O aço-inox já está em obra e estão a colocar os montantes onde as peças moldadas à medida irão agora ser aparafusadas, daqui a uns dias mostro novidades... Os tectos falsos prosseguem a bom ritmo (só falta placar parte do rés-do-chão e cave e remates diversos noutros pisos) e na rua já estamos as entidades externas já têm executado os seus trabalhos, bem como nós que concluiremos as sarjetas na próxima semana.
Empurrão a empurrão, à custa de muito suor e empenho de muitos, a obra vai avançando. Ou, como diria o poeta, "o homem sonha e a obra nasce"...
Ontem, em cima, e hoje, em baixo, o salão principal da entrada. Conseguem descobrir as diferenças?
Aspecto do interior do balcão na entrada principal. Gosto particularmente do pormenor da sanca que introduzi de forma a fazer a transição entre o nível do tecto falso e o nível de remate da parede de betão existente, aquela linha agrada-me muito. "Pormenores de arquitectos", como me disseram - ainda não sei se foi elogio ou insulto...
Ainda não acabei as escavações no chão... Agora são as sarjetas! Que mais se seguirá?
Um cheirinho de uma fachada no final. Agora imaginem o aço-inox nos pilares e o envidraçado de cima a baixo na janelas... et voilá!
2 comentários:
No passeio que fiz pelo Lobito antes de regressar a Luanda estive ao lado do edifício. Não há dúvida que é o sinónimo do que Angola é agora; masjestoso e... demasiado novo-riquismo.
Mas não posso deixar de reconhecer que é uma obra!
Abraços e obrigado
Eugénio Almeida
Caro amigo leitor, foi pena não ter tido oportunidade de entrar e trocar umas palavras comigo, teria sido um prazer conhecer pessoalmente.
O edifício em si já existia e mais não se fez que aproveitar o "esqueleto", faltava-lhe era a "pele" e os "orgãos" para viver e deixar de ser um simbolo da Angola interrompida.
Já sobre o novo-riquismo, concordo que num ponto ou noutro se exagerou, mais na "pele" que nos "orgãos", mas convenhamos que o estatuto do edifício e a nobreza da entidade que o ocupará "pedem" um pouco disso mesmo, veja os edíficios do Banco de Portugal, do Banco de Inglaterra, entre tantos outros bancos centrais. Mas é sem dúvida majestoso e é mesmo uma "obra", como bem refere!
Abraço,
Nuno
Enviar um comentário