Deportivo Porto
0 - 1
(Resultado das duas mãos: 0 - 1)
60'Derlei (pen)
Meias-finais - 04 maio 2004 20:45 (CET)
Riazor - La Coruña
Porto na final
Terça, 04 de Maio de 2004
Apesar do nulo no jogo da primeira mão, o FC Porto conseguiu eliminar o RC Deportivo La Coruña nas meias-finais da UEFA Champions League, depois da vitória por 1-0 no Estádio Riazor. A formação portista é a primeira equipa portuguesa a alcançar a final da prova (que tem os moldes actuais desde 1992), num jogo que será disputado em Gelsenkirchen, na Alemnaha.
Derlei (FC Porto)
Derlei de regresso
À partida para o jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, orientado pelo italiano Pierluigi Collina, a formação espanhola debateu-se com duas baixas importantes, já que Jorge Andrade foi expulso no encontro da primeira mão e Mauro Silva não pode alinhar por acumulação de cartões amarelos. Por outro lado, a principal novidade do lado dos ?dragões? prendeu-se com o regresso de Derlei à Liga dos Campeões (alinhou no ?onze? titular), depois de uma prolongada ausência, devido a lesão.
Saldo desfavorável
Antes do embate desta noite, o saldo dos confrontos com equipas espanholas era claramente desfavorável aos ?azuis-e-brancos?, uma vez que apenas ultrapassaram por três ocasiões formações do país vizinho. O Porto perdeu 13 jogos, empatou dois e venceu sete, sendo que a eliminatória com a turma da Corunha assinalou uma estreia. O Real Madrid CF é o emblema que mais se cruzou com o Porto em provas da UEFA, tendo alinhado com os portistas na primeira fase da presente edição da Liga dos Campeões. Os comandados de Carlos Queiroz bateram o Porto nas Antas por 3-1 e no Santiago Bernabéu a partida terminou empatada a uma bola.
Ambiente adverso
Apesar do ambiente adverso no Estádio Riazor, o Porto não se atemorizou nos primeiros minutos da partida e procurou sempre ter a bola em seu poder, trocando bem o esférico entre os seus jogadores. O jogo iniciou-se de forma intensa e a formação portuguesa abeirou-se algumas vezes da baliza de Molina, com iniciativas de Carlos Alberto e, sobretudo, por intermédio de Maniche.
Contra a corrente
Os comandados de José Mourinho apresentaram-se na Corunha de uma forma personalizada, sem conceder espaços ao Depor, que, durante grande parte do primeiro período teve sérias dificuldades para impor o seu jogo. Contra a corrente de jogo, aos 27 minutos, Pandiani protagonizou a primeira grande oportunidade de golo, com um remate que saiu a escassos centímetros da baliza à guarda de Vítor Baía. No entanto, a jogada já tinha sido interrompida por fora-de-jogo.
Depor reage
Numa fase em que a formação da casa começava a ter algum ascendente na partida, aos 35 minutos, o Deportivo desperdiçou uma clamorosa ocasião de golo, por Valerón, que só com Baía pela frente, falhou o alvo. Um minuto depois, foi a vez de Pandiani falhar um remate acrobático, que poderia ter levado muito perigo à baliza dos ?azuis-e-brancos?.
Oportunidade a abrir
Depois de ter tido mais tempo a posse de bola na primeira parte, o Porto entrou da melhor forma no segundo tempo, com uma excelente oportunidade de Derlei, aos 47 minutos, após cruzamento de Deco do lado direito. Maniche ainda tentou chegar ao cruzamento mas foi o brasileiro que, de cabeça, fez embater com estrondo a bola no poste direito da baliza de Molina. Aos 52 minutos, Derlei voltou a ter uma boa iniciativa, desta vez pelo lado esquerdo, contudo, a jogada foi excelentemente anulada por César.
Derlei aproveita
O Porto adiantou-se no marcador aos 58 minutos, na sequência de uma grande penalidade assinalada por falta de César sobre Deco. Derlei não desperdiçou a oportunidade e colocou a formação portuguesa em vantagem. O Deportivo da Corunha reagiu e Pandiani esteve perto do golo aos 65 minutos, com um cabeceamento muito perigoso
Arriscar tudo
Com o Depor balanceado no ataque, o Porto dispôs de uma boa chance para dilatar o marcador, aos 71 minutos, após uma boa iniciativa de Deco. Molina opôs-se bem ao remate de Maniche. O recém-entrado Tristán teve também uma boa oportunidade, aos 76 minutos, na sequência de um livre directo, superiormente apontado. A bola passou muito perto do poste esquerdo da baliza. A equipa da casa ainda tentou chegar ao empate mas a serenidade dos pupilos de José Mourinho foi suficiente para segurar a preciosa vantagem obtida já no segundo tempo.
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