E confirmou-se!
Já foi indigitado e oportunamente pedirá a demissão do cargo de 1º Ministro para poder desempenhar essas funções a tempo inteiro. O que me deixa satisfeito, pois acredito que tem o perfil ideal para a prestigiosa função para que foi convidado e que é hoje em dia um dos mais importantes cargos mundiais e que poucas vezes no futuro algum português terá a possibilidade de desempenhar, com toda a certeza.
Durão Barroso tinha de aceitar o cargo. Até porque se não o fizesse, em que posição ficaria como 1º Ministro cada vez que tivesse de ir a Bruxelas negociar (que é como quem diz, pedir mais dinheiros e dilatação de prazos) pacotes para as industrias, para a agricultura, etc? Seria insustentável... E nós (Portugal) não temos o poderio financeiro que tem o Luxemburgo para poder recusar uma coisa destas...
Outro ponto: a estabilidade. Que só será conseguida se se mantiver a actual legislatura, entrando em vigor um novo governo que continue a dar seguimento ao programa sufragado e aprovado em 2002. E tal passa pelo PSD apontar um novo 1º Ministro. O que poderá fazer depois de amanhã o Conselho Nacional apontar um novo presidente do PSD que substituia Durão Barroso. Que deverá ser Santana Lopes, seu 1º Vice-Presidente.
Então o 1º Ministro deveria ser Santana Lopes? Não sei, julgo que não, e pessoalmente preferia ver outras figuras a desempenhar essa função. Aliás, o próprio Santana Lopes defendeu em tempos, num dos congressos do PSD, que o presidente do partido não deveria ser o 1º Ministro... Mas se for nomeado e se aceitar manter esta linha de rumo reformista dos vários sectores do governo e se aceitar manter a política de contenção económica, então não vejo porque não, em particular se conseguir constituir um governo com pessoas competentes como julgo que conseguirá se for apontado.
Julgo que para Portugal o pior que poderia acontecer agora era entrar num governo provisório de gestão até ao Outono, que iria paralisar totalmente o país durante largos meses e que mais do que prejudicar o PSD iria com toda a certeza prejudicar os portugueses.
Sem comentários:
Enviar um comentário