Há um ano e 3 meses colocamos o primeiros mosaicos exterior, iniciando aí os trabalhos da fachada. Neste momento em que a destapamos, depois de aplicar centenas de metros de mosaicos, outros tantos de monomassa projectada e mais outros tantos de mármore, estou contente com o resultado e com o impacto que a obra está a ter. É engraçado ver as pessoas na rua a olharem, a encostarem os carros e até a tirarem fotos. Estes meses desde o principio do ano têm sido muito produtivos e os próximos continuarão a ser similares, já que todo o trabalho está planificado para entrar sequencialmente - isto salvo os imponderáveis que aqui e ali vão furando todas as planificações... Aliás, olhando para os mapas de produção, o verdadeiro impulso iniciou-se em Outubro e tem-se mantido estável desde então, com alguns picos positivos; até aí, como o grosso do trabalho era de preparação de acabamentos, o rendimento era aparentemente menor mas tão ou mais dificil de executar que agora os acabamentos. Mas agora já se vê a luz ao fundo do túnel...
O aço-inox está em execução, num para já moroso processo, não só por serem as primeiras peças aplicadas (e ao principio custa sempre mais) mas também por serem as mais complicadas de executar pelo formato e cortes especiais que têm:
Aplicação de aço-inox pela Martinox, aspecto exterior
Aspectos interior e exterior
No interior, porque ainda se trabalha lá dentro, o tecto falso do salão de entrada está quase todo placado e estamos a iniciar os trabalhos do balcão em pedras (onyx, granito negro angola, mármore nero marquina e mármore Estremoz, o primeiro de Itália, o segundo local, o terceiro do Brasil e o quarto de Portugal) num trabalho que quando tiver as cúpulas de aço-inox será um fabuloso salão de entrada, digno do edifício:
Para além disso, na cave e no rés-do-chão seguem trabalhos de acabamentos de mosaicos e reboco projectado:
Trabalhos de pavimentação com pavimento anti-derrapante e colocação de azulejo 10x10, tão ao gosto dos arquitectos e detestado pelos trabalhadores pela dificuldade de execução...
O Paulo a projectar o reboco de cimento na parede do rés-do-chão que daqui a poucas semanas será coberta com os paineis de pastilha vindos da África do Sul (em trânsito)
Esta obra é também um simbolo ao mundo "aldeia global". Trabalhadores angolanos, moçambicanos, portugueses, sul-africanos e namibianos, pelo menos, estiveram envolvidos. Materiais comprados localmente e a portugueses, espanhois, alemães ou sul-africanos e com origens tão distintas como Angola, Brasil, Portugal, Egipto, Espanha ou Itália estão ou vão aqui ser aplicados... Equipamentos portugueses, franceses, alemães, italianos, chineses ou espanhois estão ou estiveram ao serviço da obra. Quase todos os continentes têm uma marca aqui. O fabuloso mundo moderno!
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