Sejamos claros: NÃO!
É evidente que era melhor não ser necessário recorrer ao FMI. Mas, como bem disse Pedro Passos Coelho esta noite na SIC, "tem-se diabolizado a questão do FMI porque o primeiro-ministro a tornou uma questão de honra do Estado" sendo que "Portugal faz parte do FMI" e que o organismo "existe para ajudar os países a superar crises de financiamento".
Aliás, como sabemos, já por outras vezes o nosso país precisou desse apoio e só após esse apoio ter sido concretizado Portugal conseguiu entrar em fases de crescimento efectivo - porque disciplinou contas públicas, acabou com certas despesas sem nexo e permitiu que o Governo se concentrasse na governação efectiva.
Assim sendo, a mim, como pelo visto ao PPC, não me causa nenhum problema o FMI entrar em Portugal novamente. As coisas, como estão, claramente que não são para resolvermos por meios próprios - e desconfio que nem conhecemos da missa a metade, basta ver o que se está a passar com o défice de 2010 que em vez de ser inferior a 7% segundo indicações da UE deverá ser superior a 8%...
Aliás, é possível encontrar pessoas que concordam com esta posição de aceitar o FMI, como por exemplo José Soromenho-Ramos ou Medina Carreira. Pessoas que, evidentemente, estão longe de precisar ou estar dependente de politiquices.
Tenho gostado da calma e ponderação que PPC tem dado provas nestes últimos meses. Enquanto a máquina de propagando do Governo/PS (já nem se distingue onde acaba um e começa outro) e os partidos radicais de esquerda urram, ele tem sido a voz da razão. E está a colher benefícios disso mesmo, como demonstra a sondagem de hoje da TSF que lhe dá o limiar da maioria e, coligado com o PP, cerca de 53% dos votos.
Estou razoavelmente optimista quanto ao futuro. Porque reconheço, cada vez mais, mas de há muito, em PPC um líder, para o PSD e para Portugal. E da actual gesta de políticos disponíveis, claramente que ele é um dos mais positivos e preparados para o cargo.
Fica aqui o registo da entrevista:
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