bem com Deus e com o diabo, como deveria saber - sob pena de nos voltarmos a atolar no "pantano" dos compromissos e das decisões adiadas com medo de desagradar a alguém.
Acima de tudo, o que eu acho de mais extraordinário nesta noticia, é o facto da igreja católica estar neste momento a executar uma nova viragem no apoio político: ainda há bem pouco tempo atrás a cúpula da igreja nacional dava a entender que a demissão do Governo era bem vinda; agora, com este "recado" a igreja diz claramente que não apoia os partidos radicais de esquerda, nem o PS que está, claramente, sob dominio destes... Pelo que resta a alternativa do PSD e do PP...
2005/02/06
Abrupto no seu melhor...
Nestes dias de campanha política o Abrupto e Pacheco Pereira têm sido um farol a prever o que se vai passar no "day after" das eleições.
Não deixa de dizer que o voto no PSD é fundamental (como eu digo e cada vez mais disso tenho a certeza) mas vai reflectindo e pensando no futuro do partido e do país.
Leiam o post "HÁ VIDA DEPOIS DE 20 DE FEVEREIRO (1) : A HONRA PERDIDA DO PSD" e "HÁ VIDA DEPOIS DE 20 DE FEVEREIRO (2): ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA", bem como o blog no geral e vejam o pensamento esclarecido de um homem que gosta do país e do partido.
Não deixa de dizer que o voto no PSD é fundamental (como eu digo e cada vez mais disso tenho a certeza) mas vai reflectindo e pensando no futuro do partido e do país.
Leiam o post "HÁ VIDA DEPOIS DE 20 DE FEVEREIRO (1) : A HONRA PERDIDA DO PSD" e "HÁ VIDA DEPOIS DE 20 DE FEVEREIRO (2): ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA", bem como o blog no geral e vejam o pensamento esclarecido de um homem que gosta do país e do partido.
No rumo das vitórias?
De novo no rumo das vitórias, o FC Porto?
Não sei, mas hoje a equipa já parecia outra e demonstrava outra confiança no passe, no remate e na posse de bola.
Entrou muito bem, cheio de força e vontade em resolver o jogo cedo, como de facto aconteceu.
Depois soube gerir (quase) muito bem o jogo, falhou no pénalti infantil que o Costinha cometeu (mais um erro...) com aquela mão desnecessária. Ao nível disciplinar também já funcionou bastante melhor - não houve agressões nem expulsões e mesmo os amarelos foram por jogadas normais, não foram por protestar...
Parece-me que o Couceiro trouxe algo para o balneário, em especial confiança nos jogadores e no plantel com um discurso de vitória e de afirmaçaão de favoritismo a vençer o campeonato - demonstra que confia nos jogadores e que conta com eles.
E depois, como o Vitória aqui "despachou" o Braga com um perú do Paulo Santos - que salvou o Manuel Machado e atirou com o Braga para trás na classificação - agora é só esperar que amanhã o Sporting faça o habitual, isto é, escorregue quando tem de ganhar para liderar...
Não sei, mas hoje a equipa já parecia outra e demonstrava outra confiança no passe, no remate e na posse de bola.
Entrou muito bem, cheio de força e vontade em resolver o jogo cedo, como de facto aconteceu.
Depois soube gerir (quase) muito bem o jogo, falhou no pénalti infantil que o Costinha cometeu (mais um erro...) com aquela mão desnecessária. Ao nível disciplinar também já funcionou bastante melhor - não houve agressões nem expulsões e mesmo os amarelos foram por jogadas normais, não foram por protestar...
Parece-me que o Couceiro trouxe algo para o balneário, em especial confiança nos jogadores e no plantel com um discurso de vitória e de afirmaçaão de favoritismo a vençer o campeonato - demonstra que confia nos jogadores e que conta com eles.
E depois, como o Vitória aqui "despachou" o Braga com um perú do Paulo Santos - que salvou o Manuel Machado e atirou com o Braga para trás na classificação - agora é só esperar que amanhã o Sporting faça o habitual, isto é, escorregue quando tem de ganhar para liderar...
Blog de arquitectura (e não só)
Descobri agora um blog de arquitectura (e não só) chamado Complexidade e Contradição que recomendo a leitura.
Vai já para a minha lista de link's a ler.
Vai já para a minha lista de link's a ler.
2005/02/03
O não debate...
...que este modelo veio trazer foi prejudicial para Santana Lopes, mas acima de tudo para os portugueses que não puderam assistir a um verdadeiro e real confronto de ideias entre os dois candidatos.
Aliás, isto mais pareceram dois debates individuais realizados simultaneamente, sendo que apenas nas réplicas podiamos ter um cheirinho de debate e confrontação de ideias.
Sobre o não-debate em si, julgo que ficou claro que apesar de todos os defeitos reconhecidos, Santana Lopes está melhor preparado do que Sócrates. Sócrates tem um discurso memorizado, robotizado, que debita de uma forma similar sempre que fala. Não assume compromissos, apenas diz ter "objectivos". Insiste nas políticas que ficaram por realizar dos governos Guterres de 1996 a 2001, muitas delas ultrapassadas pela voragem dos tempos, da economia e das tecnologias. Pior e mais grave do que isso, quer reeditar novamente os governos guterristas, retocados em dois ou três pontos, a começar pelo do próprio Guterres: Jorge Coelho, Cravinho, Pina Moura, Fernando Gomes, Elisa, Maria de Belém, Mariano Gago, Ferro Rodrigues, até Paulo Pedroso num limiar de eleição, estão lá todos e muitos outros que levaram Portugal a caminho do tão famoso pantano, do défice de 5% quando era anunciado de 1% e outras coisas que tais.
Apesar de não ser o candidato ideal, é claramente preferivel Santana Lopes mesmo com algumas descoordenações e obecessão de imagem do que um novo governo guterrista sem o próprio Guterres. Mais do mesmo, mas para pior...
Aliás, isto mais pareceram dois debates individuais realizados simultaneamente, sendo que apenas nas réplicas podiamos ter um cheirinho de debate e confrontação de ideias.
Sobre o não-debate em si, julgo que ficou claro que apesar de todos os defeitos reconhecidos, Santana Lopes está melhor preparado do que Sócrates. Sócrates tem um discurso memorizado, robotizado, que debita de uma forma similar sempre que fala. Não assume compromissos, apenas diz ter "objectivos". Insiste nas políticas que ficaram por realizar dos governos Guterres de 1996 a 2001, muitas delas ultrapassadas pela voragem dos tempos, da economia e das tecnologias. Pior e mais grave do que isso, quer reeditar novamente os governos guterristas, retocados em dois ou três pontos, a começar pelo do próprio Guterres: Jorge Coelho, Cravinho, Pina Moura, Fernando Gomes, Elisa, Maria de Belém, Mariano Gago, Ferro Rodrigues, até Paulo Pedroso num limiar de eleição, estão lá todos e muitos outros que levaram Portugal a caminho do tão famoso pantano, do défice de 5% quando era anunciado de 1% e outras coisas que tais.
Apesar de não ser o candidato ideal, é claramente preferivel Santana Lopes mesmo com algumas descoordenações e obecessão de imagem do que um novo governo guterrista sem o próprio Guterres. Mais do mesmo, mas para pior...
2005/02/01
Couceiro, boa sorte!
Apesar de, como aqui escrevi, não ser o meu favorito, a partir de hoje é o "meu" treinador.
E devo dizer que gostei muito do discurso dele na apresentação, muito afirmativo na questão de "ganhar" e de querer ser ainda campeão nacional este ano.
Gostei em especial da frase que "não tem tempo para pensar, só tem tempo para ganhar"! Essa é a definição do FC Porto. Ganhar, ganhar sempre e muito, nunca se cansar de ganhar.
Por isso, espero ver já no fim de semana os primeiros resultados dessa aposta.
Boa sorte, Zé.
E devo dizer que gostei muito do discurso dele na apresentação, muito afirmativo na questão de "ganhar" e de querer ser ainda campeão nacional este ano.
Gostei em especial da frase que "não tem tempo para pensar, só tem tempo para ganhar"! Essa é a definição do FC Porto. Ganhar, ganhar sempre e muito, nunca se cansar de ganhar.
Por isso, espero ver já no fim de semana os primeiros resultados dessa aposta.
Boa sorte, Zé.
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