Foi tudo muito de repente, mas ontem ao fim da tarde tive a confirmação: os bilhetes já sabia que os tinha, mas agora ficou tudo decidido e vou com a Sara e mais um grupo de amigos(as) assistir aos concertos do Rock in Rio.
Para mim, hoje é um dos melhores dias do cartaz: Rui Veloso, Gilberto Gil, Ban Harper e Peter Gabriel.
Acho que vai ser giro, só é pena ser sempre em Lisboa... A trabalheira que dá lá chegar e, acima de tudo, voltar, é que não está com nada!
2004/05/29
2004/05/27
Rescaldo da vitória...
1. Os jogadores
Foram autenticos heróis. Ou antes, Heróis, com H grande! Começaram nervosos e trapalhões, mas acabaram por encontrar a linha de rumo da vitória. Alguns destaques:
Ricardo Carvalho - Cada vez tenho mais a certeza que não sabe jogar mal. Grande exibição, mais uma vez, um imperador na defesa.
Deco - Um golo tranquilizador e alguns toques de génio. É preciso pedir mais alguma coisa? Como diz a música: "Ele é o número 10, finta com os dois pés" - agora a parte de fanatismo e cegueira clubistica - "É melhor que o Péle, é o Deco, olé, olé!"
Carlos Alberto - Das favelas a campeão europeu em tão pouco tempo. Tem apenas 19 anos, ainda está verde e é ingénuo, mas o potencial está lá todo. Transpira futebol e magia. Um enorme futuro à sua frente, mas já deixou o seu nome nas páginas da história do futebol!
Pedro Mendes - Que jogador! Cada vez mais gosto dele e acho que devia ter estado nos 23 da selecção, como ainda ontem provou. Garra e espirito de luta, muito sacrificio em prol do colectivo. Fantástico, tenho muito orgulho de ver um vimaranense (e que se assume como tal!) a representar o meu FC Porto ao mais alto nível!
Vitor Baia - Last but not least! Foi na baliza que começou a vitória do jogou de ontem. Ou antes, foi fora dela com duas fantásticas saídas logo nos primeiros minutos que garantiram o nulo no marcador. Hoje ouvi na TSF que o motivo porque não vai à selecção é porque é testemunha no processo do Oliveira contra o Madail, decorrente do despedimento do primeiro pelo segundo após o Mundial da Coreia. Se isso é verdade, é um escandalo! Porque Baia ainda ontem provou que é o melhor e em melhor forma de todos os guarda-redes portugueses.
2. Os adeptos
Fizeram a festa e deitaram os foguetes!
Fizeram a festa no Porto e em Gelsenkirchen, mas também em Guimarães Braga, Coimbra, Lisboa, Évora, Faro, Luanda, Mónaco, Paris ou Newark!
Mas no Porto, foi qualquer coisa de fantástico. Mais de vinte mil pessoas durante quase toda a noite junto ao estádio. E demorar 3 horas a chegar do aeroporto até ao estádio às 6h00 da manhã não lembra a ninguém, mas o facto é que eram 9h00 quando o camião com os jogadores chegou à Alameda do Estádio do Dragão...
3. Pinto da Costa
Nos últimos anos tenho-me afastado um pouco da sua gestão do FC Porto. Mas depois destas duas épocas fantásticas, rendo-me às evidências: o homem é o maior. Tivesse ele nas mãos o poder económico de um Real Madrid ou Manchester United, o que não faria ele?
4. José Mourinho
É indiscutivelmente o obreiro destas duas épocas.
Chegou em Janeiro de 2002, estava o FC Porto em 5º, a equipa destruida, o Jorge Costa banido em Inglaterra.
Deixou a equipa com dois campeonatos, uma taça, uma supertaça, uma taça uefa e uma taça dos campeões. Bons jogadores, alguns dos quais considerados dos melhores do mundo nas suas posições, caso de Vitor Baia, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Deco ou Maniche.
Soube ir além daquilo que todos acreditavam ser possivel atingir.
Mas, e infelizmente isto tem um "mas", no momento da saída, que sempre considerei inevitável desde que o FC Porto se qualificou para a final da liga dos campeões, não foi bonita.
Antes pelo contrário, foi mesmo muito desagradável. Foi desagradável ouvir dizer o gestor da equipa, no momento em que a mesma estava a comemorar efusivamente em campo esta tremanda vitória dizer que se quer ir embora já. Foi desagradável ver a sua expressão cerrada no momento da vitória. Foi desagradável ver a forma como retirou a medalha do pescoço, quase parecendo pensar naquele momento, a quem assistisse, que tinha acabado de perder e de receber o prémio de consolação. Foi desagradável não ver o treinador, o gestor e o comandante de homens em cima do camião a comemorar com os jogadores, dirigentes e adeptos a vitória.
Infelizmente, na hora da sua maior vitória pessoal não soube ser grande.
Grandes foram os lideres de balneário, Jorge Costa e Vitor Baia, que ao levantarem juntos o "caneco" demonstraram ali que muda o treinador, mas a estrutura directiva e o balnéario mantém-se sempre imune às mudanças.
Rei morto, rei posto. Mourinho quer ir embora e vai sair. Para o Chelsea ou para outro lado qualquer, desejo que seja muito feliz lá (menos quando se crusar com o FC Porto e Vitória, bem entendido...) pois as alegrias e felicidades que me proporcionou nestes dois anos não tem tamanho nem preço. Só espero que quem vier me continue a dar as alegrias que nestes trinta anos de democracia tenho vivido... Porque as vitórias são viciantes, depois de começar a ganhar, não queremos mais perder!
Foram autenticos heróis. Ou antes, Heróis, com H grande! Começaram nervosos e trapalhões, mas acabaram por encontrar a linha de rumo da vitória. Alguns destaques:
Ricardo Carvalho - Cada vez tenho mais a certeza que não sabe jogar mal. Grande exibição, mais uma vez, um imperador na defesa.
Deco - Um golo tranquilizador e alguns toques de génio. É preciso pedir mais alguma coisa? Como diz a música: "Ele é o número 10, finta com os dois pés" - agora a parte de fanatismo e cegueira clubistica - "É melhor que o Péle, é o Deco, olé, olé!"
Carlos Alberto - Das favelas a campeão europeu em tão pouco tempo. Tem apenas 19 anos, ainda está verde e é ingénuo, mas o potencial está lá todo. Transpira futebol e magia. Um enorme futuro à sua frente, mas já deixou o seu nome nas páginas da história do futebol!
Pedro Mendes - Que jogador! Cada vez mais gosto dele e acho que devia ter estado nos 23 da selecção, como ainda ontem provou. Garra e espirito de luta, muito sacrificio em prol do colectivo. Fantástico, tenho muito orgulho de ver um vimaranense (e que se assume como tal!) a representar o meu FC Porto ao mais alto nível!
Vitor Baia - Last but not least! Foi na baliza que começou a vitória do jogou de ontem. Ou antes, foi fora dela com duas fantásticas saídas logo nos primeiros minutos que garantiram o nulo no marcador. Hoje ouvi na TSF que o motivo porque não vai à selecção é porque é testemunha no processo do Oliveira contra o Madail, decorrente do despedimento do primeiro pelo segundo após o Mundial da Coreia. Se isso é verdade, é um escandalo! Porque Baia ainda ontem provou que é o melhor e em melhor forma de todos os guarda-redes portugueses.
2. Os adeptos
Fizeram a festa e deitaram os foguetes!
Fizeram a festa no Porto e em Gelsenkirchen, mas também em Guimarães Braga, Coimbra, Lisboa, Évora, Faro, Luanda, Mónaco, Paris ou Newark!
Mas no Porto, foi qualquer coisa de fantástico. Mais de vinte mil pessoas durante quase toda a noite junto ao estádio. E demorar 3 horas a chegar do aeroporto até ao estádio às 6h00 da manhã não lembra a ninguém, mas o facto é que eram 9h00 quando o camião com os jogadores chegou à Alameda do Estádio do Dragão...
3. Pinto da Costa
Nos últimos anos tenho-me afastado um pouco da sua gestão do FC Porto. Mas depois destas duas épocas fantásticas, rendo-me às evidências: o homem é o maior. Tivesse ele nas mãos o poder económico de um Real Madrid ou Manchester United, o que não faria ele?
4. José Mourinho
É indiscutivelmente o obreiro destas duas épocas.
Chegou em Janeiro de 2002, estava o FC Porto em 5º, a equipa destruida, o Jorge Costa banido em Inglaterra.
Deixou a equipa com dois campeonatos, uma taça, uma supertaça, uma taça uefa e uma taça dos campeões. Bons jogadores, alguns dos quais considerados dos melhores do mundo nas suas posições, caso de Vitor Baia, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Deco ou Maniche.
Soube ir além daquilo que todos acreditavam ser possivel atingir.
Mas, e infelizmente isto tem um "mas", no momento da saída, que sempre considerei inevitável desde que o FC Porto se qualificou para a final da liga dos campeões, não foi bonita.
Antes pelo contrário, foi mesmo muito desagradável. Foi desagradável ouvir dizer o gestor da equipa, no momento em que a mesma estava a comemorar efusivamente em campo esta tremanda vitória dizer que se quer ir embora já. Foi desagradável ver a sua expressão cerrada no momento da vitória. Foi desagradável ver a forma como retirou a medalha do pescoço, quase parecendo pensar naquele momento, a quem assistisse, que tinha acabado de perder e de receber o prémio de consolação. Foi desagradável não ver o treinador, o gestor e o comandante de homens em cima do camião a comemorar com os jogadores, dirigentes e adeptos a vitória.
Infelizmente, na hora da sua maior vitória pessoal não soube ser grande.
Grandes foram os lideres de balneário, Jorge Costa e Vitor Baia, que ao levantarem juntos o "caneco" demonstraram ali que muda o treinador, mas a estrutura directiva e o balnéario mantém-se sempre imune às mudanças.
Rei morto, rei posto. Mourinho quer ir embora e vai sair. Para o Chelsea ou para outro lado qualquer, desejo que seja muito feliz lá (menos quando se crusar com o FC Porto e Vitória, bem entendido...) pois as alegrias e felicidades que me proporcionou nestes dois anos não tem tamanho nem preço. Só espero que quem vier me continue a dar as alegrias que nestes trinta anos de democracia tenho vivido... Porque as vitórias são viciantes, depois de começar a ganhar, não queremos mais perder!
A melhor imagem da noite
É esta!
Os capitães a erguerem o troféu, simbolos do clube e da união dos jogadores em torno desta causa.
A vitória só podia ser nossa!
Os capitães a erguerem o troféu, simbolos do clube e da união dos jogadores em torno desta causa.
A vitória só podia ser nossa!
2004/05/26
CAMPEÕES!!!!!!!!
Campeões, nós somos campaeões!!!!!!
E agora, vou chorar de felicidade para o Porto!
Campeões da Europa! Agora, nem o impossivel é o limite!
E agora, vou chorar de felicidade para o Porto!
Campeões da Europa! Agora, nem o impossivel é o limite!
Allez, Porto, Allez!
Nós somos a tua voz...
Queremos esta vitória,
Conquista-a por nós!
Intervalo e estamos a ganhar 1-0... Grande Carlos Alberto, um golão!
Ainda faltam mais 45 minutos de puro sofrimento... Mas ela está cada vez mais próxima...
Queremos esta vitória,
Conquista-a por nós!
Intervalo e estamos a ganhar 1-0... Grande Carlos Alberto, um golão!
Ainda faltam mais 45 minutos de puro sofrimento... Mas ela está cada vez mais próxima...
É HOJE, CARAGO!
Faltam menos de seis horas...
A minha fé é que vamos ganhar...
Carago, que nunca mais começa!!!
A minha fé é que vamos ganhar...
Carago, que nunca mais começa!!!
Actualização
Desde sexta-feira que tenho estado mais tempo longe de casa e do PC do que "on-line"!
Depois do fim de semana no XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azeméis, ontem foi um dia ocupado quanto baste e hoje passei o dia em Lisboa (ou em viagem...) pelo que só agora tive um pouco de tempo para vir à internet e actualizar o blog.
Sobre o Congresso, mais à frente falarei.
Sobre Lisboa, talvez ainda amanhã consiga aqui deixar algumas ideias.
Mas não garanto, visto que a esta hora a minha cabeça já está em Gelsenkirshen, na final da Liga dos Campeões... E infelizmente, é só a cabeça em espirito que lá está, já que o corpo, bem, esse ficará aqui mesmo em Portugal, por Guimarães...
Mas adiante que se faz tarde e a cama chama por mim desde as 5H30 da manhã, hora a que me levantei para poder apanhar o Alfa em Campanhã às 7H05 para estar em Lisboa às 10H15!
Por isso, boa noite...
Depois do fim de semana no XXV Congresso do PSD em Oliveira de Azeméis, ontem foi um dia ocupado quanto baste e hoje passei o dia em Lisboa (ou em viagem...) pelo que só agora tive um pouco de tempo para vir à internet e actualizar o blog.
Sobre o Congresso, mais à frente falarei.
Sobre Lisboa, talvez ainda amanhã consiga aqui deixar algumas ideias.
Mas não garanto, visto que a esta hora a minha cabeça já está em Gelsenkirshen, na final da Liga dos Campeões... E infelizmente, é só a cabeça em espirito que lá está, já que o corpo, bem, esse ficará aqui mesmo em Portugal, por Guimarães...
Mas adiante que se faz tarde e a cama chama por mim desde as 5H30 da manhã, hora a que me levantei para poder apanhar o Alfa em Campanhã às 7H05 para estar em Lisboa às 10H15!
Por isso, boa noite...
2004/05/21
Eleições do Vitória
As coisas estão a acontecer tal como previ. As candiaturas que estão a surgir são 3. Assumidas, apenas a de Manuel Almeida ("aparatchik", ex-lider do futebol do Vitória que saiu em ruptura com o treinador e não com o Presidente, apoiado por Ricardo Pimenta Machado, irmão do ainda actual Presidente e também ex-dirigente) e há poucos minutos surgiu a declaração de Vitor Magalhães, ainda Presidente do Moreirense, a confirmar que será candidato (ligado claramente à oposição a Pimenta Machado). Só falta a candidatura dos apoiantes de Pimenta Machado, que consta terem posto a circular um abaixo-assinado a pedir-lhe para se recandidatar mais uma vez mas que ontem ele negou que o venha a fazer e assumiu-se como um não candidato, se bem que vindo de quem vem isso pouco valha...
Depois das declarações de Luis Cirilo, pouco abonatórias para a unidade do concelho de Guimarães e do Vitória ("Sabendo-se agora, como se sabe, que Pimenta Machado não é candidato, é altura de aparecer uma candidatura ideologicamente vitoriana e não com origem em Moreira de Cónegos")só lhe resta como alternativa concorrer também, passando a encabeçar a lista dos pró-Pimenta Machado. Que acabará por se fundir com a lista de Manuel Almeida, com toda a certeza.
Até ao dia 25 teremos tudo isto esclarecido. Eu, pessoalmente, apoio Vitor Magalhães (aliás, fui um dos muitos subscritores do abaixo-assinado para que se candidatasse) pois acho que quem fez o excelente trabalho que ele realizou no Moreirense, num clube como o Vitória, com outras capacidades, infraestruturas e potencialidades, poderá colocar (finalmente) o clube na linha de rumo dos titulos nacionais.
Dia 25 de Maio veremos quem são os candidatos. E dia 5 de Junho veremos quem é novo Presidente...
Depois das declarações de Luis Cirilo, pouco abonatórias para a unidade do concelho de Guimarães e do Vitória ("Sabendo-se agora, como se sabe, que Pimenta Machado não é candidato, é altura de aparecer uma candidatura ideologicamente vitoriana e não com origem em Moreira de Cónegos")só lhe resta como alternativa concorrer também, passando a encabeçar a lista dos pró-Pimenta Machado. Que acabará por se fundir com a lista de Manuel Almeida, com toda a certeza.
Até ao dia 25 teremos tudo isto esclarecido. Eu, pessoalmente, apoio Vitor Magalhães (aliás, fui um dos muitos subscritores do abaixo-assinado para que se candidatasse) pois acho que quem fez o excelente trabalho que ele realizou no Moreirense, num clube como o Vitória, com outras capacidades, infraestruturas e potencialidades, poderá colocar (finalmente) o clube na linha de rumo dos titulos nacionais.
Dia 25 de Maio veremos quem são os candidatos. E dia 5 de Junho veremos quem é novo Presidente...
2004/05/20
XXV Congresso do PSD
Começa amanhã, em Oliveira de Azeméis. E eu vou estar presente, pois fui eleito Delegado pela minha secção (Guimarães).
Quem quiser acompanhar pode fazer por este link, em directo pela net.
Por esse motivo, nos próximos não poderei escrever nada aqui no blog. Que fica assim interrompido pela minha ausência.
Mais comentários sobre o Congresso poderão ser lidos aqui, no blog Levantar Guimarãaes.
Quem quiser acompanhar pode fazer por este link, em directo pela net.
Por esse motivo, nos próximos não poderei escrever nada aqui no blog. Que fica assim interrompido pela minha ausência.
Mais comentários sobre o Congresso poderão ser lidos aqui, no blog Levantar Guimarãaes.
2004/05/18
A minha Selecção para o Euro 2004...
...antes que o Scolari apresente a dele!
Assim, eu, treinador de bancada, deixo aqui a minha selecção! Tal como o treinador-palhaço que temos, não discuto os não-convocados!! E porque aprecio os métodos do Mourinho, também só discuto os convocados se e quando me apetecer!!!
Agora que está tudo claro como a água, aqui vão eles...
Guarda-Redes:
Vitor Baia (FC Porto)
Quim (Braga)
Moreira (Benfica)
Defesas:
Paulo Ferreira (FC Porto)
Frechaut (Boavista)
Rui Jorge (Sporting)
Nuno Valente (FC Porto)
Ricardo Carvalho (FC Porto)
Jorge Andrade (Corunha)
Fernando Couto (Lázio)
Fernando Meira (Estugarda)
Médios:
Costinha (FC Porto)
Petit (Benfica)
Figo (R.Madrid)
Cristiano Ronaldo (Man.United)
Deco (FC Porto)
Tiago (Benfica)
Maniche (FC Porto)
Luis Boa-Morte (Fulham)
Simão (Benfica)
Avançados:
Pauleta (PSG)
Postiga (Totenham)
Hugo Almeida (Leiria/FC Porto)
Equipa-tipo:
V.Baia;
P.Ferreira, R.Carvalho, J.Andrade, N.Valente;
Costinha;
Figo, Deco, Maniche, Cristiano;
Pauleta
De prevenção ficavam estas outras opções, a convocar por lesão ou impedimento de algum dos 23 eleitos:
Ricardo (Sporting), Rogério Matias (V.Guimarães), Beto (Sporting), Custódio (Sporting), Pedro Mendes (FC Porto), Hugo Viana (Newcastle), Rui Costa (AC Milan), Nuno Gomes (Benfica).
Assim, eu, treinador de bancada, deixo aqui a minha selecção! Tal como o treinador-palhaço que temos, não discuto os não-convocados!! E porque aprecio os métodos do Mourinho, também só discuto os convocados se e quando me apetecer!!!
Agora que está tudo claro como a água, aqui vão eles...
Guarda-Redes:
Vitor Baia (FC Porto)
Quim (Braga)
Moreira (Benfica)
Defesas:
Paulo Ferreira (FC Porto)
Frechaut (Boavista)
Rui Jorge (Sporting)
Nuno Valente (FC Porto)
Ricardo Carvalho (FC Porto)
Jorge Andrade (Corunha)
Fernando Couto (Lázio)
Fernando Meira (Estugarda)
Médios:
Costinha (FC Porto)
Petit (Benfica)
Figo (R.Madrid)
Cristiano Ronaldo (Man.United)
Deco (FC Porto)
Tiago (Benfica)
Maniche (FC Porto)
Luis Boa-Morte (Fulham)
Simão (Benfica)
Avançados:
Pauleta (PSG)
Postiga (Totenham)
Hugo Almeida (Leiria/FC Porto)
Equipa-tipo:
V.Baia;
P.Ferreira, R.Carvalho, J.Andrade, N.Valente;
Costinha;
Figo, Deco, Maniche, Cristiano;
Pauleta
De prevenção ficavam estas outras opções, a convocar por lesão ou impedimento de algum dos 23 eleitos:
Ricardo (Sporting), Rogério Matias (V.Guimarães), Beto (Sporting), Custódio (Sporting), Pedro Mendes (FC Porto), Hugo Viana (Newcastle), Rui Costa (AC Milan), Nuno Gomes (Benfica).
2004/05/17
Humor 2 - Comunicado conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária, do Desporto e da Justiça
Foi proíbida a industria aviária nas praias de forma a que no futuro não apareçam mais Pintos da Costa...
Humor 1 - Comunicado da PROTECÇÃO CIVIL - Deleg. de Lisboa
A Protecção Civil vem por este meio, informar toda a população da Grande Lisboa, que o intenso cheiro a mofo e naftalina que se sente em toda a cidade de Lisboa, deve-se exclusivamente ao facto de terem sido utilizados ontem, alguns milhões de peças de roupa, nomeadamente cachecois, que se encontravam guardados há quase uma década!
A Protecção Civil informa ainda, não haver qualquer motivo para alarme, visto não ser previsivel que tal facto volte a acontecer nos próximos anos...
A Protecção Civil informa ainda, não haver qualquer motivo para alarme, visto não ser previsivel que tal facto volte a acontecer nos próximos anos...
Deputados com Blog's
É assim: não bastava o servidor que aloja a grande maioria dos blog's do mundo (este Blogger) e os lusitanos Sapo e Weblog, eis que os senhores Deputados no Parlamento, muitos dos quais participantes, autores, co-autores e criadores de blog's, acharam que deviam ter a sua própria plataforma de blog's.
Que mal abriu, já está a dar polémica, como não podia deixar de ser...
Para quem quiser ver, fica neste link, mas para já ainda tem muito pouco para ler (apenas José Magalhães "postou" no seu República Digital e outros dois Deputados do PS criaram o blog mas ainda não escreveram nada. Talvez daqui a algum tempo até valha a pena dar uma leitura, mas para já, nem por isso...
Que mal abriu, já está a dar polémica, como não podia deixar de ser...
Para quem quiser ver, fica neste link, mas para já ainda tem muito pouco para ler (apenas José Magalhães "postou" no seu República Digital e outros dois Deputados do PS criaram o blog mas ainda não escreveram nada. Talvez daqui a algum tempo até valha a pena dar uma leitura, mas para já, nem por isso...
2004/05/13
Linha de Rumo n.º 61 - 30 anos...
Para muitos ainda foi ontem. Mas foi no já longínquo dia 6 de Maio de 1974 que Francisco Sá Carneiro, Magalhães Mota e Francisco Pinto Balsemão anunciaram a criação do PPD – Partido Popular Democrático.
Foi o primeiro partido que se assumiu como partido de poder a nascer após o 25 de Abril. Mais concretamente, nasceu 11 dias depois. Ao contrário dos outros partidos já existentes e até então na clandestinidade, em especial o PS e o PCP, claramente assumidos como socialistas, comunistas, marxistas e até leninistas, o PPD assumiu desde o princípio uma matriz social-democrata, semelhante ao que era praticado nos países nórdicos e muito distante daquilo que se fazia no bloco de leste e na União Soviética!
O reflexo foi imediato. A adesão ao projecto foi rápida e o PPD implantou-se um pouco por todo o país, mas com especial relevância para o norte, centro e ilhas.
No entanto, a sua principal característica foi a existência, quase desde o seu nascimento e desde a sua primeira Comissão Política, das hoje denominadas “facções” e que mais não eram do que formas de entender o desenvolvimento e caminho do partido: uma, mais próxima da ala “liberal” (então encabeçada pelo fundador Francisco Sá Carneiro) e outra mais próxima da ala “revolucionária” (então encabeçada pelo anterior líder da Sedes, Jorge Sá Borges) e que eram as tendências mais de direita e esquerda, respectivamente. Essa característica, que poderia fazer com que ambas as partes se anulassem numa “guerra fratricida” acabou por criar condições para que dentro do próprio PPD se encontrasse uma consciência critica e a uma opção. Por esse motivo, o PPD-PSD, que muitos analistas consideravam não ter espaço por onde crescer – uma vez que à esquerda o espaço seria destinado ao PS e à direita ao CDS – acabou não só por singrar como também por se transformar no partido fundamental da vida democrática portuguesa e assumindo-se verdadeiramente como um partido de centro, reformista, inovador, europeísta, virado para o progresso e para questões pragmáticas e menos direccionado para copiar sistemas aplicados noutros países e menos ainda para aplicação de ideologias e teorias à governação – sendo o símbolo maior desse espírito a famosa máxima do Prof. Cavaco Silva: “deixem-nos trabalhar”!
Em Guimarães, apesar de maior dificuldade de chegar ao poder, o PPD-PSD sempre foi uma referência e é desde sempre a única alternativa ao PS, em particular pelas personalidades que marcaram o concelho e o país nos diversos cargos que desempenharam, em particular nos primeiros 15/20 anos pós-25 de Abril. Destas, destacam-se, entre outras, figuras como António Xavier, Fernando Alberto Ribeiro da Silva e até mesmo Eurico de Melo, então militante de Guimarães. Depois, como é sabido, houve um hiato geracional (que se estendeu também ao PS de Guimarães, cujas figuras de hoje são maioritariamente aquelas de há 20 anos atrás) e que julgo poder vir a ser em breve resolvido, com a natural ascensão de toda a nova geração dos 25 aos 45 anos que tem trazido o PSD de Guimarães rumo a um novo projecto de liderança política regional – e da qual me orgulho de fazer parte e nela ter um (pequeno) papel.
Mas deixo aqui o repto para que as pessoas que criaram o PPD em Guimarães (ao que sei, em jantares e reuniões no Restaurante Jordão) e que o desenvolveram até ser o PSD que hoje está cada vez mais pujante, mas dizia que deixo o repto para que essas pessoas deixem o seu testemunho escrito num livro onde se historie as pessoas, os acontecimentos e as actividades que levaram à fundação do PPD em Guimarães.
Porque o melhor que o nosso passado tem não pode e não deve ser esquecido, deve ser lembrado com o orgulho e deve ser motivo de reflexão e lição para aquilo que hoje fazemos e no futuro iremos fazer. Afinal, sempre são 30 anos…
Foi o primeiro partido que se assumiu como partido de poder a nascer após o 25 de Abril. Mais concretamente, nasceu 11 dias depois. Ao contrário dos outros partidos já existentes e até então na clandestinidade, em especial o PS e o PCP, claramente assumidos como socialistas, comunistas, marxistas e até leninistas, o PPD assumiu desde o princípio uma matriz social-democrata, semelhante ao que era praticado nos países nórdicos e muito distante daquilo que se fazia no bloco de leste e na União Soviética!
O reflexo foi imediato. A adesão ao projecto foi rápida e o PPD implantou-se um pouco por todo o país, mas com especial relevância para o norte, centro e ilhas.
No entanto, a sua principal característica foi a existência, quase desde o seu nascimento e desde a sua primeira Comissão Política, das hoje denominadas “facções” e que mais não eram do que formas de entender o desenvolvimento e caminho do partido: uma, mais próxima da ala “liberal” (então encabeçada pelo fundador Francisco Sá Carneiro) e outra mais próxima da ala “revolucionária” (então encabeçada pelo anterior líder da Sedes, Jorge Sá Borges) e que eram as tendências mais de direita e esquerda, respectivamente. Essa característica, que poderia fazer com que ambas as partes se anulassem numa “guerra fratricida” acabou por criar condições para que dentro do próprio PPD se encontrasse uma consciência critica e a uma opção. Por esse motivo, o PPD-PSD, que muitos analistas consideravam não ter espaço por onde crescer – uma vez que à esquerda o espaço seria destinado ao PS e à direita ao CDS – acabou não só por singrar como também por se transformar no partido fundamental da vida democrática portuguesa e assumindo-se verdadeiramente como um partido de centro, reformista, inovador, europeísta, virado para o progresso e para questões pragmáticas e menos direccionado para copiar sistemas aplicados noutros países e menos ainda para aplicação de ideologias e teorias à governação – sendo o símbolo maior desse espírito a famosa máxima do Prof. Cavaco Silva: “deixem-nos trabalhar”!
Em Guimarães, apesar de maior dificuldade de chegar ao poder, o PPD-PSD sempre foi uma referência e é desde sempre a única alternativa ao PS, em particular pelas personalidades que marcaram o concelho e o país nos diversos cargos que desempenharam, em particular nos primeiros 15/20 anos pós-25 de Abril. Destas, destacam-se, entre outras, figuras como António Xavier, Fernando Alberto Ribeiro da Silva e até mesmo Eurico de Melo, então militante de Guimarães. Depois, como é sabido, houve um hiato geracional (que se estendeu também ao PS de Guimarães, cujas figuras de hoje são maioritariamente aquelas de há 20 anos atrás) e que julgo poder vir a ser em breve resolvido, com a natural ascensão de toda a nova geração dos 25 aos 45 anos que tem trazido o PSD de Guimarães rumo a um novo projecto de liderança política regional – e da qual me orgulho de fazer parte e nela ter um (pequeno) papel.
Mas deixo aqui o repto para que as pessoas que criaram o PPD em Guimarães (ao que sei, em jantares e reuniões no Restaurante Jordão) e que o desenvolveram até ser o PSD que hoje está cada vez mais pujante, mas dizia que deixo o repto para que essas pessoas deixem o seu testemunho escrito num livro onde se historie as pessoas, os acontecimentos e as actividades que levaram à fundação do PPD em Guimarães.
Porque o melhor que o nosso passado tem não pode e não deve ser esquecido, deve ser lembrado com o orgulho e deve ser motivo de reflexão e lição para aquilo que hoje fazemos e no futuro iremos fazer. Afinal, sempre são 30 anos…
2004/05/12
Faltam 31 dias para o Euro2004
É já daqui a um mês. Dia 12 de Junho, a esta hora, já estará a desenrolar-se o jogo Portugal x Grécia de abertura da competição.
Os estádios estão prontos. Ou quase... Por exemplo, aqui em Guimarães ainda não tem os paineis electrónicos nem, tanto quanto saiba, está pronta a área de bancada destinada à imprensa.
Os acessos estão prontos. Ou quase... Por exemplo, aqui em Guimarães trabalha-se dia (e noite!) nas ruas que rodeiam o estádio e que estão a receber pavimentos e passeios novos, dentro de uma operação de arranjos urbanisticos efectuados. Para além disso, ufanam-se agora os trabalhadores que durante meses executaram as obras das entradas principais da cidade (nomeadamente o nó do Castanheiro e o nó de Mesão Frio) e que, apesar de já deverem estar concluídas, tinham há bem pouco tempo como prazo de abertura o próximo sábado, dia 15 de Maio - apesar de ainda hoje ter lido no Público que a abertura será na primeira semana de Junho...
A selecção está pronta, nas palavras do seleccionador. Ou quase... Afinal, se numa frase diz que a única dúvida é saber se pode ou não contar com o Rui Jorge, noutra frase diz que pode haver alguma surpresa na convocatória chamando jogadores que nunca foram por ele chamados até agora, isto apesar de há largos meses andar a anunciar que já tem 90% dos jogadores escolhidos e que pela opções que tomou até agora todos poderão saber quais são as suas opções para o Euro2004! Enfim, pequenas contradições que não irão com toda a certeza atrapalhar o trabalho que lhe permitirá atingir as meias finais de forma a que o seu trabalho seja bom, nas suas prórpias palavras. E espero que não se venha justificar com o facto dos jogadores do FCP só se juntarem ao grupo a 27 de Maio e o Pauleta a 30 de Maio, não lhe permitindo ter o "grupo" reunido 20 dias conforme achava fundamental para concluir o seu trabalho... Ele é pago, obscenamente pago, para resolver os problemas e para fazer a selecção ganhar o Euro (quem se lembrar do discurso de Madail a justificar a contratação do Scolari, lembra-se que foi esta a fasquia que ambos colocaram!) e não para ser como qualquer português mediano que justifica o seu falhanço com os problemas dos outros e fora do seu âmbito de controle... Porque se era para isso, existem pelo dez treinadores portugueses que seriam capazes de fazer o mesmo que ele e justificar melhor o "falhanço"!
Mas enfim, tudo está bem quando acaba bem!
Os estádios estão prontos. Ou quase... Por exemplo, aqui em Guimarães ainda não tem os paineis electrónicos nem, tanto quanto saiba, está pronta a área de bancada destinada à imprensa.
Os acessos estão prontos. Ou quase... Por exemplo, aqui em Guimarães trabalha-se dia (e noite!) nas ruas que rodeiam o estádio e que estão a receber pavimentos e passeios novos, dentro de uma operação de arranjos urbanisticos efectuados. Para além disso, ufanam-se agora os trabalhadores que durante meses executaram as obras das entradas principais da cidade (nomeadamente o nó do Castanheiro e o nó de Mesão Frio) e que, apesar de já deverem estar concluídas, tinham há bem pouco tempo como prazo de abertura o próximo sábado, dia 15 de Maio - apesar de ainda hoje ter lido no Público que a abertura será na primeira semana de Junho...
A selecção está pronta, nas palavras do seleccionador. Ou quase... Afinal, se numa frase diz que a única dúvida é saber se pode ou não contar com o Rui Jorge, noutra frase diz que pode haver alguma surpresa na convocatória chamando jogadores que nunca foram por ele chamados até agora, isto apesar de há largos meses andar a anunciar que já tem 90% dos jogadores escolhidos e que pela opções que tomou até agora todos poderão saber quais são as suas opções para o Euro2004! Enfim, pequenas contradições que não irão com toda a certeza atrapalhar o trabalho que lhe permitirá atingir as meias finais de forma a que o seu trabalho seja bom, nas suas prórpias palavras. E espero que não se venha justificar com o facto dos jogadores do FCP só se juntarem ao grupo a 27 de Maio e o Pauleta a 30 de Maio, não lhe permitindo ter o "grupo" reunido 20 dias conforme achava fundamental para concluir o seu trabalho... Ele é pago, obscenamente pago, para resolver os problemas e para fazer a selecção ganhar o Euro (quem se lembrar do discurso de Madail a justificar a contratação do Scolari, lembra-se que foi esta a fasquia que ambos colocaram!) e não para ser como qualquer português mediano que justifica o seu falhanço com os problemas dos outros e fora do seu âmbito de controle... Porque se era para isso, existem pelo dez treinadores portugueses que seriam capazes de fazer o mesmo que ele e justificar melhor o "falhanço"!
Mas enfim, tudo está bem quando acaba bem!
Pimenta Machado demitiu-se do Vitória de Guimarães
Aquilo que eu esperava aconteceu com 48 horas de atraso. Para quem me quis ouvir, sempre disse que ele se demitia no domingo à noite, no final do campeonato. Sempre pensei que ele não iria enfrentar uma Assembleia Geral adversa convocada expressamente para o demitir.
Apenas não tenho ainda a certeza, em virtude do comunicado que emitiu no site do Vitória, que não pretenda se recandidatar ou, na pior das hipóteses, patrocinar uma lista da sua confiança, assumindo ele a candidatura à Assembleia Geral. Aliás, quem se lembrar da última campanha eleitoral do Vitória, a ideia que ele fez passar é que a sua saída iria ser preparada neste mandato e que tudo apontava para que o actual Presidente da AG, Pedro Xavier, fosse o "sucessor".
Como as coisas não correram pelo melhor, o mandato ficou-se a um terço... E o rompimento público com Pedro Xavier, com o Conselho Fiscal e, em certa medida, com a Câmara Municipal, veio trazer à baila novos dados que poderão fazer surgir, quanto a mim, 3 tipos de listas:
1. a lista pró-Pimenta Machado, patrocinada por ele
2. a lista anti-Pimenta Machado, que congregará no seu seio a oposição dos últimos 4 anos (após a candidatura do Eng. Arantes)
3. e uma lista de "aparatchiks", ou seja, de antigos "pimentistas" que mudaram de posição nos últimos meses, no último ano, que estando dentro do aparelho e tendo se apercebido que o Presidente iria cair (se não fosse por ele, acabaria por ser numa eventual condenação a ser provada em tribunal quanto ao famoso caso do "saco azul") trataram de abandonar o barco antes que este afundasse.
Endim, os próximos tempos provarão se a minha análise está correcta ou não. Mas o que interessa agora saudar é que novos tempos de excelente oportunidade de renovação de pessoas e mentalidades, de programa e de formas de fazer se abrem ao Vitória Sport Clube. Que o Vitória, que no fundo somos todos nós, saiba aproveitar esta janela de oportunidade voltada para o futuro para fazer do clube de uma região o 4º grande que tem todas as condições para o ser.
Apenas não tenho ainda a certeza, em virtude do comunicado que emitiu no site do Vitória, que não pretenda se recandidatar ou, na pior das hipóteses, patrocinar uma lista da sua confiança, assumindo ele a candidatura à Assembleia Geral. Aliás, quem se lembrar da última campanha eleitoral do Vitória, a ideia que ele fez passar é que a sua saída iria ser preparada neste mandato e que tudo apontava para que o actual Presidente da AG, Pedro Xavier, fosse o "sucessor".
Como as coisas não correram pelo melhor, o mandato ficou-se a um terço... E o rompimento público com Pedro Xavier, com o Conselho Fiscal e, em certa medida, com a Câmara Municipal, veio trazer à baila novos dados que poderão fazer surgir, quanto a mim, 3 tipos de listas:
1. a lista pró-Pimenta Machado, patrocinada por ele
2. a lista anti-Pimenta Machado, que congregará no seu seio a oposição dos últimos 4 anos (após a candidatura do Eng. Arantes)
3. e uma lista de "aparatchiks", ou seja, de antigos "pimentistas" que mudaram de posição nos últimos meses, no último ano, que estando dentro do aparelho e tendo se apercebido que o Presidente iria cair (se não fosse por ele, acabaria por ser numa eventual condenação a ser provada em tribunal quanto ao famoso caso do "saco azul") trataram de abandonar o barco antes que este afundasse.
Endim, os próximos tempos provarão se a minha análise está correcta ou não. Mas o que interessa agora saudar é que novos tempos de excelente oportunidade de renovação de pessoas e mentalidades, de programa e de formas de fazer se abrem ao Vitória Sport Clube. Que o Vitória, que no fundo somos todos nós, saiba aproveitar esta janela de oportunidade voltada para o futuro para fazer do clube de uma região o 4º grande que tem todas as condições para o ser.
2004/05/11
100 anos de Dali
Se ontem foi um dos maiores artistas da música, ainda vivo que fez anos, hoje é um dos maiores génios das artes (pois não foi apenas pintor, tendo-se aventurado ainda em artes como a escultura, o cinema e a culinária, por exemplo) que se fosse vivo faria hoje o seu centésimo aniversário.
Pessoalmente, a estética de Salvador Dali sempre me fascinou, ainda antes de conhecer toda a teoria atrás da sua obra.
Dali é daquelas personagens que quando deixou o mundo dos vivos e entrou no mundo dos mitos mais saudades deixou. Porque poucos génios têm a capacidade criativa que ele tinha. E esses, fazem sempre falta...
Cristo de S. João da Cruz
Pessoalmente, a estética de Salvador Dali sempre me fascinou, ainda antes de conhecer toda a teoria atrás da sua obra.
Dali é daquelas personagens que quando deixou o mundo dos vivos e entrou no mundo dos mitos mais saudades deixou. Porque poucos génios têm a capacidade criativa que ele tinha. E esses, fazem sempre falta...
Cristo de S. João da Cruz
2004/05/10
Parabéns, BONO
No aniversário do mentor e alma do projecto musical que mais me entusiasma, Paul Hewson faz hoje 44 anos de idade. E ainda continua em grande forma, a produzir excelentes discos.
Para além disso, ainda tem tempo para se envolver em assuntos políticos sem ser de uma forma política. Passo a explicar. Não é de esquerda, nem de direita. Não tem partido. Mas fala e envolve-se em causas como a divida dos países de terceiro mundo, a fome em áfrica, a paz na sua Irlanda, o terrorismo. E fala com presidentes de países, com o Papa, com o Secretário-Geral da ONU, sendo ouvido e conseguindo coisas destes que outros políticos normalmente não conseguem.
Não será de admirar que ainda antes de fazer 50 anos ganhe o Prémio Nobel da Paz, para o qual tem sido nomeado com cada vez mais insistência nos últimos anos.
Parabén, Bono Vox
Para além disso, ainda tem tempo para se envolver em assuntos políticos sem ser de uma forma política. Passo a explicar. Não é de esquerda, nem de direita. Não tem partido. Mas fala e envolve-se em causas como a divida dos países de terceiro mundo, a fome em áfrica, a paz na sua Irlanda, o terrorismo. E fala com presidentes de países, com o Papa, com o Secretário-Geral da ONU, sendo ouvido e conseguindo coisas destes que outros políticos normalmente não conseguem.
Não será de admirar que ainda antes de fazer 50 anos ganhe o Prémio Nobel da Paz, para o qual tem sido nomeado com cada vez mais insistência nos últimos anos.
Parabén, Bono Vox
2004/05/06
30 anos de PSD
Hoje cumpriram-se 30 anos que Francisco Sá Carneiro anunciou a fundação do PPD - Partido Social Democrata, onze dias depois do 25 de Abril de 1974.
O partido que hoje se chama PSD - Partido Social Democrata começou assim no dia 6 de Maio de 1974, fundado por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sem ter uma sede e um nome definitivo. Mas começou de forma a nunca mais parar...
Fundou-se com a democracia, fundiu-se com a democracia. Hoje Portugal não seria o mesmo sem o PPD-PSD. Provavelmente, seria mais parecido com os países que há dias atrás entraram na União Europeia, provavelmente estaria também a entrar apenas agora... Provavelmente, hoje ainda estariamos a iniciar uma caminhada numa democracia, em vez de estarmos a comemorar os seus 30 anos... Mas tudo isto são especulações porque, felizmente, homens como Sá Carneiro, Cavaco Silva e Durão Barroso, entre outros, lideraram Portugal em diversas fases desde a criação do partido, linha comum a estes 3 grandes estadistas.
Parabéns, PSD.
O partido que hoje se chama PSD - Partido Social Democrata começou assim no dia 6 de Maio de 1974, fundado por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sem ter uma sede e um nome definitivo. Mas começou de forma a nunca mais parar...
Fundou-se com a democracia, fundiu-se com a democracia. Hoje Portugal não seria o mesmo sem o PPD-PSD. Provavelmente, seria mais parecido com os países que há dias atrás entraram na União Europeia, provavelmente estaria também a entrar apenas agora... Provavelmente, hoje ainda estariamos a iniciar uma caminhada numa democracia, em vez de estarmos a comemorar os seus 30 anos... Mas tudo isto são especulações porque, felizmente, homens como Sá Carneiro, Cavaco Silva e Durão Barroso, entre outros, lideraram Portugal em diversas fases desde a criação do partido, linha comum a estes 3 grandes estadistas.
Parabéns, PSD.
Os "casos" Vitória de Guimarães
1. O jogo à porta fechada
Felizmente que o bom senso prevaleceu e o CJ da FPF aceitou o pedido de suspensão do "castigo" primário aplicado e o jogo já poderá ser realizado com público.
É que apesar de, conforme disse há uns dias e post's atrás, os regulamentos da Liga e da FPF preverem esta sanção, a mesma pela leitura que depois fiz e pelo que li em vários órgãos informativos, só poderá ser aplicada como pena final (depois de realizado inquérito, ouvidas as partes, etc...) e não como pena provisória (essa poderá ser a interdição do campo até conclusão do inquérito, por exemplo).
Assim, tendo em atenção a crispação que tal decisão causou, tendo em atenção o estaleiro que toda a zona envolvente se encontra, tendo em conta o facto de o Alverca (clube que poderá baralhar as contas da manutenção) joga em Moreira de Cónegos (a cerca de 6Km do centro de Guimarães), julgo que esta seria a única atitude de bom senso para prevenir males maiores.
2. A conferência de imprensa do presidente do VSC, Pimenta Machado
Mais uma vez, embora de forma mais contida, volta a lançar algumas achas para a fogueira. A sua linguagem "bélica" ao longo de toda a época tem sido, quanto a mim, determinante nos casos de violência ocorridos. E se não falar, a coisa fica mais pacifica. Como voltou a falar das nomeações de árbitros, a associar a claque que reconhecidamente mais tem estado associada aos actos menos impróprios à oposição e até à Câmara Municipal (!), temo que com o "estourar" da bolha de emoções com que a cidade tem vivido, algo de grave se possa passar novamente... Pensei que a CI fosse para falar sobre o caso exclusivamente, mas afinal já está em preparação é a AG do dia 14 de Maio...
3. A "manif"
Apesar de ser natural que a Câmara Municipal se preocupe com as "coisas" da terra, julgo que começa a estar na altura de se "separarem as águas": a política é muito mais abrangente que o futebol!
Não gostei de saber que o Presidente da CMG faltou/adiou uma reunião com o Secretário de Estado do Ambiente para fazer coisas que deveriam em primeira instância caber ao presidente do VSC! Isto significa uma coisa apenas: que o futebol é mais importante que o ambiente para o executivo municipal. O que aliás não é novidade: o grande investimento do mandato foi o Estádio do VSC e o saneamento e a água canalizada continua por executar em mais de 30 das 68 freguesias de Guimarães!
Também, por isso, não acho que o Presidente da CMG deva abrir as portas da CMG para isto. O local próprio da "manif" era, para mim, o próprio Estádio D. Afonso Henriques, alvo da inusitada sanção! Mas se calhar, sou eu que estou enganado.
4. O comportamento dos adeptos
Ontem - tanto quanto saiba pois não pude lá ir (não estava em Guimarães a essa hora) - julgo que tudo correu bem. No domingo, para além de esperar ver o Estádio cheio a apoiar "positivamente" a equipa, espero que não haja desacatos e que as claques se controlem e façam exclusivamente aquilo para o qual elas existem: apoiar o clube com canticos e coreografias!
Se assim for, tudo correrá pelo melhor e com toda a certeza, para a próxima época, o VSC poderá voltar a lutar pela UEFA que é onde deverá sempre estar.
Felizmente que o bom senso prevaleceu e o CJ da FPF aceitou o pedido de suspensão do "castigo" primário aplicado e o jogo já poderá ser realizado com público.
É que apesar de, conforme disse há uns dias e post's atrás, os regulamentos da Liga e da FPF preverem esta sanção, a mesma pela leitura que depois fiz e pelo que li em vários órgãos informativos, só poderá ser aplicada como pena final (depois de realizado inquérito, ouvidas as partes, etc...) e não como pena provisória (essa poderá ser a interdição do campo até conclusão do inquérito, por exemplo).
Assim, tendo em atenção a crispação que tal decisão causou, tendo em atenção o estaleiro que toda a zona envolvente se encontra, tendo em conta o facto de o Alverca (clube que poderá baralhar as contas da manutenção) joga em Moreira de Cónegos (a cerca de 6Km do centro de Guimarães), julgo que esta seria a única atitude de bom senso para prevenir males maiores.
2. A conferência de imprensa do presidente do VSC, Pimenta Machado
Mais uma vez, embora de forma mais contida, volta a lançar algumas achas para a fogueira. A sua linguagem "bélica" ao longo de toda a época tem sido, quanto a mim, determinante nos casos de violência ocorridos. E se não falar, a coisa fica mais pacifica. Como voltou a falar das nomeações de árbitros, a associar a claque que reconhecidamente mais tem estado associada aos actos menos impróprios à oposição e até à Câmara Municipal (!), temo que com o "estourar" da bolha de emoções com que a cidade tem vivido, algo de grave se possa passar novamente... Pensei que a CI fosse para falar sobre o caso exclusivamente, mas afinal já está em preparação é a AG do dia 14 de Maio...
3. A "manif"
Apesar de ser natural que a Câmara Municipal se preocupe com as "coisas" da terra, julgo que começa a estar na altura de se "separarem as águas": a política é muito mais abrangente que o futebol!
Não gostei de saber que o Presidente da CMG faltou/adiou uma reunião com o Secretário de Estado do Ambiente para fazer coisas que deveriam em primeira instância caber ao presidente do VSC! Isto significa uma coisa apenas: que o futebol é mais importante que o ambiente para o executivo municipal. O que aliás não é novidade: o grande investimento do mandato foi o Estádio do VSC e o saneamento e a água canalizada continua por executar em mais de 30 das 68 freguesias de Guimarães!
Também, por isso, não acho que o Presidente da CMG deva abrir as portas da CMG para isto. O local próprio da "manif" era, para mim, o próprio Estádio D. Afonso Henriques, alvo da inusitada sanção! Mas se calhar, sou eu que estou enganado.
4. O comportamento dos adeptos
Ontem - tanto quanto saiba pois não pude lá ir (não estava em Guimarães a essa hora) - julgo que tudo correu bem. No domingo, para além de esperar ver o Estádio cheio a apoiar "positivamente" a equipa, espero que não haja desacatos e que as claques se controlem e façam exclusivamente aquilo para o qual elas existem: apoiar o clube com canticos e coreografias!
Se assim for, tudo correrá pelo melhor e com toda a certeza, para a próxima época, o VSC poderá voltar a lutar pela UEFA que é onde deverá sempre estar.
2004/05/05
Revista de imprensa
Hoje, ainda estou emocionado de mais para escrever por minhas palavras o contentamento que tive em ver o FCP ganhar e qualificar-se para a final da Liga dos Campeões!
Por isso, em vez das minhas palavras, deixei as palavras de vários jornais. Portugueses e estrangeiros.
Por isso, em vez das minhas palavras, deixei as palavras de vários jornais. Portugueses e estrangeiros.
O Jogo
Meias Finais Liga dos campeões » Desportivo da Corunha 0 - FC Porto 1
Impossível é nada
O FC Porto está na final da Liga dos Campeões. Dito assim, de repente, depois da conquista da Taça UEFA na última temporada, até chega a soar a banalidade. Mas não é. Há alguns meses parecia impossível. Até José Mourinho chegou a dizê-lo, sublinhando que a liga milionária era para milionários, excluindo equipas portuguesas. Por outro lado, não chega a haver uma contradição. O FC Porto não é uma típica equipa portuguesa. Não se encolhe perante as dificuldades. Cresce. Não se deixa amedrontar por moinhos de vento. Assusta. Não admite que alguma coisa é impossível. Acredita. Acredita, por exemplo, que a palavra impossível não se lhe aplica. Esta época ninguém tinha ganho no Riazor (nem sequer marcado um golo...), mas o FC Porto ganhou. Ganhou com um golo marcado por Derlei, o tal jogador que Javier Irureta não acreditava poder jogar porque não tinha ritmo. Mas Irureta não conhece Derlei como nós ou como José Mourinho. E foi por isso, entre outras coisas que perdeu. Porque Derlei não tem fim, e estica o FC Porto com ele para lá do razoável.
Agora, o FC Porto vai jogar a final da Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen, e o único limite é o céu. Quantas vezes vamos poder dizer isto? Afinal, muito de vez em quando, ser português até pode ser bom, que diabos!
Quem não tem Derlei caça com cão
O FC Porto está na final da Liga dos Campeões, entre outros aspectos, porque teve o super-homem na equipa. Quer dizer, um que era mais super ainda do que os outros, todos eles imbatíveis num jogo da outra galáxia que fez o Riazor ajoelhar e aplaudir. E todos estão disponíveis para Gelsenkirchen, porque, para além da vitória, souberam fugir aos temíveis cartões amarelos.
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
O banho de bola dos campeões atirou o FC Porto, lavadíssimo de todas as recentes suspeitas de fraqueza, para Gelsenkirchen, onde o espera a segunda final europeia consecutiva. Um banho completo. O Corunha começou por ser muito bem esfregado, teve de aguentar champô, amaciador, gel, os sais, mas o que ontem garantia a limpeza absoluta era um detergente especial, como não haverá nenhum outro: Derlei. Produto abrasivo, sem prazo de validade, é o super-herói dos dissolventes, a quem nenhuma nódoa resiste. Nem nódoa, nem ruptura de ligamentos, nem Corunha; nada. Ter na equipa alguns colegas também com poderes especiais para a higiene da bola ajuda muito e foi a esse conjunto admirável que o Riazor bateu palmas, rendido mas honesto o suficiente para engolir a dor. Que deve ter sido gigantesca.
A entrada do campeão português foi surpreendente, com certeza, mas apenas capaz de surpreender quem perdeu jogos como o Marselha-FC Porto ou FC Porto-Manchester United esta época - ou se esqueceu deles, fenómeno muito fácil de ocorrer. Mourinho trouxe ao Riazor o futebol mais apurado que já se viu à sua equipa, interpretado por um onze inédito, no qual estava, afinal, Derlei, não um Derlei qualquer, mas o Derlei de sempre, intacto e fatal. Irureta tentara sem sucesso um golpe mediático, na véspera, para tentar levar o adversário a dizer se o brasileiro jogaria ou não. Jogou e a novidade foi a dobrar, porque emparceirou com Carlos Alberto; dois condutores de bola a quem é sempre muito, muito difícil roubar-lha e a partir dos quais o FC Porto construiu o seu jogo de pressão permanente, como nos melhores tempos da equipa. Sem os famosos alas, os dragões estenderam-se na mesma por todo o campo, superiores na posse e na recuperação, conjugando cruzamentos e grandes roturas que abriam espaços no centro do campo.
Compressão
Esta foi a fase da descoberta. O Corunha estaria preparado para a resistência que o Real Madrid lhe deu no último sábado, mas não acreditou que o FC Porto pudesse fazer melhor. Mais: não acreditou que o FC Porto pudesse, eventualmente, ser-lhe superior. Ficou comprimido numa pasta insegura que só conseguia arrancar alguns contra-ataques - podia ter marcado, sim, e chegou a conseguir tirar o jogo aos dragões, na primeira parte, mas foram apenas cinco minutos, contra quarenta de ditadura lilás, a que faltou o final; um passe fatal, um remate lúcido. É difícil sacudir um adversário quando se tem Derlei à perna logo à partida, tão longe ainda da baliza certa, e seria injusto esquecer todos os outros corredores, não obstante a falta de lesões recentes que os salientem para níveis sobre-humanos.
Primeira parte a zero, segunda parte mais equilibrada - para o lado do FC Porto. Luque já concentrara as hipóteses do Corunha antes do intervalo, dependência que se agravou no regresso dos balneários, com vantagens para os galegos. Alguns repelões, cruzamentos, resolvidos conforme as possibilidades na área do FC Porto, sem que, no entanto, a equipa portuguesa perdesse diâmetro. Continuava a pressionar, jogando no erro dos galegos e ganhando com isso um espaço que não tivera antes do intervalo. A relativa impotência do Depor só enfatizava as diferenças: os dragões eram melhores, trabalhavam mais e acabariam por marcar. O primeiro golo "estrangeiro" no Riazor esta época chegou à sétima tentativa. A Juventus procurou-o, o Milan desesperou por ele, mas foi o FC Porto quem o marcou. Por Derlei, o fantasma.
Dos três jogadores tirados do banco por Irureta, Tristán terá sido o único com verdadeira interferência nos acontecimentos. Mais completo do que Pandiani, abanou um pouco o jogo criando-lhe outra partição ligeiramente favorável ao Corunha - e estéril porque Mourinho estava muito atento. Ainda o internacional espanhol conversava com os colegas e já Carlos Alberto saía para que Pedro Emanuel pudesse preencher o buraco que os galegos esperavam abrir. Movimento perfeito, simples, sem nada de genial por trás, mas costuma ser necessário um toquezinho de genialidade para que estes movimentos perfeitos e simples resultem sempre. Dois minutos depois, Naybet apontava às caneleiras de Paulo Ferreira e logo depois ao balneário, porque Collina não hesitou em aliviar um pouco a missão do FC Porto com amarelo (e vermelho) correcto. O jogo acabou, ou melhor, dissolveu-se gradualmente. Perdão, melhor ainda, ajoelhou-se aos poucos, em harmonia com o estádio, que bateu um milhão de palmas ao primeiro finalista da Liga dos Campeões.
Estádio do Riazor | relvado: razoável | espectadores: 34 000 | árbitro: Pierluigi Collina, Itália | assistentes: Marco Ivaldi e Narciso Pisacreta | 4º árbitro: Roberto Rosetti
Corunha 0 - FC Porto 1
GOLOS [0-1] Derlei, g.p. 58'
1 Molina GR
2 Manuel Pablo LD
3 Romero LE
4 Naybet DC
5 César DC
23 Duscher MD
8 Sérgio MD 67'
18 Víctor AD 55'
21 Valerón MO
19 Luque AE 72'
7 Pandiani AV
Javier Irureta
13 Munúa GR
15 Capdevila LE
20 Pablo Amo DC
10 Fran MO 72'
12 Scaloni AE 55'
16 Djalminha MO
9 Diego Tristán AV 67'
amarelos 11' Naybet, 70' Naybet, 90' Tristán
vermelhos 70' Naybet
99 Vítor Baía GR
22 Paulo Ferreira LD
2 Jorge Costa DC
4 Ricardo Carvalho DC
8 Nuno Valente LE
6 Costinha MD
23 Pedro Mendes MD 87'
18 Maniche MO
10 Deco MO
19 Carlos Alberto AV 68'
11 Derlei AV 90+2'
José Mourinho
13 Nuno GR 99'
3 Pedro Emanuel DC 68'
5 Ricardo Costa DC
17 Bosingwa MD 87'
15 Alenitchev MO
9 Jankauskas AV
77 McCarthy AV 90+2'
amarelos 33' Carlos Alberto, 80' Pedro Mendes
vermelhos nada a assinalar
Impossível é nada
O FC Porto está na final da Liga dos Campeões. Dito assim, de repente, depois da conquista da Taça UEFA na última temporada, até chega a soar a banalidade. Mas não é. Há alguns meses parecia impossível. Até José Mourinho chegou a dizê-lo, sublinhando que a liga milionária era para milionários, excluindo equipas portuguesas. Por outro lado, não chega a haver uma contradição. O FC Porto não é uma típica equipa portuguesa. Não se encolhe perante as dificuldades. Cresce. Não se deixa amedrontar por moinhos de vento. Assusta. Não admite que alguma coisa é impossível. Acredita. Acredita, por exemplo, que a palavra impossível não se lhe aplica. Esta época ninguém tinha ganho no Riazor (nem sequer marcado um golo...), mas o FC Porto ganhou. Ganhou com um golo marcado por Derlei, o tal jogador que Javier Irureta não acreditava poder jogar porque não tinha ritmo. Mas Irureta não conhece Derlei como nós ou como José Mourinho. E foi por isso, entre outras coisas que perdeu. Porque Derlei não tem fim, e estica o FC Porto com ele para lá do razoável.
Agora, o FC Porto vai jogar a final da Liga dos Campeões, em Gelsenkirchen, e o único limite é o céu. Quantas vezes vamos poder dizer isto? Afinal, muito de vez em quando, ser português até pode ser bom, que diabos!
Quem não tem Derlei caça com cão
O FC Porto está na final da Liga dos Campeões, entre outros aspectos, porque teve o super-homem na equipa. Quer dizer, um que era mais super ainda do que os outros, todos eles imbatíveis num jogo da outra galáxia que fez o Riazor ajoelhar e aplaudir. E todos estão disponíveis para Gelsenkirchen, porque, para além da vitória, souberam fugir aos temíveis cartões amarelos.
JOSÉ MANUEL RIBEIRO
O banho de bola dos campeões atirou o FC Porto, lavadíssimo de todas as recentes suspeitas de fraqueza, para Gelsenkirchen, onde o espera a segunda final europeia consecutiva. Um banho completo. O Corunha começou por ser muito bem esfregado, teve de aguentar champô, amaciador, gel, os sais, mas o que ontem garantia a limpeza absoluta era um detergente especial, como não haverá nenhum outro: Derlei. Produto abrasivo, sem prazo de validade, é o super-herói dos dissolventes, a quem nenhuma nódoa resiste. Nem nódoa, nem ruptura de ligamentos, nem Corunha; nada. Ter na equipa alguns colegas também com poderes especiais para a higiene da bola ajuda muito e foi a esse conjunto admirável que o Riazor bateu palmas, rendido mas honesto o suficiente para engolir a dor. Que deve ter sido gigantesca.
A entrada do campeão português foi surpreendente, com certeza, mas apenas capaz de surpreender quem perdeu jogos como o Marselha-FC Porto ou FC Porto-Manchester United esta época - ou se esqueceu deles, fenómeno muito fácil de ocorrer. Mourinho trouxe ao Riazor o futebol mais apurado que já se viu à sua equipa, interpretado por um onze inédito, no qual estava, afinal, Derlei, não um Derlei qualquer, mas o Derlei de sempre, intacto e fatal. Irureta tentara sem sucesso um golpe mediático, na véspera, para tentar levar o adversário a dizer se o brasileiro jogaria ou não. Jogou e a novidade foi a dobrar, porque emparceirou com Carlos Alberto; dois condutores de bola a quem é sempre muito, muito difícil roubar-lha e a partir dos quais o FC Porto construiu o seu jogo de pressão permanente, como nos melhores tempos da equipa. Sem os famosos alas, os dragões estenderam-se na mesma por todo o campo, superiores na posse e na recuperação, conjugando cruzamentos e grandes roturas que abriam espaços no centro do campo.
Compressão
Esta foi a fase da descoberta. O Corunha estaria preparado para a resistência que o Real Madrid lhe deu no último sábado, mas não acreditou que o FC Porto pudesse fazer melhor. Mais: não acreditou que o FC Porto pudesse, eventualmente, ser-lhe superior. Ficou comprimido numa pasta insegura que só conseguia arrancar alguns contra-ataques - podia ter marcado, sim, e chegou a conseguir tirar o jogo aos dragões, na primeira parte, mas foram apenas cinco minutos, contra quarenta de ditadura lilás, a que faltou o final; um passe fatal, um remate lúcido. É difícil sacudir um adversário quando se tem Derlei à perna logo à partida, tão longe ainda da baliza certa, e seria injusto esquecer todos os outros corredores, não obstante a falta de lesões recentes que os salientem para níveis sobre-humanos.
Primeira parte a zero, segunda parte mais equilibrada - para o lado do FC Porto. Luque já concentrara as hipóteses do Corunha antes do intervalo, dependência que se agravou no regresso dos balneários, com vantagens para os galegos. Alguns repelões, cruzamentos, resolvidos conforme as possibilidades na área do FC Porto, sem que, no entanto, a equipa portuguesa perdesse diâmetro. Continuava a pressionar, jogando no erro dos galegos e ganhando com isso um espaço que não tivera antes do intervalo. A relativa impotência do Depor só enfatizava as diferenças: os dragões eram melhores, trabalhavam mais e acabariam por marcar. O primeiro golo "estrangeiro" no Riazor esta época chegou à sétima tentativa. A Juventus procurou-o, o Milan desesperou por ele, mas foi o FC Porto quem o marcou. Por Derlei, o fantasma.
Dos três jogadores tirados do banco por Irureta, Tristán terá sido o único com verdadeira interferência nos acontecimentos. Mais completo do que Pandiani, abanou um pouco o jogo criando-lhe outra partição ligeiramente favorável ao Corunha - e estéril porque Mourinho estava muito atento. Ainda o internacional espanhol conversava com os colegas e já Carlos Alberto saía para que Pedro Emanuel pudesse preencher o buraco que os galegos esperavam abrir. Movimento perfeito, simples, sem nada de genial por trás, mas costuma ser necessário um toquezinho de genialidade para que estes movimentos perfeitos e simples resultem sempre. Dois minutos depois, Naybet apontava às caneleiras de Paulo Ferreira e logo depois ao balneário, porque Collina não hesitou em aliviar um pouco a missão do FC Porto com amarelo (e vermelho) correcto. O jogo acabou, ou melhor, dissolveu-se gradualmente. Perdão, melhor ainda, ajoelhou-se aos poucos, em harmonia com o estádio, que bateu um milhão de palmas ao primeiro finalista da Liga dos Campeões.
Estádio do Riazor | relvado: razoável | espectadores: 34 000 | árbitro: Pierluigi Collina, Itália | assistentes: Marco Ivaldi e Narciso Pisacreta | 4º árbitro: Roberto Rosetti
Corunha 0 - FC Porto 1
GOLOS [0-1] Derlei, g.p. 58'
1 Molina GR
2 Manuel Pablo LD
3 Romero LE
4 Naybet DC
5 César DC
23 Duscher MD
8 Sérgio MD 67'
18 Víctor AD 55'
21 Valerón MO
19 Luque AE 72'
7 Pandiani AV
Javier Irureta
13 Munúa GR
15 Capdevila LE
20 Pablo Amo DC
10 Fran MO 72'
12 Scaloni AE 55'
16 Djalminha MO
9 Diego Tristán AV 67'
amarelos 11' Naybet, 70' Naybet, 90' Tristán
vermelhos 70' Naybet
99 Vítor Baía GR
22 Paulo Ferreira LD
2 Jorge Costa DC
4 Ricardo Carvalho DC
8 Nuno Valente LE
6 Costinha MD
23 Pedro Mendes MD 87'
18 Maniche MO
10 Deco MO
19 Carlos Alberto AV 68'
11 Derlei AV 90+2'
José Mourinho
13 Nuno GR 99'
3 Pedro Emanuel DC 68'
5 Ricardo Costa DC
17 Bosingwa MD 87'
15 Alenitchev MO
9 Jankauskas AV
77 McCarthy AV 90+2'
amarelos 33' Carlos Alberto, 80' Pedro Mendes
vermelhos nada a assinalar
Record
CRÓNICA
D. Corunha-FC Porto, 0-1: Até a Europa é pequena para uma equipa tão grande
Uma noite assim só podia acabar em glória. O caminho para Gelsenkirchen foi desbravado com coragem mas sobretudo com muita classe
O FC Porto está de volta a uma final dos Campeões porque, de facto, tem uma equipa de verdadeiros campeões. Fantástica a demonstração de coragem, notável a lição de classe que ontem deu em Riazor. Um Porto como o de ontem, como o de tantas outras noites que nos têm enchido de orgulho e despertado a admiração internacional, até já é pequeno para a Europa.
Se há uma equipa galáctica, por igual no empenho e no talento, essa mora no nosso cantinho à beira-mar plantado e chama-se FC Porto. Por isso, a Europa que não se ponha aí com ar de espanto ao constatar que os homens de Mourinho, em dois anos consecutivos, venceram a Taça UEFA e vão estar no jogo final dos Campeões. Não, não é por acaso. E se a virem jogar (se não o fizeram, não imaginam o que têm perdido) então vão achar, como nós, que tudo isto é, afinal, a coisa mais natural do mundo...
Cobrar dívida
O resultado da 1ª mão tinha sido ingrato para o FC Porto. No Dragão, só os portugueses tinham procurado o golo. Havia, portanto, uma espécie de dívida a cobrar em Riazor. Mas era uma cobrança difícil.
Atrás do Corunha estava um sonho que era visto como um encontro com a história. Mas para entrar na história é preciso fazer algo por isso. E se no Dragão o Depor nada fez, ontem também não teve grandes hipóteses de o fazer. Nesta história só havia lugar para um herói. E esse, cedo se percebeu quem era.
Decisivo
Mourinho e Irureta sabiam bem do que estavam a falar quando projectaram para o encontro uma terrível luta a meio-campo, onde claramente se iria decidir a tendência do jogo. Talvez por isso mesmo, o treinador do FC Porto optou por dar mais músculo ao sector (Pedro Mendes). Uma aposta tão acertada quanto determinante para ganhar a batalha.
Mas até o FC Porto conquistar esse domínio e assegurar o controlo quase absoluto do jogo, não só pelo músculo mas também pela versatilidade dos seus jogadores e, tamb ém, pelo impressionante trabalho de sapa realizado por Derlei (Minha nossa, está como novo, sem medo e com todas as suas qualidades intactas!) foi preciso começar detrás. Isto é, a linha mais recuada chegou-se mais à frente e, assim, todos os sectores jogaram próximos, tornando o FC Porto uma equipa mais compacta e pressionante que o Depor.
Todo este balanço permitiu ao FC Porto controlar as operações e chegar à área de Molina sem, no entanto, fazer grande mossa. Um remate de Maniche que saiu perto do poste foi pouco "saleroso" se comparado com a grande oportunidade perdida por Valeron num golpe inesperado que apanhou a defesa portista a contar com um fora-de-jogo que não existiu. Esse lance permitiu que o Depor ganhasse alento e colocasse o FC Porto em sobressalto por instantes que, ainda que breves, deixaram claro aquilo que também já se sabia: o Depor não inspirava, de todo, confiança e a sua aparente submissão podia ser traiçoeira.
Essa onda galega durou pouco tempo. O FC Porto recompôs-se e acabou a 1ª parte como a tinha jogado quase sempre: autoritário.
Perfeito
O Depor quis trazer algo de novo ao jogo na 2ª parte e mesmo depois de Derlei acertar no poste não vacilou nas suas convicções. Fez subir as suas linhas e o FC Porto agradeceu. Finalmente, havia mais espaço no meio-campo espanhol para os dragões explorarem. Perfeito. Com golpes de contra-ataque, quase sempre à procura de Derlei, o FC Porto tornou-se ainda mais ameaçador.
O jogo subia para um patamar de risco extremamente elevado e era claramente a equipa portuguesa quem se sentia mais confortável com a situação. O "penalty" transformado por Derlei, após lance de Deco, confirmou a tendência que se arrastou até final. Apenas houve um momento em que alguma coisa podia ter mudado, quando o golpe de cabeça de Pandiani levou a bola a sair rente ao poste. Mas a esta chance seguiu-se a expulsão de Naybet, que aumentou a confiança do FC Porto e destruiu a réstia de esperança que os galegos tinham.
O FC Porto está na final. Fez-se tão-só justiça.
Árbitro
PIERLUIGI COLLINA (4). Uma lição também de arbitragem. O italiano esteve correctíssimo na análise de quase todos os lances, só não apitou o que não viu (o golpe de Nuno Valente num espanhol em plena área portista entra nesse reduzidíssimo lote). Poupou o cartão amarelo a Sergio na grande penalidade cometida sobre Deco. Sem contemplações na expulsão de Naybet.
Autor: ANTÓNIO MAGALHÃES
Data: Quarta-Feira, 5 de Maio de 2004 02:01:00
D. Corunha-FC Porto, 0-1: Até a Europa é pequena para uma equipa tão grande
Uma noite assim só podia acabar em glória. O caminho para Gelsenkirchen foi desbravado com coragem mas sobretudo com muita classe
O FC Porto está de volta a uma final dos Campeões porque, de facto, tem uma equipa de verdadeiros campeões. Fantástica a demonstração de coragem, notável a lição de classe que ontem deu em Riazor. Um Porto como o de ontem, como o de tantas outras noites que nos têm enchido de orgulho e despertado a admiração internacional, até já é pequeno para a Europa.
Se há uma equipa galáctica, por igual no empenho e no talento, essa mora no nosso cantinho à beira-mar plantado e chama-se FC Porto. Por isso, a Europa que não se ponha aí com ar de espanto ao constatar que os homens de Mourinho, em dois anos consecutivos, venceram a Taça UEFA e vão estar no jogo final dos Campeões. Não, não é por acaso. E se a virem jogar (se não o fizeram, não imaginam o que têm perdido) então vão achar, como nós, que tudo isto é, afinal, a coisa mais natural do mundo...
Cobrar dívida
O resultado da 1ª mão tinha sido ingrato para o FC Porto. No Dragão, só os portugueses tinham procurado o golo. Havia, portanto, uma espécie de dívida a cobrar em Riazor. Mas era uma cobrança difícil.
Atrás do Corunha estava um sonho que era visto como um encontro com a história. Mas para entrar na história é preciso fazer algo por isso. E se no Dragão o Depor nada fez, ontem também não teve grandes hipóteses de o fazer. Nesta história só havia lugar para um herói. E esse, cedo se percebeu quem era.
Decisivo
Mourinho e Irureta sabiam bem do que estavam a falar quando projectaram para o encontro uma terrível luta a meio-campo, onde claramente se iria decidir a tendência do jogo. Talvez por isso mesmo, o treinador do FC Porto optou por dar mais músculo ao sector (Pedro Mendes). Uma aposta tão acertada quanto determinante para ganhar a batalha.
Mas até o FC Porto conquistar esse domínio e assegurar o controlo quase absoluto do jogo, não só pelo músculo mas também pela versatilidade dos seus jogadores e, tamb ém, pelo impressionante trabalho de sapa realizado por Derlei (Minha nossa, está como novo, sem medo e com todas as suas qualidades intactas!) foi preciso começar detrás. Isto é, a linha mais recuada chegou-se mais à frente e, assim, todos os sectores jogaram próximos, tornando o FC Porto uma equipa mais compacta e pressionante que o Depor.
Todo este balanço permitiu ao FC Porto controlar as operações e chegar à área de Molina sem, no entanto, fazer grande mossa. Um remate de Maniche que saiu perto do poste foi pouco "saleroso" se comparado com a grande oportunidade perdida por Valeron num golpe inesperado que apanhou a defesa portista a contar com um fora-de-jogo que não existiu. Esse lance permitiu que o Depor ganhasse alento e colocasse o FC Porto em sobressalto por instantes que, ainda que breves, deixaram claro aquilo que também já se sabia: o Depor não inspirava, de todo, confiança e a sua aparente submissão podia ser traiçoeira.
Essa onda galega durou pouco tempo. O FC Porto recompôs-se e acabou a 1ª parte como a tinha jogado quase sempre: autoritário.
Perfeito
O Depor quis trazer algo de novo ao jogo na 2ª parte e mesmo depois de Derlei acertar no poste não vacilou nas suas convicções. Fez subir as suas linhas e o FC Porto agradeceu. Finalmente, havia mais espaço no meio-campo espanhol para os dragões explorarem. Perfeito. Com golpes de contra-ataque, quase sempre à procura de Derlei, o FC Porto tornou-se ainda mais ameaçador.
O jogo subia para um patamar de risco extremamente elevado e era claramente a equipa portuguesa quem se sentia mais confortável com a situação. O "penalty" transformado por Derlei, após lance de Deco, confirmou a tendência que se arrastou até final. Apenas houve um momento em que alguma coisa podia ter mudado, quando o golpe de cabeça de Pandiani levou a bola a sair rente ao poste. Mas a esta chance seguiu-se a expulsão de Naybet, que aumentou a confiança do FC Porto e destruiu a réstia de esperança que os galegos tinham.
O FC Porto está na final. Fez-se tão-só justiça.
Árbitro
PIERLUIGI COLLINA (4). Uma lição também de arbitragem. O italiano esteve correctíssimo na análise de quase todos os lances, só não apitou o que não viu (o golpe de Nuno Valente num espanhol em plena área portista entra nesse reduzidíssimo lote). Poupou o cartão amarelo a Sergio na grande penalidade cometida sobre Deco. Sem contemplações na expulsão de Naybet.
Autor: ANTÓNIO MAGALHÃES
Data: Quarta-Feira, 5 de Maio de 2004 02:01:00
A Bola
Brilhante!
Uma exibição fantástica, onde a ambição se misturou com um rigor táctico inexcedível, catapultou o FC Porto para a segunda final da Taça/Liga dos Campeões da sua história. Os dragões escreveram mais uma página de ouro e podem conseguir o que, até hoje, apenas o grande Liverpool atingiu: vencer duas provas europeias diferentes em épocas consecutivas...
Derlei regressou à Liga dos Campeões e voltou a ser decisivo para a glória dos dragões. A estrelinha do brasileiro brilhou, intensa, na Corunha e a convicção com que encarou o desafio da grande penalidade, um frente-a-frente arrepiante com Molina, abriu as portas da final de Gelsenkirchen. Foi a primeira vez, depois de cinco tentativas, que o FC Porto, numa eliminatória directa da Taça/Liga dos Campeões, se superiorizou a um conjunto espanhol. Mas este não foi o único borrego a morrer no Riazor: o Deportivo da Corunha, que não sofria golos em casa desde 26 de Novembro de 2002 (2-2 com a Juventus, com o segundo golo dos italianos a ser apontado por Nedved), viu a sua série fantástica de 812 minutos de euro-inviolabilidade interrompida por Derlei, o Ninja que Mourinho conheceu em Leiria e transformou, no Porto, num jogador de nível mundial. Ao marcar no Riazor, Derlei manteve a sequência goleadora do FC Porto fora de casa: os dragões facturaram em todos os jogos fora de portas na presente época europeia (seis jogos, nove golos) e é preciso recuar ao 0-0 com a Lazio, nas meias finais da Taça UEFA (24 de Abril de 2003) para descobrir 90 minutos dos dragões-visitantes, sem golos.
Mourinho, o rei
Quando José Mourinho chegou ao FC Porto, a situação desportiva do clube estava longe de ser brilhante. Nessa época de 2001/02 o Sporting de Jardel sagrou-se campeão, após dura compita com o Boavista, e os dragões terminaram em terceiro lugar. De então até hoje, a arrancada foi fulgurante: em 2002/03 o FC Porto fez o pleno e na temporada em curso já revalidou o título e garantiu lugar nas finais da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões. O único senão acabou por ser a derrota, com o Milan, na Supertaça Europeia (0-1, no Mónaco), após 90 minutos em que a sorte esteve de costas para os campeões nacionais. Para já, enquanto se fala insistentemente do futuro de Mourinho, a obra que realizou nas Antas é soberba.
Uma exibição fantástica, onde a ambição se misturou com um rigor táctico inexcedível, catapultou o FC Porto para a segunda final da Taça/Liga dos Campeões da sua história. Os dragões escreveram mais uma página de ouro e podem conseguir o que, até hoje, apenas o grande Liverpool atingiu: vencer duas provas europeias diferentes em épocas consecutivas...
Derlei regressou à Liga dos Campeões e voltou a ser decisivo para a glória dos dragões. A estrelinha do brasileiro brilhou, intensa, na Corunha e a convicção com que encarou o desafio da grande penalidade, um frente-a-frente arrepiante com Molina, abriu as portas da final de Gelsenkirchen. Foi a primeira vez, depois de cinco tentativas, que o FC Porto, numa eliminatória directa da Taça/Liga dos Campeões, se superiorizou a um conjunto espanhol. Mas este não foi o único borrego a morrer no Riazor: o Deportivo da Corunha, que não sofria golos em casa desde 26 de Novembro de 2002 (2-2 com a Juventus, com o segundo golo dos italianos a ser apontado por Nedved), viu a sua série fantástica de 812 minutos de euro-inviolabilidade interrompida por Derlei, o Ninja que Mourinho conheceu em Leiria e transformou, no Porto, num jogador de nível mundial. Ao marcar no Riazor, Derlei manteve a sequência goleadora do FC Porto fora de casa: os dragões facturaram em todos os jogos fora de portas na presente época europeia (seis jogos, nove golos) e é preciso recuar ao 0-0 com a Lazio, nas meias finais da Taça UEFA (24 de Abril de 2003) para descobrir 90 minutos dos dragões-visitantes, sem golos.
Mourinho, o rei
Quando José Mourinho chegou ao FC Porto, a situação desportiva do clube estava longe de ser brilhante. Nessa época de 2001/02 o Sporting de Jardel sagrou-se campeão, após dura compita com o Boavista, e os dragões terminaram em terceiro lugar. De então até hoje, a arrancada foi fulgurante: em 2002/03 o FC Porto fez o pleno e na temporada em curso já revalidou o título e garantiu lugar nas finais da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões. O único senão acabou por ser a derrota, com o Milan, na Supertaça Europeia (0-1, no Mónaco), após 90 minutos em que a sorte esteve de costas para os campeões nacionais. Para já, enquanto se fala insistentemente do futuro de Mourinho, a obra que realizou nas Antas é soberba.
BBC on-line
Deportivo 0-1 Porto
CHAMPIONS LEAGUE SEMI-FINAL
Aggregate: Deportivo 0-1 Porto
Derlei Silva's second-half penalty sent Porto into the European Cup final at the expense of Deportivo.
The Brazilian had earlier hit the post with a diving header, a chance that had been created by the inspirational Deco.
It was the dimunitive midfielder who won the penalty, tempting Deportivo defender Cesar into a rash challenge.
Deportivo's task became even harder when Noureddine Naybet was sent off for a second yellow card, a dismissal that allowed Porto to close out the game.
Jose Mourinho's side defended superbly, breaking up most of Deportivo's attacks before they reached the final third and through Deco's vision the Portuguese champions were always quick to utilise the ball well when they gained possession.
Porto quickly settled to the pace of the pitch - sodden by heavy rain - and their own quick passing game.
It wasn't fair - fate was against us
Javier Irureta ,
Deportivo coach
More reaction
More Porto reaction
Deportivo were more edgy and the Spanish side suffered a blow in the 11th minute when Naybet picked up a yellow card for a rash challenge on Derlei.
Despite dominating in those early exchanges, Porto struggled to create any clear-cut openings.
Maniche Ribeiro did have a couple of shots, but his first went wide and he scuffed his second effort.
Just before the half-hour Deco burst into the box, though he selfishly opted to shoot rather than pass.
Having abjectly struggled to find any sort of rhythm, Deportivo edged their way back into the match.
Derlei's penalty ensured Porto's victory
After a deflected free-kick, Aldo Duscher lobbed the ball to the unmarked Juan Carlos Valeron, who with only Vitor Baia to beat, volleyed wide.
It was to prove a costly miss.
A minute after the start of the second half Deco's whipped cross to the far post evaded the Deportivo defence, only for Derlei's header to come back off the upright.
Soon afterwards Derlei scampered clear, though this time he was denied by Cesar's superb defensive play.
Just before the hour Cesar's judgment fatally deserted him when he lunged at Deco to bring the attacking midfielder down in the box.
Derlei hit his spot-kick low and hard to Jose Molina's right to give Porto the lead.
Deportivo's hopes of recovering took another dent on 70 minutes when Javier Irureta's side were reduced to ten men.
Naybet was dismissed after being yellow-carded for a second time, this time for fouling Paulo Ferreira.
Irureta threw on Deigo Tristan and the former Real Mallorca striker went close as he arced a free-kick narrowly wide.
But Porto refused to buckle, ensuring their passage to their first European Cup final since 1987.
--------------------------------------------------------------------------------
D Coruna: Molina, Manuel Pablo, Romero, Naybet, Cesar, Sergio (Tristan 67), Duscher, Victor (Scaloni 55), Valeron, Luque (Fran 73), Pandiani.
Subs Not Used: Munua, Capdevila, Djalminha, Pablo Amo.
Sent off: Naybet (70).
Booked: Naybet, Tristan.
FC Porto: Vitor Baia, Nuno Valente, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Costinha, Maniche, Pedro Mendes (Bosingwa 87), Deco, Derlei (McCarthy 90), Carlos Alberto (Pedro Emanuel 68).
Subs Not Used: Nuno, Ricardo Costa, Alenitchev, Jankauskas.
Booked: Carlos Alberto, Pedro Mendes.
Attendance: 34,600.
Referee: Pierluigi Collina (Italy).
CHAMPIONS LEAGUE SEMI-FINAL
Aggregate: Deportivo 0-1 Porto
Derlei Silva's second-half penalty sent Porto into the European Cup final at the expense of Deportivo.
The Brazilian had earlier hit the post with a diving header, a chance that had been created by the inspirational Deco.
It was the dimunitive midfielder who won the penalty, tempting Deportivo defender Cesar into a rash challenge.
Deportivo's task became even harder when Noureddine Naybet was sent off for a second yellow card, a dismissal that allowed Porto to close out the game.
Jose Mourinho's side defended superbly, breaking up most of Deportivo's attacks before they reached the final third and through Deco's vision the Portuguese champions were always quick to utilise the ball well when they gained possession.
Porto quickly settled to the pace of the pitch - sodden by heavy rain - and their own quick passing game.
It wasn't fair - fate was against us
Javier Irureta ,
Deportivo coach
More reaction
More Porto reaction
Deportivo were more edgy and the Spanish side suffered a blow in the 11th minute when Naybet picked up a yellow card for a rash challenge on Derlei.
Despite dominating in those early exchanges, Porto struggled to create any clear-cut openings.
Maniche Ribeiro did have a couple of shots, but his first went wide and he scuffed his second effort.
Just before the half-hour Deco burst into the box, though he selfishly opted to shoot rather than pass.
Having abjectly struggled to find any sort of rhythm, Deportivo edged their way back into the match.
Derlei's penalty ensured Porto's victory
After a deflected free-kick, Aldo Duscher lobbed the ball to the unmarked Juan Carlos Valeron, who with only Vitor Baia to beat, volleyed wide.
It was to prove a costly miss.
A minute after the start of the second half Deco's whipped cross to the far post evaded the Deportivo defence, only for Derlei's header to come back off the upright.
Soon afterwards Derlei scampered clear, though this time he was denied by Cesar's superb defensive play.
Just before the hour Cesar's judgment fatally deserted him when he lunged at Deco to bring the attacking midfielder down in the box.
Derlei hit his spot-kick low and hard to Jose Molina's right to give Porto the lead.
Deportivo's hopes of recovering took another dent on 70 minutes when Javier Irureta's side were reduced to ten men.
Naybet was dismissed after being yellow-carded for a second time, this time for fouling Paulo Ferreira.
Irureta threw on Deigo Tristan and the former Real Mallorca striker went close as he arced a free-kick narrowly wide.
But Porto refused to buckle, ensuring their passage to their first European Cup final since 1987.
--------------------------------------------------------------------------------
D Coruna: Molina, Manuel Pablo, Romero, Naybet, Cesar, Sergio (Tristan 67), Duscher, Victor (Scaloni 55), Valeron, Luque (Fran 73), Pandiani.
Subs Not Used: Munua, Capdevila, Djalminha, Pablo Amo.
Sent off: Naybet (70).
Booked: Naybet, Tristan.
FC Porto: Vitor Baia, Nuno Valente, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Costinha, Maniche, Pedro Mendes (Bosingwa 87), Deco, Derlei (McCarthy 90), Carlos Alberto (Pedro Emanuel 68).
Subs Not Used: Nuno, Ricardo Costa, Alenitchev, Jankauskas.
Booked: Carlos Alberto, Pedro Mendes.
Attendance: 34,600.
Referee: Pierluigi Collina (Italy).
CNN
Back in the final
Porto beats Deportivo 1-0 on penalty, takes Champions League semifinal
Posted: Tuesday May 4, 2004 6:57PM; Updated: Tuesday May 4, 2004 7:01PM
Derlei sent his penalty kick just beyond the fingertips of Jose Francisco Molina.
AP
A CORUNA, Spain (AP) -- Brazilian striker Derlei converted a 60th-minute penalty Tuesday as FC Porto edged Deportivo de La Coruna 1-0 to reach the Champions Cup final.
Derlei's goal at Deportivo's Riazor Stadium in the second leg of the semifinals was the only one in the teams' two matches. The win boosted Porto's hopes of becoming only the fifth European team to win the treble of the Champions Cup, domestic league and Cup.
Jose Mourinho's team has already won the Portuguese league title, and plays Benfica in the Portuguese Cup final on May 16.
Porto, which won the trophy in its only previous final appearance in 1987, will play either Monaco or Chelsea in the final in Gelsenkirchen, Germany, on May 26. Monaco won the first leg 3-1.
"We played a fantastic match. We played really well from the first minute and were very strong mentally," Mourinho told Canal Plus TV. "We were much the better team and we deserved our victory."
Deportivo, which had Moroccan defender Noureddine Naybet ejected in the 70th minute, was well below its best in a tense clash between the sides from the northwestern corner of the Iberian peninsula and failed in its attempt to reach its first European final.
"It wasn't possible. It's a shame," Deportivo coach Javier Irureta told Canal Plus. "It was a balanced match but perhaps we suffered the absences of two players (suspended Brazilian veteran anchorman Mauro Silva and defender Jorge Andrade).
"The key moments were the penalty and the sending off. We made a titanic effort but we have to congratulate Porto."
Mourinho took a gamble which proved crucial by leaving South African striker Benni McCarthy on the bench and replacing him with Derlei, who has only just recovered after four months out with a cruciate ligament injury.
"Derlei is a very special player. He gave us back what we'd been missing in his absence. His ability to perform in high-pressure games was one of our secrets," Mourinho said.
The Brazilian, who scored twice in Porto's UEFA Cup final victory over Celtic last season, made his first notable contribution to the game when he was felled by Naybet, earning the Moroccan defender his first caution.
The game, which was attended by Spain's King Juan Carlos, at first resembled the gray 0-0 draw in the first leg at Porto's Dragon Stadium, with Portugal midfielder Nuno Maniche's fluffed volley in the 17th minute all the first half hour had to offer.
Both sides appeared nervous and the home team's attempts at mounting attacks were thwarted by Porto's disciplined defense and rugged tackling.
Deportivo then enjoyed a brief period of control and should have taken the lead in the 36th minute when Deportivo midfielder Juan Carlos Valeron spurned his team's only clear chance of the game by sidefooting the ball well wide, with only Porto goalkeeper Vitor Baia to beat.
The second half began in dramatic fashion when the diving Derlei headed onto goalkeeper Jose Francisco Molina's right post from a cross by Brazilian-born midfielder Deco. A minute later, central defender Cesar Martin, Andrade's replacement, denied the Brazilian striker as Porto began to create problems for the Deportivo defense.
Cesar soon went from hero to villain when his clumsy challenge brought Deco down just inside the penalty area and Derlei stroked the spot kick past Molina to break the deadlock, which had lasted 150 minutes in the two matches.
Derlei's goal continued Porto's record in the Champions League this season of having scored in every away match, while it was the first Deportivo had conceded at home.
"I think we could have won if it hadn't been for the penalty," Irureta said.
Porto's goal meant Deportivo needed two goals in the last half hour to advance, and Irureta responded by bringing on Spain striker Diego Tristan to bolster his team's underachieving attack.
Five minutes later, Uruguay striker Walter Pandiani glanced a header just wide but Naybet compounded his teams' woes by receiving a second yellow card for a wild tackle on Derlei.
Tristan sent a free kick just wide in the 77th minute but, despite its urgency, Deportivo largely failed to trouble Porto's efficient rearguard and succumbed tamely.
Mourinho, who has been widely tipped to be the replacement for Chelsea coach Claudio Ranieri, said after the game he would be attending the other semifinal and his presence at Stamford Bridge on Wednesday will fuel speculation that he is to leave Porto in the summer.
------
Lineups:
Deportivo: Jose Francisco Molina; Manuel Pablo Garcia, Noureddine Naybet, Cesar Martin, Enrique Romero; Sergio Gonzalez (Diego Tristan, 67th), Aldo Duscher; Victor Sanchez (Lionel Scaloni, 55th), Juan Carlos Valeron, Albert Luque (Fran Gonzalez, 72nd); Walter Pandiani.
FC Porto: Vitor Baia; Nuno Valente, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho; Maniche, Deco, Pedro Mendes (Jose Bosingwa, 87th), Costinha; Derlei (Benni McCarthy, 92nd), Carlos Alberto (Pedro Emanuel, 68th).
Referee: Pierluigi Collina (Italy).
Porto beats Deportivo 1-0 on penalty, takes Champions League semifinal
Posted: Tuesday May 4, 2004 6:57PM; Updated: Tuesday May 4, 2004 7:01PM
Derlei sent his penalty kick just beyond the fingertips of Jose Francisco Molina.
AP
A CORUNA, Spain (AP) -- Brazilian striker Derlei converted a 60th-minute penalty Tuesday as FC Porto edged Deportivo de La Coruna 1-0 to reach the Champions Cup final.
Derlei's goal at Deportivo's Riazor Stadium in the second leg of the semifinals was the only one in the teams' two matches. The win boosted Porto's hopes of becoming only the fifth European team to win the treble of the Champions Cup, domestic league and Cup.
Jose Mourinho's team has already won the Portuguese league title, and plays Benfica in the Portuguese Cup final on May 16.
Porto, which won the trophy in its only previous final appearance in 1987, will play either Monaco or Chelsea in the final in Gelsenkirchen, Germany, on May 26. Monaco won the first leg 3-1.
"We played a fantastic match. We played really well from the first minute and were very strong mentally," Mourinho told Canal Plus TV. "We were much the better team and we deserved our victory."
Deportivo, which had Moroccan defender Noureddine Naybet ejected in the 70th minute, was well below its best in a tense clash between the sides from the northwestern corner of the Iberian peninsula and failed in its attempt to reach its first European final.
"It wasn't possible. It's a shame," Deportivo coach Javier Irureta told Canal Plus. "It was a balanced match but perhaps we suffered the absences of two players (suspended Brazilian veteran anchorman Mauro Silva and defender Jorge Andrade).
"The key moments were the penalty and the sending off. We made a titanic effort but we have to congratulate Porto."
Mourinho took a gamble which proved crucial by leaving South African striker Benni McCarthy on the bench and replacing him with Derlei, who has only just recovered after four months out with a cruciate ligament injury.
"Derlei is a very special player. He gave us back what we'd been missing in his absence. His ability to perform in high-pressure games was one of our secrets," Mourinho said.
The Brazilian, who scored twice in Porto's UEFA Cup final victory over Celtic last season, made his first notable contribution to the game when he was felled by Naybet, earning the Moroccan defender his first caution.
The game, which was attended by Spain's King Juan Carlos, at first resembled the gray 0-0 draw in the first leg at Porto's Dragon Stadium, with Portugal midfielder Nuno Maniche's fluffed volley in the 17th minute all the first half hour had to offer.
Both sides appeared nervous and the home team's attempts at mounting attacks were thwarted by Porto's disciplined defense and rugged tackling.
Deportivo then enjoyed a brief period of control and should have taken the lead in the 36th minute when Deportivo midfielder Juan Carlos Valeron spurned his team's only clear chance of the game by sidefooting the ball well wide, with only Porto goalkeeper Vitor Baia to beat.
The second half began in dramatic fashion when the diving Derlei headed onto goalkeeper Jose Francisco Molina's right post from a cross by Brazilian-born midfielder Deco. A minute later, central defender Cesar Martin, Andrade's replacement, denied the Brazilian striker as Porto began to create problems for the Deportivo defense.
Cesar soon went from hero to villain when his clumsy challenge brought Deco down just inside the penalty area and Derlei stroked the spot kick past Molina to break the deadlock, which had lasted 150 minutes in the two matches.
Derlei's goal continued Porto's record in the Champions League this season of having scored in every away match, while it was the first Deportivo had conceded at home.
"I think we could have won if it hadn't been for the penalty," Irureta said.
Porto's goal meant Deportivo needed two goals in the last half hour to advance, and Irureta responded by bringing on Spain striker Diego Tristan to bolster his team's underachieving attack.
Five minutes later, Uruguay striker Walter Pandiani glanced a header just wide but Naybet compounded his teams' woes by receiving a second yellow card for a wild tackle on Derlei.
Tristan sent a free kick just wide in the 77th minute but, despite its urgency, Deportivo largely failed to trouble Porto's efficient rearguard and succumbed tamely.
Mourinho, who has been widely tipped to be the replacement for Chelsea coach Claudio Ranieri, said after the game he would be attending the other semifinal and his presence at Stamford Bridge on Wednesday will fuel speculation that he is to leave Porto in the summer.
------
Lineups:
Deportivo: Jose Francisco Molina; Manuel Pablo Garcia, Noureddine Naybet, Cesar Martin, Enrique Romero; Sergio Gonzalez (Diego Tristan, 67th), Aldo Duscher; Victor Sanchez (Lionel Scaloni, 55th), Juan Carlos Valeron, Albert Luque (Fran Gonzalez, 72nd); Walter Pandiani.
FC Porto: Vitor Baia; Nuno Valente, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho; Maniche, Deco, Pedro Mendes (Jose Bosingwa, 87th), Costinha; Derlei (Benni McCarthy, 92nd), Carlos Alberto (Pedro Emanuel, 68th).
Referee: Pierluigi Collina (Italy).
Gazzetta dello Sport
Porto, la finale è di rigore
di Francesco Ceniti
I portoghesi passano a La Coruna contro il Deportivo con un penalty di Derlei nel ritorno della semifinale di Champions League. Mercoledì Chelsea-Monaco.
LA CORUNA (Spa), 4 maggio 2004 - Il Porto è la prima squadra finalista della Champions League. I lusitani si sono qualificati vincendo per 1-0 in casa del Deportivo (andata 0-0). Il gol vittoria è stato realizzato su rigore (fallo di Cesar su Deco) da Derlei al 15' del secondo tempo.
LA GARA - Si ritorna al Riazor dopo la serata magica (per gli spagnoli) in cui il Deportivo eliminò con un secco 4-0 il Milan campione d'Europa. Alla squadra di Irureta basta un gol per centrare la qualificazione, ma è la stessa distanza che separa il Porto dalla finale. Logica, quindi, una certa prudenza iniziale da parte di entrambe le squadre. Il Deportivo, però, rompe gli indugi nell'ultimo quarto d'ora e sfiora il gol con Valeron che smarcato in area sul filo del fuorigioco calcia al volo da ottima posizione: Vitor Baia sembra battuto, ma la palla esce tra la disperazione dei tifosi. Il pressing spagnolo si fa insistente e l'intervallo giunge propizio per gli ospiti che evitano guai peggiori.
Alla ripresa delle ostilità le due formazioni non invertono soltanto il campo. Il Porto, infatti, aggredisce subito l'avversario prendendo in mano le redini dell'incontro. La difesa locale inizia a sbandare e solo il palo salva Molina dalla capitolazione sul colpo di testa di Derlei. Ma il gol dei portoghesi è solo rimandato: al 15' Deco s'incunea in area di rigore e Cesar non trova di meglio che stenderlo nonostante il giocatore sia in posizione defilata e non certo pericolosa. Collina non ha dubbi e assegna il penalty: Derlei realizza con un preciso destro rasoterra che manda in estasi i 4000 supporter lusitani. A questo punto il Deportivo cerca una reazione, ma al 25' Naybet commette un fallo a centrocampo. Per il difensore l'espulsione per doppia ammonizione è inevitabile. Nonostante l'inferiorità numerica, gli spagnoli provano fino all'ultimo nel tentativo di ribaltare il risultato sfiorando il pari con Luque e Tristan, ma il risultato non cambierà più e al triplice fischio di Collina sugli spalti si versano due tipi di lacrime: quelle amare dei tifosi galiziani e quelle di gioia dei sostenitori del Porto che ora aspettano di conoscere l'avversario per la finale del 26 maggio a Gelsenkirchen (in Germania). Domani, infatti, a Londra si disputerà la seconda semifinale tra Chelsea-Monaco (andata 1-3).
di Francesco Ceniti
I portoghesi passano a La Coruna contro il Deportivo con un penalty di Derlei nel ritorno della semifinale di Champions League. Mercoledì Chelsea-Monaco.
LA CORUNA (Spa), 4 maggio 2004 - Il Porto è la prima squadra finalista della Champions League. I lusitani si sono qualificati vincendo per 1-0 in casa del Deportivo (andata 0-0). Il gol vittoria è stato realizzato su rigore (fallo di Cesar su Deco) da Derlei al 15' del secondo tempo.
LA GARA - Si ritorna al Riazor dopo la serata magica (per gli spagnoli) in cui il Deportivo eliminò con un secco 4-0 il Milan campione d'Europa. Alla squadra di Irureta basta un gol per centrare la qualificazione, ma è la stessa distanza che separa il Porto dalla finale. Logica, quindi, una certa prudenza iniziale da parte di entrambe le squadre. Il Deportivo, però, rompe gli indugi nell'ultimo quarto d'ora e sfiora il gol con Valeron che smarcato in area sul filo del fuorigioco calcia al volo da ottima posizione: Vitor Baia sembra battuto, ma la palla esce tra la disperazione dei tifosi. Il pressing spagnolo si fa insistente e l'intervallo giunge propizio per gli ospiti che evitano guai peggiori.
Alla ripresa delle ostilità le due formazioni non invertono soltanto il campo. Il Porto, infatti, aggredisce subito l'avversario prendendo in mano le redini dell'incontro. La difesa locale inizia a sbandare e solo il palo salva Molina dalla capitolazione sul colpo di testa di Derlei. Ma il gol dei portoghesi è solo rimandato: al 15' Deco s'incunea in area di rigore e Cesar non trova di meglio che stenderlo nonostante il giocatore sia in posizione defilata e non certo pericolosa. Collina non ha dubbi e assegna il penalty: Derlei realizza con un preciso destro rasoterra che manda in estasi i 4000 supporter lusitani. A questo punto il Deportivo cerca una reazione, ma al 25' Naybet commette un fallo a centrocampo. Per il difensore l'espulsione per doppia ammonizione è inevitabile. Nonostante l'inferiorità numerica, gli spagnoli provano fino all'ultimo nel tentativo di ribaltare il risultato sfiorando il pari con Luque e Tristan, ma il risultato non cambierà più e al triplice fischio di Collina sugli spalti si versano due tipi di lacrime: quelle amare dei tifosi galiziani e quelle di gioia dei sostenitori del Porto che ora aspettano di conoscere l'avversario per la finale del 26 maggio a Gelsenkirchen (in Germania). Domani, infatti, a Londra si disputerà la seconda semifinale tra Chelsea-Monaco (andata 1-3).
L'Équipe
PORTO EN FINALE !
Après le match nul obtenu à domicile à l'aller (0-0), le FC Porto a parfaitement joué le coup au Riazor face au Deportivo La Corogne (1-0, but sur penalty de Derlei), et a décroché sa qualification pour la finale du 26 mai.
Une rencontre terne mais engagée
La rencontre a débuté comme lors du match aller, sur un faux rythme, les deux équipes semblant crispées par l'enjeu. Le Deportivo, évoluant devant un stade comble, a tout de même obtenu l'unique occasion de cette première période, Valeron se retrouvant seul face à Vitor Baia, mais ouvrant trop son pied (36e). Et hormis quelques pénétrations de Luque (La Corogne) ou de Derlei (Porto), les spectateurs n'ont rien eu à se mettre sous la dent lors des 45 premières minutes.
Ce n'est qu'en deuxième mi-temps que le niveau du jeu a augmenté. Porto s'est offert la première grosse occasion du match en touchant le montant (47e) par Derlei sur un centre de Deco. Trois minutes plus tard, Pedro Mendes lançait Derlei, mais Cesar s'interposait au moment où le Brésilien armait son tir. Porto a ensuite profité des espaces pour évoluer en contres, La Corogne tentant enfin de faire le jeu. Et sur l'une de ses rares incursions, Deco s'est fait stopper irrégulièrement par Cesar dans la surface. Monsieur Collina n'a alors pas hésité et le penalty a été transformé par Derlei, malgré un bon plongeon de Molina (59e).
A une demi-heure du terme, La Corogne a donc mis toutes ses forces dans la bataille. Un peu tard toutefois pour espérer bouger des Portugais bien en place. Et comme si cela ne suffisait pas, Naybet s'est fait expulser (71e) pour un second carton jaune. Malgré les efforts de Pandiani, Cesar ou Diego Tristan en fin de rencontre, c'est bien le FC Porto qui jouera la finale le 26 mai prochain. Le Deportivo, ovationné par ses spectateurs à la fin du match, n'atteindra donc pas la première finale européenne de son histoire. Porto, lui, tentera de renouveler sa victoire de 1987.
Après le match nul obtenu à domicile à l'aller (0-0), le FC Porto a parfaitement joué le coup au Riazor face au Deportivo La Corogne (1-0, but sur penalty de Derlei), et a décroché sa qualification pour la finale du 26 mai.
Une rencontre terne mais engagée
La rencontre a débuté comme lors du match aller, sur un faux rythme, les deux équipes semblant crispées par l'enjeu. Le Deportivo, évoluant devant un stade comble, a tout de même obtenu l'unique occasion de cette première période, Valeron se retrouvant seul face à Vitor Baia, mais ouvrant trop son pied (36e). Et hormis quelques pénétrations de Luque (La Corogne) ou de Derlei (Porto), les spectateurs n'ont rien eu à se mettre sous la dent lors des 45 premières minutes.
Ce n'est qu'en deuxième mi-temps que le niveau du jeu a augmenté. Porto s'est offert la première grosse occasion du match en touchant le montant (47e) par Derlei sur un centre de Deco. Trois minutes plus tard, Pedro Mendes lançait Derlei, mais Cesar s'interposait au moment où le Brésilien armait son tir. Porto a ensuite profité des espaces pour évoluer en contres, La Corogne tentant enfin de faire le jeu. Et sur l'une de ses rares incursions, Deco s'est fait stopper irrégulièrement par Cesar dans la surface. Monsieur Collina n'a alors pas hésité et le penalty a été transformé par Derlei, malgré un bon plongeon de Molina (59e).
A une demi-heure du terme, La Corogne a donc mis toutes ses forces dans la bataille. Un peu tard toutefois pour espérer bouger des Portugais bien en place. Et comme si cela ne suffisait pas, Naybet s'est fait expulser (71e) pour un second carton jaune. Malgré les efforts de Pandiani, Cesar ou Diego Tristan en fin de rencontre, c'est bien le FC Porto qui jouera la finale le 26 mai prochain. Le Deportivo, ovationné par ses spectateurs à la fin du match, n'atteindra donc pas la première finale européenne de son histoire. Porto, lui, tentera de renouveler sa victoire de 1987.
UEFA.com
Deportivo Porto
0 - 1
(Resultado das duas mãos: 0 - 1)
60'Derlei (pen)
Meias-finais - 04 maio 2004 20:45 (CET)
Riazor - La Coruña
Porto na final
Terça, 04 de Maio de 2004
Apesar do nulo no jogo da primeira mão, o FC Porto conseguiu eliminar o RC Deportivo La Coruña nas meias-finais da UEFA Champions League, depois da vitória por 1-0 no Estádio Riazor. A formação portista é a primeira equipa portuguesa a alcançar a final da prova (que tem os moldes actuais desde 1992), num jogo que será disputado em Gelsenkirchen, na Alemnaha.
Derlei (FC Porto)
Derlei de regresso
À partida para o jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, orientado pelo italiano Pierluigi Collina, a formação espanhola debateu-se com duas baixas importantes, já que Jorge Andrade foi expulso no encontro da primeira mão e Mauro Silva não pode alinhar por acumulação de cartões amarelos. Por outro lado, a principal novidade do lado dos ?dragões? prendeu-se com o regresso de Derlei à Liga dos Campeões (alinhou no ?onze? titular), depois de uma prolongada ausência, devido a lesão.
Saldo desfavorável
Antes do embate desta noite, o saldo dos confrontos com equipas espanholas era claramente desfavorável aos ?azuis-e-brancos?, uma vez que apenas ultrapassaram por três ocasiões formações do país vizinho. O Porto perdeu 13 jogos, empatou dois e venceu sete, sendo que a eliminatória com a turma da Corunha assinalou uma estreia. O Real Madrid CF é o emblema que mais se cruzou com o Porto em provas da UEFA, tendo alinhado com os portistas na primeira fase da presente edição da Liga dos Campeões. Os comandados de Carlos Queiroz bateram o Porto nas Antas por 3-1 e no Santiago Bernabéu a partida terminou empatada a uma bola.
Ambiente adverso
Apesar do ambiente adverso no Estádio Riazor, o Porto não se atemorizou nos primeiros minutos da partida e procurou sempre ter a bola em seu poder, trocando bem o esférico entre os seus jogadores. O jogo iniciou-se de forma intensa e a formação portuguesa abeirou-se algumas vezes da baliza de Molina, com iniciativas de Carlos Alberto e, sobretudo, por intermédio de Maniche.
Contra a corrente
Os comandados de José Mourinho apresentaram-se na Corunha de uma forma personalizada, sem conceder espaços ao Depor, que, durante grande parte do primeiro período teve sérias dificuldades para impor o seu jogo. Contra a corrente de jogo, aos 27 minutos, Pandiani protagonizou a primeira grande oportunidade de golo, com um remate que saiu a escassos centímetros da baliza à guarda de Vítor Baía. No entanto, a jogada já tinha sido interrompida por fora-de-jogo.
Depor reage
Numa fase em que a formação da casa começava a ter algum ascendente na partida, aos 35 minutos, o Deportivo desperdiçou uma clamorosa ocasião de golo, por Valerón, que só com Baía pela frente, falhou o alvo. Um minuto depois, foi a vez de Pandiani falhar um remate acrobático, que poderia ter levado muito perigo à baliza dos ?azuis-e-brancos?.
Oportunidade a abrir
Depois de ter tido mais tempo a posse de bola na primeira parte, o Porto entrou da melhor forma no segundo tempo, com uma excelente oportunidade de Derlei, aos 47 minutos, após cruzamento de Deco do lado direito. Maniche ainda tentou chegar ao cruzamento mas foi o brasileiro que, de cabeça, fez embater com estrondo a bola no poste direito da baliza de Molina. Aos 52 minutos, Derlei voltou a ter uma boa iniciativa, desta vez pelo lado esquerdo, contudo, a jogada foi excelentemente anulada por César.
Derlei aproveita
O Porto adiantou-se no marcador aos 58 minutos, na sequência de uma grande penalidade assinalada por falta de César sobre Deco. Derlei não desperdiçou a oportunidade e colocou a formação portuguesa em vantagem. O Deportivo da Corunha reagiu e Pandiani esteve perto do golo aos 65 minutos, com um cabeceamento muito perigoso
Arriscar tudo
Com o Depor balanceado no ataque, o Porto dispôs de uma boa chance para dilatar o marcador, aos 71 minutos, após uma boa iniciativa de Deco. Molina opôs-se bem ao remate de Maniche. O recém-entrado Tristán teve também uma boa oportunidade, aos 76 minutos, na sequência de um livre directo, superiormente apontado. A bola passou muito perto do poste esquerdo da baliza. A equipa da casa ainda tentou chegar ao empate mas a serenidade dos pupilos de José Mourinho foi suficiente para segurar a preciosa vantagem obtida já no segundo tempo.
0 - 1
(Resultado das duas mãos: 0 - 1)
60'Derlei (pen)
Meias-finais - 04 maio 2004 20:45 (CET)
Riazor - La Coruña
Porto na final
Terça, 04 de Maio de 2004
Apesar do nulo no jogo da primeira mão, o FC Porto conseguiu eliminar o RC Deportivo La Coruña nas meias-finais da UEFA Champions League, depois da vitória por 1-0 no Estádio Riazor. A formação portista é a primeira equipa portuguesa a alcançar a final da prova (que tem os moldes actuais desde 1992), num jogo que será disputado em Gelsenkirchen, na Alemnaha.
Derlei (FC Porto)
Derlei de regresso
À partida para o jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, orientado pelo italiano Pierluigi Collina, a formação espanhola debateu-se com duas baixas importantes, já que Jorge Andrade foi expulso no encontro da primeira mão e Mauro Silva não pode alinhar por acumulação de cartões amarelos. Por outro lado, a principal novidade do lado dos ?dragões? prendeu-se com o regresso de Derlei à Liga dos Campeões (alinhou no ?onze? titular), depois de uma prolongada ausência, devido a lesão.
Saldo desfavorável
Antes do embate desta noite, o saldo dos confrontos com equipas espanholas era claramente desfavorável aos ?azuis-e-brancos?, uma vez que apenas ultrapassaram por três ocasiões formações do país vizinho. O Porto perdeu 13 jogos, empatou dois e venceu sete, sendo que a eliminatória com a turma da Corunha assinalou uma estreia. O Real Madrid CF é o emblema que mais se cruzou com o Porto em provas da UEFA, tendo alinhado com os portistas na primeira fase da presente edição da Liga dos Campeões. Os comandados de Carlos Queiroz bateram o Porto nas Antas por 3-1 e no Santiago Bernabéu a partida terminou empatada a uma bola.
Ambiente adverso
Apesar do ambiente adverso no Estádio Riazor, o Porto não se atemorizou nos primeiros minutos da partida e procurou sempre ter a bola em seu poder, trocando bem o esférico entre os seus jogadores. O jogo iniciou-se de forma intensa e a formação portuguesa abeirou-se algumas vezes da baliza de Molina, com iniciativas de Carlos Alberto e, sobretudo, por intermédio de Maniche.
Contra a corrente
Os comandados de José Mourinho apresentaram-se na Corunha de uma forma personalizada, sem conceder espaços ao Depor, que, durante grande parte do primeiro período teve sérias dificuldades para impor o seu jogo. Contra a corrente de jogo, aos 27 minutos, Pandiani protagonizou a primeira grande oportunidade de golo, com um remate que saiu a escassos centímetros da baliza à guarda de Vítor Baía. No entanto, a jogada já tinha sido interrompida por fora-de-jogo.
Depor reage
Numa fase em que a formação da casa começava a ter algum ascendente na partida, aos 35 minutos, o Deportivo desperdiçou uma clamorosa ocasião de golo, por Valerón, que só com Baía pela frente, falhou o alvo. Um minuto depois, foi a vez de Pandiani falhar um remate acrobático, que poderia ter levado muito perigo à baliza dos ?azuis-e-brancos?.
Oportunidade a abrir
Depois de ter tido mais tempo a posse de bola na primeira parte, o Porto entrou da melhor forma no segundo tempo, com uma excelente oportunidade de Derlei, aos 47 minutos, após cruzamento de Deco do lado direito. Maniche ainda tentou chegar ao cruzamento mas foi o brasileiro que, de cabeça, fez embater com estrondo a bola no poste direito da baliza de Molina. Aos 52 minutos, Derlei voltou a ter uma boa iniciativa, desta vez pelo lado esquerdo, contudo, a jogada foi excelentemente anulada por César.
Derlei aproveita
O Porto adiantou-se no marcador aos 58 minutos, na sequência de uma grande penalidade assinalada por falta de César sobre Deco. Derlei não desperdiçou a oportunidade e colocou a formação portuguesa em vantagem. O Deportivo da Corunha reagiu e Pandiani esteve perto do golo aos 65 minutos, com um cabeceamento muito perigoso
Arriscar tudo
Com o Depor balanceado no ataque, o Porto dispôs de uma boa chance para dilatar o marcador, aos 71 minutos, após uma boa iniciativa de Deco. Molina opôs-se bem ao remate de Maniche. O recém-entrado Tristán teve também uma boa oportunidade, aos 76 minutos, na sequência de um livre directo, superiormente apontado. A bola passou muito perto do poste esquerdo da baliza. A equipa da casa ainda tentou chegar ao empate mas a serenidade dos pupilos de José Mourinho foi suficiente para segurar a preciosa vantagem obtida já no segundo tempo.
The Sun
Deportivo 0 Porto 1
From ERIC BEAUCHAMP
JOSE MOURINHO has no fear of turning up at Chelsea tonight to see who will face his Porto side in the Champions League final.
His Portuguese side edged through to the final in Gelsenkirchen, Germany on May 26 thanks to Derlei?s 60th-minute penalty.
Then the Porto boss, who has been lined up to replace Blues chief Claudio Ranieri next season, insisted he is not worried about angering the Italian by watching Chelsea take on Monaco at Stamford Bridge.
He said: ?I have my ticket and I have one bodyguard ? and I have to go.
?I go there because I?m professional, because what I want more than anything in my professional life is to win the final.
?I don?t feel the pressure of being linked to Chelsea and I don?t speak with other clubs.?
Mourinho claimed he has had no contact with Chelski owner Roman Abramovich because he leaves all negotiations over his future to his agent Jorge Mendes.
He added: ?I don?t speak with directors, presidents or owners because I concentrate on my work at Porto and we have the final to look forward to.
?There is a person who controls that situation for me."
Brazilian Derlei, returning after four months out with a knee injury, kept his nerve to convert the spot-kick after Cesar fouled Deco Souza.
And it was all over for the Spanish side when they had defender Noureddine Naybet sent off 20 minutes from time for a second bookable offence.
From ERIC BEAUCHAMP
JOSE MOURINHO has no fear of turning up at Chelsea tonight to see who will face his Porto side in the Champions League final.
His Portuguese side edged through to the final in Gelsenkirchen, Germany on May 26 thanks to Derlei?s 60th-minute penalty.
Then the Porto boss, who has been lined up to replace Blues chief Claudio Ranieri next season, insisted he is not worried about angering the Italian by watching Chelsea take on Monaco at Stamford Bridge.
He said: ?I have my ticket and I have one bodyguard ? and I have to go.
?I go there because I?m professional, because what I want more than anything in my professional life is to win the final.
?I don?t feel the pressure of being linked to Chelsea and I don?t speak with other clubs.?
Mourinho claimed he has had no contact with Chelski owner Roman Abramovich because he leaves all negotiations over his future to his agent Jorge Mendes.
He added: ?I don?t speak with directors, presidents or owners because I concentrate on my work at Porto and we have the final to look forward to.
?There is a person who controls that situation for me."
Brazilian Derlei, returning after four months out with a knee injury, kept his nerve to convert the spot-kick after Cesar fouled Deco Souza.
And it was all over for the Spanish side when they had defender Noureddine Naybet sent off 20 minutes from time for a second bookable offence.
Marca
DEPORTIVO 0 1 OPORTO
UN PENALTI DE CÉSAR SOBRE DECO LO APROVECHÓ DERLEI
El Oporto dejó al Deportivo sin su final soñada
TOMÁS CAMPOS
· Así vivimos el partido
No hay peor cuña que la de la misma madera. Depor y Oporto disputaron una eliminatoria netamente táctica que se decantó del lado luso por juego, por ocasiones y por fe. El conjunto de Irureta ha tropezado cuando menos se esperaba tras su exhibición ante el Milan, pero en su defensa cabe decir que enfrente tuvo a un 'Miura' que aunque adolece de pegada vive de las mismas virtudes que los coruñeses.
El once de Mourinho disputa cada partido, cada pelota, como si le fuera en ello la vida. Su defensa es rápida y contundente, sin concesiones, mientras que su medular devora kilómetros sin dar un respiro al contrario. Hombres como Maniche y Costinha podrían disputar el maratón de los Juegos de Atenas con garantías, pero además son buenos futbolistas.
Si a todo ello unimos la calidad de Deco y Carlos Alberto y el oportunismo de Derlei, ya tienen ustedes armado a un posible campeón de Europa. Se dirá que su fútbol no tiene la plasticidad de otros, que reparten leña hasta el límite del reglamento, pero quien le niegue su mérito, su dominio del juego, es que no ve más allá de las diabluras de Zidane o las arrancadas de Henry.
Mal inicio
Tras las tablas de la ida, se esperaba a un Depor más agresivo, pero el temple portugués se encargó pronto de acabar con cualquier 'alegría' táctica de los coruñeses. Vayan un par de apuntes por delante: el primer disparo a puerta del Depor fue el minuto 36 y el primer córner, en el 62, tres después del tanto de Derlei.
Y no es que Molina tuviera trabajo a destajo, pero el Oporto tuvo casi siempre el partido bajo control. Tuvo además paciencia, una virtud básica en estas lindes, consciente de que su ocasión acabaría cayendo por su propio peso. Con todo, lo único reseñable en la primera mitad fue un remate franco de Valerón que el canario mandó fuera con Baia pidiendo clemencia con la mirada. No hubiera sido justo, pero a quién le importaba.
La segunda parte comenzó con susto. Derlei, que reaparecía en Champions tras varios meses lesionado, cabeceó al palo un centro envenenado de Deco. El portugués de origen brasileño volvió a erigirse en el mejor jugador del partido. De sus botas salió casi todo lo bueno que hizo el Oporto en ataque.
Aviso y puntilla de Derlei
El partido seguía por los mismos derroteros, con el Depor sumido en una profunda 'crisis de identidad' y el Oporto urgando en la nerviosa zaga gallega en busca de una estocada definitiva. Pudo llegar en el minuto 53, pero entonces César sacó la pelota limpiamente a Derlei. No debió quedarse conforme el central deportivista, porque poco después repitió la 'machada', sólo que esta vez se llevó por delante a Deco lo mismo que hubiera descarriado a un tren de mercancías. ¿Cómo se puede entrar así en una semifinal de Liga de Campeones?
La cosa fue que Derlei acertó a transforma la pena máxima y con tan exigua como jugosa renta el Oporto se dispuso a sortear de la mejor manera la media hora final. Hubo una tímida y loable reacción gallega y pudo llegar el empate en un cabezazo de Pandiani, pero la justa expulsión de Naybet acabó con cualquier atisbo de 'milagro'.
Irureta movió ficha, pero hacía tiempo que Mourinho era el amo del tablero. La entrada de Tristán dio algo de mordiente al ataque deportivista, pero la suerte estaba ya echada. Ahora se podrá cargar las tintas contra Valerón y Luque, contra Víctor y Pandiani, pero lo único cierto es que el Depor perdió ante un señor equipo que maniató a su rival y se cuela, eso sí, en la gran final tras marcar un gol de penalti en 180 eternos minutos.
Ficha técnica
0. Deportivo: Molina; Manuel Pablo, César, Naybet, Romero; Sergio (Tristán m.67), Duscher; Víctor (Scaloni m.55), Valerón, Luque (Fran m.72); y Pandiani.
1. Oporto: Baía; Ferreira; Costa, Carvalho, Nuno Valente; Costinha; Mendes (Bosingwa m.87), Deco, Maniche; Carlos Alberto (Pedro Emanuel m.68) y Derlei (McCarthy m.92).
Goles: 0-1 m.60 Derlei, de penalti.
Árbitro: Pierluigi Collina (ITA). Expulsó por doble amonestación al deportivista Nourredine Naybet (m.70). Asimismo, amonestó a Carlos Alberto (m.33) y a Mendes (m.80), del Oporto; y a Diego Tristán (m.90), por parte local.
Incidencias: El Rey de España presenció desde el palco de honor de Riazor este encuentro, correspondiente a la vuelta de las semifinales de la Liga de Campeones, que fue presenciado por más de 30.000 deportivistas y 4.000 seguidores del Oporto
UN PENALTI DE CÉSAR SOBRE DECO LO APROVECHÓ DERLEI
El Oporto dejó al Deportivo sin su final soñada
TOMÁS CAMPOS
· Así vivimos el partido
No hay peor cuña que la de la misma madera. Depor y Oporto disputaron una eliminatoria netamente táctica que se decantó del lado luso por juego, por ocasiones y por fe. El conjunto de Irureta ha tropezado cuando menos se esperaba tras su exhibición ante el Milan, pero en su defensa cabe decir que enfrente tuvo a un 'Miura' que aunque adolece de pegada vive de las mismas virtudes que los coruñeses.
El once de Mourinho disputa cada partido, cada pelota, como si le fuera en ello la vida. Su defensa es rápida y contundente, sin concesiones, mientras que su medular devora kilómetros sin dar un respiro al contrario. Hombres como Maniche y Costinha podrían disputar el maratón de los Juegos de Atenas con garantías, pero además son buenos futbolistas.
Si a todo ello unimos la calidad de Deco y Carlos Alberto y el oportunismo de Derlei, ya tienen ustedes armado a un posible campeón de Europa. Se dirá que su fútbol no tiene la plasticidad de otros, que reparten leña hasta el límite del reglamento, pero quien le niegue su mérito, su dominio del juego, es que no ve más allá de las diabluras de Zidane o las arrancadas de Henry.
Mal inicio
Tras las tablas de la ida, se esperaba a un Depor más agresivo, pero el temple portugués se encargó pronto de acabar con cualquier 'alegría' táctica de los coruñeses. Vayan un par de apuntes por delante: el primer disparo a puerta del Depor fue el minuto 36 y el primer córner, en el 62, tres después del tanto de Derlei.
Y no es que Molina tuviera trabajo a destajo, pero el Oporto tuvo casi siempre el partido bajo control. Tuvo además paciencia, una virtud básica en estas lindes, consciente de que su ocasión acabaría cayendo por su propio peso. Con todo, lo único reseñable en la primera mitad fue un remate franco de Valerón que el canario mandó fuera con Baia pidiendo clemencia con la mirada. No hubiera sido justo, pero a quién le importaba.
La segunda parte comenzó con susto. Derlei, que reaparecía en Champions tras varios meses lesionado, cabeceó al palo un centro envenenado de Deco. El portugués de origen brasileño volvió a erigirse en el mejor jugador del partido. De sus botas salió casi todo lo bueno que hizo el Oporto en ataque.
Aviso y puntilla de Derlei
El partido seguía por los mismos derroteros, con el Depor sumido en una profunda 'crisis de identidad' y el Oporto urgando en la nerviosa zaga gallega en busca de una estocada definitiva. Pudo llegar en el minuto 53, pero entonces César sacó la pelota limpiamente a Derlei. No debió quedarse conforme el central deportivista, porque poco después repitió la 'machada', sólo que esta vez se llevó por delante a Deco lo mismo que hubiera descarriado a un tren de mercancías. ¿Cómo se puede entrar así en una semifinal de Liga de Campeones?
La cosa fue que Derlei acertó a transforma la pena máxima y con tan exigua como jugosa renta el Oporto se dispuso a sortear de la mejor manera la media hora final. Hubo una tímida y loable reacción gallega y pudo llegar el empate en un cabezazo de Pandiani, pero la justa expulsión de Naybet acabó con cualquier atisbo de 'milagro'.
Irureta movió ficha, pero hacía tiempo que Mourinho era el amo del tablero. La entrada de Tristán dio algo de mordiente al ataque deportivista, pero la suerte estaba ya echada. Ahora se podrá cargar las tintas contra Valerón y Luque, contra Víctor y Pandiani, pero lo único cierto es que el Depor perdió ante un señor equipo que maniató a su rival y se cuela, eso sí, en la gran final tras marcar un gol de penalti en 180 eternos minutos.
Ficha técnica
0. Deportivo: Molina; Manuel Pablo, César, Naybet, Romero; Sergio (Tristán m.67), Duscher; Víctor (Scaloni m.55), Valerón, Luque (Fran m.72); y Pandiani.
1. Oporto: Baía; Ferreira; Costa, Carvalho, Nuno Valente; Costinha; Mendes (Bosingwa m.87), Deco, Maniche; Carlos Alberto (Pedro Emanuel m.68) y Derlei (McCarthy m.92).
Goles: 0-1 m.60 Derlei, de penalti.
Árbitro: Pierluigi Collina (ITA). Expulsó por doble amonestación al deportivista Nourredine Naybet (m.70). Asimismo, amonestó a Carlos Alberto (m.33) y a Mendes (m.80), del Oporto; y a Diego Tristán (m.90), por parte local.
Incidencias: El Rey de España presenció desde el palco de honor de Riazor este encuentro, correspondiente a la vuelta de las semifinales de la Liga de Campeones, que fue presenciado por más de 30.000 deportivistas y 4.000 seguidores del Oporto
2004/05/04
Intervalo...
...e a coisa até nem está nada mal! O FCP está confiante, tem dominado bem o jogo (à excepção dos 5 minutos iniciais e do período entre os 30 e os 40 minutos) e tem jogado como um bloco.
Desconfio que o Mourinho vai trocar ao intervalo, ou logo no primeiro quarto de hora, o Derley e o C. Alberto pelo Jankauskas e McCarthy. E isso vai dar a vitória ao FCP. Digo eu, que sou leigo na matéria...
Desconfio que o Mourinho vai trocar ao intervalo, ou logo no primeiro quarto de hora, o Derley e o C. Alberto pelo Jankauskas e McCarthy. E isso vai dar a vitória ao FCP. Digo eu, que sou leigo na matéria...
Corunha x FC Porto
Estou com fé que o FC Porto vai ganhar 1-0.
Desde logo, a equipa que o Morinho apresenta dá-me confiança: o "nosso" vimaranense Pedro Mendes no lugar do Alenitchev e o "ninja" Derley no lugar do McCarthy que está em baixo de forma. O resto é o habitual: V. Baia, P. Ferreira, R. Carvalho, J. Costa, N. Valente, Costinha, Deco, Maniche e C. Alberto.
Allez, Porto, Allez, nós somos a tua voz, queremos esta vitória, conquista-a por nós...
Desde logo, a equipa que o Morinho apresenta dá-me confiança: o "nosso" vimaranense Pedro Mendes no lugar do Alenitchev e o "ninja" Derley no lugar do McCarthy que está em baixo de forma. O resto é o habitual: V. Baia, P. Ferreira, R. Carvalho, J. Costa, N. Valente, Costinha, Deco, Maniche e C. Alberto.
Allez, Porto, Allez, nós somos a tua voz, queremos esta vitória, conquista-a por nós...
2004/05/03
Estádio com jogo à porta fechada...
Parece-me que é a consequência lógica da evolução da situação das últimas duas épocas.
É um facto que os adeptos do Vitória têm primado por atitudes menos correctas e algo violentas nas duas últimas épocas. Mas não podemos generalizar! Diria que apenas um grupo de 15 a 60 adeptos são o foco causador destes problemas e controlar esse "grupo" permitiria resolver o problema, assim o quisesse quem de direito tem por funções fazer isso. Porque não admito que digam que todos os adeptos do Vitória são energumenos. Eu fui um dos cerca de 16000 que tem assistido aos últimos jogos do Vitória e não me considero - e não sou! - um energúmeno. Posso assobiar o árbitro ou a equipa adversária, mas sobretudo sou um adepto "positivo": gosto é de puxar pela equipa que apoio, apludir as boas jogadas, gritar golo!
Portanto, primeira conclusão: o problema reside num pequeno foco de adeptos que a direcção do Vitória e a policia sabem quem são. Ou se não sabem, já deviam saber... Controlar esse pequeno foco é resolver e praticamente eliminar os problemas que levaram à suspensão de dois jogos e a esta setença de hoje.
É um facto que o Conselho de Disciplina da Liga não tem primado por tomar as decisões correctas em muitos casos. Quase todos os recursos que o FC Porto faz entrar na FPF sobre decisões do Conselho de Disciplina são deferidas e o resultado é o anular das penas. Mas há mais casos de duvidosa aplicação das leis... Por exemplo, a época passada no rescaldo do jogo Vitória x Benfica, em Felgueiras, onde a claque benfiquista atirou um petardo (!) que feriu um jogador do Vitória, teve como resultado a penalização do Vitória (!!) e a omissão de qualquer castigo ao Benfica e à sua claque (!!!). Agora, segundo alega o (ainda) presidente do Vitória, o CD da Liga não tem competências para aplicar a pena de realizar o jogo à porta fechada por esse castigo não estar previsto nos regulamentos. Mas pelo que pude confirmar, no Regulamento de Disciplina da FPF (Artigo 37º) e no Regulamento de Disciplina da Liga (artigo 39º), esta pena está prevista... e com a questão acessória que é proibida a retransmissão radiofónica ou televisa em directo ou diferido! Agora, se os desacatos foram provocados dentro do Recinto Desportivo e se são assim passiveis de ser penalizados, isso é que me deixa algumas dúvidas!
Segunda conclusão: depois de ouvir o relator do CD da Liga chamar energumenos a todos os adeptos, depois de ver "n" decisões revogadas/alteradas por instancias superiores, a credibilidade do CD é minima.
É ainda um facto que em Portugal, nos últimos tempos, têm acontecido situações muito graves nos campos de futebol. Desde os pontapés na mesa do 4º árbitro do presidente da Câmara de Marco de Canavezes até à invasão de campo realizada pela Juve-Leo ontem no "derby" SCPxSLB, tudo é anormal, actos de violência e - acima de tudo - de falta de civismo das pessoas envolvidas. Mas será que muitos destes problemas não seriam resolvidos com uma actuação mais eficaz das direcções dos clubes (que na maior parte das vezes "protegem" os infractores e apoiam as claques que repetidamente causam problemas aos clubes) e se a policia realizasse um trabalho de prevenção que evitasse o surgir destes problemas, coisa que não me parece que hoje aconteça.
Assim, para além da muita tinta que este caso ainda vai fazer correr, eu só me pergunto é como é que vai a Liga fazer para impedir as pessoas de se aproximarem do estádio. É que - para quem não sabe (como esses senhores de Lisboa não devem saber...) - a envolvente do estádio está em obras (execução de passeios e ruas) e como tal, é um verdadeiro arsenal de munições para que a práctica do crime que levou a esta suspenção se volte a repetir - aliás, ameaça já feita por vários adeptos numa rádio local que dedicou um fórum hoje ao assunto.
Deixo aqui um repto aos adeptos: não prejudiquem o Vitória, sejam pacificos e não respondam a provocações ignóbeis como esta. É preferível, sem dúvidas, apoiar o Moreirense (o outro clube de Guimarães que há muito garantiu a permanência na SuperLiga) que se derrotar o Alverca, em Moreira de Cónegos, garante automaticamente a manutenção do Vitória.
Porque da forma como as coisas estão, já se sabe que qualquer acto irreflectido de algum adepto apenas vai prejudicar o Vitória e benefeciar os adversários. Pelo Vitória, no domingo, todos no apoio ao Moreirense!
É um facto que os adeptos do Vitória têm primado por atitudes menos correctas e algo violentas nas duas últimas épocas. Mas não podemos generalizar! Diria que apenas um grupo de 15 a 60 adeptos são o foco causador destes problemas e controlar esse "grupo" permitiria resolver o problema, assim o quisesse quem de direito tem por funções fazer isso. Porque não admito que digam que todos os adeptos do Vitória são energumenos. Eu fui um dos cerca de 16000 que tem assistido aos últimos jogos do Vitória e não me considero - e não sou! - um energúmeno. Posso assobiar o árbitro ou a equipa adversária, mas sobretudo sou um adepto "positivo": gosto é de puxar pela equipa que apoio, apludir as boas jogadas, gritar golo!
Portanto, primeira conclusão: o problema reside num pequeno foco de adeptos que a direcção do Vitória e a policia sabem quem são. Ou se não sabem, já deviam saber... Controlar esse pequeno foco é resolver e praticamente eliminar os problemas que levaram à suspensão de dois jogos e a esta setença de hoje.
É um facto que o Conselho de Disciplina da Liga não tem primado por tomar as decisões correctas em muitos casos. Quase todos os recursos que o FC Porto faz entrar na FPF sobre decisões do Conselho de Disciplina são deferidas e o resultado é o anular das penas. Mas há mais casos de duvidosa aplicação das leis... Por exemplo, a época passada no rescaldo do jogo Vitória x Benfica, em Felgueiras, onde a claque benfiquista atirou um petardo (!) que feriu um jogador do Vitória, teve como resultado a penalização do Vitória (!!) e a omissão de qualquer castigo ao Benfica e à sua claque (!!!). Agora, segundo alega o (ainda) presidente do Vitória, o CD da Liga não tem competências para aplicar a pena de realizar o jogo à porta fechada por esse castigo não estar previsto nos regulamentos. Mas pelo que pude confirmar, no Regulamento de Disciplina da FPF (Artigo 37º) e no Regulamento de Disciplina da Liga (artigo 39º), esta pena está prevista... e com a questão acessória que é proibida a retransmissão radiofónica ou televisa em directo ou diferido! Agora, se os desacatos foram provocados dentro do Recinto Desportivo e se são assim passiveis de ser penalizados, isso é que me deixa algumas dúvidas!
Segunda conclusão: depois de ouvir o relator do CD da Liga chamar energumenos a todos os adeptos, depois de ver "n" decisões revogadas/alteradas por instancias superiores, a credibilidade do CD é minima.
É ainda um facto que em Portugal, nos últimos tempos, têm acontecido situações muito graves nos campos de futebol. Desde os pontapés na mesa do 4º árbitro do presidente da Câmara de Marco de Canavezes até à invasão de campo realizada pela Juve-Leo ontem no "derby" SCPxSLB, tudo é anormal, actos de violência e - acima de tudo - de falta de civismo das pessoas envolvidas. Mas será que muitos destes problemas não seriam resolvidos com uma actuação mais eficaz das direcções dos clubes (que na maior parte das vezes "protegem" os infractores e apoiam as claques que repetidamente causam problemas aos clubes) e se a policia realizasse um trabalho de prevenção que evitasse o surgir destes problemas, coisa que não me parece que hoje aconteça.
Assim, para além da muita tinta que este caso ainda vai fazer correr, eu só me pergunto é como é que vai a Liga fazer para impedir as pessoas de se aproximarem do estádio. É que - para quem não sabe (como esses senhores de Lisboa não devem saber...) - a envolvente do estádio está em obras (execução de passeios e ruas) e como tal, é um verdadeiro arsenal de munições para que a práctica do crime que levou a esta suspenção se volte a repetir - aliás, ameaça já feita por vários adeptos numa rádio local que dedicou um fórum hoje ao assunto.
Deixo aqui um repto aos adeptos: não prejudiquem o Vitória, sejam pacificos e não respondam a provocações ignóbeis como esta. É preferível, sem dúvidas, apoiar o Moreirense (o outro clube de Guimarães que há muito garantiu a permanência na SuperLiga) que se derrotar o Alverca, em Moreira de Cónegos, garante automaticamente a manutenção do Vitória.
Porque da forma como as coisas estão, já se sabe que qualquer acto irreflectido de algum adepto apenas vai prejudicar o Vitória e benefeciar os adversários. Pelo Vitória, no domingo, todos no apoio ao Moreirense!
Levantar Guimarães
Começou hoje o blogue de vários autores de Guimarães chamado justamente "Levantar Guimarães".
Hoje tive o previlégio de abrir as hostilidades. Durante as próximas duas semanas outros diferentes autores irão ali exprimir as suas opiniões.
Acho que poderá ser interessante e engraçado.
A ler em Levantar Guimarães.
Hoje tive o previlégio de abrir as hostilidades. Durante as próximas duas semanas outros diferentes autores irão ali exprimir as suas opiniões.
Acho que poderá ser interessante e engraçado.
A ler em Levantar Guimarães.
Subscrever:
Mensagens (Atom)