Algumas análises a realidades locais e especificas: Guimarães, Braga e Estrangeiro.
Em Guimarães não há forma do meu (ex-)PSD conseguir fazer a "arrancada" e guindar-se a partido mais votado antes de umas autárquicas, criando assim uma onde que motivaria a população a aderir a uma "mudança", apesar de vitórias em muitas freguesias e deste resultado ter sido dos melhores dos últimos tempos. E com o candidato que tem, sem chama nem reconhecimento público, e pelo que sei da equipa que se está a formar que padece do mesmo mal, não tenho grandes esperanças que não seja ver o ainda presidente da Câmara ir até ao seu ultimo mandato.
Já em Braga, parece cada vez mais evidente que a viragem vai acontecer, com ou sem Mesquita Machado a concorrer. Ricardo Rio está a conseguir dinamizar uma cidade em torno das suas ideias e propostas e conseguiu uma confortavel margem novamente nestas eleições.
Por último, um dado muito interessante que não vi, ainda, ninguém comentar, sobre o circulo eleitoral do estrangeiro.
No site das eleições de ontem no local dos votos no estrangeiro, em www.europeias2009.mj.pt pode-se ver, comparativamente às ultimas Europeias em 2004 que o número de inscritos para votar nos consulados subiu de 19.803 para uns impressionantes 168.290 (quase 9 vezes mais) sendo que muitos portugueses emigrados, como eu e todos os demais 22 colegas da empresa a laborar aqui na provincia de Benguela, estão inscritos nos consulados da área de residência mas não estão lá recenseados eleitoralmente. Acima de tudo isto demonstra que o número de emigrantes nestes últimos 5 anos terá aumentado de forma astronómica e se assim não tivesse acontecido, nem quero pensar no seria da "crise" que se atravessa neste momento em Portugal - desde logo aposto que os desempregados deveriam estar quase a atingir o milhão... e ajuda em parte a explicar o elevado número de abstencionistas, como eu fui por estar em Angola no dia das eleições, que em condições normais teria votado, nem que fosse em branco.
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