Caiu faz hoje 15 anos. Foi o fim da guerra fria, da divisão da Europa. Foi o principio da queda do comunismo, o principio da Alemanha (re)unificada, da nova Europa e de um novo tempo.
Ainda me lembro das imagens na TV como se fosse hoje: os alemães de leste a correrem e atropelarem-se para tentarem chegar ao ocidente, depois todos empoleirados em cima do muro, com picaretas, martelos e cinzeis a demolirem o muro, a chegada da grua para ajudar a arrancar e deitar abaixo o muro da vergonha...
Lembro-me mais tarde do concerto da minha banda preferida à época, os Pink Floyd (ou antes, do seu mentor a solo, Roger Waters) com base num dos melhores discos que ainda hoje conheço, The Wall.
Lembro-me de uma Europa com grandes lideres como Helmut Kohl, Cavaco Silva e Margaret Thatcher (à direita) ou François Miterrand e Filipe Gonzalez (à esquerda), liderada por Jacques Delors (este é que não tenho a certeza que fosse ele...).
Bons tempos, tempos de incerteza do que iria acontecer, só com uma certeza: nada mais seria como dantes!
Em Agosto de 1961 foi iniciada a sua construção e mais do que dividir uma cidade e um país, dividiu dois mundos e duas culturas. No final, tenho para mim que não vencedores. Apenas muitos derrotados por anos e anos de comunismo, muitos mortos, muitas familias divididas e destruidas...
Porque preciso (ar)riscar, sempre, rumo ao futuro melhor...
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