Segundo ouvi há pouco, as eleições poderão ser já em Fevereiro, pois segundo parece as eleições deverão decorrer entre o 55º e o 60º dia após a publicação do decreto de exoneração do Governo.
Ora o Governo ainda não foi exonerado. O Presidente apenas disse que vai iniciar os contactos com os partidos e o Conselho de Estado para estudar a aplicação do art.º 133, o tal que permite a exoneração do Governo. Isto significa que, julgo eu, apenas para a próxima semana tal deverá acontecer. Ora supondo que o decreto é públicado no dia 10 de Dezembro, isso significaria que as eleições deveriam acontecer entre o dia 3 de Fevereiro e o dia 8 de Fevereiro (véspera do Carnaval...), o que significaria que as eleições no dia 7 de Fevereiro (que é um domingo).
A ver vamos no que isto dá e se eventualmente o Presidente não atrasa alguns dias a publicação do decreto de exoneração para as eleições não baterem com o fim de semana do Carnaval, favorecendo a abstenção.
Porque preciso (ar)riscar, sempre, rumo ao futuro melhor...
2004/11/30
É o fim...
...do 16º Governo, que caí sob a alçada de um presidente que cedeu à pressão de uma minoria (comandada pela coligão de partidos não democráticos agrupados no Bloco de Esquerda) e ao estrondo da incompetência de alguns dos seus prórpios ministros, em particular dos dois mais santanistas de todos eles, Rui Gomes da Silva e Henrique Chaves.
Todo este cenário estava a ser preparado há algum tempo e já não me surpreende.
Espero que o meu partido saiba dar a volta por cima e saiba recomeçar outra vez uma caminhada com um líder capaz de o guindar, novamente, ao Governo da nação para que o trabalho de Durão Barroso não se perca nas mãos de um neo-guterrista qualquer...
Entretanto, como o Presidente não soube lídar com os timings económicos, o orçamento ficou congelado e teremos um período de 5 meses (até Abril, acho eu, que deverá ser a data para as eleições) com um orçamento de duodécimos, baseado no orçamento aprovado em 2003. Para além disso, não haverá aumentos até o novo orçamento ser aprovado...
Por último, a atenção que estava voltada desde já para as autárquicas e presidenciais, agora levam uma enorme volta... E isso quer dizer que as autárquicas vão ser preparadas apenas depois do Verão e ainda sob o efeito dos resultados das legislativas.
Todo este cenário estava a ser preparado há algum tempo e já não me surpreende.
Espero que o meu partido saiba dar a volta por cima e saiba recomeçar outra vez uma caminhada com um líder capaz de o guindar, novamente, ao Governo da nação para que o trabalho de Durão Barroso não se perca nas mãos de um neo-guterrista qualquer...
Entretanto, como o Presidente não soube lídar com os timings económicos, o orçamento ficou congelado e teremos um período de 5 meses (até Abril, acho eu, que deverá ser a data para as eleições) com um orçamento de duodécimos, baseado no orçamento aprovado em 2003. Para além disso, não haverá aumentos até o novo orçamento ser aprovado...
Por último, a atenção que estava voltada desde já para as autárquicas e presidenciais, agora levam uma enorme volta... E isso quer dizer que as autárquicas vão ser preparadas apenas depois do Verão e ainda sob o efeito dos resultados das legislativas.
Resumo da visita de D. Ximenes Belo a Guimarães, a convite do Forum Vimaranis
No dia 26 o programa iniciou-se com uma recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, onde o Presidente da Câmara Municipal, Dr. António Magalhães homenageou D. Ximenes Belo com umas breves palavras a relembrar a noite de vigília, durante o difícil referendário e eleitoral timorense, que decorreu em Guimarães, não sem antes começar por agradecer ao Forum Vimaranis ter proporcionado a Guimarães esta oportunidade de ter trazido uma personalidade de tão elevada craveira. Quis assim mostrar o apoio solidário das gentes de Guimarães para com o povo e causa timorense e personalizar essa homenagem no vulto que é o Prémio Nobel da Paz. De seguida o representante do Forum Vimaranis, Nuno Silva Leal, secretário da Direcção, agradeceu as palavras e referiu que apenas se estava a concretizar um sonho antigo e um dos objectivos da associação, que é o de promover o nome e as instituições de Guimarães e agradeceu ainda o empenho tido pela Câmara para poder começar o programa oficial de visitas pela casa representativa de todos os vimaranenses, que é a sede do Município. Por sua vez, o Sr. Bispo mostrou-se muito satisfeito por estar presente em Guimarães, pois é um sonho antigo que concretiza, ele que estudou os reis todos de Portugal na escola e nunca se esquece que foi aqui que Portugal nasceu. Também relembrou que isso foi há 900 anos e que Portugal ainda tem os problemas que tem, o que se poderá dizer de Timor que só existe há dois anos? A independência foi o princípio e não o fim dos problemas, já que a liberdade não traz os mercados, as escolas, os hospitais, pelo que hoje haverá alguma população desiludida e por isso mesmo é que a solidariedade de Portugal é muito importante.
De seguida foi visitada a nova casa de acolhimento temporário da Associação de Apoio à Criança, que irá em breve ser inaugurada e cuja presidente Dr.ª Joana Pratas apresentou a D. Ximenes Belo, que muito apreciou o conceito e a ideia.
O ponto seguinte foi a visita à Ordem Terceira de São Francisco, onde começou por tomar contacto com o Lar de Acamados e visitou as zonas comuns de estar e de seguida foi passeado pela ala museológica onde pode tomar contacto com algumas das mais belíssimas peças de arte cristã de Guimarães, desde quadros, relicários, imagens e esculturas até à pequena mas muito bela capela. De seguida, pelas 18h30, proferiu uma breve conferência onde foi desafiado pelo moderador e representante do Forum Vimaranis a falar sobre Direitos Humanos em Timor e sobre a sua obra no local e recebeu em troca, juntamente com as várias dezenas de pessoas que o escutavam, uma lição de história de Timor onde os direitos humanos, o papel da igreja, da resistência e o seu próprio papel se cruzavam a todo o instante. Conclui a visita com um Porto de Honra oferecido pela Ordem Terceira de São Francisco aos presentes e assinando o seu livro de honra.
Para finalizar o longo dia de visitas, jantou no Restaurante Virabar com a presença do Sr. Governador Civil do Distrito de Braga, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, o Sr. Arcipreste de Guimarães-Vizela, o director-adjunto da Segurança Social de Braga, o presidente do Conselho Fiscal do Vitória Sport Clube, alguns empresários vimaranenses e sócios do Forum Vimaranis. Neste jantar salienta-se o discurso emocionado pela presença e convívio do Sr. Governador Civil do Distrito de Braga, a oferta pelo Vitória Sport Clube de uma camisola da sua equipa e pela oferta do Forum Vimaranis a D. Ximenes Belo de uma peça de artesanato típica de Guimarães, a “Cantarinha dos Namorados”, e que a Vereadora solicitamente explicou toda a simbologia da mesma.
No sábado, dia 27, após noite bem dormida no Hotel do Toural, o dia iniciou-se com uma missa celebrada da igreja de S. Francisco, onde uma igreja cheia aguardava por ouvir a homilia que versou a situação de Timor no presente, as suas dificuldades e a forma como o seu povo luta para ultrapassar este período difícil, que sem a ajuda de Portugal tal não seria possível.
De seguida, dirigiu-se ao Castelo de Guimarães, que não quis deixar de conhecer, bem como a pequena igreja de S. Miguel, para finalizar numa breve visita aos claustros do edifício dos Paços dos Duques de Bragança, sempre guiado pelo sócio do Forum Vimaranis, Rui Cordeiro da Silva, que lhe ia explicando a história e as lendas associadas a estas construções, o que muito agradou a D. Ximenes Belo.
Por fim, a visita iria terminar no Lar Emídio Guerreiro, onde o próprio Prof. Emídio Guerreiro fez questão de o receber e orientar na visita às instalações, antes de poderem privar numa refeição na sala de jantar do Lar.
De seguida foi visitada a nova casa de acolhimento temporário da Associação de Apoio à Criança, que irá em breve ser inaugurada e cuja presidente Dr.ª Joana Pratas apresentou a D. Ximenes Belo, que muito apreciou o conceito e a ideia.
O ponto seguinte foi a visita à Ordem Terceira de São Francisco, onde começou por tomar contacto com o Lar de Acamados e visitou as zonas comuns de estar e de seguida foi passeado pela ala museológica onde pode tomar contacto com algumas das mais belíssimas peças de arte cristã de Guimarães, desde quadros, relicários, imagens e esculturas até à pequena mas muito bela capela. De seguida, pelas 18h30, proferiu uma breve conferência onde foi desafiado pelo moderador e representante do Forum Vimaranis a falar sobre Direitos Humanos em Timor e sobre a sua obra no local e recebeu em troca, juntamente com as várias dezenas de pessoas que o escutavam, uma lição de história de Timor onde os direitos humanos, o papel da igreja, da resistência e o seu próprio papel se cruzavam a todo o instante. Conclui a visita com um Porto de Honra oferecido pela Ordem Terceira de São Francisco aos presentes e assinando o seu livro de honra.
Para finalizar o longo dia de visitas, jantou no Restaurante Virabar com a presença do Sr. Governador Civil do Distrito de Braga, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, o Sr. Arcipreste de Guimarães-Vizela, o director-adjunto da Segurança Social de Braga, o presidente do Conselho Fiscal do Vitória Sport Clube, alguns empresários vimaranenses e sócios do Forum Vimaranis. Neste jantar salienta-se o discurso emocionado pela presença e convívio do Sr. Governador Civil do Distrito de Braga, a oferta pelo Vitória Sport Clube de uma camisola da sua equipa e pela oferta do Forum Vimaranis a D. Ximenes Belo de uma peça de artesanato típica de Guimarães, a “Cantarinha dos Namorados”, e que a Vereadora solicitamente explicou toda a simbologia da mesma.
No sábado, dia 27, após noite bem dormida no Hotel do Toural, o dia iniciou-se com uma missa celebrada da igreja de S. Francisco, onde uma igreja cheia aguardava por ouvir a homilia que versou a situação de Timor no presente, as suas dificuldades e a forma como o seu povo luta para ultrapassar este período difícil, que sem a ajuda de Portugal tal não seria possível.
De seguida, dirigiu-se ao Castelo de Guimarães, que não quis deixar de conhecer, bem como a pequena igreja de S. Miguel, para finalizar numa breve visita aos claustros do edifício dos Paços dos Duques de Bragança, sempre guiado pelo sócio do Forum Vimaranis, Rui Cordeiro da Silva, que lhe ia explicando a história e as lendas associadas a estas construções, o que muito agradou a D. Ximenes Belo.
Por fim, a visita iria terminar no Lar Emídio Guerreiro, onde o próprio Prof. Emídio Guerreiro fez questão de o receber e orientar na visita às instalações, antes de poderem privar numa refeição na sala de jantar do Lar.
2004/11/27
S.Paio e os desvalidos do PSD?
Este artigo do Guimarães Digital, escrito pelo deputado municipal do PCP Sérgio Mendes, é estranho...
Para já, pelo titulo. Desvalidos? Mais uma vez, recorri ao dicionário da Texto Editora On-Line para ver qual o seu significado e que li eu? Que como adjectivo é o mesmo que "sem valimento, desprotegido, desasjustado, desamparado" ou que significa o mesmo que "desgraçado, aquele que não tem valimento". Mas o que raio tem então "desvalido" a ver com isto?
Depois, porque o texto vem logo a seguir ao candidato da CDU ter distribuido pela freguesia uma carta a "malhar" quase nestes termos (apenas com um português mais... vernáculo!) pelas caixas de correio dos habitantes.
Por fim, é estranho porque se por um lado o comunista Sérgio Mendes reconhece que esta é uma aldeia "de poucos eleitores e sem qualquer interesse estratégico" - o que é verdade com os seus 484 habitantes - logo a seguir vem comparar com a vizinha freguesia de Brito, a última das vilas criadas em Guimarães, com 4605 habitantes (ambos os dados retirados dos Censos 2001 do INE). Depois porque para quem faz um texto onde pretende defender uma população pretensamente marginalizada, vem insultar a população: "os aldeãos vagueiam de casa para o trabalho e esperam a deleitosa missa de fim – de – semana: a única actividade social e lúdica que lhes é facultada desde a nascença"! Eu próprio teria dificuldade em insultar melhor uma população que me desagradasse...
Então onde quer chegar este senhor deputado municpal?
À Junta de Freguesia! Todo este ataque em defesa do seu candidato partidário independente à Junta de Freguesia - que me faz recordar o delicioso pomenor da noite eleitoral de 16 de Dezembro de 2001 em que vejo o BMW desse candidato em plena euforia a buzinar pelas ruas de Figueiredo fora, alegre pela vitória do candidato do PSD e actual presidente da Junta de Freguesia, o que me fez tremer de medo naquele momento pois pensei que a CDU houvesse conquistado a pequena freguesia onde o PSD nunca perdeu! - mas como dizia eu, o objectivo do ataque é chegar à Junta de Freguesia. Que poderá ter muitos defeitos, mas ser do PSD é o menor deles... O grande defeito desta freguesia - como a de Leitões ou de Oleiros, que também não têm sede de Junta de Freguesia, por exemplo - é que efectivamente são pequenas, muito pequenas, para que o poder político instalado em Santa Clara olhe para elas.
Por fim, gostaria de saber como está o deputado municipal do PCP ão bem informado sobre aquilo que é conhecimento ou não da "pseudo - Mega - oposição laranja"... Talvez eu possa ajudar um pouco o senhor deputado dizendo-lhe desde logo que na nossa casa, ali no Largo do Toural, n.º 125, 1º andar, sabemos muito bem o que se passa nas freguesias, nas nossas e nas outras... E o nível e tipo de intervenção partidário apenas e só ao PSD diz respeito e não pense o senhor deputado municipal que vai conseguir interferir nisso... Talvez fosse mais interessante preocupar-se com a vida interna do seu partido que está em congresso este fim de semana e que pelas amostras do novo líder e do seu discurso não lhe auguro grande futuro, o que para mim é uma pena pois acho que o PCP é fundamental na democracia portuguesa para que nunca nos esqueçamos do perigo das ditaduras leninistas-estalisnistas e marxistas que poderiam ter acontecido neste país...
Por último, não sei se o deputado municipal do PCP já ouviu falar na ASCREV - Associação Social, Cultural, Recreativa de Entre Vales. Não? Então, sucintamente, vou esclarecer... Esta associação está a tentar fazer aquilo que o candidato do PCP e o que o deputado municipal do PCP criticam mas nunca mexeram uma palha para tentar resolver com acção. A ASCREV nasceu e está a tentar fazer valer o peso de 3 freguesias em conjunto (neste caso, Figueiredo, Leitões e Oleiros) para tentar que as mais variadas entidades possam dar às 3 em conjunto aquilo que não dão a cada uma isoladamente: um ATL, uma creche/infantário, um centro de dia, um centro de noite, apoio domiciliário... A ASCREV está em campo e a trabalhar. Ah! Eu mencionei que as Juntas de Freguesia estão a apoiar a ASCREV e a encorajar os dirigentes a seguir este caminho por terem percebido que essa será a forma de dar às populações aquilo que as pequenas Juntas de Freguesia não conseguem? Não disse? Pois, fica para outra vez...
Post-scriptum - Não, não sou de Figueiredo, ou Leitões, ou Oleiros. Mas sou do PSD. E também sou amigo de muitos habitantes de Figueiredo e de Leitões. E por isso conheço bem a realidade dessas freguesias. Mas como não gosto de me ficar apenas pelas palavras e como para mim a política, mesmo de oposição, faz-se com actos concretos, passei à acção. E nasceu a ASCREV. E poderá demorar, mas acabará por conseguir levar para aquelas freguesias aquilo que as populações merecem. Como é evidente, não poderá levar água e saneamento às populações, pois isso compete à CM Guimarães. Também não poderá acabar com a sucata de Figueiredo, pois isso também compete à CM Guimarães, como uma vez também aqui deixei escrito na crónica "Linha de Rumo" com o número 62 e publicada no Noticias de Guimarães. Nem pode fazer nada contra a vacaria em Figueiredo, cujo licenciamento passa também pela CM Guimarães. Ou também não pode obrigar o senhor vereador António Castro a protocolar a cedência de terrenos da CM Guimarães às Juntas de Freguesia para que estas possam finalmente ter uma sede digna e própria de uma autárquia.
Para já, pelo titulo. Desvalidos? Mais uma vez, recorri ao dicionário da Texto Editora On-Line para ver qual o seu significado e que li eu? Que como adjectivo é o mesmo que "sem valimento, desprotegido, desasjustado, desamparado" ou que significa o mesmo que "desgraçado, aquele que não tem valimento". Mas o que raio tem então "desvalido" a ver com isto?
Depois, porque o texto vem logo a seguir ao candidato da CDU ter distribuido pela freguesia uma carta a "malhar" quase nestes termos (apenas com um português mais... vernáculo!) pelas caixas de correio dos habitantes.
Por fim, é estranho porque se por um lado o comunista Sérgio Mendes reconhece que esta é uma aldeia "de poucos eleitores e sem qualquer interesse estratégico" - o que é verdade com os seus 484 habitantes - logo a seguir vem comparar com a vizinha freguesia de Brito, a última das vilas criadas em Guimarães, com 4605 habitantes (ambos os dados retirados dos Censos 2001 do INE). Depois porque para quem faz um texto onde pretende defender uma população pretensamente marginalizada, vem insultar a população: "os aldeãos vagueiam de casa para o trabalho e esperam a deleitosa missa de fim – de – semana: a única actividade social e lúdica que lhes é facultada desde a nascença"! Eu próprio teria dificuldade em insultar melhor uma população que me desagradasse...
Então onde quer chegar este senhor deputado municpal?
À Junta de Freguesia! Todo este ataque em defesa do seu candidato partidário independente à Junta de Freguesia - que me faz recordar o delicioso pomenor da noite eleitoral de 16 de Dezembro de 2001 em que vejo o BMW desse candidato em plena euforia a buzinar pelas ruas de Figueiredo fora, alegre pela vitória do candidato do PSD e actual presidente da Junta de Freguesia, o que me fez tremer de medo naquele momento pois pensei que a CDU houvesse conquistado a pequena freguesia onde o PSD nunca perdeu! - mas como dizia eu, o objectivo do ataque é chegar à Junta de Freguesia. Que poderá ter muitos defeitos, mas ser do PSD é o menor deles... O grande defeito desta freguesia - como a de Leitões ou de Oleiros, que também não têm sede de Junta de Freguesia, por exemplo - é que efectivamente são pequenas, muito pequenas, para que o poder político instalado em Santa Clara olhe para elas.
Por fim, gostaria de saber como está o deputado municipal do PCP ão bem informado sobre aquilo que é conhecimento ou não da "pseudo - Mega - oposição laranja"... Talvez eu possa ajudar um pouco o senhor deputado dizendo-lhe desde logo que na nossa casa, ali no Largo do Toural, n.º 125, 1º andar, sabemos muito bem o que se passa nas freguesias, nas nossas e nas outras... E o nível e tipo de intervenção partidário apenas e só ao PSD diz respeito e não pense o senhor deputado municipal que vai conseguir interferir nisso... Talvez fosse mais interessante preocupar-se com a vida interna do seu partido que está em congresso este fim de semana e que pelas amostras do novo líder e do seu discurso não lhe auguro grande futuro, o que para mim é uma pena pois acho que o PCP é fundamental na democracia portuguesa para que nunca nos esqueçamos do perigo das ditaduras leninistas-estalisnistas e marxistas que poderiam ter acontecido neste país...
Por último, não sei se o deputado municipal do PCP já ouviu falar na ASCREV - Associação Social, Cultural, Recreativa de Entre Vales. Não? Então, sucintamente, vou esclarecer... Esta associação está a tentar fazer aquilo que o candidato do PCP e o que o deputado municipal do PCP criticam mas nunca mexeram uma palha para tentar resolver com acção. A ASCREV nasceu e está a tentar fazer valer o peso de 3 freguesias em conjunto (neste caso, Figueiredo, Leitões e Oleiros) para tentar que as mais variadas entidades possam dar às 3 em conjunto aquilo que não dão a cada uma isoladamente: um ATL, uma creche/infantário, um centro de dia, um centro de noite, apoio domiciliário... A ASCREV está em campo e a trabalhar. Ah! Eu mencionei que as Juntas de Freguesia estão a apoiar a ASCREV e a encorajar os dirigentes a seguir este caminho por terem percebido que essa será a forma de dar às populações aquilo que as pequenas Juntas de Freguesia não conseguem? Não disse? Pois, fica para outra vez...
Post-scriptum - Não, não sou de Figueiredo, ou Leitões, ou Oleiros. Mas sou do PSD. E também sou amigo de muitos habitantes de Figueiredo e de Leitões. E por isso conheço bem a realidade dessas freguesias. Mas como não gosto de me ficar apenas pelas palavras e como para mim a política, mesmo de oposição, faz-se com actos concretos, passei à acção. E nasceu a ASCREV. E poderá demorar, mas acabará por conseguir levar para aquelas freguesias aquilo que as populações merecem. Como é evidente, não poderá levar água e saneamento às populações, pois isso compete à CM Guimarães. Também não poderá acabar com a sucata de Figueiredo, pois isso também compete à CM Guimarães, como uma vez também aqui deixei escrito na crónica "Linha de Rumo" com o número 62 e publicada no Noticias de Guimarães. Nem pode fazer nada contra a vacaria em Figueiredo, cujo licenciamento passa também pela CM Guimarães. Ou também não pode obrigar o senhor vereador António Castro a protocolar a cedência de terrenos da CM Guimarães às Juntas de Freguesia para que estas possam finalmente ter uma sede digna e própria de uma autárquia.
CAVACO! CAVACO!
Depois de ler este artigo do EXPRESSO Online quase me apetecia ir lá fora a correr comprar o Expresso para ler o texto completo!
Nestes moldes, em que o Prof. Cavaco diz que "é chegado o momento de difundir na sociedade portuguesa um grito de alarme sobre a tendência para a degradação da qualidade dos agentes políticos", ou que "por interesse próprio e por dever patriótico cabe às elites profissionais contribuírem para que na vida partidária portuguesa os políticos competentes possam afastar os incompetentes", mais ainda afirmando que as elites devem acordar e sair de uma posição acomodada e de "críticos da mediocridade e das suas decisões" aceitando "contribuir para a regeneração da actividade política», mas como dizia no principio desta minha frase, nestes moldes e após o crescente de intervenções que tem vindo a protagonizar, tenho agora a total certeza que o Prof. Cavaco Silva VAI ser candidato à Presidencia da Republica - e VAI ganhar!
Em que me fundamento para ter estas certezas?
Na forma e entoação como ele diz que está na hora das "elites" e "políticos competentes" possam afastar os políticos incompetentes. Esta é a ideia chave do discurso e que claramente é um sinal a dizer que vai avançar. Porque todos sabemos que ELE é um político competente, hoje por hoje, o mais competente deles, como tem ficado provado (depois de mim virá quem de mim bom fará, lá diz a minha tia Teresa...) desde que abandonou a vida política.
Prof. Cavaco, o país precisa de si, da sua experiência, da sua competência e da sua sabedoria. O país precisa de politicos competentes, é um facto, mas político mais competente do que o Prof. Cavaco, hoje, em Portugal, não há! Por mais políticos competentes que possa encontrar, sem a presença do Prof. Cavaco nunca o quadro ficará completo, nunca a vitória sobre a incompetência e a mediocridade será possível.
Nestes moldes, em que o Prof. Cavaco diz que "é chegado o momento de difundir na sociedade portuguesa um grito de alarme sobre a tendência para a degradação da qualidade dos agentes políticos", ou que "por interesse próprio e por dever patriótico cabe às elites profissionais contribuírem para que na vida partidária portuguesa os políticos competentes possam afastar os incompetentes", mais ainda afirmando que as elites devem acordar e sair de uma posição acomodada e de "críticos da mediocridade e das suas decisões" aceitando "contribuir para a regeneração da actividade política», mas como dizia no principio desta minha frase, nestes moldes e após o crescente de intervenções que tem vindo a protagonizar, tenho agora a total certeza que o Prof. Cavaco Silva VAI ser candidato à Presidencia da Republica - e VAI ganhar!
Em que me fundamento para ter estas certezas?
Na forma e entoação como ele diz que está na hora das "elites" e "políticos competentes" possam afastar os políticos incompetentes. Esta é a ideia chave do discurso e que claramente é um sinal a dizer que vai avançar. Porque todos sabemos que ELE é um político competente, hoje por hoje, o mais competente deles, como tem ficado provado (depois de mim virá quem de mim bom fará, lá diz a minha tia Teresa...) desde que abandonou a vida política.
Prof. Cavaco, o país precisa de si, da sua experiência, da sua competência e da sua sabedoria. O país precisa de politicos competentes, é um facto, mas político mais competente do que o Prof. Cavaco, hoje, em Portugal, não há! Por mais políticos competentes que possa encontrar, sem a presença do Prof. Cavaco nunca o quadro ficará completo, nunca a vitória sobre a incompetência e a mediocridade será possível.
Coliseu de Roma
É de fraca qualidade pois é de telemovel, mas serve para mostrar o mais emblemático de todos os edificios da cidade eterna, Roma.
Serve para dizer que a Sara está lá este fim de semana e eu aqui... Que inveja... Quem me dera ser estudante outra vez para ir em Erasmus para o estrangeiro...
Serve para dizer que a Sara está lá este fim de semana e eu aqui... Que inveja... Quem me dera ser estudante outra vez para ir em Erasmus para o estrangeiro...
2004/11/25
Forum Vimaranis traz a Guimarães o Bispo D. Ximenes Belo
Numa iniciativa promovida e coordenada pelo Forum Vimaranis - Associação para o Desenvolvimento de Guimarães, a ter lugar na próxima 6ªfeira a partir das 15.30h, virá a Guimarães o bispo emérito timorense e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1996, D. Ximenes Belo.
O objectivo pretendido com esta iniciativa é, como sempre, procurar trazer a Guimarães figuras relevantes da cena nacional e internacional, procurando com os seus contributos gerar discussão e colher contributos quer para Guimarães quer para as próprias personalidade convidadas.
Porque entendemos que trabalhar por Guimarães não é falar apenas sobre Guimarães mas também pôr Guimarães a falar de outras questões, que também nos interessam como portugueses, D. Ximenes Belo falará numa palestra promovida pelo Forum Vimaranis, sob o tema "Direitos Humanos e Timor-Leste".
A palestra terá lugar no Salão Nobre da Ordem Terceira de S. Francisco, pelas 18.30h da próxima 6ªfeira, dia 26.11.2004.
No âmbito desta iniciativa foram estabelecidos contactos com diversas entidades associativas, autárquicas e governamentais no sentido de envolver toda a comunidade num momento que cremos ser singular e representativo para o Forum Vimaranis, partilhando-o desta forma, conforme se pode aferir do programa abaixo.
Assim, o programa será o seguinte:
6ª-feira, 26/11/2004
15h30 – Recepção na Câmara Municipal de Guimarães (CMG)
16h00 – Visita à Associação de Apoio à Criança (AAC) de Guimarães para benzer as instalações a inaugurar nos próximos dias.
16h30 – Visita à Ordem Terceira de S. Francisco (OTSF) – Obra de Creche e Lar de Acamados e parte museológica da igreja gótica mendicante
18h30 – Conferência/colóquio no Salão Nobre da OTSF subordinada ao tema dos direitos humanos, Timor-Leste e obras de D. Ximenes Belo, com duração de cerca de uma hora.
20h00 – Jantar no Restaurante Virabar com presença de Governador Civil de Braga, Presidente (ou representante) da Câmara Municipal de Guimarães, Directora (ou representante) do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Braga, Presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, Arcipreste de Guimarães-Vizela, alguns empresários vimaranenses e elementos dos órgãos sociais do Forum Vimaranis.
No final do jantar, estadia no Hotel do Toural.
Sábado, 27/11/2004
10h00 – Co-celebração de missa na Igreja de S. Francisco (com possível acompanhamento musical pelo Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM), ainda a confirmar)
11h30 – Visita ao Lar Emídio Guerreiro (onde estará o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Dr. António Magalhães)
12h30 – Almoço no Lar Emídio Guerreiro, com a presença do presidente da CMG, Prof. Emídio Guerreiro, representante do Forum Vimaranis e previsivelmente a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães
Final da vista.
O objectivo pretendido com esta iniciativa é, como sempre, procurar trazer a Guimarães figuras relevantes da cena nacional e internacional, procurando com os seus contributos gerar discussão e colher contributos quer para Guimarães quer para as próprias personalidade convidadas.
Porque entendemos que trabalhar por Guimarães não é falar apenas sobre Guimarães mas também pôr Guimarães a falar de outras questões, que também nos interessam como portugueses, D. Ximenes Belo falará numa palestra promovida pelo Forum Vimaranis, sob o tema "Direitos Humanos e Timor-Leste".
A palestra terá lugar no Salão Nobre da Ordem Terceira de S. Francisco, pelas 18.30h da próxima 6ªfeira, dia 26.11.2004.
No âmbito desta iniciativa foram estabelecidos contactos com diversas entidades associativas, autárquicas e governamentais no sentido de envolver toda a comunidade num momento que cremos ser singular e representativo para o Forum Vimaranis, partilhando-o desta forma, conforme se pode aferir do programa abaixo.
Assim, o programa será o seguinte:
6ª-feira, 26/11/2004
15h30 – Recepção na Câmara Municipal de Guimarães (CMG)
16h00 – Visita à Associação de Apoio à Criança (AAC) de Guimarães para benzer as instalações a inaugurar nos próximos dias.
16h30 – Visita à Ordem Terceira de S. Francisco (OTSF) – Obra de Creche e Lar de Acamados e parte museológica da igreja gótica mendicante
18h30 – Conferência/colóquio no Salão Nobre da OTSF subordinada ao tema dos direitos humanos, Timor-Leste e obras de D. Ximenes Belo, com duração de cerca de uma hora.
20h00 – Jantar no Restaurante Virabar com presença de Governador Civil de Braga, Presidente (ou representante) da Câmara Municipal de Guimarães, Directora (ou representante) do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Braga, Presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, Arcipreste de Guimarães-Vizela, alguns empresários vimaranenses e elementos dos órgãos sociais do Forum Vimaranis.
No final do jantar, estadia no Hotel do Toural.
Sábado, 27/11/2004
10h00 – Co-celebração de missa na Igreja de S. Francisco (com possível acompanhamento musical pelo Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM), ainda a confirmar)
11h30 – Visita ao Lar Emídio Guerreiro (onde estará o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Dr. António Magalhães)
12h30 – Almoço no Lar Emídio Guerreiro, com a presença do presidente da CMG, Prof. Emídio Guerreiro, representante do Forum Vimaranis e previsivelmente a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães
Final da vista.
2004/11/22
Como desmantelar uma bomba atómica
Já rola no meu leitor de CD's o mais recente album dos U2, "How To Dismantle An Atomic Bomb" e como comprei o pacote completo (CD+DVD+Book com oferta do CD single) posso dizer que daquilo que ouvi até ao momento (CD single e faixas 1, 2 e 3 do album, estou a ouvir a faixa 4) isto é rock'n'roll do melhor que os U2 já produziram, entre os inicios dos anos 80 e o grande album "The Joshua Tree".
A música é muito rock'n'roll, muita guitarra e influencia do The Edge, entreposta por baladas muito interessantes. A lirica é puro Bono Vox, muito tocado nalgumas músicas pela temática da morte do pai (em especial na música 3, "Sometimes You Can't Make It On your Own").
Todo o grafismo é muito bem produzido, tal como o conteúdo do livro, com desenhos e esquiços, fotos e textos, tudo misturado num enorme caos mas do qual parece surgir sempre um fio condutor.
Em poucas palavras, este é um disco muito bom, um disco para quem gostava dos U2 dos anos 80 e andou divorciado da banda nos anos 90. O anterior, "All That You Can't Leave Behind", já indicava este caminho. Hoje, o caminho desvendou-se e aqui estão eles de volta. Alguém sabe quando é que eles vêm a Portugal?...
2004/11/18
A Lenda das Laranjas
Diz uma lenda antiga, que o criador um dia,
Depois de muito estudo, e dum pensar profundo,
Teve esta original, estranha fantasia,
P'ra dar a felicidade, o amor e a paz ao mundo.
Cortou muitas laranjas. Depois arremessou
Com tudo cá p'ra baixo, e satisfeito diz:
"Metade são do homem, e aquele que acertou
achar outra metade, será muito feliz".
E assim passamos nós a vida a procurar
Onde pára a ideal, a terna companheira,
Que tem essa metade que deve completar
Com aquela que temos, a tal laranja inteira.
E, quanta, quanta vez, em dias bons, serenos,
Nós julgamos por fim ter atingido a meta.
Depois surge o engano, uma ilusão a menos,
Uma laranja mais que não se completa.
Porém na minha vida um dia tu surgiste
E tudo se mudou à minha volta, amor.
Passou a ser alegre o que antes fôra triste,
O sol brilhou mais alto e o céu teve mais cor.
E consegui por fim a tal laranja inteira,
Essas duas metades perfeitamente unidas.
E desde então para cá, ó terna companheira,
A mesma perfeição fundiu as nossas vidas.
E hoje, ao ver que é certa essa tal lenda antiga,
Eu quero perguntar-te, aqui, muito em segredo,
Porque tardaste tanto, ó minha doce amiga?
A vida é tão pequena, devias ter vindo mais cedo.
Fernando Vieira,
in "Poesias", edição de Autor
2004/11/17
A crise no andebol
Nos últimos dias / semanas tenho acompanhado nos jornais a crise que se tem passado naquela que será, talvez, a segunda modalidade mais practicada do país (ou será o volei ou o basket?) e que passa, de uma forma muito resumida, por um conflito entre a Federação Portuguesa de Andebol e a Liga Portuguesa de Andebol.
E digo resumida porque quando o Secretário de Estado do Desporto faz uma pergunta à FPA e dá 10 dias para esta responder e, no último dia do prazo, a FPA entrega um calhamaço de 800 páginas em resposta, tudo o que eu aqui possa dizer é sempre resumido...
No entanto, o que me leva aqui a escrever sobre este tema foi a dramática conferência de imprensa que os jogadores dos clubes da LPA (que devido ao conflito, a meio de Novembro, ainda não disputaram um jogo) fizeram, onde por um lado acusam o presidente da FPA de ser o culpado de toda esta situação e por outro reclamam uma rápida resolução do problema pois pior que não jogarem é terem já problemas financeiros e terem os clubes a ameaçar encerrar a modalidade. Isto sem contar com a atitude de "funcionário público", como eles apelidaram, do espanhol que é seleccionador que, alegadamente, pressionado pelo presidente da FPA não convocou jogadores dos clubes da LPA para os trabalhos da selecção que é de todos nós mas acima de tudo de jogadores de referência como o Carlos Resende, o Eduardo Filipe, o Álvaro Martins ou o Carlos Rodrigues, entre outros!
Do que li, do que ouvi dizer até agora e daquilo que sempre ouvi dizer do presidente da FPA, parece-me que a culpa disto é exclusivamente dele: porque não quer perder poder, porque é autoritário e não dialoga, porque até há quem o ache prepotente e ditatorial e, também, porque é egoista - aliás, bastou ler uma pequena entrevista que deu há uns tempos ao jornal O Jogo, ao António Tavares Teles, onde passava a vida a dizer "EU" logo seguido da rectificação "A Federação" cada vez que respondia a uma pergunta sobre a FPA...
E digo resumida porque quando o Secretário de Estado do Desporto faz uma pergunta à FPA e dá 10 dias para esta responder e, no último dia do prazo, a FPA entrega um calhamaço de 800 páginas em resposta, tudo o que eu aqui possa dizer é sempre resumido...
No entanto, o que me leva aqui a escrever sobre este tema foi a dramática conferência de imprensa que os jogadores dos clubes da LPA (que devido ao conflito, a meio de Novembro, ainda não disputaram um jogo) fizeram, onde por um lado acusam o presidente da FPA de ser o culpado de toda esta situação e por outro reclamam uma rápida resolução do problema pois pior que não jogarem é terem já problemas financeiros e terem os clubes a ameaçar encerrar a modalidade. Isto sem contar com a atitude de "funcionário público", como eles apelidaram, do espanhol que é seleccionador que, alegadamente, pressionado pelo presidente da FPA não convocou jogadores dos clubes da LPA para os trabalhos da selecção que é de todos nós mas acima de tudo de jogadores de referência como o Carlos Resende, o Eduardo Filipe, o Álvaro Martins ou o Carlos Rodrigues, entre outros!
Do que li, do que ouvi dizer até agora e daquilo que sempre ouvi dizer do presidente da FPA, parece-me que a culpa disto é exclusivamente dele: porque não quer perder poder, porque é autoritário e não dialoga, porque até há quem o ache prepotente e ditatorial e, também, porque é egoista - aliás, bastou ler uma pequena entrevista que deu há uns tempos ao jornal O Jogo, ao António Tavares Teles, onde passava a vida a dizer "EU" logo seguido da rectificação "A Federação" cada vez que respondia a uma pergunta sobre a FPA...
2004/11/16
Mais algumas conclusões do XXVI Congresso do PSD
1. Cavaco, és o nosso homem!
Se há unanimidade entre os militantes do PSD, é que o Professor Cavaco Silva TEM de ser o nosso candidato às Presidenciais-2006 e só não o será se simplesmente não o quiser. O seu nome não só atravessa todas as "tendências" organizadas (ou não...) do partido como claramente o extravasa quer à sua direita (penetrando claramente no eleitorado do PP, do PND e do PPM, por exemplo) quer à sua esquerda (entrando claramente pelo eleitorado de centro-esquerda e esquerda moderada, em particular se o PS patrocinar uma candidatura demasiado à esquerda como o Manuel Alegre ou o Ferro Rodrigues, por exemplo).
2. PP para que te quero?
Com a excepção das cúpulas do partido, parece-me cada vez mais claro que as "bases" não querem um entendimento pré-eleitoral com o PP de Paulo Portas. Como já ouvi hoje dizer no Fórum da TSF, é certo que já ouve um precedente de bons resultados entre o PPD de Sá Carneiro e Balsemão e entre o CDS de Freitas do Amaral e de Amaro da Costa... Mas nem o PSD é hoje dirigido por Sá Carneiro, nem o PP tem pessoas comparáveis com o primeiro (antes da sua deriva ideológica ao nível do BE hoje!) nem especialmente do segundo! E este PP não entra bem nas bases do PSD... E por isso oferece tanta resistência o PSD às coligações com o PP - que custaram a liderança a Marcelo Rebelo de Sousa - e que só foi aceite na "era Barroso" porque ou isso ou eramos entregues "à bicharada"!
E depois, as "bases" ainda não se esqueceram das "diatribes" do Independente de Paulo Portas nos governos do Prof. Cavaco Silva...
3. Unanimismo?
Apesar da moção apresentada pelo líder Santana Lopes "apenas" ter merecido uma abstenção, quer-me parecer que tal se sucede devido a três factos:
a) porque não se compromete com a dita coligação pré-eleitoral, apenas faz algumas alusões a essa necessidade mas não a afirma de forma clara;
b) porque é genérica quanto baste para que ninguém a possa recusar de uma forma veemente e inultrapassável;
c) porque as bases do PSD tiveram a noção que afrontar o líder e faze-lo cair em congresso era meio caminho andado para eleições antecipadas em Abril com um governo de gestão até lá!
Se assim não fosse, mais "criticos" de Santana tinham ido, mais "criticos" tinham falado e mais "criticos" se tinham apresentado a votos, penso eu...
Se há unanimidade entre os militantes do PSD, é que o Professor Cavaco Silva TEM de ser o nosso candidato às Presidenciais-2006 e só não o será se simplesmente não o quiser. O seu nome não só atravessa todas as "tendências" organizadas (ou não...) do partido como claramente o extravasa quer à sua direita (penetrando claramente no eleitorado do PP, do PND e do PPM, por exemplo) quer à sua esquerda (entrando claramente pelo eleitorado de centro-esquerda e esquerda moderada, em particular se o PS patrocinar uma candidatura demasiado à esquerda como o Manuel Alegre ou o Ferro Rodrigues, por exemplo).
2. PP para que te quero?
Com a excepção das cúpulas do partido, parece-me cada vez mais claro que as "bases" não querem um entendimento pré-eleitoral com o PP de Paulo Portas. Como já ouvi hoje dizer no Fórum da TSF, é certo que já ouve um precedente de bons resultados entre o PPD de Sá Carneiro e Balsemão e entre o CDS de Freitas do Amaral e de Amaro da Costa... Mas nem o PSD é hoje dirigido por Sá Carneiro, nem o PP tem pessoas comparáveis com o primeiro (antes da sua deriva ideológica ao nível do BE hoje!) nem especialmente do segundo! E este PP não entra bem nas bases do PSD... E por isso oferece tanta resistência o PSD às coligações com o PP - que custaram a liderança a Marcelo Rebelo de Sousa - e que só foi aceite na "era Barroso" porque ou isso ou eramos entregues "à bicharada"!
E depois, as "bases" ainda não se esqueceram das "diatribes" do Independente de Paulo Portas nos governos do Prof. Cavaco Silva...
3. Unanimismo?
Apesar da moção apresentada pelo líder Santana Lopes "apenas" ter merecido uma abstenção, quer-me parecer que tal se sucede devido a três factos:
a) porque não se compromete com a dita coligação pré-eleitoral, apenas faz algumas alusões a essa necessidade mas não a afirma de forma clara;
b) porque é genérica quanto baste para que ninguém a possa recusar de uma forma veemente e inultrapassável;
c) porque as bases do PSD tiveram a noção que afrontar o líder e faze-lo cair em congresso era meio caminho andado para eleições antecipadas em Abril com um governo de gestão até lá!
Se assim não fosse, mais "criticos" de Santana tinham ido, mais "criticos" tinham falado e mais "criticos" se tinham apresentado a votos, penso eu...
2004/11/14
A normalidade...
...está de volta! O FC Porto em primeiro, o congresso acabou por decorrer de forma normal e bastante positiva, o tempo está frio mas solarengo como é suposto estar no verão de S. Martinho...
Já a Sara, que este fim de semana foi a Milão, foi hoje ver um jogo no estádio de San Siro entre o AC Milan e o Siena. E teve tanta sorte que o Rui Costa, hoje, até jogou! Também subiu ao Duomo de Milão e gostou muito da cidade. Também já foi a Lucca, uma pequena cidade perto de Pisa e no fim do mês, no seu aniversário, vai a Roma! Que inveja...
Já a Sara, que este fim de semana foi a Milão, foi hoje ver um jogo no estádio de San Siro entre o AC Milan e o Siena. E teve tanta sorte que o Rui Costa, hoje, até jogou! Também subiu ao Duomo de Milão e gostou muito da cidade. Também já foi a Lucca, uma pequena cidade perto de Pisa e no fim do mês, no seu aniversário, vai a Roma! Que inveja...
2004/11/13
XXVI Congresso do PSD
Por motivos de força maior não pude ir, mas estou bem representado: o Bruno Fernandes é o meu "substituto" e é dificil ter alguém melhor para nos substituir...
Mas em parte ainda bem que não fui... Ou ia ter que falar pela primeira vez, nem que fosse às duas ou três da manhã, para concordar em grau, género e número com o que disse o companheiro Marques Mendes! Porque ele teve toda a razão em cada um dos pontos com que estruturou o seu discurso. Em particular, quanto à questão da coligação! E por culpa do presidente do partido, que aparentemente não quer mais nenhum congresso até Novembro de 2006, bem depois das Legislativas. E porquê? Porque se não há mais congressos, ao contrário do que o vice-presidente da nacional, Nuno Morais Sarmento, diz, este é o momento e o local para discutir o futuro da coligação! E como muito bem frisou Marques Mendes, esta coligação é pós-eleitoral e surgiu da análise dos resultados das legislativas de 2002 e como tal, ela não tem que obrigatóriamente se apresentar a sufrágio no final do período governativo; antes deverão os partidos apresentarem-se ao eleitorado separadamente e avaliarem o seu peso enquanto são avaliados pelos eleitores em relação ao trabalho que fizeram. E se houver necessidade conjuntural pós-eleitoral de manter a coligação, ela mantém-se! Se não houver, ela também se poderá manter, mas sempre em moldes diferentes, onde o peso do PP será sempre inferior do que hoje, mesmo que tenho mais votos do que em 2002...
E, o que é pior, é que eu gostava de ver esclarecido se as coligações serão para valer já nas autárquicas. Porque as coligações só são vantajosas quando o somatório dos partidos isolados é inferior aos votos que apresentam em conjunto. E, por exemplo, aqui em Guimarães, o PP não acrescenta nada ao PSD - aliás, desconfio que até retira: pelo menos eu não me revejo na política do PP de Guimarães e não me parece que se fosse um eleitor normal, sem responsabilidades políticas como é o meu caso, que fosse votar numa hipotética coligação PSD-PP. Não votaria noutro partido, mas acho que não votaria nessa coligação também...
Concluindo: o PSD tem de emendar o rumo, encontrar novamente a linha de rumo que o orientou nos últimos anos, de governar com eficácia e sem tanta preocupação com a "imagem" ou de governar com coordenação entre ministérios...
Não sou um desiludido com Santana Lopes porque nunca me acreditei nele, nunca achei que desse um bom líder - e o tempo, infelizmente, está a dar-me razão! Mas como gosto muito do meu partido, ele hoje é o meu presidente e aqui em Guimarães procuro trabalhar para ajudar o PSD e ajudar o primeiro-ministro. Mas isso não me impede agora, nem nunca, de criticar ou dizer aquilo que penso...
Mas em parte ainda bem que não fui... Ou ia ter que falar pela primeira vez, nem que fosse às duas ou três da manhã, para concordar em grau, género e número com o que disse o companheiro Marques Mendes! Porque ele teve toda a razão em cada um dos pontos com que estruturou o seu discurso. Em particular, quanto à questão da coligação! E por culpa do presidente do partido, que aparentemente não quer mais nenhum congresso até Novembro de 2006, bem depois das Legislativas. E porquê? Porque se não há mais congressos, ao contrário do que o vice-presidente da nacional, Nuno Morais Sarmento, diz, este é o momento e o local para discutir o futuro da coligação! E como muito bem frisou Marques Mendes, esta coligação é pós-eleitoral e surgiu da análise dos resultados das legislativas de 2002 e como tal, ela não tem que obrigatóriamente se apresentar a sufrágio no final do período governativo; antes deverão os partidos apresentarem-se ao eleitorado separadamente e avaliarem o seu peso enquanto são avaliados pelos eleitores em relação ao trabalho que fizeram. E se houver necessidade conjuntural pós-eleitoral de manter a coligação, ela mantém-se! Se não houver, ela também se poderá manter, mas sempre em moldes diferentes, onde o peso do PP será sempre inferior do que hoje, mesmo que tenho mais votos do que em 2002...
E, o que é pior, é que eu gostava de ver esclarecido se as coligações serão para valer já nas autárquicas. Porque as coligações só são vantajosas quando o somatório dos partidos isolados é inferior aos votos que apresentam em conjunto. E, por exemplo, aqui em Guimarães, o PP não acrescenta nada ao PSD - aliás, desconfio que até retira: pelo menos eu não me revejo na política do PP de Guimarães e não me parece que se fosse um eleitor normal, sem responsabilidades políticas como é o meu caso, que fosse votar numa hipotética coligação PSD-PP. Não votaria noutro partido, mas acho que não votaria nessa coligação também...
Concluindo: o PSD tem de emendar o rumo, encontrar novamente a linha de rumo que o orientou nos últimos anos, de governar com eficácia e sem tanta preocupação com a "imagem" ou de governar com coordenação entre ministérios...
Não sou um desiludido com Santana Lopes porque nunca me acreditei nele, nunca achei que desse um bom líder - e o tempo, infelizmente, está a dar-me razão! Mas como gosto muito do meu partido, ele hoje é o meu presidente e aqui em Guimarães procuro trabalhar para ajudar o PSD e ajudar o primeiro-ministro. Mas isso não me impede agora, nem nunca, de criticar ou dizer aquilo que penso...
2004/11/11
Eleições na Ordem dos Arquitectos (III) - A participação dos CTT!
Recebi ontem, dia 10, uma carta do Núcleo de Braga da Ordem dos Arquitectos a anunciar o debate entre os membros das duas listas concorrentes à SRN que aconteceu... no dia 8!
É certo que o Núcleo de Braga não tem culpas pois a data dos correios é muito clara: 4 de Novembro!
O que não percebo é como é que os CTT demoram 6 dias (!) para entregar uma carta a 20 Km (!!) de distância, a uma fabulosa média de 3,3 Km/dia (!!!) no ano 2004.
Mas não se pense que este caso é único. Não o traria aqui se há bem pouco tempo atrás não tivesse colocado uma remessa de cartas (cerca de 1600) nos correios em Guimarães numa terça e grande parte delas apenas tenham chegado às mãos das pessoas na segunda feira seguinte, sendo que aqui a média é pior uma vez que a practicamente totalidade era destinada para aqui mesmo em Guimarães... Ou num "Direct Mailing" destinado a todas as casas de Guimarães que fizemos em Junho e ainda hoje estou à espera de receber o meu na minha casa... Ou o pacote em correio verde que enviei para a Sara em Itália no principio de Outubro e que ainda hoje lá não chegou, mas esse eu compreendo, porque para percorrer 2000 Km à média de 3 Km/dia, são necessários qualquer coisa como 666 dias, ou se prerirem em números redondos, cerca de 2 anos! Por isso, Sarita, não desesperes, isso deve aí chegar lá para Outubro de 2006...
É certo que o Núcleo de Braga não tem culpas pois a data dos correios é muito clara: 4 de Novembro!
O que não percebo é como é que os CTT demoram 6 dias (!) para entregar uma carta a 20 Km (!!) de distância, a uma fabulosa média de 3,3 Km/dia (!!!) no ano 2004.
Mas não se pense que este caso é único. Não o traria aqui se há bem pouco tempo atrás não tivesse colocado uma remessa de cartas (cerca de 1600) nos correios em Guimarães numa terça e grande parte delas apenas tenham chegado às mãos das pessoas na segunda feira seguinte, sendo que aqui a média é pior uma vez que a practicamente totalidade era destinada para aqui mesmo em Guimarães... Ou num "Direct Mailing" destinado a todas as casas de Guimarães que fizemos em Junho e ainda hoje estou à espera de receber o meu na minha casa... Ou o pacote em correio verde que enviei para a Sara em Itália no principio de Outubro e que ainda hoje lá não chegou, mas esse eu compreendo, porque para percorrer 2000 Km à média de 3 Km/dia, são necessários qualquer coisa como 666 dias, ou se prerirem em números redondos, cerca de 2 anos! Por isso, Sarita, não desesperes, isso deve aí chegar lá para Outubro de 2006...
3-0
O tempo para escrever tem sido muito pouco, mas não queria deixar passar em branco esse momento bonito que foi a segunda-feira à noite...
Gosto sempre de ver o FC Porto a ganhar por 3 secos, mas quando é contra leões e águias, sabe pelo dobro...
Desculpa, Sarita, mas tinha de ser... Como tu mesma o disseste, é um sorriso de 3m de largura!
Gosto sempre de ver o FC Porto a ganhar por 3 secos, mas quando é contra leões e águias, sabe pelo dobro...
Desculpa, Sarita, mas tinha de ser... Como tu mesma o disseste, é um sorriso de 3m de largura!
2004/11/09
O Muro de Berlim
Caiu faz hoje 15 anos. Foi o fim da guerra fria, da divisão da Europa. Foi o principio da queda do comunismo, o principio da Alemanha (re)unificada, da nova Europa e de um novo tempo.
Ainda me lembro das imagens na TV como se fosse hoje: os alemães de leste a correrem e atropelarem-se para tentarem chegar ao ocidente, depois todos empoleirados em cima do muro, com picaretas, martelos e cinzeis a demolirem o muro, a chegada da grua para ajudar a arrancar e deitar abaixo o muro da vergonha...
Lembro-me mais tarde do concerto da minha banda preferida à época, os Pink Floyd (ou antes, do seu mentor a solo, Roger Waters) com base num dos melhores discos que ainda hoje conheço, The Wall.
Lembro-me de uma Europa com grandes lideres como Helmut Kohl, Cavaco Silva e Margaret Thatcher (à direita) ou François Miterrand e Filipe Gonzalez (à esquerda), liderada por Jacques Delors (este é que não tenho a certeza que fosse ele...).
Bons tempos, tempos de incerteza do que iria acontecer, só com uma certeza: nada mais seria como dantes!
Em Agosto de 1961 foi iniciada a sua construção e mais do que dividir uma cidade e um país, dividiu dois mundos e duas culturas. No final, tenho para mim que não vencedores. Apenas muitos derrotados por anos e anos de comunismo, muitos mortos, muitas familias divididas e destruidas...
Ainda me lembro das imagens na TV como se fosse hoje: os alemães de leste a correrem e atropelarem-se para tentarem chegar ao ocidente, depois todos empoleirados em cima do muro, com picaretas, martelos e cinzeis a demolirem o muro, a chegada da grua para ajudar a arrancar e deitar abaixo o muro da vergonha...
Lembro-me mais tarde do concerto da minha banda preferida à época, os Pink Floyd (ou antes, do seu mentor a solo, Roger Waters) com base num dos melhores discos que ainda hoje conheço, The Wall.
Lembro-me de uma Europa com grandes lideres como Helmut Kohl, Cavaco Silva e Margaret Thatcher (à direita) ou François Miterrand e Filipe Gonzalez (à esquerda), liderada por Jacques Delors (este é que não tenho a certeza que fosse ele...).
Bons tempos, tempos de incerteza do que iria acontecer, só com uma certeza: nada mais seria como dantes!
Em Agosto de 1961 foi iniciada a sua construção e mais do que dividir uma cidade e um país, dividiu dois mundos e duas culturas. No final, tenho para mim que não vencedores. Apenas muitos derrotados por anos e anos de comunismo, muitos mortos, muitas familias divididas e destruidas...
2004/11/08
As eleições na Ordem dos Arquitectos
São para o próximo triénio 2005-2007 e vão acontecer lá no dia 18 de Novembro entre as 15h00 e as 23h00. Os votos por correspondência deverão chegar até às 19h00 da véspera.
Já tinha prometido abordar o tema aqui e então aqui vai disto...
Não sei em quem vote, nem sei se vote!
Porque pouco do que é prometido normalmente é cumprido, porque a OA continua burocrática e não me serve para muito mais do que passar certidões, porque a presidente do CDN é deputada a meias com a presidencia da OA (eu diria que por isso não é boa nem numa coisa nem na outra, porque conheço deputados e sei o serviço e trabalho que têm e também sou dirigente de pequenas associações e sei o tempo que já me ocupam, logo ser presidente de uma associação - ou Ordem - com as dimensões desta não pode ser compatível com o cergo de deputada...) ou porque não me revejo nos programas apresentados.
Aliás, revejo-me nalgumas coisas como a questão do fim do Dec. Lei 73/73. Ou na desburocratização da OA. Ou na criação de uma tabela de honorários para os privados (como tem a Ordem dos Advogados, por exemplo). Mas não me acredito que as listas de continuidade sejam capazes de conseguir fazer aquilo que há muito se fala em eleições consecutivas e nunca mais é concretizado.
Para além disso, as listas nacionais são practicamente monopolizadas por colegas da SRS. Será que não há arquitectos no Norte? Será que não podem participar devido à distancia? E a internet, o telefone? Não são estes meios que permitem participar como os outros?
Depois há uma lista alternativa na minha Secção Regional, a Norte. Da última vez assumo que votei na lista B. Desta vez, não quero votar A. Mas não sei se vote B, que era a lista C em 2001. Apesar de conhecer, mal, alguns dos seus elementos, não sei se será o sufeciente para entregar o meu voto. Vou pensar nisso, mas se votar, com toda a certeza será apenas para a SRN e será na B, ou então abstenho-me de votar.
Para quem quiser ver mais sobre o assunto, deixo aqui os blogs da Lista A e da Lista B à SRN e os respectivos sites, Arquitectura Para Todos (Lista A) e Mudar Mesmo (Lista B).
Por último, para se ver a falta de informação sobre o assunto mesmo entre a classe, acabei de descobrir que hoje mesmo, às 21h30, na Escola Profissional de Braga, haverá um debate entre as duas listas. Mas como a SRN não enviou o "habitual" e-mail do Observatório, só agora o descobri quando consultei a página da SRN para fazer este artigo...
Já tinha prometido abordar o tema aqui e então aqui vai disto...
Não sei em quem vote, nem sei se vote!
Porque pouco do que é prometido normalmente é cumprido, porque a OA continua burocrática e não me serve para muito mais do que passar certidões, porque a presidente do CDN é deputada a meias com a presidencia da OA (eu diria que por isso não é boa nem numa coisa nem na outra, porque conheço deputados e sei o serviço e trabalho que têm e também sou dirigente de pequenas associações e sei o tempo que já me ocupam, logo ser presidente de uma associação - ou Ordem - com as dimensões desta não pode ser compatível com o cergo de deputada...) ou porque não me revejo nos programas apresentados.
Aliás, revejo-me nalgumas coisas como a questão do fim do Dec. Lei 73/73. Ou na desburocratização da OA. Ou na criação de uma tabela de honorários para os privados (como tem a Ordem dos Advogados, por exemplo). Mas não me acredito que as listas de continuidade sejam capazes de conseguir fazer aquilo que há muito se fala em eleições consecutivas e nunca mais é concretizado.
Para além disso, as listas nacionais são practicamente monopolizadas por colegas da SRS. Será que não há arquitectos no Norte? Será que não podem participar devido à distancia? E a internet, o telefone? Não são estes meios que permitem participar como os outros?
Depois há uma lista alternativa na minha Secção Regional, a Norte. Da última vez assumo que votei na lista B. Desta vez, não quero votar A. Mas não sei se vote B, que era a lista C em 2001. Apesar de conhecer, mal, alguns dos seus elementos, não sei se será o sufeciente para entregar o meu voto. Vou pensar nisso, mas se votar, com toda a certeza será apenas para a SRN e será na B, ou então abstenho-me de votar.
Para quem quiser ver mais sobre o assunto, deixo aqui os blogs da Lista A e da Lista B à SRN e os respectivos sites, Arquitectura Para Todos (Lista A) e Mudar Mesmo (Lista B).
Por último, para se ver a falta de informação sobre o assunto mesmo entre a classe, acabei de descobrir que hoje mesmo, às 21h30, na Escola Profissional de Braga, haverá um debate entre as duas listas. Mas como a SRN não enviou o "habitual" e-mail do Observatório, só agora o descobri quando consultei a página da SRN para fazer este artigo...
Os manos da Daisy
Estes dois canitos são os dois manos da minha cadela que ainda restam da ninhada nascida no dia 1 de Setembro.
As outras 4 já têm dono e estão bem de saúde. Este casal está à venda na loja de animais do Centro Comercial Villa, em Guimarães. Procuram um dono/a que os trate bem. Não há por aí interessados?
Os dois pequenitos: o branco é menino e a beje é menina...
Os progenitores, a Nina e o pai a olhar para a máquina, o Pantufas!
As outras 4 já têm dono e estão bem de saúde. Este casal está à venda na loja de animais do Centro Comercial Villa, em Guimarães. Procuram um dono/a que os trate bem. Não há por aí interessados?
Os dois pequenitos: o branco é menino e a beje é menina...
Os progenitores, a Nina e o pai a olhar para a máquina, o Pantufas!
2004/11/06
A nova JSD de Guimarães...
...tomou ontem posse num "mega"-jantar para cerca de 200 pessoas no Hotel das Termas, nas Taipas.
Foi um momento de força política juntar 200 militantes quando nesta altura ser "laranja" é uma coisa que está na mó de baixo! Mas isso é uma das forças da JSD e do PSD: fazer das dificuldades as forças que impulsionam e fazem mover o partido.
Mas se falo aqui nisso é por dois motivos.
Primeiro porque gosto de ver os "míudos" com quem ainda cheguei a trabalhar e cujo surgimento ajudei a "patrocinar" a desenvolverem um excelente trabalho, coroado com o 3º mandato, este de dois anos, em lista única. Sinto, sempre que vejo o Rui Armindo Freitas, o Francisco Coelho Lima, o Alexandre (Xana, para nós...) da Cunha Pereira e a restante equipa a fazerem política, que estão ainda hoje a fazer crescer o edíficio assente sobre as fundações que eu ajudei a construir. Como ainda ontem foi recordado, quando começamos sob a presidência do César Teixeira eramos cerac de 80 militantes e nem nos conheciamos todos uns aos outros. Hoje a JSD de Guimarães é a 3ª maior concelhia do país com mais de 1200 miltantes...
Depois porque ontem foi homenageado pela JSD de Guimarães um dos mais destacados e importantes militantes (agora ex...) e com o seu trabalho muito ajudou a implementar e crescer a JSD: o André Coelho Lima. O André, que foi um dos membros da 1ª comissão política do César, como eu, e que eu não conhecia, é hoje um grande amigo, para lá da política e do partido. Porque esta JSD de Guimarães foi uma escola de vida, onde ganhei muito em amizades (não vou enumerar aqui, mas o César, o Bruno, o André, a Sara, o Luís Pires, o Ricardo Lobo, o Rui Armindo, o Quico, o Xana ou a Ana são hoje mais do que companheiros, são amigos). E por isso a homenagem que fizeram ao André é muito justa e inteiramente merecida.
Felizmente, a JSD em Guimarães sabe reconhecer o trabalho de cada um em cada momento. Foi assim comigo, no momento em que completei os 30 anos e me presentearam com as duas melhores coisas que a política já me deu: a distinção em Congresso Nacional da JSD como militante honorário e uma pequena, mas imensamente grande de simbolismo, placa de homenagem similar à que o André ontem merecidamente recebeu. É por isso que quando ouço ou leio dizerem que as "jotas" são só escolas de carreiristas é porque não conhecem "esta" JSD de Guimarães. Aliás, se assim não fosse, os "míudos" não nos tinham homenageado, ao César, André, Bruno e a mim, com a atribuição do nome de "Sala Geração Guimarães" à sala da JSD na sede do partido. Mais uma vez, da minha parte, o meu mais elevado agradecimento por esse acto que tenho a certeza que terá tocado fundo também aos meus três amigos como me tocou a mim...
Foi um momento de força política juntar 200 militantes quando nesta altura ser "laranja" é uma coisa que está na mó de baixo! Mas isso é uma das forças da JSD e do PSD: fazer das dificuldades as forças que impulsionam e fazem mover o partido.
Mas se falo aqui nisso é por dois motivos.
Primeiro porque gosto de ver os "míudos" com quem ainda cheguei a trabalhar e cujo surgimento ajudei a "patrocinar" a desenvolverem um excelente trabalho, coroado com o 3º mandato, este de dois anos, em lista única. Sinto, sempre que vejo o Rui Armindo Freitas, o Francisco Coelho Lima, o Alexandre (Xana, para nós...) da Cunha Pereira e a restante equipa a fazerem política, que estão ainda hoje a fazer crescer o edíficio assente sobre as fundações que eu ajudei a construir. Como ainda ontem foi recordado, quando começamos sob a presidência do César Teixeira eramos cerac de 80 militantes e nem nos conheciamos todos uns aos outros. Hoje a JSD de Guimarães é a 3ª maior concelhia do país com mais de 1200 miltantes...
Depois porque ontem foi homenageado pela JSD de Guimarães um dos mais destacados e importantes militantes (agora ex...) e com o seu trabalho muito ajudou a implementar e crescer a JSD: o André Coelho Lima. O André, que foi um dos membros da 1ª comissão política do César, como eu, e que eu não conhecia, é hoje um grande amigo, para lá da política e do partido. Porque esta JSD de Guimarães foi uma escola de vida, onde ganhei muito em amizades (não vou enumerar aqui, mas o César, o Bruno, o André, a Sara, o Luís Pires, o Ricardo Lobo, o Rui Armindo, o Quico, o Xana ou a Ana são hoje mais do que companheiros, são amigos). E por isso a homenagem que fizeram ao André é muito justa e inteiramente merecida.
Felizmente, a JSD em Guimarães sabe reconhecer o trabalho de cada um em cada momento. Foi assim comigo, no momento em que completei os 30 anos e me presentearam com as duas melhores coisas que a política já me deu: a distinção em Congresso Nacional da JSD como militante honorário e uma pequena, mas imensamente grande de simbolismo, placa de homenagem similar à que o André ontem merecidamente recebeu. É por isso que quando ouço ou leio dizerem que as "jotas" são só escolas de carreiristas é porque não conhecem "esta" JSD de Guimarães. Aliás, se assim não fosse, os "míudos" não nos tinham homenageado, ao César, André, Bruno e a mim, com a atribuição do nome de "Sala Geração Guimarães" à sala da JSD na sede do partido. Mais uma vez, da minha parte, o meu mais elevado agradecimento por esse acto que tenho a certeza que terá tocado fundo também aos meus três amigos como me tocou a mim...
Isto é falta!
Isto é falta! De bom senso, de consciencia de quem aplicou a justiça. Sem dúvidas. Isto é falta!
Não percebo como se pode aplicar quinze dias de castigo por dizer "isto é falta" e esbracejar. Vejo "n" jogadores fazerem isso por jogo. No próprio jogo em causa, pelo menos 3 jogadores do FC Porto foram punidos com cartão amarelo por isso. Mas não levaram quinze dias de suspensão...
Não faz sentido porque vejo em cada jogo os treinadores esbracejarem, sairem da sua "área de restrição", por vezes até entrar pelo campo dentro. Mas não me lembro de nenhum levar 15 dias de suspensão por isso.
Por outro lado, felizmente que o treinador do FC Porto, o espanhol Victor Fernandez, é um homem que me parece polido e educado. Porque se tivesse tido a ousadia de ter tido algum gesto mais ousado e ameaçador do que esbracejar ou, por exemplo, ter usado alguma das palavras que Gil Vicente tanto aplica nos seus autos, e quase de certeza que já teria sido extraditado do país e proibido de regressar a Portugal nas próximas 15 reencarnações...
Não percebo como se pode aplicar quinze dias de castigo por dizer "isto é falta" e esbracejar. Vejo "n" jogadores fazerem isso por jogo. No próprio jogo em causa, pelo menos 3 jogadores do FC Porto foram punidos com cartão amarelo por isso. Mas não levaram quinze dias de suspensão...
Não faz sentido porque vejo em cada jogo os treinadores esbracejarem, sairem da sua "área de restrição", por vezes até entrar pelo campo dentro. Mas não me lembro de nenhum levar 15 dias de suspensão por isso.
Por outro lado, felizmente que o treinador do FC Porto, o espanhol Victor Fernandez, é um homem que me parece polido e educado. Porque se tivesse tido a ousadia de ter tido algum gesto mais ousado e ameaçador do que esbracejar ou, por exemplo, ter usado alguma das palavras que Gil Vicente tanto aplica nos seus autos, e quase de certeza que já teria sido extraditado do país e proibido de regressar a Portugal nas próximas 15 reencarnações...
2004/11/04
Bush!
Para desespero da esquerda em geral e da extrema esquerda em partícular, incluindo imprensa lisboeta, ganhou Bush!
Os desejos são uma coisa, o país real é outra. Aqui em Portugal ou nos EUA. E a imprensa de cá é, pelo visto, parecida com a de lá... Enquanto a imprensa urbana, muito próxima da extrema esquerda (e em particular da coligação de partidos fora do arco democrático agrupados no Bloco de Esquerda) tenta fazer noticias com os seus desejos, o país real, para lá das urbes, não é assim.
Foi agradável começar ontem o dia a ouvir os jornalistas da TSF terem de engolir em seco cada vez que anunciavam a provavel vitória de Bush. E a melhor de todas foi o comentador das bolsas que teve um pequeno lapso ao dizer que a Bolsa de Londres abrira no valor mais baixo dos últimos dois anos devido à reeleição e logo a seguir corrige dizendo, "perdão, mais alto"... Lá está, uma coisa é o desejo e outra coisa é a realidade!
Para mim, como disse, tanto me fazia pois não me acredito que nenhum deles fizesse a diferença, em especial em relação a Portugal. Mas só pela esquerda toda, em Portugal e na Europa, ter de baixar a "crista" e engolir este elefante já valeu a pena.
E agora, Europa? Depois de dizerem cobras e lagartos e de claramente preferirem John Kerry, depois de se acreditarem nas famosas sondagens que davam Kerry igualado, a vencer os debates, como o potencial vitorioso, e agora como vão tratar este assunto? Que falta fazem os lideres da envergadura (não a fisica mas a institucional) de um Helmut Khol ou Margaret Thatcher que lideravam a Europa e conjuntamente com um Papa pujante e com os EUA conseguiram levar à queda do bloco de leste comunista e à reunificação da Alemanha... Hoje, a Alemanha é liderada por um fraquissimo politico que não ficará para os anais da história e rapidamente será esquecido. A Inglaterra tem um político que se diz de esquerda e governa muito à direita e ao sabor das sondagens e do interesse eleitoral, qual Guterres com sotaque inglês. Sem força, sem peso. Nem nos prórpios países, quanto mais na Europa...
Os desejos são uma coisa, o país real é outra. Aqui em Portugal ou nos EUA. E a imprensa de cá é, pelo visto, parecida com a de lá... Enquanto a imprensa urbana, muito próxima da extrema esquerda (e em particular da coligação de partidos fora do arco democrático agrupados no Bloco de Esquerda) tenta fazer noticias com os seus desejos, o país real, para lá das urbes, não é assim.
Foi agradável começar ontem o dia a ouvir os jornalistas da TSF terem de engolir em seco cada vez que anunciavam a provavel vitória de Bush. E a melhor de todas foi o comentador das bolsas que teve um pequeno lapso ao dizer que a Bolsa de Londres abrira no valor mais baixo dos últimos dois anos devido à reeleição e logo a seguir corrige dizendo, "perdão, mais alto"... Lá está, uma coisa é o desejo e outra coisa é a realidade!
Para mim, como disse, tanto me fazia pois não me acredito que nenhum deles fizesse a diferença, em especial em relação a Portugal. Mas só pela esquerda toda, em Portugal e na Europa, ter de baixar a "crista" e engolir este elefante já valeu a pena.
E agora, Europa? Depois de dizerem cobras e lagartos e de claramente preferirem John Kerry, depois de se acreditarem nas famosas sondagens que davam Kerry igualado, a vencer os debates, como o potencial vitorioso, e agora como vão tratar este assunto? Que falta fazem os lideres da envergadura (não a fisica mas a institucional) de um Helmut Khol ou Margaret Thatcher que lideravam a Europa e conjuntamente com um Papa pujante e com os EUA conseguiram levar à queda do bloco de leste comunista e à reunificação da Alemanha... Hoje, a Alemanha é liderada por um fraquissimo politico que não ficará para os anais da história e rapidamente será esquecido. A Inglaterra tem um político que se diz de esquerda e governa muito à direita e ao sabor das sondagens e do interesse eleitoral, qual Guterres com sotaque inglês. Sem força, sem peso. Nem nos prórpios países, quanto mais na Europa...
2004/11/03
O Jogo Online
Esta crónica do O Jogo Online é exactamente o que eu penso e o que eu quis transmitir no meu post anterior.
Com a devida vénia ao José Manuel Ribeiro, jornalista autor da mesma, reproduzo-a a seguir:
" Faltou confiança e velocidade; faltaram bons passes; faltaram intervenções convincentes de Victor Fernandez; faltou vontade de jogar à bola: o FC Porto esteve parecido com o habitual, quando precisava de ser extraordinário. Ou talvez nem tanto, porque o Paris Saint-Germain que se candidata a continuar na Liga dos Campeões é uma equipazinha banal. Para piorar as coisas
Tragédia completa. A boa notícia para o FC Porto é que não perdeu com uma má equipa francesa: empatou. A banalidade do Paris Saint-Germain inflama ainda mais o fracasso rotundo do campeão europeu num estádio que já ontem perdera dez mil dos espectadores habituais em jogos importantes. Porquê? Porque ninguém confiava num desfecho que valesse a pena. Se os jogadores não acreditavam, e tinham vindo a insistir tanto nisso, porque haveria o público de o fazer? Conforme as suspeitas, no campo houve menos do que um jogo de futebol. Foi antes uma longa corrida arrastada por quem se esqueceu do que é gostar de jogar à bola e nem quer estar ali, naquele local, naquele momento, com aqueles medos e aquela desconfiança. Noventa minutos disto e, como o leitor compreenderá, até os jornalistas precisam de recolher ao divã do psicólogo para recordar as questões básicas. Quem somos nós? Para onde vamos? Quem diabo ganhou a última Liga dos Campeões?
Primeira nota: o método revolucionário, descoberto pelos SuperDragões, de ameaçar os jogadores com porrada tem ainda de ser trabalhado. Talvez se raptarem um e ameaçarem decapitá-lo resulte, mas é duvidoso. Como se viu ontem, a administração do FC Porto fez muito bem em ter assobiado para o ar, dando a entender à equipa que está mesmo em risco de agressões se não começar a ganhar depressa. É estimulante para qualquer atleta: dá-lhe confiança e equilíbrio psicológico saber que tem uma Direcção atenta. Desconheço se, à hora a que escrevo este comentário, já algum dos culpados recebeu o justo castigo (refiro-me aos jogadores) pela desobediência qualificada às ordens expressas da principal claque do FC Porto. É que, pelos vistos, nenhum teve medo, se é que podemos reduzir a complexidade do futebol à vontade de quem o joga.
Nos onzes, nem uma novidade sequer. Nem nos onzes nem no que se esperava deles. Sem Reinaldo, o avançado rápido utilizado no Parque dos Príncipes, o Paris Saint-Germain refreou-se ainda mais nas marcações, seguindo só a bola e os jogadores do FC Porto, como se fosse um enchimento de colchão em redor do adversário, mas não daqueles bons, de penas; era antes um colchão de palha, que nalguns fogachos de rapidez se desfazia completamente. Houve vários episódios assim durante todo o jogo. De vez em quando, uma boa troca de bola, uma aceleração de Quaresma, Derlei, Diego ou Maniche escapou à sequência péssimos passes e lentidão desmedida, descobrindo a careca aos franceses, também muito fáceis de segurar no outro extremo do campo, onde Jorge Costa e Pedro Emanuel os mantinham inofensivos. Mas a rapidez foi excepção, a não ser no final, quando se tornou aflição. É como uma visão do que pode ser o futuro da equipa, com um grande sublinhado no "pode".
Ameaças de porrada falham redondamente
O que acontece no FC Porto, ao contrário do que pensam os SuperDragões, não é falta de atitude nem de carácter, pelo menos na maioria dos casos. Será, sobretudo, uma tremenda falta de confiança que reduz os objectivos do FC Porto ao mínimo: três bons passes seguidos, por exemplo. Interrompido de minuto a minuto, ontem também com a ajuda de um árbitro ridículo, o futebol da equipa de Fernandez não consegue ter a mínima substância; só lances desgarrados, que se lêem melhor no filme de jogo. Note-se, por exemplo a completa ausência de ataques minimamente sérios durante 21 minutos da primeira parte.
O que fez o treinador espanhol para remediar? Substituiu McCarthy (Hugo Almeida) e Diego, que, no preciso momento da troca, eram os melhores elementos do FC Porto. O Dragão indignou-se, porque o que se exigia era Hugo Almeida e o sul-africano juntos na área, uma alternativa que Victor Fernandez nunca experimentou, simplesmente porque nunca se lembrou de usar Hugo Almeida nos quinze jogos que dirigiu até ao momento. Foram os primeiros minutos de um recurso equívoco, apesar das muitas bolas bem ganhas pelo jovem avançado. Pediam-se riscos e não troca por troca. A seguir fez entrar Postiga para jogar como satélite do calmeirão e viu-o falhar a melhor oportunidade do FC Porto na segunda parte. Acrescente-se que um grande Baía salvou o empate por duas vezes, antes de encerrado este capítulo trágico dos portistas.
Estádio do Dragão relvado: bom espectadores: 30 210 árbitro: Stuart Dougal, Escócia assistentes: Martin Cryans e Tom Hugh Murphy, Escócia. 4º árbitro: Craig Alexander 4º árbitro: Craig Alexander Thomson, Escócia
FC Porto 0 - Paris Saint-Germain 0
99 Vítor Baía GR
22 Seitaridis LD
2 Jorge Costa DC
3 Pedro Emanuel DC
5 Ricardo Costa LE
17 Bosingwa MD
18 Maniche MO
16 Diego MO 64'
10 Quaresma AD 78'
11 Derlei AE
77 McCarthy AV 64'
Victor Fernandez
13 Nuno GR
14 Areias LE
33 Raul Meireles MD
19 Carlos Alberto MO 64'
12 César Peixoto AE
41 Hélder Postiga AV 78'
29 Hugo Almeida AV 64'
Amarelos 25' Jorge Costa, 52' Quaresma, 86' Derlei, 89' Pedro Emanuel
1 Letizi GR
2 Pichot LD
24 Pierre-Fanfan DC
6 Yepes DC
22 Armand LE
19 Cana MD
23 M'Bami MD
14 Cissé MD
7 Pancrate AD
27 Coridon AE 74'
9 Pauleta AV 89'
Vahid Halilhodzic
16 Alonzo GR
17 Ateba LE
20 Hélder DC
5 Mendy LD 74'
18 Benachour MD
10 Boskovic MO
28 Ljuboja AV 89'
Amarelos 60' Armand, 66' M'Bami, 86' Letizi "
Com a devida vénia ao José Manuel Ribeiro, jornalista autor da mesma, reproduzo-a a seguir:
" Faltou confiança e velocidade; faltaram bons passes; faltaram intervenções convincentes de Victor Fernandez; faltou vontade de jogar à bola: o FC Porto esteve parecido com o habitual, quando precisava de ser extraordinário. Ou talvez nem tanto, porque o Paris Saint-Germain que se candidata a continuar na Liga dos Campeões é uma equipazinha banal. Para piorar as coisas
Tragédia completa. A boa notícia para o FC Porto é que não perdeu com uma má equipa francesa: empatou. A banalidade do Paris Saint-Germain inflama ainda mais o fracasso rotundo do campeão europeu num estádio que já ontem perdera dez mil dos espectadores habituais em jogos importantes. Porquê? Porque ninguém confiava num desfecho que valesse a pena. Se os jogadores não acreditavam, e tinham vindo a insistir tanto nisso, porque haveria o público de o fazer? Conforme as suspeitas, no campo houve menos do que um jogo de futebol. Foi antes uma longa corrida arrastada por quem se esqueceu do que é gostar de jogar à bola e nem quer estar ali, naquele local, naquele momento, com aqueles medos e aquela desconfiança. Noventa minutos disto e, como o leitor compreenderá, até os jornalistas precisam de recolher ao divã do psicólogo para recordar as questões básicas. Quem somos nós? Para onde vamos? Quem diabo ganhou a última Liga dos Campeões?
Primeira nota: o método revolucionário, descoberto pelos SuperDragões, de ameaçar os jogadores com porrada tem ainda de ser trabalhado. Talvez se raptarem um e ameaçarem decapitá-lo resulte, mas é duvidoso. Como se viu ontem, a administração do FC Porto fez muito bem em ter assobiado para o ar, dando a entender à equipa que está mesmo em risco de agressões se não começar a ganhar depressa. É estimulante para qualquer atleta: dá-lhe confiança e equilíbrio psicológico saber que tem uma Direcção atenta. Desconheço se, à hora a que escrevo este comentário, já algum dos culpados recebeu o justo castigo (refiro-me aos jogadores) pela desobediência qualificada às ordens expressas da principal claque do FC Porto. É que, pelos vistos, nenhum teve medo, se é que podemos reduzir a complexidade do futebol à vontade de quem o joga.
Nos onzes, nem uma novidade sequer. Nem nos onzes nem no que se esperava deles. Sem Reinaldo, o avançado rápido utilizado no Parque dos Príncipes, o Paris Saint-Germain refreou-se ainda mais nas marcações, seguindo só a bola e os jogadores do FC Porto, como se fosse um enchimento de colchão em redor do adversário, mas não daqueles bons, de penas; era antes um colchão de palha, que nalguns fogachos de rapidez se desfazia completamente. Houve vários episódios assim durante todo o jogo. De vez em quando, uma boa troca de bola, uma aceleração de Quaresma, Derlei, Diego ou Maniche escapou à sequência péssimos passes e lentidão desmedida, descobrindo a careca aos franceses, também muito fáceis de segurar no outro extremo do campo, onde Jorge Costa e Pedro Emanuel os mantinham inofensivos. Mas a rapidez foi excepção, a não ser no final, quando se tornou aflição. É como uma visão do que pode ser o futuro da equipa, com um grande sublinhado no "pode".
Ameaças de porrada falham redondamente
O que acontece no FC Porto, ao contrário do que pensam os SuperDragões, não é falta de atitude nem de carácter, pelo menos na maioria dos casos. Será, sobretudo, uma tremenda falta de confiança que reduz os objectivos do FC Porto ao mínimo: três bons passes seguidos, por exemplo. Interrompido de minuto a minuto, ontem também com a ajuda de um árbitro ridículo, o futebol da equipa de Fernandez não consegue ter a mínima substância; só lances desgarrados, que se lêem melhor no filme de jogo. Note-se, por exemplo a completa ausência de ataques minimamente sérios durante 21 minutos da primeira parte.
O que fez o treinador espanhol para remediar? Substituiu McCarthy (Hugo Almeida) e Diego, que, no preciso momento da troca, eram os melhores elementos do FC Porto. O Dragão indignou-se, porque o que se exigia era Hugo Almeida e o sul-africano juntos na área, uma alternativa que Victor Fernandez nunca experimentou, simplesmente porque nunca se lembrou de usar Hugo Almeida nos quinze jogos que dirigiu até ao momento. Foram os primeiros minutos de um recurso equívoco, apesar das muitas bolas bem ganhas pelo jovem avançado. Pediam-se riscos e não troca por troca. A seguir fez entrar Postiga para jogar como satélite do calmeirão e viu-o falhar a melhor oportunidade do FC Porto na segunda parte. Acrescente-se que um grande Baía salvou o empate por duas vezes, antes de encerrado este capítulo trágico dos portistas.
Estádio do Dragão relvado: bom espectadores: 30 210 árbitro: Stuart Dougal, Escócia assistentes: Martin Cryans e Tom Hugh Murphy, Escócia. 4º árbitro: Craig Alexander 4º árbitro: Craig Alexander Thomson, Escócia
FC Porto 0 - Paris Saint-Germain 0
99 Vítor Baía GR
22 Seitaridis LD
2 Jorge Costa DC
3 Pedro Emanuel DC
5 Ricardo Costa LE
17 Bosingwa MD
18 Maniche MO
16 Diego MO 64'
10 Quaresma AD 78'
11 Derlei AE
77 McCarthy AV 64'
Victor Fernandez
13 Nuno GR
14 Areias LE
33 Raul Meireles MD
19 Carlos Alberto MO 64'
12 César Peixoto AE
41 Hélder Postiga AV 78'
29 Hugo Almeida AV 64'
Amarelos 25' Jorge Costa, 52' Quaresma, 86' Derlei, 89' Pedro Emanuel
1 Letizi GR
2 Pichot LD
24 Pierre-Fanfan DC
6 Yepes DC
22 Armand LE
19 Cana MD
23 M'Bami MD
14 Cissé MD
7 Pancrate AD
27 Coridon AE 74'
9 Pauleta AV 89'
Vahid Halilhodzic
16 Alonzo GR
17 Ateba LE
20 Hélder DC
5 Mendy LD 74'
18 Benachour MD
10 Boskovic MO
28 Ljuboja AV 89'
Amarelos 60' Armand, 66' M'Bami, 86' Letizi "
Que miséria...
...de jogo!
Ainda nem acredito no que vi. Uma equipa lenta, amorfa, sem garra. Sem fio de jogo. Sem Maniche, nem Derley, que estes que jogaram hoje devem ser uns clones mal paridos... Com um treinador que anda perdido e baralhado no meio de jogadores que ainda não conhece. E que não me parece ter mão sobre o plantel.
Uma equipa que joga para o lado e para trás, que não tem ninguém que assuma pegar no jogo e jogar para a frente, sem medo nem hesitações que fazem parar, girar e entregar a bola para o companheiro do lado, quando não para fora ou para o adversário...
Onde está a equipa que me deslumbrou na primeira parte contra o Benfica? Onde está a equipa que, apesar do empate, jogou bem e criou várias oportunidades contra o CSKA? Porque esses jogadores não são, não podem ser, com toda a certeza, os mesmos que jogaram hoje, que jogaram contra o Nacional ou contra o Vitória!
E o Presidente não actua quando os SD fazem as tropelias do costume? Atiram garrafas aos jogadores, quase confrontam fisicamente os jogadores no aeroporto, perseguem o autocarro e a Direcção não faz nada? Ou melhor, faz: continua a reservar os lugares no estádio e os bilhetes baratos para eles continuarem a insultar clubes, árbitros e jogadores com uma linguagem despudorada, para cuspirem em treinadores e partirem cadeiras nos diversos estádios por onde passam e causarem milhares de Euros de prejuizo à SAD! Isto sem falar nas estações de serviço...
Não sei o que se passa. Já o disse antes, volto a dizer agora. Mas sei que a Direcção está a pactuar com esta situação.
Mais a frio, que posso mais dizer? Que o PSG veio para empatar a zero e conseguiu? Sim, mas cabia ao FC Porto ultrapassar esse obstáculo. Que o árbitro era uma nódoa e terá deixado passar em claro dois penaltis, um sobre o Derley no inicio do jogo e outro sobre o Postiga no final, entre muitas outras situações como a constante perda de tempo e um par de amarelos que ficaram por mostrar? Sim, mas o FC Porto já sabe que nos jogos internacionais por norma tem os árbitros contra, isso já não é de hoje. Que o Fernandez não devia ter tirado o McCarthy nem o Quaresma, justificando-se antes a saida do Maniche (se o Scolari perceber alguma coisa de futebol e tiver vsito, mesmo pela TV, os últimos jogos dele, não o convoca...) e do Diego que hoje esteva ausente do campo. Que o Carlos Alberto só rende naquela posição do Diego, que era a posição do Deco? Que o Ricardo Costa poderá vir a ser um excelente central mas nunca passará de um lateral esquerdo sofrivel? Que o Derley está pesado, quase diria "gordo"? E que não devia ter dispensado o Rossato? E que a SAD não devia ter vendido o Pedro Mendes, mesmo tendo comprado o Postiga, especialmente se ia comprar o Fabiano? E eu gosto muito do Postiga, mas não cabem todos na equipa (McCarthy, Fabiano, Postiga, H.Almeida...) e o Pedro Mendes está a fazer imensa falta naquele meio campo.
Estou desiludido. Com os jogadores, que acho que não se estão a esforçar nem a darem o seu máximo. Com o treinador, que não se consegue adaptar ao futebol português e à pressão de ter de jogar sempre, repito SEMPRE, para ganhar. Com o Presidente por não dar a volta à situação. Em vez de clamar por operações fiscais no futebol, devia era ele fiscalizar o que se passa no balneário e urgentemente!
Conclusão: na segunda feira, o filho da minha mãe (que é único, por sinal...) não vai estar na sua cadeira na bancada D do Estádio do Dragão porque está desgostoso com o futebol e a falta de entrega dos jogadores e, por isso mesmo, já deu ordem para o seu lugar ser vendido nesse jogo!
Ainda nem acredito no que vi. Uma equipa lenta, amorfa, sem garra. Sem fio de jogo. Sem Maniche, nem Derley, que estes que jogaram hoje devem ser uns clones mal paridos... Com um treinador que anda perdido e baralhado no meio de jogadores que ainda não conhece. E que não me parece ter mão sobre o plantel.
Uma equipa que joga para o lado e para trás, que não tem ninguém que assuma pegar no jogo e jogar para a frente, sem medo nem hesitações que fazem parar, girar e entregar a bola para o companheiro do lado, quando não para fora ou para o adversário...
Onde está a equipa que me deslumbrou na primeira parte contra o Benfica? Onde está a equipa que, apesar do empate, jogou bem e criou várias oportunidades contra o CSKA? Porque esses jogadores não são, não podem ser, com toda a certeza, os mesmos que jogaram hoje, que jogaram contra o Nacional ou contra o Vitória!
E o Presidente não actua quando os SD fazem as tropelias do costume? Atiram garrafas aos jogadores, quase confrontam fisicamente os jogadores no aeroporto, perseguem o autocarro e a Direcção não faz nada? Ou melhor, faz: continua a reservar os lugares no estádio e os bilhetes baratos para eles continuarem a insultar clubes, árbitros e jogadores com uma linguagem despudorada, para cuspirem em treinadores e partirem cadeiras nos diversos estádios por onde passam e causarem milhares de Euros de prejuizo à SAD! Isto sem falar nas estações de serviço...
Não sei o que se passa. Já o disse antes, volto a dizer agora. Mas sei que a Direcção está a pactuar com esta situação.
Mais a frio, que posso mais dizer? Que o PSG veio para empatar a zero e conseguiu? Sim, mas cabia ao FC Porto ultrapassar esse obstáculo. Que o árbitro era uma nódoa e terá deixado passar em claro dois penaltis, um sobre o Derley no inicio do jogo e outro sobre o Postiga no final, entre muitas outras situações como a constante perda de tempo e um par de amarelos que ficaram por mostrar? Sim, mas o FC Porto já sabe que nos jogos internacionais por norma tem os árbitros contra, isso já não é de hoje. Que o Fernandez não devia ter tirado o McCarthy nem o Quaresma, justificando-se antes a saida do Maniche (se o Scolari perceber alguma coisa de futebol e tiver vsito, mesmo pela TV, os últimos jogos dele, não o convoca...) e do Diego que hoje esteva ausente do campo. Que o Carlos Alberto só rende naquela posição do Diego, que era a posição do Deco? Que o Ricardo Costa poderá vir a ser um excelente central mas nunca passará de um lateral esquerdo sofrivel? Que o Derley está pesado, quase diria "gordo"? E que não devia ter dispensado o Rossato? E que a SAD não devia ter vendido o Pedro Mendes, mesmo tendo comprado o Postiga, especialmente se ia comprar o Fabiano? E eu gosto muito do Postiga, mas não cabem todos na equipa (McCarthy, Fabiano, Postiga, H.Almeida...) e o Pedro Mendes está a fazer imensa falta naquele meio campo.
Estou desiludido. Com os jogadores, que acho que não se estão a esforçar nem a darem o seu máximo. Com o treinador, que não se consegue adaptar ao futebol português e à pressão de ter de jogar sempre, repito SEMPRE, para ganhar. Com o Presidente por não dar a volta à situação. Em vez de clamar por operações fiscais no futebol, devia era ele fiscalizar o que se passa no balneário e urgentemente!
Conclusão: na segunda feira, o filho da minha mãe (que é único, por sinal...) não vai estar na sua cadeira na bancada D do Estádio do Dragão porque está desgostoso com o futebol e a falta de entrega dos jogadores e, por isso mesmo, já deu ordem para o seu lugar ser vendido nesse jogo!
2004/11/01
Bush ou Kerry
Tal como diz o Bartoon do Público de hoje, existem dois lados na votação de amanhã nas eleições presidenciais dos EUA: os pró-Bush e os anti-Bush! Porque ninguém conhece os pró-Kerry... Faz-me lembrar um pouco, salvo as devidas distancias, as eleições autárquicas no Porto em 2001: o Rui Rio ganhou muito mais por congregar na sua candidatura os votos contra o Fernando Gomes do que pela bondade da própria candidatura. E esse hoje é o principal problema de Rui Rio: daqui a um ano tem de manter essa tendência e não pode perder esses votos, sob pena de perder a CMP. Mas pessoalmente não tenho muitas certezas que daqui a um ano o meu companheiro Rui Rio tenha grande obra para apresentar e prender os votos dos descontentes de Fernando Gomes de 2001, sem contar com os descontentes que atraiu entre os adeptos do FC Porto...
Concumitantemente, se amanhã Kerry ganhar, será devido à congregação em seu redor dos anti-Bush. E depois será obrigado a trabalhar nos anos seguintes para manter esses votantes na re-eleição contra um novo candidato dos republicanos que tendencialmente irá retomar novamente os votos perdidos.
E em quem votaria eu, se fosse eleitor americano?
Não sei, mas normalmente identifico-me mais com os presidentes republicanos do que com os democratas. O meu ideal de presidente ainda é Ronald Reagen. Aliava a eficácia de novas políticas que obrigaram os EUA a dar um salto tecnológico e industrial enorme a uma consolidação do papel dos EUA na política internacional. Hoje não reconheço ao actual presidente essa capacidade, mas também não me parece que Kerry seja um homem de pulso e capaz de dar um novo impulso aos EUA, até porque do ponto de vista da política externa ele tem apoiado as políticas de Bush neste mandato, pelo que apesar do que ele vai dizendo, não me acredito que com Kerry a política externa americana vá ser muito diferente da actual...
Sinceramente, acho que votava em branco. Coisa que já fiz numas eleições presidenciais portuguesas onde não havia nenhum candidato da minha área política (o centro-direita) e em quem eu me revisse...
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