2005/12/30
2005/12/24
Um Santo e feliz Natal e um ano de 2006 em cheio...
...são os meus mais sinceros desejos, no conforto da família e na companhia daqueles que mais gostam.
(Ou na versão azul e branca, também ela muito eficaz!:)
(Ou na versão azul e branca, também ela muito eficaz!:)
2005/12/21
O debate Cavaco-Soares
Para mim, foi claramente uma vitória do Prof. Cavaco Silva. Porque a estratégia de ataque permanente, de afrontar e tentar menorizar o adversário (ou deverei dizer inimigo?) por parte do Dr. Soares não surtiu nenhum efeito. Isto é, não surtiu o efeito que ele desejava que era o de "dar a volta" aos péssimos resultados que vem apresentando em todas as sondagens - entre os 30 e 40 pontos de distancia... Assim sendo, jungo que até resultou ao contrário essa estratégia, porque esse ataque desesperado e a forma comedida, calma, de estadista que o Prof Cavaco adoptou acabou por fazer ver a quem assistiu ao debate de uma forma "descomprometida" que a opção é clara e única: o Prof. Cavaco é quem neste momento mais reúne as melhores condições para assumir o cargo.
De resto, tenho pena que o Dr. Soares para além de não conseguir articular uma frase sobre o futuro e as suas ideias e apenas ataque o Prof. Cavaco ainda use tácticas "scolarianas" de acusar e não concretizar. Achei de muito mau gosto, para não descer ao seu baixo nível na forma e conteúdo, que viesse dizer algo do género "eu sei aquilo que o Prof. Cavaco dizia e fazia nos Conselhos Europeus porque tinha amigos lá que me contavam mas não vou revelar" e dando entender pelo discurso que o Prof. Cavaco não defendeu Portugal nessas reuniões. Isso é COBARDIA, é lançar o boato e não concretizar - se ele sabe alguma coisa, que o diga. Porque o que é público, porque veio nos jornais e também nas biografias de muitos políticos contemporanios da estadia como primeiro-ministro do Prof. Cavaco é exactamente o oposto!
Está mais do que visto o que vai dar esta eleição e até a dúvida se seria à 1ª volta ou numa 2ª contra Alegre ou Soares começa a ser desfeita: CAVACO À PRIMEIRA!
De resto, tenho pena que o Dr. Soares para além de não conseguir articular uma frase sobre o futuro e as suas ideias e apenas ataque o Prof. Cavaco ainda use tácticas "scolarianas" de acusar e não concretizar. Achei de muito mau gosto, para não descer ao seu baixo nível na forma e conteúdo, que viesse dizer algo do género "eu sei aquilo que o Prof. Cavaco dizia e fazia nos Conselhos Europeus porque tinha amigos lá que me contavam mas não vou revelar" e dando entender pelo discurso que o Prof. Cavaco não defendeu Portugal nessas reuniões. Isso é COBARDIA, é lançar o boato e não concretizar - se ele sabe alguma coisa, que o diga. Porque o que é público, porque veio nos jornais e também nas biografias de muitos políticos contemporanios da estadia como primeiro-ministro do Prof. Cavaco é exactamente o oposto!
Está mais do que visto o que vai dar esta eleição e até a dúvida se seria à 1ª volta ou numa 2ª contra Alegre ou Soares começa a ser desfeita: CAVACO À PRIMEIRA!
2005/12/19
2005/12/16
Aréopago
do Lat. areopagu < Gr. áreios, de Marte + págos, outeiro
s. m.,
nome de uma colina de Atenas e do tribunal que ali se reunia;
por ext. qualquer tribunal;
qualquer assembleia de magistrados, sábios, etc.
Para que conste, in Priberam, Dicionário On-Line da Texto Editora.
s. m.,
nome de uma colina de Atenas e do tribunal que ali se reunia;
por ext. qualquer tribunal;
qualquer assembleia de magistrados, sábios, etc.
Para que conste, in Priberam, Dicionário On-Line da Texto Editora.
2005/12/14
Olhe que não, olhe que não...
Excelente prestação do Prof. Cavaco Silva ontem à noite contra o candidato designado pelo PCP no debate para as presidenciais.
Em particular, após a falsa acusação do Professor pensar uma coisa e fazer outra - ele que é reconhecido em todas as sondagens e por muitos apoiantes exactamente pela rectidão e seriedade - respondendo com a célebre frase do debate de antanho Soares-Cunhal "olhe que não, olhe que não"!
Mais uma etapa ultrapassada com sucesso, rumo ao embate final de 22 de Janeiro de 2006. Até lá, ainda terá de ouvir os adversários com muitos ataques pela esquerda baixa... Mas com a forma que tem demonstrado estar em crescendo, cada vez mais vejo com interesse o debate com o decano dos políiticos activos europeus... Porque estou convencido que apesar de todas as artimanhas que irá utilizar nesse dia, nem assim conseguirá incomodar o Prof. Cavaco.
Em particular, após a falsa acusação do Professor pensar uma coisa e fazer outra - ele que é reconhecido em todas as sondagens e por muitos apoiantes exactamente pela rectidão e seriedade - respondendo com a célebre frase do debate de antanho Soares-Cunhal "olhe que não, olhe que não"!
Mais uma etapa ultrapassada com sucesso, rumo ao embate final de 22 de Janeiro de 2006. Até lá, ainda terá de ouvir os adversários com muitos ataques pela esquerda baixa... Mas com a forma que tem demonstrado estar em crescendo, cada vez mais vejo com interesse o debate com o decano dos políiticos activos europeus... Porque estou convencido que apesar de todas as artimanhas que irá utilizar nesse dia, nem assim conseguirá incomodar o Prof. Cavaco.
2005/12/12
0º C
Era a temperatura lá fora há coisa de 1 hora atrás quando cheguei a casa, mas não é a temperatura da pré-campanha eleitoral das Presidenciais 2006... Hoje aconteceu aquilo que eu (e muita gente...) já estava à espera que viesse a acontecer mais dia, menos dia: um "remake" do episódio da Marinha Grande com o candidato Soares a levar então um bofetão de uma peixeira. Vinte anos depois, é um veterano da guerra que o insulta e depois tenta agredir, com a SIC excitadissima com o acontecimento...
Ó meus caros amigos, encenações há muitas nos teatros de Lisboa e esta era nitidamente de má qualidade... da próxima arranjem um "agressor" melhor para ver se a "vitima" leva mesmo um sopapo que se apresente no noticiário da noite que isto assim nem dá para tirar a dentadura do sitio, quanto mais votos aos outros candidatos!
Irra... vale mesmo tudo para tentar evitar a vitória do Prof. Cavaco Silva, pelo visto!
Ó meus caros amigos, encenações há muitas nos teatros de Lisboa e esta era nitidamente de má qualidade... da próxima arranjem um "agressor" melhor para ver se a "vitima" leva mesmo um sopapo que se apresente no noticiário da noite que isto assim nem dá para tirar a dentadura do sitio, quanto mais votos aos outros candidatos!
Irra... vale mesmo tudo para tentar evitar a vitória do Prof. Cavaco Silva, pelo visto!
2005/12/09
Debate Cavaco-Louçã
Decorre neste momento o debate na TVI entre o candidato mais forte e um dos candidatos out-siders que visam apenas ter tempo de antena e arrastar os eleitores do partido (ou dos partidos nesta coligação tipo albergue espanhol) a votar de forma a tentar evitar a vitória à primeira volta do Prof. Cavaco.
Até ao momento, em mais um debate morno que funciona em dupla entrevista simultania, o Prof. Cavaco tem feito aquilo que o seu eleitorado espera dele e tem defendido uma forma diferente de usar o cargo para o qual se candidata.
Para além disso a sua preparação é excelente pois está dentro dos mais variados dossiers, quer pela experiencia adequirida ao longo dos anos em que foi 1º Ministro, quer pela sua capacidade intelectual superior à mediania dos seus adversários demasiados presunçosos da sua superioridade moral de esquerda e arrogantes quanto à presunção que têm em ser os únicos com razão!
Quanto mais o ouço falar, Prof. Cavaco, mais tenho a certeza que o senhor é o homem certo no momento certo para esta função!
Até ao momento, em mais um debate morno que funciona em dupla entrevista simultania, o Prof. Cavaco tem feito aquilo que o seu eleitorado espera dele e tem defendido uma forma diferente de usar o cargo para o qual se candidata.
Para além disso a sua preparação é excelente pois está dentro dos mais variados dossiers, quer pela experiencia adequirida ao longo dos anos em que foi 1º Ministro, quer pela sua capacidade intelectual superior à mediania dos seus adversários demasiados presunçosos da sua superioridade moral de esquerda e arrogantes quanto à presunção que têm em ser os únicos com razão!
Quanto mais o ouço falar, Prof. Cavaco, mais tenho a certeza que o senhor é o homem certo no momento certo para esta função!
Alemanha2006
Enquanto assisto ao vivo através da página da FIFA (já em português) sei já que estamos no grupo D, juntamente com o México (talvez o mais fraco dos cabeças de série) e com a Angola, taditos... Falta-nos um adversário do pote 4, aquele das equipas mais fracas... ou não! Temos o Japão, os EUA, o Irão, a Coreia do Sul e a Arábia Saudita... e o sorteado é... IRÃO!
Grupo de Portugal:
MEXICO
IRÃO
ANGOLA
PORTUGAL
Isto está tão fácil que até tenho medo! Muito medo, tão irresponsáveis costumam ser os nossos jogadores perante adversários teoricamente mais fracos... E com um seleccionador tão fraco (ao nivel do Co Adriaanse...) a coisa é mesmo grave...
Grupo de Portugal:
MEXICO
IRÃO
ANGOLA
PORTUGAL
Isto está tão fácil que até tenho medo! Muito medo, tão irresponsáveis costumam ser os nossos jogadores perante adversários teoricamente mais fracos... E com um seleccionador tão fraco (ao nivel do Co Adriaanse...) a coisa é mesmo grave...
Querido Pai Natal...
...porque andas tão ocupado nesta fase do ano, deixo aqui, via blog, uma pequena lista das minhas prendas de Natal. Tenho sido um menino bem comportado... Vá lá, não precisas de me dar tudo, basta o primeiro da lista que eu trato dos outros, para não teres tanto trabalho...
a) O 1º prémio do Euromilhões!
b) O 2º prémio do Euromilhões...
c) Um Ferrari, vermelho, pode ser apenas o F430... mas se houver em stock agradeço o F575M Maranello!
d) Uma pequena ilha num paraíso tropical...
e) Um Relógio Omega Speedmaster Michael Schumacher...
a) O 1º prémio do Euromilhões!
b) O 2º prémio do Euromilhões...
c) Um Ferrari, vermelho, pode ser apenas o F430... mas se houver em stock agradeço o F575M Maranello!
d) Uma pequena ilha num paraíso tropical...
e) Um Relógio Omega Speedmaster Michael Schumacher...
2005/12/06
Futebol nacional e internacional
Devido aos calendários tão preenchidos, na quinta-feira passada o Vitória assinou a sua morte na continuação da Taça UEFA e o no dia seguinte o FC Porto marcou passo com um empate em casa contra o Sporting.
Ontem foi o Vitória que marcou passo (e de que forma...) com uma derrota de 0-3 em casa contra o Leiria comandado pelo treinador que há dois anos livrou o Vitória da despromoção e com dois golos do Paulo César, um jogador que pass(e)ou por Guimarães há uns anos atrás e hoje é a vez do FC Porto mostrar o que vale na Liga dos Campeões, pois só a vitória o poderá manter em prova. Na Taça UEFA, se o Inter não ganhar ao Rangers em Glasgow, na Liga dos Campeões se ganhar.
Há um ano não pude assistir no Dragão ao duplo milagre da nossa vitória contra o Chelsea ao mesmo tempo que o PSG não ganhava ao CSKA. Hoje o FC Porto precisa de outro quase igual... Será que a boa sorte nos favorecerá ou teremos mais algumas asneiradas de jogadores que à mistura com os já tradicionais falhanços tácticos do técnico holandês entregarão o ouro ao bandido? Eu estou muito pouco crente em milagres, mas que os há... há!
Ontem foi o Vitória que marcou passo (e de que forma...) com uma derrota de 0-3 em casa contra o Leiria comandado pelo treinador que há dois anos livrou o Vitória da despromoção e com dois golos do Paulo César, um jogador que pass(e)ou por Guimarães há uns anos atrás e hoje é a vez do FC Porto mostrar o que vale na Liga dos Campeões, pois só a vitória o poderá manter em prova. Na Taça UEFA, se o Inter não ganhar ao Rangers em Glasgow, na Liga dos Campeões se ganhar.
Há um ano não pude assistir no Dragão ao duplo milagre da nossa vitória contra o Chelsea ao mesmo tempo que o PSG não ganhava ao CSKA. Hoje o FC Porto precisa de outro quase igual... Será que a boa sorte nos favorecerá ou teremos mais algumas asneiradas de jogadores que à mistura com os já tradicionais falhanços tácticos do técnico holandês entregarão o ouro ao bandido? Eu estou muito pouco crente em milagres, mas que os há... há!
Força de desbloqueio!
Excelente a tirada do Prof. Cavaco ontem no morno debate com o candidato-poeta Manuel Alegre. Com uma expressão tão simples desmontou anos de criticas soaristas-esquerdistas da célebre frase das "Forças de Bloqueio" que visavam dificultar a vida ao governo e que impediam um mais rápido, efeciente e produtivo meio de governar o país, assumindo-se assim como um aliado de todos os portugueses, em especial os empreendedores, que a toda a hora encontram bloqueios administrativos que tanto afastam a vontade de investir neste país.
Só por essa frase, a vitória no debate de ontem foi sua, Prof. Cavaco.
Só por essa frase, a vitória no debate de ontem foi sua, Prof. Cavaco.
2005/12/04
Francisco Sá Carneiro, 1934-1980
Cumpre-se hoje o 25º aniversário da morte de Sá Carneiro, fundador do PPD-PSD e então Primeiro-Ministro. Caso fosse vivo, teria 71 anos de idade.
Porque já noutras alturas escrevi sobre ele, deixo um link para um interessante texto sobre o que seria este país hoje caso ele não tivesse morrido. É do Diário de Noticias de hoje e merece a leitura.
Pergunta inocente
Cenário:
Cavaco não ganha à primeira volta, Alegre é o 2º mais votado. 2ª volta Cavaco vs Alegre.
Pergunta inocente:
Quem vai apoiar José Sócrates, líder do PS, depois das trocas de galhardetes e públicas repreensões que o PS tem feito nas últimas semanas?
Cavaco não ganha à primeira volta, Alegre é o 2º mais votado. 2ª volta Cavaco vs Alegre.
Pergunta inocente:
Quem vai apoiar José Sócrates, líder do PS, depois das trocas de galhardetes e públicas repreensões que o PS tem feito nas últimas semanas?
2005/12/03
A gripe das passarinhas...
...ou a tia Pureza (Ana Bola nos Cromos da TSF) no seu melhor. A ouvir e chorar por mais aqui.
2005/12/01
365 anos de Portugal independente
Hoje faz 365 anos que deixamos de ser outra coisa que não portugueses, após a bem sucedida revolução que nos garantiu a independencia da dinastia filipina espanhola. Hoje, com o estado do nosso Estado, cada vez mais me pergunto se esse foi o nosso primeiro erro dos últimos 365 anos ou se foi algo de positivo...
2005/11/30
Vimaranenses na Comissão de Honra do Prof. Cavaco Silva
Numa breve vista de olhos na referida e longa lista de personalidades, pelo menos dois vimaranenses lá constam, no meio de muitos nomes sonantes como é costume nestes casos.
Se um já seria de esperar pela ligação longinqua ao candidato, o Dr. Fernando Alberto Ribeiro da Silva, o outro é mais surpreendente pois só raramente o Comendador Albano Coelho Lima se manifesta políticamente.
Se um já seria de esperar pela ligação longinqua ao candidato, o Dr. Fernando Alberto Ribeiro da Silva, o outro é mais surpreendente pois só raramente o Comendador Albano Coelho Lima se manifesta políticamente.
2005/11/28
É preciso dar a volta a isto - inauguração da sede de candidatura do Prof. Cavaco Silva em Braga
A passagem de Cavaco Silva pelas ruas da cidade de Braga ficou assinalada por um banho de multidão, muita emoção e palavras de ordem de apoio à sua candidatura: “Cavaco à primeira” e “Ninguém pára Cavaco”.
Cavaco Silva percorreu, com muitas paragens e alguma dificuldade, a rua dos Capelistas e a Arcada, cheias de apoiantes que o queriam saudar e, junto à sede da sua candidatura, acabada de inaugurar, apelou ao voto de todos para “dar a volta” à situação em que nos encontramos e construir um futuro de progresso.
"Senti que devia dar uma ajuda para que os nossos filhos, os nossos jovens, não recebam uma pesada herança, mas tenham, à sua frente, um futuro de progresso", disse.
Reafirmando que faz o que diz – “sou um homem de palavra” – Cavaco Silva lançou, com alguma emoção, um desafio: “Temos de perguntar a nós próprios o que podemos fazer por Portugal”. E concluiu: “É possível dar a volta a isto!”.
Mais uma vez, Cavaco Silva lembrou que o Presidente da República tem de actuar com rigor, exigência e competência. "O mais alto magistrado da nação tem de pôr, acima de tudo, o interesse nacional, sendo, por exemplo, intransigente em relação à corrupção", afirmou.
Lembrado o slogan da sua pré-campanha, “Portugal precisa de Si”, Cavaco Silva sublinhou, mais uma vez, a importância da presente escolha dos portugueses: “porque o País precisa de todos para superar a actual situação de descrença”.
Cavaco Silva percorreu, com muitas paragens e alguma dificuldade, a rua dos Capelistas e a Arcada, cheias de apoiantes que o queriam saudar e, junto à sede da sua candidatura, acabada de inaugurar, apelou ao voto de todos para “dar a volta” à situação em que nos encontramos e construir um futuro de progresso.
"Senti que devia dar uma ajuda para que os nossos filhos, os nossos jovens, não recebam uma pesada herança, mas tenham, à sua frente, um futuro de progresso", disse.
Reafirmando que faz o que diz – “sou um homem de palavra” – Cavaco Silva lançou, com alguma emoção, um desafio: “Temos de perguntar a nós próprios o que podemos fazer por Portugal”. E concluiu: “É possível dar a volta a isto!”.
Mais uma vez, Cavaco Silva lembrou que o Presidente da República tem de actuar com rigor, exigência e competência. "O mais alto magistrado da nação tem de pôr, acima de tudo, o interesse nacional, sendo, por exemplo, intransigente em relação à corrupção", afirmou.
Lembrado o slogan da sua pré-campanha, “Portugal precisa de Si”, Cavaco Silva sublinhou, mais uma vez, a importância da presente escolha dos portugueses: “porque o País precisa de todos para superar a actual situação de descrença”.
Parabéns, Sara
26 Outonos se passaram desde o teu nascimento, há seis outonos que julgo ser a tua primavera... Beijos... 26... Parabéns!
2005/11/25
30 anos de Democracia
Hoje sim, faz 30 anos que a Democracia começou em Portugal. Apesar da tentativa do 25 de Abril de 1974, a deriva esquerdista que se apoderou dos centros de decisão militares, políticos e económicos, incluíndo aquelas malfadadas nacionalizações do 11 de Março, quase nos levou à DITADURA de EXTREMA-ESQUERDA. E não tivessem sido alguns homens, liderados por Ramalho Eanes, e hoje o nosso regime poderia ser algo entre a Coreia do Norte e Cuba...
Foi este dia, uma ano e meio depois da revolução, que nos colocou definitivamente no bom rumo da Democracia e permitiu começar a arrumar a "casa" afastando todos (?) os defensores desses regimes totalitários que queriam fazer de Portugal a Albânia da Europa (entre outros disparates que foram ditos na altura) e permitiram que se recomeçasse a construir novamente o País, agora em Democracia.
Foi este dia, uma ano e meio depois da revolução, que nos colocou definitivamente no bom rumo da Democracia e permitiu começar a arrumar a "casa" afastando todos (?) os defensores desses regimes totalitários que queriam fazer de Portugal a Albânia da Europa (entre outros disparates que foram ditos na altura) e permitiram que se recomeçasse a construir novamente o País, agora em Democracia.
2005/11/24
Livro Estádio do Dragão
Eu já tenho o meu. Com fotos fantásticas do mais belo estádio de Portugal (sim, porque o de Braga para mim é o mais original, o que não quer dizer que seja o mais bonito, são coisas diferentes) e com o meu nome no lugar 19173, atestando que lá estive no dia 16 de Novembro de 2003 na sua inauguração.
2005/11/23
Hoje estou triste...
...por causa do meu FC Porto que se deixou empatar por causa das parvoíces do treinador!
Ainda gostava de tentar entender o que tem ele contra o Diego? Ou o que tanto vê ele no Jorginho que passou ao lado do jogo mas esteve os 90 minutos em campo. Ou o paranço cerebral de colocar o Bruno Alves a ponta de lança com uma substituição por fazer e com o McCarthy no banco.
Estou triste pois quem como eu viu os jogos do Artmedia e do Rangers percebe que o FC Porto é muito superior no plano dos jogadores, das individualidades! Mas percebe-se que qualquer treinador é melhor no banco que ele - bom, não exageremos, ele estará ao nível do Scolari, portanto muito fraquinho...
Estou triste por ver o FC Porto pela 2ª época consecutiva desbaratar de forma inglória todo o prestigio que amealhou estes últimos 10 anos.
Por mim, o treinador já cá não estava. Já causou prejuizos económicos (pontos perdidos estupidamente por culpa exclusiva dele na Liga dos Campeões) e prejuízos morais (o mau nome que está a dar à equipa pela Europa fora) para justificar o seu despedimento sumário. Mas como isso não passa por mim, resta-me ir sofrendo a cada 90 minutos de jogo que o FC Porto realiza...
Ainda gostava de tentar entender o que tem ele contra o Diego? Ou o que tanto vê ele no Jorginho que passou ao lado do jogo mas esteve os 90 minutos em campo. Ou o paranço cerebral de colocar o Bruno Alves a ponta de lança com uma substituição por fazer e com o McCarthy no banco.
Estou triste pois quem como eu viu os jogos do Artmedia e do Rangers percebe que o FC Porto é muito superior no plano dos jogadores, das individualidades! Mas percebe-se que qualquer treinador é melhor no banco que ele - bom, não exageremos, ele estará ao nível do Scolari, portanto muito fraquinho...
Estou triste por ver o FC Porto pela 2ª época consecutiva desbaratar de forma inglória todo o prestigio que amealhou estes últimos 10 anos.
Por mim, o treinador já cá não estava. Já causou prejuizos económicos (pontos perdidos estupidamente por culpa exclusiva dele na Liga dos Campeões) e prejuízos morais (o mau nome que está a dar à equipa pela Europa fora) para justificar o seu despedimento sumário. Mas como isso não passa por mim, resta-me ir sofrendo a cada 90 minutos de jogo que o FC Porto realiza...
2005/11/21
Contra a OTA
Porque amanhã o Governo vai avançar com a decisão de avançar com o aeroporto da OTA a norte de Lisboa para substituir a Portela - e porque não concordo com essa opção - e tendo recebido um e-mail para uma corrente de páginas WEB e blogs contra essa iniciativa e por um referendo para essa decisão, que acima de tudo prejudica o país com tamanho investimento em momento de crise e com o disparate de aniquilar o aeroporto Francisco Sá Carneiro (que em vez de se assumir como um aeroporto regional da zona nordeste da Peninsula Ibérica passará a ser um aeroporto local) e prejudicar toda a zona norte do país.
Por isso não estou de acordo, acho que o aeroporto deveria ser na margem sul e que influênciasse também o Algarve, retirando transito ao aeroporto de Sevilha que se assume cada vez mais como a principal porta de entrada do turismo no sul. Pelo que a ligação do TGV a Sevilha é também fundamental, como é a ligação do Porto a Vigo e não é importante a do Porto a Lisboa, já que o Alfa pensular pode ainda melhorar o seu tempo de circulação em pelo menos 10%!
Quem quiser ver mais sobre o assunto, consulte a página 1 Gota contra a OTA, uma iniciativa do portal Nortugal.Info e manifeste-se também.
Por isso não estou de acordo, acho que o aeroporto deveria ser na margem sul e que influênciasse também o Algarve, retirando transito ao aeroporto de Sevilha que se assume cada vez mais como a principal porta de entrada do turismo no sul. Pelo que a ligação do TGV a Sevilha é também fundamental, como é a ligação do Porto a Vigo e não é importante a do Porto a Lisboa, já que o Alfa pensular pode ainda melhorar o seu tempo de circulação em pelo menos 10%!
Quem quiser ver mais sobre o assunto, consulte a página 1 Gota contra a OTA, uma iniciativa do portal Nortugal.Info e manifeste-se também.
2005/11/20
Bola da semana...
...que afinal foi só no Dragão pois na sexta por motivos de força maior, aos quais sou alheio, acabei por não ir ao jogo do Vitória.
Mas felizmente que o Vitória ganhou e felizmente que ontem pude assistir a um espectáculo agradável do FC Porto. O Quaresma está em grande forma, imenso a atacar - tirando da cartola fintas mágicas como só ele sabe em Portugal - e muito raçudo e combativo a defender. Os argentinos deram uns passos de tango muito bons - o Lucho é um jogador com toneladas de classe e talento, o Lisandro é um lutador e nunca se dá por vencido, tem muita velocidade e sentido de baliza! O César Peixoto vai-se safando bem a defender e é o melhor marcador de cantos de Portugal. O Baía é imenso, está como o aço e a cada noventa minutos demonstra que o lóbi pró-Baía tem toda a razão... O Paulo Assunção no meio campo faz um trabalho de formigunha incansável. Só falta o Hugo Almeida começar a marcar com regularidade e o Diego na equipa inicial (no lugar do Ibson) para as coisas serem perfeitas.
Os vermelhos do norte ganharam aos do sul, o que não é mau já que não podiam perder os dois e não empataram, que era o ideal... Em todo o caso, hoje queria que o Setubal e o Sporting ganhassem, para que um determinado clube passasse para 6º lugar, muito mais condizente com a real valia dele (pronto, sejamos justos com o Boavista e Rio Ave, claramente superiores, o lugar justo será o 9º...).
Mas felizmente que o Vitória ganhou e felizmente que ontem pude assistir a um espectáculo agradável do FC Porto. O Quaresma está em grande forma, imenso a atacar - tirando da cartola fintas mágicas como só ele sabe em Portugal - e muito raçudo e combativo a defender. Os argentinos deram uns passos de tango muito bons - o Lucho é um jogador com toneladas de classe e talento, o Lisandro é um lutador e nunca se dá por vencido, tem muita velocidade e sentido de baliza! O César Peixoto vai-se safando bem a defender e é o melhor marcador de cantos de Portugal. O Baía é imenso, está como o aço e a cada noventa minutos demonstra que o lóbi pró-Baía tem toda a razão... O Paulo Assunção no meio campo faz um trabalho de formigunha incansável. Só falta o Hugo Almeida começar a marcar com regularidade e o Diego na equipa inicial (no lugar do Ibson) para as coisas serem perfeitas.
Os vermelhos do norte ganharam aos do sul, o que não é mau já que não podiam perder os dois e não empataram, que era o ideal... Em todo o caso, hoje queria que o Setubal e o Sporting ganhassem, para que um determinado clube passasse para 6º lugar, muito mais condizente com a real valia dele (pronto, sejamos justos com o Boavista e Rio Ave, claramente superiores, o lugar justo será o 9º...).
2005/11/18
Hoje vou à bola!
E amanhã, se calhar, também!
Hoje vou ver o Vitória no derby regional contra o Gil Vicente. A coisa anda complicada mas acho que vamos dar a volta por cima...
Amanhã devo ir ver o FC Porto no clássico contra a Académica, e espero ver um FC Porto de ataque com o Hugo Almeida, o Quaresma e o Diego de inicio. E gostava de ver uma grande manifestação de apoio ao Jorge Costa, "o" capitão, porque aquilo que o treinador lhe está a fazer, a ostracização que lhe está a votar, não são dignos da sua pessoa, do grande jogador que foi e do grande homem que é!
Hoje vou ver o Vitória no derby regional contra o Gil Vicente. A coisa anda complicada mas acho que vamos dar a volta por cima...
Amanhã devo ir ver o FC Porto no clássico contra a Académica, e espero ver um FC Porto de ataque com o Hugo Almeida, o Quaresma e o Diego de inicio. E gostava de ver uma grande manifestação de apoio ao Jorge Costa, "o" capitão, porque aquilo que o treinador lhe está a fazer, a ostracização que lhe está a votar, não são dignos da sua pessoa, do grande jogador que foi e do grande homem que é!
2005/11/16
Recuperação da economia? Credibilidade dos políticos?
Depois do célebre chefe de gabinete do Governador Civil de Braga e deputado municipal em Guimarães, José Lopes, ter prognosticado para Setembro a recuperação económica e depois do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, ter dito em plena Assembleia da República no encerramento da discussão do Orçamento de Estado que ela, a recuperação económica, já estava a dar sinais de estar a aparecer, o que temos nós hoje?
Temos uma noticia do Público a dar a economia estagnada em 2005 com um crescimento de apenas 0,3% e temos a noticia do dia que o desemprego atingiu o seu valor mais alto desde 1998 (governo Guterres...) com 7,7% a que correspondem, grosso modo, 470 mil desempregados!
Num país civilizado, hoje mesmo nenhum destes senhores continuavam a ocupar lugares públicos de nomeação política. Mas como estamos em Portugal, o mais natutal é um dia destes o Presidente Jorge Sampaio os premiar com uma qualquer comenda...
Temos uma noticia do Público a dar a economia estagnada em 2005 com um crescimento de apenas 0,3% e temos a noticia do dia que o desemprego atingiu o seu valor mais alto desde 1998 (governo Guterres...) com 7,7% a que correspondem, grosso modo, 470 mil desempregados!
Num país civilizado, hoje mesmo nenhum destes senhores continuavam a ocupar lugares públicos de nomeação política. Mas como estamos em Portugal, o mais natutal é um dia destes o Presidente Jorge Sampaio os premiar com uma qualquer comenda...
2005/11/14
Plenário do PSD de Guimarães
Hoje à noite, pelas 21h30, o PSD de Guimarães reúne-se em assembleia plenária para analisar a situação política, entre outras coisas.
E possivelmente também para ganhar balanço para a campanha do Prof. Cavaco Silva, digo eu...
E possivelmente também para ganhar balanço para a campanha do Prof. Cavaco Silva, digo eu...
A entrevista!
É hoje. Na TVI, no jornal da noite, pelas 20h40, o Prof. Cavaco Silva é entrevistado pela jornalista Constança Cunha e Sá.
A não perder.
A não perder.
2005/11/13
52,5%
As semanas vão passando, os outros candidatos vão "estrebuchando" (quase literalmente...) e as sondagens continuam a dar a vitória, possivelmente logo na 1ª volta a 22 de Janeiro...
Esta semana é o Expresso:
Esta semana é o Expresso:
A vida também passa por aqui!
É com um texto assim intitulado que o Prof. Cavaco abre o seu portal (desde 10 de Novembro) com diversa informação interessante.
A destacar, entre outras coisas, o blog do mandatário digital, Diogo Vasconcelos.
Também interessante poderá revelar-se o Espaço X/Y, mantido por Artur Casaca, vocacionado para os mais jovens, porventura até para os ainda não votantes.
Outro espaço interessante poderá ser um destinado aos contributos que várias personalidades já deram e que nós, "anónimos", podemos juntar o nosso.
A destacar, entre outras coisas, o blog do mandatário digital, Diogo Vasconcelos.
Também interessante poderá revelar-se o Espaço X/Y, mantido por Artur Casaca, vocacionado para os mais jovens, porventura até para os ainda não votantes.
Outro espaço interessante poderá ser um destinado aos contributos que várias personalidades já deram e que nós, "anónimos", podemos juntar o nosso.
2005/11/07
Prado repouso...
...para quem com ferros matou, pois agora com os mesmos ferros poderá morrer!
Há uns anos atrás, diversos dirigentes de Braga (em especial socialistas) tudo fizeram para que Vizela de "autonomizasse" de Guimarães - não por Vizela, apenas para enfraquecer o concelho de Guimarães que era mais populoso e por isso mais forte políticamente que a própria capital de distrito do ponto de vista orçamental.
Agora, conforme noticia de hoje do Diário do Minho é a vila de Prado, na fronteira com Vila Verde, quem se quer "autonomizar" em relação a Braga...
Há uns anos atrás, diversos dirigentes de Braga (em especial socialistas) tudo fizeram para que Vizela de "autonomizasse" de Guimarães - não por Vizela, apenas para enfraquecer o concelho de Guimarães que era mais populoso e por isso mais forte políticamente que a própria capital de distrito do ponto de vista orçamental.
Agora, conforme noticia de hoje do Diário do Minho é a vila de Prado, na fronteira com Vila Verde, quem se quer "autonomizar" em relação a Braga...
2005/11/05
Conferência "Orçamento de Estado" pelo Prof. Patinha Antão
Decorreu ontem, ao fim da tarde, na sede do PSD de Guimarães, uma conferência do Prof. Patinha Antão, Deputado do PSD eleito pelo círculo de Braga e presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Finanças, sobre o tema "Orçamento de Estado".
Apesar do PSD ter convidado diversas assoicações e sindicatos regionais para poderem primeiro ouvir a intervanção que trazia (muito bem) preparada e depois poderem intervir questionando e polemizando sobre o assunto, apenas algumas associações compareceram, mas ZERO sindicatos, o que comprova aquilo que penso deles há muito tempo: apenas servem para criar conflitos sociais a pedido de alguns partidos políticos e não para defenderem os trabalhadores!
Centrando-me na conferência, posso dizer que saí de lá muito mais dentro do assunto e apenas a hora do jantar pode cortar a conferência que tendo se iniciado às 19h00 terminou já depois das 20h30... Foi uma hora e meia onde se falou dos cortes sem projecto que o actual Governo promove, descricionários quanto aos objectivos (na saúde não aceita as parecerias público-privadas mas defende-as nas obras públicas, por exemplo), ou do PIDDAC regionalizado, do défice, do crescimento económico anunciado até 2009 muito pequeno (sempre inferior aos 3%, valor mínimo necessário para inverter a actual taxa de desemprego crescente) e assente no crescimento das exportações e diminuição de importações (quando o actual cenário tudo indica que se passará o contrário, o crescimento das importações e o decréscimo das exportações) ou se aflorou ainda as grandes obras de investimento do Estado como o TGV e a Ota...
Todos percebemos que apesar da "intelectualidade" portuguesa, incluindo alguns companheiros meus de partido como Miguel Beleza, que defendem este orçamento e o consideram transparente estão mais uma vez a laborar num plano meramente teórico e intelectual, pois mais uma vez a dura realidade e a crueza da execução os irá desmentir (a eles, pseudo-intelectuais, e a ele, orçamento) e este será mais um orçamento de mentira que nos irá arrastar mais uma vez para a cauda da Europa, sendo que este tem o condão de prejudicar centenas de milhares de portugueses de forma directa e não apenas indirectamente como até aqui acontecia. Salve-nos quem puder porque este Governo só nos atrapalha!
Apesar do PSD ter convidado diversas assoicações e sindicatos regionais para poderem primeiro ouvir a intervanção que trazia (muito bem) preparada e depois poderem intervir questionando e polemizando sobre o assunto, apenas algumas associações compareceram, mas ZERO sindicatos, o que comprova aquilo que penso deles há muito tempo: apenas servem para criar conflitos sociais a pedido de alguns partidos políticos e não para defenderem os trabalhadores!
Centrando-me na conferência, posso dizer que saí de lá muito mais dentro do assunto e apenas a hora do jantar pode cortar a conferência que tendo se iniciado às 19h00 terminou já depois das 20h30... Foi uma hora e meia onde se falou dos cortes sem projecto que o actual Governo promove, descricionários quanto aos objectivos (na saúde não aceita as parecerias público-privadas mas defende-as nas obras públicas, por exemplo), ou do PIDDAC regionalizado, do défice, do crescimento económico anunciado até 2009 muito pequeno (sempre inferior aos 3%, valor mínimo necessário para inverter a actual taxa de desemprego crescente) e assente no crescimento das exportações e diminuição de importações (quando o actual cenário tudo indica que se passará o contrário, o crescimento das importações e o decréscimo das exportações) ou se aflorou ainda as grandes obras de investimento do Estado como o TGV e a Ota...
Todos percebemos que apesar da "intelectualidade" portuguesa, incluindo alguns companheiros meus de partido como Miguel Beleza, que defendem este orçamento e o consideram transparente estão mais uma vez a laborar num plano meramente teórico e intelectual, pois mais uma vez a dura realidade e a crueza da execução os irá desmentir (a eles, pseudo-intelectuais, e a ele, orçamento) e este será mais um orçamento de mentira que nos irá arrastar mais uma vez para a cauda da Europa, sendo que este tem o condão de prejudicar centenas de milhares de portugueses de forma directa e não apenas indirectamente como até aqui acontecia. Salve-nos quem puder porque este Governo só nos atrapalha!
2005/10/30
Cavaco!
Não tinha mais nada para dizer, por isso, hoje, fica apenas o meu grito de guerra: "eu não me resigno"!
2005/10/28
Manifesto "As minhas Ambições"
1. O meu compromisso com os Portugueses, no caso de merecer o seu apoio e ser eleito Presidente da República, emana da minha visão de futuro e das minhas ambições para Portugal.
A minha acção política será determinada por aquilo que quero para o nosso País e que agora apresento aos Portugueses. As minhas ambições para Portugal serão o referencial da minha magistratura como Presidente da República.
As ambições de um Presidente da República não devem estar estritamente limitadas pelo horizonte temporal do seu mandato. Portugal precisa que a acção política não seja refém das ilusões dos benefícios de curto prazo e se desenvolva com sentido de futuro.
Mas as ambições de um Presidente da República, para serem eficazes como referências para a sua acção, não podem estar tão longe no tempo que sejam vistas pelos cidadãos como sonhos irrealistas. Devem ser percebidas como objectivos realizáveis, susceptíveis de mobilizarem o esforço dos Portugueses.
As ambições para Portugal que inspirarão a minha acção política têm presente a situação difícil que atravessamos, a experiência vivida depois de Abril de 1974, em particular nos últimos 20 anos, depois da adesão à União Europeia, assim como as mudanças ocorridas na cena internacional.
As minhas ambições não são promessas de realização de medidas ou linhas de acção executiva, porque ao Presidente da República não cabe legislar ou governar. As competências para a definição e execução das políticas e aprovação de medidas legislativas pertencem ao Governo e à Assembleia da República.
O meu compromisso é o de colocar o meu saber e a minha experiência ao serviço de Portugal e dos Portugueses e tudo fazer, no estrito respeito pelo equilíbrio de poderes consagrado na Constituição da República, para que, no período de cinco anos do mandato, se verifiquem avanços significativos na realização de ambições que, estou convencido, correspondem aos grandes anseios da generalidade dos Portugueses. Refiro-me especialmente à construção de uma sociedade mais justa e solidária e ao reforço da coesão social; à melhoria da qualidade da nossa democracia; ao regresso do País ao caminho de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e de Espanha; à recuperação dos nossos atrasos em matéria de qualificação dos recursos humanos; à melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e ao desenvolvimento cultural; e a um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional.
O Presidente da República pode desempenhar um papel importante na mobilização das energias nacionais para os grandes desafios que urge enfrentar e na difusão de uma atitude de confiança, optimismo e vontade de vencer. Um Presidente da República que projecte uma imagem de competência e honestidade, de exigência e ambição, de intransigência em relação ao laxismo e à corrupção pode contribuir para dignificar o Estado e impulsionar a viragem por que os Portugueses anseiam.
Reforço da qualidade da nossa democracia
2. Se é certo que o regime democrático e pluralista está hoje bem enraizado na sociedade portuguesa e é aceite pela generalidade das forças políticas, também é certo que há uma percepção muito comum sobre necessidade de melhorar a qualidade da nossa democracia representativa. O aprofundamento da qualidade da democracia deve constituir um objectivo permanente dos agentes políticos e será para mim uma ambição prioritária da magistratura do Presidente da República.
Em primeiro lugar, é necessário que as instituições fundamentais da democracia representativa sejam respeitadas e gozem de elevada credibilidade, o que pressupõe que aqueles que servem a causa pública em lugares políticos sejam vistos pelos cidadãos como honestos, competentes e rigorosos, cumpram as promessas feitas, tenham sentido de Estado e sentido ético e actuem de acordo com o interesse nacional. Não me pouparei a esforços, no quadro das competências constitucionais do Presidente da República, para que a seriedade, a honestidade e a transparência imperem na vida política.
Por outro lado, os cidadãos devem ser mobilizados para uma participação mais intensa e exigente na vida cívica, porque isso ajudará a elevar a qualidade do nosso sistema político.
Uma democracia de qualidade pressupõe também a existência de condições para o pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, no respeito pela autoridade do Estado.
Nesse sentido, entendo que faz parte da magistratura do Presidente da República a defesa de um sistema de justiça eficiente, responsável e célere na resolução dos litígios, que assegure o acesso dos cidadãos ao direito e lhes facilite o exercício de uma cidadania activa, e que favoreça o desenvolvimento económico e social do País. A credibilidade do Estado e a modernização da sociedade portuguesa exigem um sistema de justiça prestigiado, que suscite nos cidadãos um sentimento geral de segurança e certeza na aplicação da lei.
Da mesma forma, prestarei uma atenção particular às questões da segurança das pessoas e dos seus haveres e da prevenção da violência. Neste domínio, cabem ao Estado responsabilidades indeclináveis, em particular às forças de segurança, às autoridades de investigação e aos serviços de recolha de informações. Devem ser-lhes assegurados os meios indispensáveis para uma actuação eficaz, no respeito pelos direitos individuais reconhecidos na Constituição e na lei. O reforço da qualidade da democracia requer também uma atenção especial à reforma da Administração Pública, no sentido da aproximação aos cidadãos, da desburocratização, da transparência e da eficiência na prestação dos serviços públicos. Os servidores do Estado devem para isso ser motivados e responsabilizados, ao mesmo tempo que é preservada a dignidade do serviço público.
Exige-se que, nas escolhas dos altos responsáveis da Administração Pública, das instituições públicas e das empresas com participação de capitais públicos, predominem considerações de mérito e não critérios meramente político-partidários. Só assim se credibiliza o Estado e se evitam os custos sociais que resultam da substituição maciça de dirigentes sempre que muda o partido que suporta o Governo. Passados 30 anos sobre a instauração da democracia, é tempo de acabar com esta prática que, cada vez mais, mina as possibilidades de desenvolvimento do País.
São também exigências de uma democracia de qualidade uma comunicação social livre, plural e responsável e uma sociedade civil participativa, autónoma, dinâmica e que cultive uma ética de responsabilidade.
Aproximação aos níveis de desenvolvimento da União Europeia e de Espanha
3. Uma segunda ambição a que atribuo a maior relevância é a do aumento do ritmo de crescimento da economia portuguesa, o regresso de Portugal à trajectória de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e da vizinha Espanha. Contribuir para vencer as actuais dificuldades económicas e financeiras do País é uma orientação que está no centro da minha decisão de candidatura à Presidência da República.
Nos primeiros quinze anos de participação na União Europeia, Portugal reduziu significativamente a distância que o separava do nível de desenvolvimento dos países da União, mas nos anos recentes atrasou-se consideravelmente e voltou a ser ultrapassado pela Grécia.
Inverter esta tendência é uma condição indispensável para combater o desemprego, enfrentar os fenómenos da pobreza e da exclusão social e melhorar as condições de vida dos grupos populacionais mais desfavorecidos. Não haja ilusões quanto a isso. Não podemos resignar-nos a um crescimento medíocre da economia e a assistir ao aumento do desemprego e ao empobrecimento relativo do nosso País.
Eu não me resigno.
Para regressar à trajectória de convergência com a União Europeia e com a Espanha e enfrentar com êxito o desafio do desenvolvimento equitativo, será necessário, como tenho vindo a afirmar desde há algum tempo, um esforço nacional visando a melhoria da produtividade e competitividade da economia portuguesa e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira. Só assim as nossas empresas podem conseguir uma maior penetração nos mercados externos.
Precisamos de determinação e de uma vontade colectiva firme para enfrentar os nossos competidores e afirmar a confiança nas nossas capacidades.
Quer isto dizer que o desenvolvimento do País exige que as empresas portuguesas tenham sucesso no contexto da integração e globalização em que se insere a nossa economia, que se caracteriza por uma forte concorrência à escala internacional. As relações económicas e financeiras a nível global sofreram uma alteração dramática nos últimos quinze anos, influenciando todos os países, grandes e pequenos, principalmente em resultado da integração da China na economia mundial.
No tempo que vivemos, os agentes políticos, se quiserem contribuir
eficazmente para vencer a crise económica, devem estar bem conscientes das implicações da globalização, do alargamento da União Europeia para o leste europeu e da participação do País na zona Euro, principalmente das exigências que se colocam aos governos para fazer face à intensificação da concorrência. A análise desta nova realidade, que a todos os países se impõe, desde há muito que merece da minha parte uma atenção cuidada.
Empenhar-me-ei no estímulo ao empreendorismo e à criatividade dos agentes económicos e sociais, na consciencialização e mobilização dos empresários, gestores, sindicatos e trabalhadores para as acções a desenvolver ao nível das empresas. Tudo isto visando o aumento da produtividade e a alteração da estrutura da produção, no sentido de maior valor acrescentado e maior conteúdo tecnológico.
Às autoridades cabe criar um ambiente favorável à actuação das empresas, estimular os empresários e gestores a assumirem-se como verdadeiros agentes de mudança e inovação, incentivá-los a investirem em investigação e desenvolvimento e a introduzirem as tecnologias de informação nos processos produtivos.
Os sectores tradicionais da nossa indústria, como os têxteis, o vestuário e o calçado, pelo número de pessoas que dele dependem e pela sua concentração regional, não podem deixar de merecer uma atenção especial, porque não é realista esperar a sua substituição, no curto prazo, por sectores tecnologicamente mais avançados e gozando de procura mais dinâmica.
Sei bem como as políticas públicas são importantes para o regresso da economia portuguesa à trajectória de convergência sustentada com a Europa, especialmente pelo contributo que podem dar para a redução das ineficiências económicas e aumento da produtividade. De mim, o governo, qualquer governo, pode esperar cooperação. Sobretudo a cooperação estratégica que permita ao País percorrer solidamente os caminhos da modernização e do progresso.
A resolução da crise das finanças públicas em que o País tem estado mergulhado e que reflecte, em boa parte, a má relação custo-eficácia dos serviços públicos, não é apenas uma exigência da nossa participação na zona Euro. Embora não sendo um objectivo em si, é uma condição necessária à sustentabilidade da recuperação da economia portuguesa. O problema deve ser enfrentado com sentido de justiça e solidariedade, sem prejudicar a competitividade das empresas e preservando a coesão social.
Numa perspectiva de futuro e colhendo as experiências de outros países, importa discutir o papel do Estado neste início do século XXI, sem que isso signifique confiná-lo às funções de soberania e de regulação e fiscalização, nem menosprezar a importância da função redistributiva, de corrector das falhas de mercado e de promotor da igualdade de oportunidades.
Mais importante do que a consolidação orçamental para o reforço da
competitividade e desenvolvimento do País são as políticas públicas
dirigidas, por um lado, à qualificação dos recursos humanos, através da redução das ineficiências do sistema educativo e da formação da mão-deobra ao longo da vida. E, por outro lado, as políticas dirigidas à redução da burocracia e ao aumento da eficiência e transparência da Administração Pública, à qualidade do sistema de justiça, à gestão rigorosa das unidades de saúde, à redução da dependência energética do exterior e ao combate ao desordenamento do território, este particularmente importante para a indústria do turismo.
Continuo convencido de que o diálogo e a concertação social entre o governo e os parceiros sociais podem dar um contributo positivo para o desenvolvimento global do País e a criação de emprego. Porque facilitam a compreensão e a resolução dos problemas nacionais, permitem uma melhor conciliação entre os interesses específicos de cada grupo e o interesse geral e contribuem para a redução das tensões sociais.
Entendo que faz parte da magistratura do Presidente da República contribuir para que Portugal reforce a sua imagem no estrangeiro como País onde vale a pena investir. O investimento estrangeiro de qualidade, principalmente nas áreas da indústria e dos serviços de tecnologia avançada, tem um efeito muito positivo sobre a eficiência na produção e na gestão empresarial, na modernização tecnológica e na penetração dos produtos portugueses nos mercados externos.
Penso que a nossa periferia geográfica em relação à Europa pode ser compensada pelas oportunidades oferecidas pela amplitude da achada atlântica e pela jurisdição sobre uma área marítima de grande dimensão, cujas potencialidades permanecem insuficientemente conhecidas e exploradas.
A experiência que acumulei durante os anos de Primeiro Ministro e o conhecimento que tenho da realidade portuguesa e internacional justificam que considere que a magistratura do Presidente da República pode ter um papel positivo no apoio às políticas públicas e na mobilização das energias nacionais, para a realização do objectivo do desenvolvimento equitativo e a promoção do necessário clima de confiança e estabilidade. O Presidente da República, nas condições que o País atravessa, deve ser, no quadro das competências que a Constituição lhe atribui, um verdadeiro agente de desenvolvimento, em convergência com os outros órgãos de soberania.
Aumento da qualificação dos recursos humanos
4. A recuperação dos atrasos do País em matéria de qualificação dos recursos humanos, aproximando-nos da média da União Europeia, constitui uma ambição determinante da minha magistratura, se for eleito Presidente da República. É um objectivo que se estende para além do mandato do Presidente da República, mas que exige desde já uma atenção prioritária de todos os órgãos de soberania, pelo seu papel central na estratégia de desenvolvimento e na realização de uma efectiva igualdade de oportunidades.
É generalizado o reconhecimento de que a baixa qualificação da nossa população activa constitui um dos obstáculos maiores ao desenvolvimento do País e condiciona decisivamente o nível de vida dos Portugueses.
Impõe-se uma mobilização dos agentes políticos, dos pais, dos professores e das organizações da sociedade civil para a melhoria da eficiência dos sistemas de ensino básico e secundário, para o combate ao insucesso e abandono escolar e para a difusão da ideia da importância crucial da educação.
Para quem, como eu, a igualdade de oportunidades é um valor fundamental, os resultados actuais em matéria de percentagem de jovens que completam o ensino secundário não pode deixar de merecer a maior atenção. A formação ao nível do ensino secundário é hoje um patamar de conhecimentos indispensável para que os cidadãos actuem no quadro da economia do conhecimento e no contexto da globalização. Atenção especial deve ser prestada às regiões mais desfavorecidas, para impedir que os jovens sejam
desviados dos estudos por razões económicas do agregado familiar.
Defendo uma aposta forte na qualidade do ensino superior, quer na resposta às qualificações exigidas pelo mercado quer na qualificação de alto nível para a investigação científica. Defendo um apoio firme à ciência, à criação de centros de excelência e à internacionalização da comunidade científica.
Impõe-se uma maior aproximação entre as empresas e as universidades e institutos públicos de investigação, de forma a que o desenvolvimento científico e tecnológico se traduza efectivamente em reforço da capacidade competitiva do País.
Defendo igualmente um esforço de formação da força do trabalho, por forma a adaptá-la às mudanças tecnológicas que têm vindo a verificar-se e às exigências de uma economia e uma sociedade baseadas no conhecimento, assim como o desenvolvimento de uma cultura de formação ao longo da vida.
A evolução do nosso modelo de desenvolvimento, no sentido do reforço das componentes de inovação ao nível dos produtos e dos processos e da generalização do uso das tecnologias de informação, indispensável para que o País vença no contexto da integração e globalização dos mercados, justifica, em meu entender, o apoio activo e empenhado do Presidente da República à redução do défice estrutural de qualificação dos recursos humanos nacionais, no respeito pelas competências constitucionais dos diferentes órgãos de soberania.
A juventude, sem dúvida uma das forças mais decisivas para a construção de um futuro melhor, terá em mim um agente político atento aos seus sonhos e preocupações, empenhado em fazer ouvir a sua voz e em garantir a igualdade de oportunidades.
Melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e desenvolvimento cultural
5. A correcção do desordenamento da ocupação do território que se verifica em várias zonas do País, principalmente no litoral, a requalificação das cidades, a melhoria da qualidade ambiental e o desenvolvimento cultural constituem uma outra grande ambição que inspirará a minha acção política.
O objectivo é contribuir para fazer de Portugal um espaço europeu que proporcione qualidade de vida e onde se tenha gosto em viver, bem como garantir a sustentabilidade do desenvolvimento.
Procurarei alertar as consciências e mobilizar esforços para a recuperação das áreas urbanas degradadas, principalmente na periferia das grandes cidades, para travar a construção desordenada na faixa do litoral, para o combate aos focos de poluição, para a preservação da natureza e para a salvaguarda e valorização do nosso património histórico e cultural.
O desenvolvimento do País deve ser entendido em termos globais,
compreendendo as dimensões económica, social, ambiental e cultural. Todas influenciam o bem-estar dos cidadãos.
O Presidente da República, a quem a defesa dos valores essenciais da nossa identidade colectiva não pode deixar de merecer uma atenção especial, deve ser um agente incentivador do desenvolvimento cultural, que tende a ser secundarizado quando as condições económicas são mais difíceis. Nesse sentido, empenhar-me-ei na defesa da língua portuguesa, na dinamização das actividades culturais e no alargamento do acesso das populações aos bens culturais, apoiarei a educação para a cultura e as artes e procurarei dar voz às aspirações dos produtores culturais.
Construção de uma sociedade mais justa e solidária
6. A construção de uma sociedade mais justa e solidária e o reforço do nível de coesão social é outra grande ambição que guiará a minha magistratura presidencial, no caso de merecer a confiança dos portugueses.
O desenvolvimento de Portugal, para ser sólido e duradouro, tem de ser equitativo, valorizando a pessoa humana e a solidariedade entre gerações e entre regiões.
Quero um País com condições para inverter a tendência para o agravamento do desemprego que se tem vindo a verificar – no 2º trimestre deste ano o número de desempregados atingiu 400.000 –, que ofereça aos jovens que entram na vida activa perspectivas de realização pessoal mais promissoras, que dê uma nova oportunidade àqueles que perderam o seu emprego em idade mais avançada, mas que têm capacidade para contribuir para a criação de riqueza.
Quero um País em que a igualdade de oportunidades seja uma realidade efectiva, em que a carência de recursos não impeça os jovens de alcançar um nível elevado de educação.
Quero um País em que seja garantida a equidade no acesso aos cuidados de saúde, a prontidão no atendimento humano, a cobertura atenta de toda a população, mas também a gestão rigorosa das unidades de saúde, de modo a evitar o desperdício de recursos.
Quero um País em que o sistema de segurança social seja financeiramente sustentável e assegure a todos, no presente e no futuro, um nível de vida digno perante os riscos de desemprego, doença, invalidez e velhice.
Quero um País que não se conforme com a existência de bolsas de pobreza e exclusão social e promova o combate efectivo à toxicodependência e ao alcoolismo. Não me conformo com a percentagem relativamente elevada de portugueses que não dispõem de rendimentos para poderem usufruir de condições de vida com o mínimo de dignidade.
Quero um País que, na actual situação em que recebe trabalhadores
estrangeiros, preserve o seu tradicional repúdio pelo racismo e a xenofobia.
Estes são justos anseios da generalidade dos Portugueses e factores de coesão social. Justificam da magistratura do Presidente da República um apoio activo e empenhado às acções dos governantes e de outras instituições que lhes dêem resposta efectiva.
No âmbito da coesão nacional, que ao Presidente da República cabe
promover, apoiarei igualmente as acções dirigidas à redução das assimetrias de desenvolvimento entre as diferentes regiões do País, as acções que mobilizem as potencialidades do interior e fortaleçam os centros urbanos aí existentes.
Considero dever do Presidente da República empenhar-se para que sejam ouvidos os legítimos anseios e os direitos dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade, como os deficientes, os idosos, os reformados, os desempregados e aqueles que, por não pertencerem a grupos organizados, não conseguem encontrar quem os defenda e alerte para as suas dificuldades.
Portugal protagonista activo e credível na cena internacional
7. Outra ambição que quero salientar é a de um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional, na linha da vocação humanista e universalista da nossa cultura, da nossa tradição de abertura ao mundo e da nossa capacidade de relacionamento com outros povos e culturas.
No âmbito da função de representação do Presidente da República, prestarei atenção especial à defesa dos interesses de Portugal no plano externo e ao seu contributo para a preservação da paz no mundo, para a difusão e consolidação dos valores da democracia, para o combate à pobreza e ao terrorismo e para o respeito dos direitos humanos.
A defesa dos interesses Portugueses exige que, na cena internacional, os titulares dos órgãos de soberania demonstrem unidade nas suas posições e atitudes. Procurarei, através da capacidade de intervenção do Presidente da República nos meios internacionais, reforçar as linhas de orientação e os objectivos centrais da política externa portuguesa, em cooperação estratégica com o Governo, de modo a garantir a todo o tempo a imagem de unidade do Estado.
Defendo uma participação activa de Portugal no processo de construção europeia, contribuindo para melhorar a resposta da União Europeia às aspirações concretas dos cidadãos, para reforçar a sua capacidade de intervenção no plano internacional e para preservar a solidariedade como um dos pilares do projecto de integração.
A União Europeia não pode deixar de constituir uma das grandes prioridades da política externa portuguesa. Ficou provado, nos últimos vinte anos, que o quadro europeu é o que oferece aos Portugueses melhores possibilidades de desenvolvimento, é o que melhor garante a defesa dos interesses de Portugal e lhe possibilita maior afirmação internacional. O sucesso do projecto europeu é um valor estratégico para Portugal. A participação activa de Portugal no projecto europeu não colide, antes valoriza, os laços históricos com os países que falam a nossa língua e as nossas ligações particulares com os EUA. As relações privilegiadas com estes países constituem uma componente essencial da afirmação do País no contexto europeu e internacional.
No respeito pelas competências dos outros órgãos de soberania, proponho-me contribuir para o aprofundamento de uma parceria estratégica com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor, convicto de que tal satisfaz interesses mútuos nos campos político, cultural, económico e empresarial. O mesmo se aplica ao Brasil, não só pelos laços de língua e de história que nos ligam, mas também pelo potencial de crescimento económico e de influência internacional que aquele país irmão encerra.
A defesa da língua portuguesa não pode deixar de ser a forma prioritária de reforço dos laços de fraternidade e de cooperação com os povos com quem partilhamos a língua de Camões. Apoiarei de forma convicta e empenhada a consolidação e o reforço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Portugal é, na União Europeia, um dos países em melhores condições para contribuir para o reforço do diálogo transatlântico em favor da paz, da segurança, da democracia e do desenvolvimento sustentável a nível mundial.
As comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo constituem um elemento de afirmação internacional de Portugal a que os responsáveis políticos têm o dever de prestar atenção especial, para melhor aproveitar o seu potencial como factor de entendimento e aprofundamento das relações com os países de acolhimento. A defesa dos interesses dos emigrantes e a sua ligação à pátria são objectivos nacionais indiscutíveis, que me empenharei em promover e consolidar.
A afirmação de Portugal no mundo não é independente das suas forças armadas. No exercício das funções de comandante supremo das forças armadas que a Constituição atribui ao Presidente da República, empenharme-ei na dignificação e prestígio das forças armadas portuguesas e acompanharei em permanência o seu processo de qualificação, actualização e modernização, tendo em vista adequá-las à complexidade das ameaças que as sociedades modernas enfrentam.
O País deve dispor de forças armadas motivadas e preparadas, não só para assegurar a defesa do território nacional, mas também para contribuir para o reforço da posição portuguesa na cena internacional, através da realização de missões de cooperação técnica junto dos países de língua portuguesa e da participação em missões sob a égide das Nações Unidas ou no âmbito das organizações internacionais de defesa e segurança de que Portugal faz parte.
Uma magistratura activa no respeito pelos poderes previstos na
Constituição
8. Ao PR não cabe legislar nem definir e executar políticas. São competências que, nos termos constitucionais, estão repartidas entre a Assembleia da República e o Governo. Aceito e respeito o equilíbrio de poderes previsto na Constituição que considero adequado ao nosso sistema democrático.
Mas a magistratura do Presidente da República pode ser exercida activamente, de modo a contribuir para a realização dos objectivos que correspondem às grandes ambições da sociedade portuguesa, como seja uma democracia de maior qualidade, mais desenvolvimento e justiça social, aumento da qualificação dos recursos humanos, melhoria da organização do território e da qualidade ambiental, reforço da segurança interna ou afirmação de Portugal no mundo.
Já deixei expresso como entendo que a magistratura do Presidente da República deve ser exercida para a realização destas ambições. Contudo, quero ainda acrescentar algumas linhas orientadoras da minha acção, caso seja eleito.
Considero da maior importância o papel do Presidente da República na defesa activa das condições de estabilidade política e governabilidade, de modo a que o Governo, formado de acordo com o voto dos eleitores, possa tomar as decisões de fundo que interessam ao futuro de Portugal e os caminhos da modernização sejam percorridos com segurança, ambição e coordenação de esforços. Conheço bem as dificuldades que se colocam a um governo nos tempos de mudança em que vivemos, que exige decisões corajosas e determinadas.
Procurarei contribuir para a prevenção e resolução dos conflitos políticos e sociais, favorecendo o diálogo, a negociação e a concertação e serei totalmente isento no relacionamento com os partidos políticos. Não tenho uma visão partidária da função presidencial e serei absolutamente independente e imparcial em relação às diferentes forças. O meu conhecimento dos assuntos do Estado e do funcionamento do nosso sistema político é garantia de que saberei actuar com ponderação e equilíbrio, tendo sempre em vista os superiores interesses nacionais e a defesa do regime democrático.
É minha firme convicção que os desafios que Portugal tem de vencer para se modernizar e melhorar o nível de vida da sua população exigem um clima de estabilidade política. Entendo que nas circunstâncias actuais e face às mutações económicas e tecnológicas que têm vindo a ocorrer no mundo, não se trata apenas de o Presidente da República evitar crises políticas e expressar solidariedade e cooperação institucional aos outros órgãos de soberania, visando assegurar um espírito de unidade e consensualização no exercício das respectivas funções.
Entendo que o Presidente da República deve ir mais além e desenvolver uma cooperação estratégica com a Assembleia da República e com o Governo, de modo a assegurar a coerência, a consolidação e a clarificação das grandes linhas de orientação política exigidas pela realização dos objectivos nacionais.
Empenhar-me-ei para que seja alcançado um consenso entre as forças partidárias quanto às linhas de orientação estratégica da modernização e desenvolvimento do País, para que as dificuldades sejam vencidas e Portugal volte a aproximar-se do nível de desenvolvimento da União Europeia.
A defesa da coesão nacional será um objectivo permanente da minha acção, porque só assim é possível satisfazer efectivamente a diversidade de interesses regionais e locais e assegurar condições favoráveis ao desenvolvimento. Aí incluo, em posição destacada, o apoio às autonomias regionais dos Açores e da Madeira, realizações de sucesso da democracia portuguesa. Defendo o diálogo profícuo entre os órgãos de governo regional e nacional e o reconhecimento das especificidades das Regiões no quadro da solidariedade entre as diversas partes do todo nacional.
Defendo e valorizo o poder autárquico como resposta insubstituível às aspirações de bem-estar específicas das populações locais, no cumprimento do princípio da subsidiariedade. Nas circunstâncias em que o País se encontra, exige-se-lhe, tal como aos outros centros do poder político, uma atitude de grande rigor e transparência e um contributo sério para o desenvolvimento equilibrado e equitativo.
O papel positivo da magistratura do Presidente da República na estabilidade política, na modernização da economia e da sociedade, na prossecução da solidariedade e da coesão social e na mobilização das energias nacionais para as grandes tarefas que urge realizar, contribuirá para o reforço do clima de confiança dos agentes económicos e sociais, que tão decisivo é para o progresso do País.
Todos sabemos que, quando o clima de confiança é baixo, as decisões de investimento não se concretizam, os capitais fogem para o estrangeiro, a criatividade e o espírito empreendedor esmorecem, a descrença instala-se, as fragilidades da economia agudizam-se, o desemprego aumenta.
Outra linha essencial da minha magistratura será o contacto regular com os Portugueses, em particular os menos favorecidos ou que não têm maneira de se exprimir de forma organizada, ouvindo a voz de todos e procurando contribuir para o reforço da consciência cívica. Procurarei também contribuir para o esclarecimento e compreensão colectiva dos grandes problemas nacionais e dos termos e condições em que hoje se colocam as questões políticas.
Procurarei contribuir para a difusão das novas condições de desenvolvimento em sociedades abertas e dinâmicas e no contexto da globalização que caracteriza as relações económicas internacionais, em particular das exigências da competitividade.
Procurarei mobilizar as instituições da sociedade civil, as empresas e os cidadãos em geral para enfrentarem os complexos desafios colectivos que temos à nossa frente, para que o País percorra com sucesso os caminhos mais seguros e justos para a realização das ambições de desenvolvimento, modernização e criação de emprego. Face às exigências de competitividade com que o País está confrontado, é de todo o interesse o desenvolvimento de uma convergência estratégica entre governantes e sociedade civil.
Patrocinarei as iniciativas que possam contribuir para o fortalecimento e difusão do espírito de iniciativa, inovação e competitividade, para a valorização do mérito e para a criação de uma verdadeira cultura de modernidade.
Procurarei afastar desânimos e pessimismos quanto ao futuro do País, reavivar a esperança e transmitir aos Portugueses uma vontade nacional de vencer, progredir e responder com energia aos desafios colocados pela mudança, convicto que estou do papel decisivo da confiança nas nossas próprias capacidades.
É em nome deste conjunto de ambições para Portugal que, nos tempos difíceis que o País atravessa, considero necessária a minha candidatura a Presidente da República. Fazê-lo é para mim um imperativo de consciência.
Não nos podemos resignar. Sei que os portugueses são capazes, sei que Portugal pode vencer e é isso que me mobiliza, é para isso que empenharei toda a minha vontade.
Aníbal Cavaco Silva
Outubro de 2005
A minha acção política será determinada por aquilo que quero para o nosso País e que agora apresento aos Portugueses. As minhas ambições para Portugal serão o referencial da minha magistratura como Presidente da República.
As ambições de um Presidente da República não devem estar estritamente limitadas pelo horizonte temporal do seu mandato. Portugal precisa que a acção política não seja refém das ilusões dos benefícios de curto prazo e se desenvolva com sentido de futuro.
Mas as ambições de um Presidente da República, para serem eficazes como referências para a sua acção, não podem estar tão longe no tempo que sejam vistas pelos cidadãos como sonhos irrealistas. Devem ser percebidas como objectivos realizáveis, susceptíveis de mobilizarem o esforço dos Portugueses.
As ambições para Portugal que inspirarão a minha acção política têm presente a situação difícil que atravessamos, a experiência vivida depois de Abril de 1974, em particular nos últimos 20 anos, depois da adesão à União Europeia, assim como as mudanças ocorridas na cena internacional.
As minhas ambições não são promessas de realização de medidas ou linhas de acção executiva, porque ao Presidente da República não cabe legislar ou governar. As competências para a definição e execução das políticas e aprovação de medidas legislativas pertencem ao Governo e à Assembleia da República.
O meu compromisso é o de colocar o meu saber e a minha experiência ao serviço de Portugal e dos Portugueses e tudo fazer, no estrito respeito pelo equilíbrio de poderes consagrado na Constituição da República, para que, no período de cinco anos do mandato, se verifiquem avanços significativos na realização de ambições que, estou convencido, correspondem aos grandes anseios da generalidade dos Portugueses. Refiro-me especialmente à construção de uma sociedade mais justa e solidária e ao reforço da coesão social; à melhoria da qualidade da nossa democracia; ao regresso do País ao caminho de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e de Espanha; à recuperação dos nossos atrasos em matéria de qualificação dos recursos humanos; à melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e ao desenvolvimento cultural; e a um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional.
O Presidente da República pode desempenhar um papel importante na mobilização das energias nacionais para os grandes desafios que urge enfrentar e na difusão de uma atitude de confiança, optimismo e vontade de vencer. Um Presidente da República que projecte uma imagem de competência e honestidade, de exigência e ambição, de intransigência em relação ao laxismo e à corrupção pode contribuir para dignificar o Estado e impulsionar a viragem por que os Portugueses anseiam.
Reforço da qualidade da nossa democracia
2. Se é certo que o regime democrático e pluralista está hoje bem enraizado na sociedade portuguesa e é aceite pela generalidade das forças políticas, também é certo que há uma percepção muito comum sobre necessidade de melhorar a qualidade da nossa democracia representativa. O aprofundamento da qualidade da democracia deve constituir um objectivo permanente dos agentes políticos e será para mim uma ambição prioritária da magistratura do Presidente da República.
Em primeiro lugar, é necessário que as instituições fundamentais da democracia representativa sejam respeitadas e gozem de elevada credibilidade, o que pressupõe que aqueles que servem a causa pública em lugares políticos sejam vistos pelos cidadãos como honestos, competentes e rigorosos, cumpram as promessas feitas, tenham sentido de Estado e sentido ético e actuem de acordo com o interesse nacional. Não me pouparei a esforços, no quadro das competências constitucionais do Presidente da República, para que a seriedade, a honestidade e a transparência imperem na vida política.
Por outro lado, os cidadãos devem ser mobilizados para uma participação mais intensa e exigente na vida cívica, porque isso ajudará a elevar a qualidade do nosso sistema político.
Uma democracia de qualidade pressupõe também a existência de condições para o pleno exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, no respeito pela autoridade do Estado.
Nesse sentido, entendo que faz parte da magistratura do Presidente da República a defesa de um sistema de justiça eficiente, responsável e célere na resolução dos litígios, que assegure o acesso dos cidadãos ao direito e lhes facilite o exercício de uma cidadania activa, e que favoreça o desenvolvimento económico e social do País. A credibilidade do Estado e a modernização da sociedade portuguesa exigem um sistema de justiça prestigiado, que suscite nos cidadãos um sentimento geral de segurança e certeza na aplicação da lei.
Da mesma forma, prestarei uma atenção particular às questões da segurança das pessoas e dos seus haveres e da prevenção da violência. Neste domínio, cabem ao Estado responsabilidades indeclináveis, em particular às forças de segurança, às autoridades de investigação e aos serviços de recolha de informações. Devem ser-lhes assegurados os meios indispensáveis para uma actuação eficaz, no respeito pelos direitos individuais reconhecidos na Constituição e na lei. O reforço da qualidade da democracia requer também uma atenção especial à reforma da Administração Pública, no sentido da aproximação aos cidadãos, da desburocratização, da transparência e da eficiência na prestação dos serviços públicos. Os servidores do Estado devem para isso ser motivados e responsabilizados, ao mesmo tempo que é preservada a dignidade do serviço público.
Exige-se que, nas escolhas dos altos responsáveis da Administração Pública, das instituições públicas e das empresas com participação de capitais públicos, predominem considerações de mérito e não critérios meramente político-partidários. Só assim se credibiliza o Estado e se evitam os custos sociais que resultam da substituição maciça de dirigentes sempre que muda o partido que suporta o Governo. Passados 30 anos sobre a instauração da democracia, é tempo de acabar com esta prática que, cada vez mais, mina as possibilidades de desenvolvimento do País.
São também exigências de uma democracia de qualidade uma comunicação social livre, plural e responsável e uma sociedade civil participativa, autónoma, dinâmica e que cultive uma ética de responsabilidade.
Aproximação aos níveis de desenvolvimento da União Europeia e de Espanha
3. Uma segunda ambição a que atribuo a maior relevância é a do aumento do ritmo de crescimento da economia portuguesa, o regresso de Portugal à trajectória de aproximação aos níveis de desenvolvimento médio da União Europeia e da vizinha Espanha. Contribuir para vencer as actuais dificuldades económicas e financeiras do País é uma orientação que está no centro da minha decisão de candidatura à Presidência da República.
Nos primeiros quinze anos de participação na União Europeia, Portugal reduziu significativamente a distância que o separava do nível de desenvolvimento dos países da União, mas nos anos recentes atrasou-se consideravelmente e voltou a ser ultrapassado pela Grécia.
Inverter esta tendência é uma condição indispensável para combater o desemprego, enfrentar os fenómenos da pobreza e da exclusão social e melhorar as condições de vida dos grupos populacionais mais desfavorecidos. Não haja ilusões quanto a isso. Não podemos resignar-nos a um crescimento medíocre da economia e a assistir ao aumento do desemprego e ao empobrecimento relativo do nosso País.
Eu não me resigno.
Para regressar à trajectória de convergência com a União Europeia e com a Espanha e enfrentar com êxito o desafio do desenvolvimento equitativo, será necessário, como tenho vindo a afirmar desde há algum tempo, um esforço nacional visando a melhoria da produtividade e competitividade da economia portuguesa e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira. Só assim as nossas empresas podem conseguir uma maior penetração nos mercados externos.
Precisamos de determinação e de uma vontade colectiva firme para enfrentar os nossos competidores e afirmar a confiança nas nossas capacidades.
Quer isto dizer que o desenvolvimento do País exige que as empresas portuguesas tenham sucesso no contexto da integração e globalização em que se insere a nossa economia, que se caracteriza por uma forte concorrência à escala internacional. As relações económicas e financeiras a nível global sofreram uma alteração dramática nos últimos quinze anos, influenciando todos os países, grandes e pequenos, principalmente em resultado da integração da China na economia mundial.
No tempo que vivemos, os agentes políticos, se quiserem contribuir
eficazmente para vencer a crise económica, devem estar bem conscientes das implicações da globalização, do alargamento da União Europeia para o leste europeu e da participação do País na zona Euro, principalmente das exigências que se colocam aos governos para fazer face à intensificação da concorrência. A análise desta nova realidade, que a todos os países se impõe, desde há muito que merece da minha parte uma atenção cuidada.
Empenhar-me-ei no estímulo ao empreendorismo e à criatividade dos agentes económicos e sociais, na consciencialização e mobilização dos empresários, gestores, sindicatos e trabalhadores para as acções a desenvolver ao nível das empresas. Tudo isto visando o aumento da produtividade e a alteração da estrutura da produção, no sentido de maior valor acrescentado e maior conteúdo tecnológico.
Às autoridades cabe criar um ambiente favorável à actuação das empresas, estimular os empresários e gestores a assumirem-se como verdadeiros agentes de mudança e inovação, incentivá-los a investirem em investigação e desenvolvimento e a introduzirem as tecnologias de informação nos processos produtivos.
Os sectores tradicionais da nossa indústria, como os têxteis, o vestuário e o calçado, pelo número de pessoas que dele dependem e pela sua concentração regional, não podem deixar de merecer uma atenção especial, porque não é realista esperar a sua substituição, no curto prazo, por sectores tecnologicamente mais avançados e gozando de procura mais dinâmica.
Sei bem como as políticas públicas são importantes para o regresso da economia portuguesa à trajectória de convergência sustentada com a Europa, especialmente pelo contributo que podem dar para a redução das ineficiências económicas e aumento da produtividade. De mim, o governo, qualquer governo, pode esperar cooperação. Sobretudo a cooperação estratégica que permita ao País percorrer solidamente os caminhos da modernização e do progresso.
A resolução da crise das finanças públicas em que o País tem estado mergulhado e que reflecte, em boa parte, a má relação custo-eficácia dos serviços públicos, não é apenas uma exigência da nossa participação na zona Euro. Embora não sendo um objectivo em si, é uma condição necessária à sustentabilidade da recuperação da economia portuguesa. O problema deve ser enfrentado com sentido de justiça e solidariedade, sem prejudicar a competitividade das empresas e preservando a coesão social.
Numa perspectiva de futuro e colhendo as experiências de outros países, importa discutir o papel do Estado neste início do século XXI, sem que isso signifique confiná-lo às funções de soberania e de regulação e fiscalização, nem menosprezar a importância da função redistributiva, de corrector das falhas de mercado e de promotor da igualdade de oportunidades.
Mais importante do que a consolidação orçamental para o reforço da
competitividade e desenvolvimento do País são as políticas públicas
dirigidas, por um lado, à qualificação dos recursos humanos, através da redução das ineficiências do sistema educativo e da formação da mão-deobra ao longo da vida. E, por outro lado, as políticas dirigidas à redução da burocracia e ao aumento da eficiência e transparência da Administração Pública, à qualidade do sistema de justiça, à gestão rigorosa das unidades de saúde, à redução da dependência energética do exterior e ao combate ao desordenamento do território, este particularmente importante para a indústria do turismo.
Continuo convencido de que o diálogo e a concertação social entre o governo e os parceiros sociais podem dar um contributo positivo para o desenvolvimento global do País e a criação de emprego. Porque facilitam a compreensão e a resolução dos problemas nacionais, permitem uma melhor conciliação entre os interesses específicos de cada grupo e o interesse geral e contribuem para a redução das tensões sociais.
Entendo que faz parte da magistratura do Presidente da República contribuir para que Portugal reforce a sua imagem no estrangeiro como País onde vale a pena investir. O investimento estrangeiro de qualidade, principalmente nas áreas da indústria e dos serviços de tecnologia avançada, tem um efeito muito positivo sobre a eficiência na produção e na gestão empresarial, na modernização tecnológica e na penetração dos produtos portugueses nos mercados externos.
Penso que a nossa periferia geográfica em relação à Europa pode ser compensada pelas oportunidades oferecidas pela amplitude da achada atlântica e pela jurisdição sobre uma área marítima de grande dimensão, cujas potencialidades permanecem insuficientemente conhecidas e exploradas.
A experiência que acumulei durante os anos de Primeiro Ministro e o conhecimento que tenho da realidade portuguesa e internacional justificam que considere que a magistratura do Presidente da República pode ter um papel positivo no apoio às políticas públicas e na mobilização das energias nacionais, para a realização do objectivo do desenvolvimento equitativo e a promoção do necessário clima de confiança e estabilidade. O Presidente da República, nas condições que o País atravessa, deve ser, no quadro das competências que a Constituição lhe atribui, um verdadeiro agente de desenvolvimento, em convergência com os outros órgãos de soberania.
Aumento da qualificação dos recursos humanos
4. A recuperação dos atrasos do País em matéria de qualificação dos recursos humanos, aproximando-nos da média da União Europeia, constitui uma ambição determinante da minha magistratura, se for eleito Presidente da República. É um objectivo que se estende para além do mandato do Presidente da República, mas que exige desde já uma atenção prioritária de todos os órgãos de soberania, pelo seu papel central na estratégia de desenvolvimento e na realização de uma efectiva igualdade de oportunidades.
É generalizado o reconhecimento de que a baixa qualificação da nossa população activa constitui um dos obstáculos maiores ao desenvolvimento do País e condiciona decisivamente o nível de vida dos Portugueses.
Impõe-se uma mobilização dos agentes políticos, dos pais, dos professores e das organizações da sociedade civil para a melhoria da eficiência dos sistemas de ensino básico e secundário, para o combate ao insucesso e abandono escolar e para a difusão da ideia da importância crucial da educação.
Para quem, como eu, a igualdade de oportunidades é um valor fundamental, os resultados actuais em matéria de percentagem de jovens que completam o ensino secundário não pode deixar de merecer a maior atenção. A formação ao nível do ensino secundário é hoje um patamar de conhecimentos indispensável para que os cidadãos actuem no quadro da economia do conhecimento e no contexto da globalização. Atenção especial deve ser prestada às regiões mais desfavorecidas, para impedir que os jovens sejam
desviados dos estudos por razões económicas do agregado familiar.
Defendo uma aposta forte na qualidade do ensino superior, quer na resposta às qualificações exigidas pelo mercado quer na qualificação de alto nível para a investigação científica. Defendo um apoio firme à ciência, à criação de centros de excelência e à internacionalização da comunidade científica.
Impõe-se uma maior aproximação entre as empresas e as universidades e institutos públicos de investigação, de forma a que o desenvolvimento científico e tecnológico se traduza efectivamente em reforço da capacidade competitiva do País.
Defendo igualmente um esforço de formação da força do trabalho, por forma a adaptá-la às mudanças tecnológicas que têm vindo a verificar-se e às exigências de uma economia e uma sociedade baseadas no conhecimento, assim como o desenvolvimento de uma cultura de formação ao longo da vida.
A evolução do nosso modelo de desenvolvimento, no sentido do reforço das componentes de inovação ao nível dos produtos e dos processos e da generalização do uso das tecnologias de informação, indispensável para que o País vença no contexto da integração e globalização dos mercados, justifica, em meu entender, o apoio activo e empenhado do Presidente da República à redução do défice estrutural de qualificação dos recursos humanos nacionais, no respeito pelas competências constitucionais dos diferentes órgãos de soberania.
A juventude, sem dúvida uma das forças mais decisivas para a construção de um futuro melhor, terá em mim um agente político atento aos seus sonhos e preocupações, empenhado em fazer ouvir a sua voz e em garantir a igualdade de oportunidades.
Melhoria da organização do território e da qualidade ambiental e desenvolvimento cultural
5. A correcção do desordenamento da ocupação do território que se verifica em várias zonas do País, principalmente no litoral, a requalificação das cidades, a melhoria da qualidade ambiental e o desenvolvimento cultural constituem uma outra grande ambição que inspirará a minha acção política.
O objectivo é contribuir para fazer de Portugal um espaço europeu que proporcione qualidade de vida e onde se tenha gosto em viver, bem como garantir a sustentabilidade do desenvolvimento.
Procurarei alertar as consciências e mobilizar esforços para a recuperação das áreas urbanas degradadas, principalmente na periferia das grandes cidades, para travar a construção desordenada na faixa do litoral, para o combate aos focos de poluição, para a preservação da natureza e para a salvaguarda e valorização do nosso património histórico e cultural.
O desenvolvimento do País deve ser entendido em termos globais,
compreendendo as dimensões económica, social, ambiental e cultural. Todas influenciam o bem-estar dos cidadãos.
O Presidente da República, a quem a defesa dos valores essenciais da nossa identidade colectiva não pode deixar de merecer uma atenção especial, deve ser um agente incentivador do desenvolvimento cultural, que tende a ser secundarizado quando as condições económicas são mais difíceis. Nesse sentido, empenhar-me-ei na defesa da língua portuguesa, na dinamização das actividades culturais e no alargamento do acesso das populações aos bens culturais, apoiarei a educação para a cultura e as artes e procurarei dar voz às aspirações dos produtores culturais.
Construção de uma sociedade mais justa e solidária
6. A construção de uma sociedade mais justa e solidária e o reforço do nível de coesão social é outra grande ambição que guiará a minha magistratura presidencial, no caso de merecer a confiança dos portugueses.
O desenvolvimento de Portugal, para ser sólido e duradouro, tem de ser equitativo, valorizando a pessoa humana e a solidariedade entre gerações e entre regiões.
Quero um País com condições para inverter a tendência para o agravamento do desemprego que se tem vindo a verificar – no 2º trimestre deste ano o número de desempregados atingiu 400.000 –, que ofereça aos jovens que entram na vida activa perspectivas de realização pessoal mais promissoras, que dê uma nova oportunidade àqueles que perderam o seu emprego em idade mais avançada, mas que têm capacidade para contribuir para a criação de riqueza.
Quero um País em que a igualdade de oportunidades seja uma realidade efectiva, em que a carência de recursos não impeça os jovens de alcançar um nível elevado de educação.
Quero um País em que seja garantida a equidade no acesso aos cuidados de saúde, a prontidão no atendimento humano, a cobertura atenta de toda a população, mas também a gestão rigorosa das unidades de saúde, de modo a evitar o desperdício de recursos.
Quero um País em que o sistema de segurança social seja financeiramente sustentável e assegure a todos, no presente e no futuro, um nível de vida digno perante os riscos de desemprego, doença, invalidez e velhice.
Quero um País que não se conforme com a existência de bolsas de pobreza e exclusão social e promova o combate efectivo à toxicodependência e ao alcoolismo. Não me conformo com a percentagem relativamente elevada de portugueses que não dispõem de rendimentos para poderem usufruir de condições de vida com o mínimo de dignidade.
Quero um País que, na actual situação em que recebe trabalhadores
estrangeiros, preserve o seu tradicional repúdio pelo racismo e a xenofobia.
Estes são justos anseios da generalidade dos Portugueses e factores de coesão social. Justificam da magistratura do Presidente da República um apoio activo e empenhado às acções dos governantes e de outras instituições que lhes dêem resposta efectiva.
No âmbito da coesão nacional, que ao Presidente da República cabe
promover, apoiarei igualmente as acções dirigidas à redução das assimetrias de desenvolvimento entre as diferentes regiões do País, as acções que mobilizem as potencialidades do interior e fortaleçam os centros urbanos aí existentes.
Considero dever do Presidente da República empenhar-se para que sejam ouvidos os legítimos anseios e os direitos dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade, como os deficientes, os idosos, os reformados, os desempregados e aqueles que, por não pertencerem a grupos organizados, não conseguem encontrar quem os defenda e alerte para as suas dificuldades.
Portugal protagonista activo e credível na cena internacional
7. Outra ambição que quero salientar é a de um Portugal protagonista activo e credível na cena internacional, na linha da vocação humanista e universalista da nossa cultura, da nossa tradição de abertura ao mundo e da nossa capacidade de relacionamento com outros povos e culturas.
No âmbito da função de representação do Presidente da República, prestarei atenção especial à defesa dos interesses de Portugal no plano externo e ao seu contributo para a preservação da paz no mundo, para a difusão e consolidação dos valores da democracia, para o combate à pobreza e ao terrorismo e para o respeito dos direitos humanos.
A defesa dos interesses Portugueses exige que, na cena internacional, os titulares dos órgãos de soberania demonstrem unidade nas suas posições e atitudes. Procurarei, através da capacidade de intervenção do Presidente da República nos meios internacionais, reforçar as linhas de orientação e os objectivos centrais da política externa portuguesa, em cooperação estratégica com o Governo, de modo a garantir a todo o tempo a imagem de unidade do Estado.
Defendo uma participação activa de Portugal no processo de construção europeia, contribuindo para melhorar a resposta da União Europeia às aspirações concretas dos cidadãos, para reforçar a sua capacidade de intervenção no plano internacional e para preservar a solidariedade como um dos pilares do projecto de integração.
A União Europeia não pode deixar de constituir uma das grandes prioridades da política externa portuguesa. Ficou provado, nos últimos vinte anos, que o quadro europeu é o que oferece aos Portugueses melhores possibilidades de desenvolvimento, é o que melhor garante a defesa dos interesses de Portugal e lhe possibilita maior afirmação internacional. O sucesso do projecto europeu é um valor estratégico para Portugal. A participação activa de Portugal no projecto europeu não colide, antes valoriza, os laços históricos com os países que falam a nossa língua e as nossas ligações particulares com os EUA. As relações privilegiadas com estes países constituem uma componente essencial da afirmação do País no contexto europeu e internacional.
No respeito pelas competências dos outros órgãos de soberania, proponho-me contribuir para o aprofundamento de uma parceria estratégica com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor, convicto de que tal satisfaz interesses mútuos nos campos político, cultural, económico e empresarial. O mesmo se aplica ao Brasil, não só pelos laços de língua e de história que nos ligam, mas também pelo potencial de crescimento económico e de influência internacional que aquele país irmão encerra.
A defesa da língua portuguesa não pode deixar de ser a forma prioritária de reforço dos laços de fraternidade e de cooperação com os povos com quem partilhamos a língua de Camões. Apoiarei de forma convicta e empenhada a consolidação e o reforço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Portugal é, na União Europeia, um dos países em melhores condições para contribuir para o reforço do diálogo transatlântico em favor da paz, da segurança, da democracia e do desenvolvimento sustentável a nível mundial.
As comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo constituem um elemento de afirmação internacional de Portugal a que os responsáveis políticos têm o dever de prestar atenção especial, para melhor aproveitar o seu potencial como factor de entendimento e aprofundamento das relações com os países de acolhimento. A defesa dos interesses dos emigrantes e a sua ligação à pátria são objectivos nacionais indiscutíveis, que me empenharei em promover e consolidar.
A afirmação de Portugal no mundo não é independente das suas forças armadas. No exercício das funções de comandante supremo das forças armadas que a Constituição atribui ao Presidente da República, empenharme-ei na dignificação e prestígio das forças armadas portuguesas e acompanharei em permanência o seu processo de qualificação, actualização e modernização, tendo em vista adequá-las à complexidade das ameaças que as sociedades modernas enfrentam.
O País deve dispor de forças armadas motivadas e preparadas, não só para assegurar a defesa do território nacional, mas também para contribuir para o reforço da posição portuguesa na cena internacional, através da realização de missões de cooperação técnica junto dos países de língua portuguesa e da participação em missões sob a égide das Nações Unidas ou no âmbito das organizações internacionais de defesa e segurança de que Portugal faz parte.
Uma magistratura activa no respeito pelos poderes previstos na
Constituição
8. Ao PR não cabe legislar nem definir e executar políticas. São competências que, nos termos constitucionais, estão repartidas entre a Assembleia da República e o Governo. Aceito e respeito o equilíbrio de poderes previsto na Constituição que considero adequado ao nosso sistema democrático.
Mas a magistratura do Presidente da República pode ser exercida activamente, de modo a contribuir para a realização dos objectivos que correspondem às grandes ambições da sociedade portuguesa, como seja uma democracia de maior qualidade, mais desenvolvimento e justiça social, aumento da qualificação dos recursos humanos, melhoria da organização do território e da qualidade ambiental, reforço da segurança interna ou afirmação de Portugal no mundo.
Já deixei expresso como entendo que a magistratura do Presidente da República deve ser exercida para a realização destas ambições. Contudo, quero ainda acrescentar algumas linhas orientadoras da minha acção, caso seja eleito.
Considero da maior importância o papel do Presidente da República na defesa activa das condições de estabilidade política e governabilidade, de modo a que o Governo, formado de acordo com o voto dos eleitores, possa tomar as decisões de fundo que interessam ao futuro de Portugal e os caminhos da modernização sejam percorridos com segurança, ambição e coordenação de esforços. Conheço bem as dificuldades que se colocam a um governo nos tempos de mudança em que vivemos, que exige decisões corajosas e determinadas.
Procurarei contribuir para a prevenção e resolução dos conflitos políticos e sociais, favorecendo o diálogo, a negociação e a concertação e serei totalmente isento no relacionamento com os partidos políticos. Não tenho uma visão partidária da função presidencial e serei absolutamente independente e imparcial em relação às diferentes forças. O meu conhecimento dos assuntos do Estado e do funcionamento do nosso sistema político é garantia de que saberei actuar com ponderação e equilíbrio, tendo sempre em vista os superiores interesses nacionais e a defesa do regime democrático.
É minha firme convicção que os desafios que Portugal tem de vencer para se modernizar e melhorar o nível de vida da sua população exigem um clima de estabilidade política. Entendo que nas circunstâncias actuais e face às mutações económicas e tecnológicas que têm vindo a ocorrer no mundo, não se trata apenas de o Presidente da República evitar crises políticas e expressar solidariedade e cooperação institucional aos outros órgãos de soberania, visando assegurar um espírito de unidade e consensualização no exercício das respectivas funções.
Entendo que o Presidente da República deve ir mais além e desenvolver uma cooperação estratégica com a Assembleia da República e com o Governo, de modo a assegurar a coerência, a consolidação e a clarificação das grandes linhas de orientação política exigidas pela realização dos objectivos nacionais.
Empenhar-me-ei para que seja alcançado um consenso entre as forças partidárias quanto às linhas de orientação estratégica da modernização e desenvolvimento do País, para que as dificuldades sejam vencidas e Portugal volte a aproximar-se do nível de desenvolvimento da União Europeia.
A defesa da coesão nacional será um objectivo permanente da minha acção, porque só assim é possível satisfazer efectivamente a diversidade de interesses regionais e locais e assegurar condições favoráveis ao desenvolvimento. Aí incluo, em posição destacada, o apoio às autonomias regionais dos Açores e da Madeira, realizações de sucesso da democracia portuguesa. Defendo o diálogo profícuo entre os órgãos de governo regional e nacional e o reconhecimento das especificidades das Regiões no quadro da solidariedade entre as diversas partes do todo nacional.
Defendo e valorizo o poder autárquico como resposta insubstituível às aspirações de bem-estar específicas das populações locais, no cumprimento do princípio da subsidiariedade. Nas circunstâncias em que o País se encontra, exige-se-lhe, tal como aos outros centros do poder político, uma atitude de grande rigor e transparência e um contributo sério para o desenvolvimento equilibrado e equitativo.
O papel positivo da magistratura do Presidente da República na estabilidade política, na modernização da economia e da sociedade, na prossecução da solidariedade e da coesão social e na mobilização das energias nacionais para as grandes tarefas que urge realizar, contribuirá para o reforço do clima de confiança dos agentes económicos e sociais, que tão decisivo é para o progresso do País.
Todos sabemos que, quando o clima de confiança é baixo, as decisões de investimento não se concretizam, os capitais fogem para o estrangeiro, a criatividade e o espírito empreendedor esmorecem, a descrença instala-se, as fragilidades da economia agudizam-se, o desemprego aumenta.
Outra linha essencial da minha magistratura será o contacto regular com os Portugueses, em particular os menos favorecidos ou que não têm maneira de se exprimir de forma organizada, ouvindo a voz de todos e procurando contribuir para o reforço da consciência cívica. Procurarei também contribuir para o esclarecimento e compreensão colectiva dos grandes problemas nacionais e dos termos e condições em que hoje se colocam as questões políticas.
Procurarei contribuir para a difusão das novas condições de desenvolvimento em sociedades abertas e dinâmicas e no contexto da globalização que caracteriza as relações económicas internacionais, em particular das exigências da competitividade.
Procurarei mobilizar as instituições da sociedade civil, as empresas e os cidadãos em geral para enfrentarem os complexos desafios colectivos que temos à nossa frente, para que o País percorra com sucesso os caminhos mais seguros e justos para a realização das ambições de desenvolvimento, modernização e criação de emprego. Face às exigências de competitividade com que o País está confrontado, é de todo o interesse o desenvolvimento de uma convergência estratégica entre governantes e sociedade civil.
Patrocinarei as iniciativas que possam contribuir para o fortalecimento e difusão do espírito de iniciativa, inovação e competitividade, para a valorização do mérito e para a criação de uma verdadeira cultura de modernidade.
Procurarei afastar desânimos e pessimismos quanto ao futuro do País, reavivar a esperança e transmitir aos Portugueses uma vontade nacional de vencer, progredir e responder com energia aos desafios colocados pela mudança, convicto que estou do papel decisivo da confiança nas nossas próprias capacidades.
É em nome deste conjunto de ambições para Portugal que, nos tempos difíceis que o País atravessa, considero necessária a minha candidatura a Presidente da República. Fazê-lo é para mim um imperativo de consciência.
Não nos podemos resignar. Sei que os portugueses são capazes, sei que Portugal pode vencer e é isso que me mobiliza, é para isso que empenharei toda a minha vontade.
Aníbal Cavaco Silva
Outubro de 2005
2005/10/27
Vamos ajudar o Dr. Soares a terminar a campanha com dignidade...
Parafraseando o Prof. Cavaco em 1995 e uma vez que a história parece querer repetir-se, é obrigação de todos os portugueses ajudar o Dr. Soares a acabar a campanha eleitoral com alguma dignidade.
Assim, tenho algumas sugestões a fazer.
À população da Nazaré, dar novo bofetão no candidato - mas ter em atenção a provecta idade do mesmo, não vá ele partir-se todo...
Aos jornalistas, fornecer as perguntas a fazer nas conferências de imprensa com 2 dias de antecedência de forma a que o staff tenho tempo de preparar as respostas para este poder ler...
Aos outros candidatos fazerem uma directa, 2 idas a mercados e assistirem a 3 conferências sobre psicologia antes dos debates com o Dr. Soares de forma a apresentarem-se cansados mentalmente e com sono para estarem ao mesmo nível do decano dos candidatos...
Ao staff da candidatura do Dr. Soares preparar com mais antecedência a revista de imprensa diária e retirar 3 horas de sestas ao Dr. Soares para que este leia mesmo o dossier e saiba o que se passa no país sem um diferencial de 15 dias...
E pronto, julgo que assim situações como aquelas passadas na conferência de imprensa da passada terça-feira poderão repetir-se mas serão atenuadas...
Assim, tenho algumas sugestões a fazer.
À população da Nazaré, dar novo bofetão no candidato - mas ter em atenção a provecta idade do mesmo, não vá ele partir-se todo...
Aos jornalistas, fornecer as perguntas a fazer nas conferências de imprensa com 2 dias de antecedência de forma a que o staff tenho tempo de preparar as respostas para este poder ler...
Aos outros candidatos fazerem uma directa, 2 idas a mercados e assistirem a 3 conferências sobre psicologia antes dos debates com o Dr. Soares de forma a apresentarem-se cansados mentalmente e com sono para estarem ao mesmo nível do decano dos candidatos...
Ao staff da candidatura do Dr. Soares preparar com mais antecedência a revista de imprensa diária e retirar 3 horas de sestas ao Dr. Soares para que este leia mesmo o dossier e saiba o que se passa no país sem um diferencial de 15 dias...
E pronto, julgo que assim situações como aquelas passadas na conferência de imprensa da passada terça-feira poderão repetir-se mas serão atenuadas...
2005/10/26
Cavaco.pt
Aqui não há blogs não oficiais de super heróis de consola...
Só há a página de candidatura do próximo Presidente da República!
Em http://www.cavacosilva.pt.
Só há a página de candidatura do próximo Presidente da República!
Em http://www.cavacosilva.pt.
2005/10/25
Fala o Deputado Municipal...
...que sou eu!!!
Estou a brincar... Em todo o caso, a cerimónia nada trouxe de novo, já que em nada inovou (se calhar, também não é possivel inovar) e nem os discursos foram diferentes do costume, com a excepção do PSD e do CDS-PP.
Do PSD porque o Emidio soube analisar muito bem a situação polítca nacional, primeiro, distrital, depois, e por fim transpor isso para a realiadade local, para além de ter dado diversas provas de querer protagonizar uma oposição política séria e credível nas diversas partes do discurso e mesmo na parte de saudar o vencedor das eleições, o PS e o Dr. António Magalhães.
Do CDS-PP porque em vez de falar das coisas do costume, exortou os 139 deputados municipais a usarem do poder com que ontem foram investidos e intervirem nas reuniões e fiscalizarem as actividades do executivo.
Assim, dia 7 de Novembro temos a primeira reunião "a sério", isto é, onde realmente haverá discussão sobre assuntos, nomeadamente sobre a eleição da mesa da Assembleia e sobre o Regimento da Assembleia, que norteia o seu funcionamento.
Estou a brincar... Em todo o caso, a cerimónia nada trouxe de novo, já que em nada inovou (se calhar, também não é possivel inovar) e nem os discursos foram diferentes do costume, com a excepção do PSD e do CDS-PP.
Do PSD porque o Emidio soube analisar muito bem a situação polítca nacional, primeiro, distrital, depois, e por fim transpor isso para a realiadade local, para além de ter dado diversas provas de querer protagonizar uma oposição política séria e credível nas diversas partes do discurso e mesmo na parte de saudar o vencedor das eleições, o PS e o Dr. António Magalhães.
Do CDS-PP porque em vez de falar das coisas do costume, exortou os 139 deputados municipais a usarem do poder com que ontem foram investidos e intervirem nas reuniões e fiscalizarem as actividades do executivo.
Assim, dia 7 de Novembro temos a primeira reunião "a sério", isto é, onde realmente haverá discussão sobre assuntos, nomeadamente sobre a eleição da mesa da Assembleia e sobre o Regimento da Assembleia, que norteia o seu funcionamento.
2005/10/24
Tomada de posse da nova Assembleia Municipal
É hoje, daqui a momentos, no novel Centro Cultural de Vila Flor.
Tendo sido eleito (juntamente com os cósmicos amigos Pires e Xana pelo PSD e Xavier pelo PS) vou iniciar uma nova etapa na minha participação civica e política local, depois da experiencia na Assembleia de Freguesia de S. Sebastião no já longinquo ano de 1997.
Tendo sido eleito (juntamente com os cósmicos amigos Pires e Xana pelo PSD e Xavier pelo PS) vou iniciar uma nova etapa na minha participação civica e política local, depois da experiencia na Assembleia de Freguesia de S. Sebastião no já longinquo ano de 1997.
2005/10/21
Abrir caminhos à esperança...
Esta foi a frase que mais me marcou na apresentação da candidatura à presidência do Prof. Cavaco Silva.
Gostei do discurso, centrado nas pessoas e na mudança de expectativas perante a actual situação depressiva em que nos encontramos. Confesso que eu próprio, optimista por natureza, ando meio "deprê"! Só mesmo a candidatura do Professor é que será capaz de me animar um pouco e só mesmo a sua vitória é que me dá a expectativa que efectivamente será possivel alterar o rumo deste país...
Gostei muito também da frase final, onde da forma mais clara possivel demonstra o espirito positivo da sua candidatura: não se candidata contra ninguém, mas por Portugal! Que diferença para os candidatos de esquerda...
Gostei do discurso, centrado nas pessoas e na mudança de expectativas perante a actual situação depressiva em que nos encontramos. Confesso que eu próprio, optimista por natureza, ando meio "deprê"! Só mesmo a candidatura do Professor é que será capaz de me animar um pouco e só mesmo a sua vitória é que me dá a expectativa que efectivamente será possivel alterar o rumo deste país...
Gostei muito também da frase final, onde da forma mais clara possivel demonstra o espirito positivo da sua candidatura: não se candidata contra ninguém, mas por Portugal! Que diferença para os candidatos de esquerda...
2005/10/20
CAVACO!
No momento em que escrevo, ainda não se apresentou ao país enquanto tal, mas no momento em que me lerem já o terá feito há algumas horas...
Felizmente que as minhas previsões se concretizaram. Eu apontava para o finais de Outubro a sua apresentação - foi a 20 de Outubro, já no último terço do mês. Eu achava que ele iria ser candidato - e de facto vai ser, supra-partidário e abrangente, como comprovam as noticias que dão conta da ausência de partidos hoje e pela escolha de Lobo Antunes para mandatário, ele que foi o mandatário de Jorge Sampaio.
Felizmente que o país terá a partir de agora um candidato que não é contra ninguém (ao contrário dos 4 da esquerda que se apresentaram contra a direita e contra Cavaco) e que se assumirá, com toda a certeza, a favor de Portugal!
Felizmente que as minhas previsões se concretizaram. Eu apontava para o finais de Outubro a sua apresentação - foi a 20 de Outubro, já no último terço do mês. Eu achava que ele iria ser candidato - e de facto vai ser, supra-partidário e abrangente, como comprovam as noticias que dão conta da ausência de partidos hoje e pela escolha de Lobo Antunes para mandatário, ele que foi o mandatário de Jorge Sampaio.
Felizmente que o país terá a partir de agora um candidato que não é contra ninguém (ao contrário dos 4 da esquerda que se apresentaram contra a direita e contra Cavaco) e que se assumirá, com toda a certeza, a favor de Portugal!
E finalmente, a redenção!
Depois dos desastres para a Liga dos Campeões e para a Liga portuguesa, Co Adriaanse soube emendar um pouco a mão e com um meio campo mais composto liderado de trás para a frente por Paulo Assunção e Lucho Gonzalez e com Hugo Almeida em campo (muito melhor depois da saída do maluco das trancinhas que só atrapalhou) num esquema de 4-4-2, a equipa teve a sua redenção.
Apesar de ter gostado do Marek, prefiro o César Peixoto pelo apoio que dá ao ataque - e com o Paulo Assunção a trinco a defesa fica muito mais segura, até os falhanços habituais do Pepe não deram em nada - pelo que para mim apenas trocava este eslovaco pelo César e deixava o Jorginho no banco na companhia do McCarthy, apostando no Ibson ou no Diego para o lugar do Jorginho e no Lisandro para o do McCartht (ou o Alan enquanto o Lisandro estiver lesionado). Eventualmente era capaz ainda de apostar no Pepe para defesa direiro em vez do Bosingwa.
Com estas alterações, acredito que o FC Porto poderá ultrapassar esta má fase que passou no último mês. E sem deixar de dar espectáculo, que é o fundamental...
Apesar de ter gostado do Marek, prefiro o César Peixoto pelo apoio que dá ao ataque - e com o Paulo Assunção a trinco a defesa fica muito mais segura, até os falhanços habituais do Pepe não deram em nada - pelo que para mim apenas trocava este eslovaco pelo César e deixava o Jorginho no banco na companhia do McCarthy, apostando no Ibson ou no Diego para o lugar do Jorginho e no Lisandro para o do McCartht (ou o Alan enquanto o Lisandro estiver lesionado). Eventualmente era capaz ainda de apostar no Pepe para defesa direiro em vez do Bosingwa.
Com estas alterações, acredito que o FC Porto poderá ultrapassar esta má fase que passou no último mês. E sem deixar de dar espectáculo, que é o fundamental...
2005/10/17
Desastre II
No FC Porto as coisas andam a piorar, mas em Alvalade já descobriram o fundo após lá baterem ontem - mais uma derrota em casa, agora com a Académica!
E ao que parece, o Peseiro sai já (está reunido de emergência com o Dias da Cunha neste momento) e digo eu que a SAD sai daqui a pouco...
Um abraço solidário aos "leões"...
E ao que parece, o Peseiro sai já (está reunido de emergência com o Dias da Cunha neste momento) e digo eu que a SAD sai daqui a pouco...
Um abraço solidário aos "leões"...
2005/10/16
Desastre!
Ontem assisti a um naufrágio no Dragão! Nunca pensei ver o FC Porto perder contra uma equipa com 5 anões, dois cavalos na defesa e dois burros à frente a darem coices a tudo o que se movimentasse...
A 1ª parte ainda escapou, se bem que o caudal ofensivo decaiu imenso após a saída do Lisandro (lesionado após entrada violentíssima pelas costas dum grego de má memória que "apenas" viu um amarelo...) mas a segunda parte foi o desastre completo.
A defesa, especialmente o triangulo centrais-trinco, é um desastre. O Ibson não é trinco; é semelhante ao Maniche, foi aí que deu nas vistas o ano passado, joga mais à frente e o Lucho joga melhor descaido sobre a direita, como se tem visto na selecção argentina. Os centrais ainda não mostraram estofo para jogar no FC Porto, nem Ricardo Costa, nem Bruno Alves, nem Pepe, o que agrava o problema dos laterais adaptados - que se notaria menos se os centrais não falhassem tanto!
O ataque concretiza muito pouco para a produção que tem. O das trancinhas não faz nada em campo e se não está gordo - como diz o seleccionador dele... - então imita muito bem! O Postiga está uma nulidade... O Sokota está a desempenhar muito bem o seu papel de doente... Resta o Hugo Almeida que poucas oportunidades tem tido e que me parece que neste momento ser o melhor deles todos!
Depois a teimosia do Adriaanse com o Jorge Costa está a parecer ir para lá do razoável... Ele arrisca-se a queimar a boa imagem que contruiu nos primeiros 3 meses de trabalho com uma filosofia de futebol ofensivo e disciplina após estes jogos onde ele falhou claramente na táctica e no banco! A ver se na 4ª feira começa a recuperação ou se entramos num processo de "sportinguização" - sim, parece que em Alvalade as coisas ainda estão piores que por aqui...
A 1ª parte ainda escapou, se bem que o caudal ofensivo decaiu imenso após a saída do Lisandro (lesionado após entrada violentíssima pelas costas dum grego de má memória que "apenas" viu um amarelo...) mas a segunda parte foi o desastre completo.
A defesa, especialmente o triangulo centrais-trinco, é um desastre. O Ibson não é trinco; é semelhante ao Maniche, foi aí que deu nas vistas o ano passado, joga mais à frente e o Lucho joga melhor descaido sobre a direita, como se tem visto na selecção argentina. Os centrais ainda não mostraram estofo para jogar no FC Porto, nem Ricardo Costa, nem Bruno Alves, nem Pepe, o que agrava o problema dos laterais adaptados - que se notaria menos se os centrais não falhassem tanto!
O ataque concretiza muito pouco para a produção que tem. O das trancinhas não faz nada em campo e se não está gordo - como diz o seleccionador dele... - então imita muito bem! O Postiga está uma nulidade... O Sokota está a desempenhar muito bem o seu papel de doente... Resta o Hugo Almeida que poucas oportunidades tem tido e que me parece que neste momento ser o melhor deles todos!
Depois a teimosia do Adriaanse com o Jorge Costa está a parecer ir para lá do razoável... Ele arrisca-se a queimar a boa imagem que contruiu nos primeiros 3 meses de trabalho com uma filosofia de futebol ofensivo e disciplina após estes jogos onde ele falhou claramente na táctica e no banco! A ver se na 4ª feira começa a recuperação ou se entramos num processo de "sportinguização" - sim, parece que em Alvalade as coisas ainda estão piores que por aqui...
Jantarada cósmica
Foi em grande o primeiro jantar cósmico na passada sexta-feira, que decorreu no Florêncio sob o patrocinio do blog Observador Cósmico.
Para quando a continuação? Ainda ficou muito para falar, pois os temas "tudo e nada" são tão extensos que poderemos estar horas a falar e não sair do ponto de partida.
Vila do Conde ou Gaia?
Para quando a continuação? Ainda ficou muito para falar, pois os temas "tudo e nada" são tão extensos que poderemos estar horas a falar e não sair do ponto de partida.
Vila do Conde ou Gaia?
2005/10/10
Algumas notas sobre as autárquicas
As alegrias:
A grande vitória do Bruno Fernandes em São Torcato e com maioria absoluta! Essa soube-me como se fosse minha também...
A vitória das 3 juntas da "cidade velha", em particular a do Marco Fernandes em São Sebastião, eu sabia que eras um bom candidato e a maioria absoluta assim o parece confirmar!
A subida na Assembleia Municipal (mais um deputado).
A subida geral dos resultados do PSD, quer em termos percentuais, quer em votos expressos. Mais 2004 votos na Câmara, mais 2253 votos na Assembleia Municipal e mais 2781 votos nas Assembleias de Freguesia, que se traduziram em mais 21 mandatos nessas assembleias!
A grande vitória do "meu" presidente de Junta, Carlos Leite, em Urgezes, com quase 500 votos de diferença! Em grande estilo...
As tristezas:
A perda da Junta de Freguesia de Creixomil por uns míseros 65 votos (1,49%)! O eng. Antunes não merecia isso, Creixomil ainda paga a traidores, ao contrário de Roma...
Não conseguirmos retirar a maioria absoluta ao PS, na CMG, elegendo o 5º vereador.
Não conseguir ganhar a Junta de Freguesia de Brito e de Lordelo, pois a D. Ana (em Brito) e a Prof. Anabela (em Lordelo) são duas mulheres cheias de energia e dinamismo que iriam, com toda a certeza, fazer muito mais e melhor pelas suas freguesias do que os eleitos...
A grande vitória do Bruno Fernandes em São Torcato e com maioria absoluta! Essa soube-me como se fosse minha também...
A vitória das 3 juntas da "cidade velha", em particular a do Marco Fernandes em São Sebastião, eu sabia que eras um bom candidato e a maioria absoluta assim o parece confirmar!
A subida na Assembleia Municipal (mais um deputado).
A subida geral dos resultados do PSD, quer em termos percentuais, quer em votos expressos. Mais 2004 votos na Câmara, mais 2253 votos na Assembleia Municipal e mais 2781 votos nas Assembleias de Freguesia, que se traduziram em mais 21 mandatos nessas assembleias!
A grande vitória do "meu" presidente de Junta, Carlos Leite, em Urgezes, com quase 500 votos de diferença! Em grande estilo...
As tristezas:
A perda da Junta de Freguesia de Creixomil por uns míseros 65 votos (1,49%)! O eng. Antunes não merecia isso, Creixomil ainda paga a traidores, ao contrário de Roma...
Não conseguirmos retirar a maioria absoluta ao PS, na CMG, elegendo o 5º vereador.
Não conseguir ganhar a Junta de Freguesia de Brito e de Lordelo, pois a D. Ana (em Brito) e a Prof. Anabela (em Lordelo) são duas mulheres cheias de energia e dinamismo que iriam, com toda a certeza, fazer muito mais e melhor pelas suas freguesias do que os eleitos...
E agora um vazio...
Depois de 4 anos a trabalhar, tudo culminou neste dia 9 de Outubro, deixando uma sensação de vazio...
E ainda por cima, apesar de não haver ainda resultados finais (será que os informáticos do ano passado do ministério da educação se mudaram para o Stape?) tudo indica que apesar de termos melhorado em toda a linha os resultados do PSD - mais votos, mais percentagem, mais deputados municipais, talvez mais juntas de freguesia - não conseguimos ainda vencer (ou pelo retirar a maioria) ao PS.
Como disse num post anterior, se calhar sou eu que estou no concelho errado!
E ainda por cima, apesar de não haver ainda resultados finais (será que os informáticos do ano passado do ministério da educação se mudaram para o Stape?) tudo indica que apesar de termos melhorado em toda a linha os resultados do PSD - mais votos, mais percentagem, mais deputados municipais, talvez mais juntas de freguesia - não conseguimos ainda vencer (ou pelo retirar a maioria) ao PS.
Como disse num post anterior, se calhar sou eu que estou no concelho errado!
2005/10/06
Diários de Cabo Verde: NO STRESS!
30 de Setembro
A viagem até Lisboa, no Alfa da CP, é excelente. O que é estranho é nunca ter conseguido pagar o mesmo valor de táxi da gare do Oriente até ao aeroporto, apesar do percurso ser sempre igual...
No aeroporto, após um complicado check-in, o vôo sai do aeroporto de Lisboa com mais de 1 hora de atraso, já que à custa de tanta revista a bagagem, passaporte e pessoas (em especial os não europeus...) tinha que acabar por levar a isso mesmo.
Com tudo isso e a mais de meia hora para recolher a bagabem do único avião em pista fez-nos chegar ao hotel às 2h00 da mãnha locais (menos duas horas que em Portugal continental).
1 de Outubro
Na primeira refeição, o pequeno-almoço, a primeira surpresa: apesar do hotel ser de 4 estrelas, não há colheres de sobremesa para as chavenas ou iogurtes, só colheres de sopa! Aliás com excepção das colheres de café (que pareciam sobreviventes dos tempos da colonização!) nunca vi nenhuma colher que não fosse de sopa. Depois, nas refeições seguintes, as surpresas foram positivas: cozinham boas sopas, muito bem massas italianas (talvez devido à forte influencia italiana que já se faz sentir na ilha) e o peixe-serra e atum frescos são excelentes (e eu não gosto de peixe quase nenhum).
O guia da agencia local representante das agencias portuguesas dá-nos uma "aula" sobre Cabo Verde, onde basicamente nos explica que lá é tudo feito lentamente, com muita calma e lentidão, isto é, NO STRESS!
Entre outras coisas tenta nos vender uma visita à ilha feita na caixa aberta de uma pick-up (que os outros veiculos não chegam a todo o lado...)... Segurança máxima, com certeza... Diz-nos ainda que o ideal é comprar aos muitos senegaleses que lá andam as recordações que com eles a negociação é para baixar 50%...
E ainda nos dá um mapa de um jornal local com nomes de ruas errados...
Hora perdida aquela...
Muito melhor mesmo foi a manhã de praia, com um sol que se cola no corpo, um vento constante mas agradável pois ajuda a refrescar um pouco (e o vento não é frio, muito pelo contrário) e um mar fa-bu-lo-so! Temperatura tão alta que nem se nota ao sairmos da toalha e entrarmos na água (choque térmico, o que é isso?) e de uma clareza e limpeza impressionante.
Ao fim da tarde, fomos a pé à vila de Santa Maria, e que decepção... Só se via senegaleses, chatos que se farta, que metiam conversa num português sofrivel para nos tentar levar à loja de recordações da familia (sim, que eram mais que muitos e todos artesãos muito bons) e a vila, com as suas duas ruas e igreja, não mereceu nem uma foto para amostra, já que para além de feia nada tinha que cativasse a atenção do visitante. O guia bem nos tinha dito que ali só havia sal, sol e praia...
2 de Outubro (e 3 também)
Enquanto o ritmo de vida se mantinha "no stress" aproveitamos e fizemos isso mesmo: nada, o que por vezes é stressante! Muita praia o dia todo, à excepção do período entre as 12H00 e as 14H00 locias onde era impossivel estar ao sol de tão forte que ele é.
4 de Outubro
Ainda ponderamos fazer a excursão à ilha como mercadoria nas traseiras da pick-up, mas ou sou eu que sou muito exigente ou a vontade de estar na praia de papo para o ar era superior, e essa foi a nossa opção!
À noite fomos levados para o aeroporto (já com meia hora de atraso) e depois de 4 formalidades de mostrar o passaporte (à entrada da zona de check-in, no check-in, na entrada da zona de embarque e na entrada da sala de embarque, só nos dispensaram disso na entrada do autocarro que nos levou ao avião - a nós, que os africanos todos também aí demonstraram que o passaporte estava bem...) e como o avião vinha com mais de uma hora de atraso de Lisboa e com o tempo que demoram a fazer o que quer que seja, o avião saiu da Ilha do Sal com duas horas de atraso...
Enfim, Cabo Verde vale a pena para praia! Mais nada! Mas tem praias fantásticas e um mar que ainda o sinto aqui na pele!
A viagem até Lisboa, no Alfa da CP, é excelente. O que é estranho é nunca ter conseguido pagar o mesmo valor de táxi da gare do Oriente até ao aeroporto, apesar do percurso ser sempre igual...
No aeroporto, após um complicado check-in, o vôo sai do aeroporto de Lisboa com mais de 1 hora de atraso, já que à custa de tanta revista a bagagem, passaporte e pessoas (em especial os não europeus...) tinha que acabar por levar a isso mesmo.
Com tudo isso e a mais de meia hora para recolher a bagabem do único avião em pista fez-nos chegar ao hotel às 2h00 da mãnha locais (menos duas horas que em Portugal continental).
1 de Outubro
Na primeira refeição, o pequeno-almoço, a primeira surpresa: apesar do hotel ser de 4 estrelas, não há colheres de sobremesa para as chavenas ou iogurtes, só colheres de sopa! Aliás com excepção das colheres de café (que pareciam sobreviventes dos tempos da colonização!) nunca vi nenhuma colher que não fosse de sopa. Depois, nas refeições seguintes, as surpresas foram positivas: cozinham boas sopas, muito bem massas italianas (talvez devido à forte influencia italiana que já se faz sentir na ilha) e o peixe-serra e atum frescos são excelentes (e eu não gosto de peixe quase nenhum).
O guia da agencia local representante das agencias portuguesas dá-nos uma "aula" sobre Cabo Verde, onde basicamente nos explica que lá é tudo feito lentamente, com muita calma e lentidão, isto é, NO STRESS!
Entre outras coisas tenta nos vender uma visita à ilha feita na caixa aberta de uma pick-up (que os outros veiculos não chegam a todo o lado...)... Segurança máxima, com certeza... Diz-nos ainda que o ideal é comprar aos muitos senegaleses que lá andam as recordações que com eles a negociação é para baixar 50%...
E ainda nos dá um mapa de um jornal local com nomes de ruas errados...
Hora perdida aquela...
Muito melhor mesmo foi a manhã de praia, com um sol que se cola no corpo, um vento constante mas agradável pois ajuda a refrescar um pouco (e o vento não é frio, muito pelo contrário) e um mar fa-bu-lo-so! Temperatura tão alta que nem se nota ao sairmos da toalha e entrarmos na água (choque térmico, o que é isso?) e de uma clareza e limpeza impressionante.
Ao fim da tarde, fomos a pé à vila de Santa Maria, e que decepção... Só se via senegaleses, chatos que se farta, que metiam conversa num português sofrivel para nos tentar levar à loja de recordações da familia (sim, que eram mais que muitos e todos artesãos muito bons) e a vila, com as suas duas ruas e igreja, não mereceu nem uma foto para amostra, já que para além de feia nada tinha que cativasse a atenção do visitante. O guia bem nos tinha dito que ali só havia sal, sol e praia...
2 de Outubro (e 3 também)
Enquanto o ritmo de vida se mantinha "no stress" aproveitamos e fizemos isso mesmo: nada, o que por vezes é stressante! Muita praia o dia todo, à excepção do período entre as 12H00 e as 14H00 locias onde era impossivel estar ao sol de tão forte que ele é.
4 de Outubro
Ainda ponderamos fazer a excursão à ilha como mercadoria nas traseiras da pick-up, mas ou sou eu que sou muito exigente ou a vontade de estar na praia de papo para o ar era superior, e essa foi a nossa opção!
À noite fomos levados para o aeroporto (já com meia hora de atraso) e depois de 4 formalidades de mostrar o passaporte (à entrada da zona de check-in, no check-in, na entrada da zona de embarque e na entrada da sala de embarque, só nos dispensaram disso na entrada do autocarro que nos levou ao avião - a nós, que os africanos todos também aí demonstraram que o passaporte estava bem...) e como o avião vinha com mais de uma hora de atraso de Lisboa e com o tempo que demoram a fazer o que quer que seja, o avião saiu da Ilha do Sal com duas horas de atraso...
Enfim, Cabo Verde vale a pena para praia! Mais nada! Mas tem praias fantásticas e um mar que ainda o sinto aqui na pele!
2005/09/30
Sondagens...
Parece que o Noticias de Guimarães tem uma sondagem que dá uma hiper-mega-maioria ao PS em Guimarães. O que é grave, não para o PSD ou para a oposição no geral, mas para o próprio concelho!
Porque quando temos um candidato que está há 16 anos no poder, que defende em público a limitação de mandatos e recandidata-se a novo mandato; porque quando temos um candidato que não aceita debater com os outros porque não quer promover adversários e andar com eles ao colo (mais palavra menos palavra, estas eram as ideias...); porque quando temos um candidato que promove saneamentos políticos (ou aceita-os sem dificuldade); então, meus caros leitores, é grave o caso porque coloca este concelho ao nível das repúblicas centro-africanas de partido único que desvaloriza a oposição, que não a tolera ou quem a defende e que viveria melhor no tempod do partido único (União Nacional, lembram-se?) do que 31 anos depois do 25 de Abril...
Pelo menos, o resto do país, à excepção de algumas "ilhas" como Felgueiras e talvez Gondomar, já não pensa assim e a provar isso ficam as sondagens da TSF sobre as Presidenciais (Cavaco próximo da vitória à primeira volta) e a mais recente, que ouvi agora no noticiário da meia-noite e que ainda não está on-line, que é o resultado de setembro do barómetro que diz que se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD ganhava com 39% contra apenas 34% do PS que ainda há pouco mais de meio ano teve a maioria absoluta!
Tenho a esperança (e alguns dados que apontam para um erro muito grande na sondagem do Noticias de Guimarães...) que as coisas ainda se possam inverter aqui em Guimarães. Porque se os eleitores preferem este tipo de governação autarquica, se calhar sou eu que estou no concelho errado, quem sabe no país errado! Por isso vou lá fora uns dias, tentar "limpar" a minha cabeça e afastar-me um pouco desta "poluição" sonora e visual e espero ver este país e este concelho com outros olhos daqui a uns dias...
Até lá, boa semana...
Porque quando temos um candidato que está há 16 anos no poder, que defende em público a limitação de mandatos e recandidata-se a novo mandato; porque quando temos um candidato que não aceita debater com os outros porque não quer promover adversários e andar com eles ao colo (mais palavra menos palavra, estas eram as ideias...); porque quando temos um candidato que promove saneamentos políticos (ou aceita-os sem dificuldade); então, meus caros leitores, é grave o caso porque coloca este concelho ao nível das repúblicas centro-africanas de partido único que desvaloriza a oposição, que não a tolera ou quem a defende e que viveria melhor no tempod do partido único (União Nacional, lembram-se?) do que 31 anos depois do 25 de Abril...
Pelo menos, o resto do país, à excepção de algumas "ilhas" como Felgueiras e talvez Gondomar, já não pensa assim e a provar isso ficam as sondagens da TSF sobre as Presidenciais (Cavaco próximo da vitória à primeira volta) e a mais recente, que ouvi agora no noticiário da meia-noite e que ainda não está on-line, que é o resultado de setembro do barómetro que diz que se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD ganhava com 39% contra apenas 34% do PS que ainda há pouco mais de meio ano teve a maioria absoluta!
Tenho a esperança (e alguns dados que apontam para um erro muito grande na sondagem do Noticias de Guimarães...) que as coisas ainda se possam inverter aqui em Guimarães. Porque se os eleitores preferem este tipo de governação autarquica, se calhar sou eu que estou no concelho errado, quem sabe no país errado! Por isso vou lá fora uns dias, tentar "limpar" a minha cabeça e afastar-me um pouco desta "poluição" sonora e visual e espero ver este país e este concelho com outros olhos daqui a uns dias...
Até lá, boa semana...
2005/09/26
2005/09/25
É amanhã!
2005/09/22
Programa eleitoral do PSD-Guimarães: Áreas da governação (principais medidas)
A – Acção Social e Saúde.
1- Apoiar a criação de valências de apoio à terceira idade – centros de dia, lares de acamados, apoio domiciliário.
2- Apoiar as Instituições Particulares de Solidariedade Social.
3 - Assumir para a gestão da Câmara Municipal os Bairros de Guimarães do INH (Emboladoura, N.Sra da Conceição).
4- Promover o alargamento da rede e os horários dos centros de saúde e respectivas extensões.
5- Fomentar a criação de um serviço domiciliário de apoio aos idosos e doentes acamados, prestado por técnicos especializados e com a envolvência do Hospital, dos Centros de Saúde e de outras Instituições;
6 - Promover a implementação de medidas de apoio aos toxicodependentes, investir em campanhas de sensibilização sobre a droga e a sida e promover acções de educação sexual.
B – Acessibilidades e transportes
1 – Efectuar um estudo e um projecto de instalação de uma rede de metro ligeiro de superfície no concelho de Guimarães, como resposta aos desafios do futuro ao nível da comodidade dos cidadãos, rapidez de transporte, aproximação das populações à cidade e do ambiente.
2 – Realizar a ligação rodoviária alternativa Taipas-Ponte-Silvares que ligue a cidade ao AvePark.
3 - Apostar no incremento de uma rede de transportes públicos de qualidade e amigos do ambiente que sirvam a generalidade da população do concelho.
4 - Melhorar as condições de segurança na Circular Urbana de Guimarães.
C - Ambiente
1- Realização e aprovação de um Plano Municipal de Ambiente.
2 - Promover o aparecimento de um Parque de Indústrias Recicladoras – na zona sul do concelho - de forma a ordenar e tornar visíveis os esforços na recolha selectiva, bem como incentivar a diversificação industrial do nosso concelho.
3- Monitorização da qualidade das águas subterrâneas - Observatório Municipal.
4 – Apostar na reabilitação da rede hidrográfica concelhia – linhas de água.
5 – Apostar, como objectivo estratégico, na distinção de Guimarães como cidade ecoeficiente, através, designadamente, da adopção de novas políticas energéticas e da promoção das preocupações energéticas e ambientais no que concerne aos empreendimentos urbanísticos.
6 – Apoiar a educação ambiental nas escolas, através da celebração de protocolos com a Secretaria de Estado do Ambiente e Institutos a ela ligados.
7 – Implementar nos critérios de qualificação e adjudicação de empreitadas e outros serviços, e para valores base de concurso superiores a 1 milhão de euros, uma componente importante de avaliação das empresas concorrentes com base na existência e fiabilidade dos seus sistemas de gestão ambiental.
8 – Criação de uma agenda anual informativa de reparações.
9 – Eliminação das lixeiras clandestinas e promoção de um parque para resíduos de construção civil.
D – Comércio
1 – Requalificação do actual mercado municipal.
2 - Fecho das ruas do centro histórico e de algumas das ruas adjacentes ao trânsito.
3- Apoio ao comércio tradicional, nomeadamente através da promoção de eventos na cidade e nas principais vilas.
4 – Criar, em colaboração com a Associação Comercial e Industrial de Guimarães, o Gabinete de Apoio ao Comerciante, que permita uma ligação efectiva entre os interesses da generalidade dos comerciantes e os projectos de desenvolvimento concelhio.
E - Cultura
1- Promover a descentralização cultural pelas vilas e freguesias do concelho através, nomeadamente, do apoio a iniciativas e às associações locais.
2 – Construção nas duas delegações da Câmara Municipal a criar (Taipas / Ponte e Moreira de Cónegos / Lordelo) de dois pequenos auditórios que sirvam, respectivamente, a zona norte e a zona sul do concelho.
3 – Criação de um sistema claro, transparente e rigoroso de atribuição de subsídios às associações do concelho de Guimarães.
4 – Implementar no Centro Cultural Vila Flor um projecto cultural que coloque a referida infra-estrutura ao serviço da comunidade, das associações vimaranenses e, sobretudo, ao serviço do apoio à criação e produção de cultura oriunda do concelho de Guimarães. Isto sem, naturalmente, descurar a política de formação de públicos e de promoção de eventos.
5 – Rever a política de apoio aos grupos de teatro amador do concelho, às escolas de músicas e aos grupos folclóricos.
6 – Promover a realização anual de um congresso associativo.
F – Desporto
1 - Generalizar a construção de infra-estruturas desportivas pelos principais pólos do concelho.
2 - Apoiar a conservação e modernização dos gimnodesportivos existentes.
3 - Apoiar a formação desportiva em todas as modalidades, através dos clubes e associações que a promovam.
4 – Apoiar o desporto escolar.
G - Educação
1- Generalizar o acesso ao ensino pré-escolar (chegar aos 75% até final do mandato) e ATL’s às crianças e jovens do concelho.
2- Construção no Parque Tecnológico das Taipas de uma escola de formação profissional devidamente equipada que integre as actualmente existentes no concelho e desenvolva valências tecnologicamente avançadas como a electrónica, informática, mecânica, electricidade e outras.
Pretendemos promover a ligação entre a referida escola de formação profissional e a Universidade do Minho de forma que esta faça o aconselhamento técnico e pedagógico da mesma.
3 – Apoiar fortemente o crescimento e desenvolvimento do pólo de Guimarães da Universidade do Minho.
4 – Promover um sistema de transportes escolares que sirva os alunos e as suas famílias, articulando-o de uma forma eficaz com a rede escolar.
5 – Promover, ao nível do 1º ciclo, a igualdade de oportunidade de acesso de todos os alunos às refeições escolares, através da construção de novos cantinas ou, em alternativa, da promoção de meios de transporte para a deslocação desses alunos a outros estabelecimentos.
H – Justiça
1- Defesa da instalação, em Guimarães, do Tribunal de Comércio.
2- Contribuir para o alcance de novas e definitivas instalações para as Varas de Competência Mista de Guimarães.
3- Apoiar a Direcção do Estabelecimento Prisional de Guimarães na resolução do problema de sobrelotação que afecta aquele estabelecimento prisional.
4 – Defender a criação de uma secção social no Tribunal da Relação de Guimarães.
I – Juventude
1. Conceber a política de juventude como o conjunto de programas, de projectos e de políticas que visam potenciar e incentivar, aos mais diversos níveis, o desenvolvimento integrado dos jovens, com reflexos na vida da comunidade. Quer isto dizer que a política de juventude deve ser considerada como uma política focalizada num grupo de destinatários, mas transversal do ponto de vista das áreas de actuação.
2. Apoiar as instituições de juventude e os grupos informais de jovens.
3. Promover estágios profissionais para jovens licenciados da Universidade do Minho em vários domínios da CMG.
4. Apoiar os jovens empresários, nomeadamente, a Criação do Prémio Empreendedor do Ano para o jovem empresário que pela sua acção mais se destacou na criação/ crescimento do seu negócio
5. Criar um cartão jovem municipal que se traduza na obtenção efectiva de vantagens para os jovens.
J – Indústria
1 – Redução da derrama sobre o IRC em 25%.
2 – Redução das taxas de construção e taxas de loteamento para novas unidades industriais.
3 - Promoção da ligação entre as indústrias, as escolas e a Universidade do Minho.
4- Apostar no desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia AvePark, criando as condições de competência e empenhamento necessárias quer do ponto de vista de recursos humanos, quer de acessibilidades e outras infra-estruturas.
5 - Criação de novos parques industriais, amplos, acessíveis e bem infra-estruturados, com condições para os trabalhadores (creches, postos-médicos), que permitam a fixação e/ou deslocação de indústrias.
Articular de forma inteligente o crescimento urbanístico e industrial com a rede de transportes e acessibilidades, com a rede de drenagem e tratamento de águas residuais e com um Plano Municipal de Ambiente estruturante.
L - Património
1- Criação de uma Carta do Património Concelhio que determine e classifique o nosso património concelhio.
Esta carta permitirá, do ponto de vista turístico, potenciar circuitos de visita aos turistas que visitam o centro histórico, alargando a permanência destes no nosso concelho. Permitirá que todos nós conheçamos melhor o nosso património e, fundamentalmente, que pela divulgação e estudo não se deixe perder o património mais disperso, mas igualmente rico.
2- Divulgação e aposta dum dos nossos mais importantes conjuntos patrimoniais – a Citânia de Briteiros. Este património, pela sua especificidade de cultura castreja (centro de cultura autóctone), é um exemplar único que, pela sua valia cultural e histórica, ombreia perfeitamente com a arqueologia romana e árabe (mais valorizada em Portugal, mas que existe, ao contrário da cultura castreja, em muitos locais do nosso país e fora dele). O turista que visita Guimarães sendo um turista culto passa, muitas vezes, ao lado desta realidade.
3- Reconhecimento ao artista plástico José de Guimarães da dimensão que ele realmente tem – a do artista plástico português mais conhecido internacionalmente.
4- Edição, pela Câmara Municipal de Guimarães, de trabalhos que têm sido desenvolvidos sobre Guimarães, nomeadamente em teses de mestrado, teses de doutoramento e outros estudos e investigações.
5 – Criação progressiva, noutros pontos do concelho, de extensões do Gabinete Técnico Local.
M – Turismo
1 – Aumentar os circuitos turísticos propostos ou disponíveis, de forma aumentar o tempo de permanência dos turistas no nosso concelho, designadamente através da promoção do património situado fora do centro da cidade (Citânia de Briteiros, Museu de Cultura Castreja, os moinhos de Briteiros, o românico em Guimarães, S.Torcato, a Penha, os frescos de Guimarães, etc.).
2 – Apostar fortemente no reconhecimento das marcas “património cultural da humanidade” e “berço da nacionalidade”.
3 – Implementar políticas que permitam complementar o centro histórico com um conjunto de serviços económicos e sociais, nomeadamente o comércio tradicional e a animação de rua.
4 – Promover uma campanha nacional de divulgação de Guimarães para o turista português.
N – Vilas e Freguesias
1 – Requalificação urbana das vilas do concelho, dotando-os de centros cívicos.
2 - Criar na Câmara Municipal um Gabinete de Apoio às Juntas de Freguesia.
3 – Fomento de duas novas grandes centralidades:
uma em torno das Vilas das Taipas e Ponte, relacionando-se com as populações da bacia do Ave;
uma outra em torno das vilas de Moreira de Cónegos e Lordelo, relacionando-se, por sua vez, com as populações da Bacia do Vizela.
4- Propor futuros orçamentos em que se declare, à partida, que fatias específicas de investimentos serão destacadas para desenvolver as futuras centralidades.
Não se pretende uma divisão do bolo orçamental, mas sim uma transparência do processo e um orçamento orientados para objectivos políticos sufragados pelo povo.
5- Descentralizar para estes novos centros alguns serviços da autarquia, num programa ponderado e faseado, aproveitando e rentabilizando as novas tecnologias da informação, que permitirão sempre a centralização de dados e, deste modo, a supervisão do executivo autárquico.
6- Para tal, reorganizaremos os serviços camarários, redistribuindo os actuais recursos humanos pelas novas centralidades, com benefício para os próprios funcionários e também para o público.
7 – Delegação de mais competências nas Juntas de Freguesia.
8 – Elaboração e aprovação de planos de pormenor para as vilas do concelho com eficácia legal.
1- Apoiar a criação de valências de apoio à terceira idade – centros de dia, lares de acamados, apoio domiciliário.
2- Apoiar as Instituições Particulares de Solidariedade Social.
3 - Assumir para a gestão da Câmara Municipal os Bairros de Guimarães do INH (Emboladoura, N.Sra da Conceição).
4- Promover o alargamento da rede e os horários dos centros de saúde e respectivas extensões.
5- Fomentar a criação de um serviço domiciliário de apoio aos idosos e doentes acamados, prestado por técnicos especializados e com a envolvência do Hospital, dos Centros de Saúde e de outras Instituições;
6 - Promover a implementação de medidas de apoio aos toxicodependentes, investir em campanhas de sensibilização sobre a droga e a sida e promover acções de educação sexual.
B – Acessibilidades e transportes
1 – Efectuar um estudo e um projecto de instalação de uma rede de metro ligeiro de superfície no concelho de Guimarães, como resposta aos desafios do futuro ao nível da comodidade dos cidadãos, rapidez de transporte, aproximação das populações à cidade e do ambiente.
2 – Realizar a ligação rodoviária alternativa Taipas-Ponte-Silvares que ligue a cidade ao AvePark.
3 - Apostar no incremento de uma rede de transportes públicos de qualidade e amigos do ambiente que sirvam a generalidade da população do concelho.
4 - Melhorar as condições de segurança na Circular Urbana de Guimarães.
C - Ambiente
1- Realização e aprovação de um Plano Municipal de Ambiente.
2 - Promover o aparecimento de um Parque de Indústrias Recicladoras – na zona sul do concelho - de forma a ordenar e tornar visíveis os esforços na recolha selectiva, bem como incentivar a diversificação industrial do nosso concelho.
3- Monitorização da qualidade das águas subterrâneas - Observatório Municipal.
4 – Apostar na reabilitação da rede hidrográfica concelhia – linhas de água.
5 – Apostar, como objectivo estratégico, na distinção de Guimarães como cidade ecoeficiente, através, designadamente, da adopção de novas políticas energéticas e da promoção das preocupações energéticas e ambientais no que concerne aos empreendimentos urbanísticos.
6 – Apoiar a educação ambiental nas escolas, através da celebração de protocolos com a Secretaria de Estado do Ambiente e Institutos a ela ligados.
7 – Implementar nos critérios de qualificação e adjudicação de empreitadas e outros serviços, e para valores base de concurso superiores a 1 milhão de euros, uma componente importante de avaliação das empresas concorrentes com base na existência e fiabilidade dos seus sistemas de gestão ambiental.
8 – Criação de uma agenda anual informativa de reparações.
9 – Eliminação das lixeiras clandestinas e promoção de um parque para resíduos de construção civil.
D – Comércio
1 – Requalificação do actual mercado municipal.
2 - Fecho das ruas do centro histórico e de algumas das ruas adjacentes ao trânsito.
3- Apoio ao comércio tradicional, nomeadamente através da promoção de eventos na cidade e nas principais vilas.
4 – Criar, em colaboração com a Associação Comercial e Industrial de Guimarães, o Gabinete de Apoio ao Comerciante, que permita uma ligação efectiva entre os interesses da generalidade dos comerciantes e os projectos de desenvolvimento concelhio.
E - Cultura
1- Promover a descentralização cultural pelas vilas e freguesias do concelho através, nomeadamente, do apoio a iniciativas e às associações locais.
2 – Construção nas duas delegações da Câmara Municipal a criar (Taipas / Ponte e Moreira de Cónegos / Lordelo) de dois pequenos auditórios que sirvam, respectivamente, a zona norte e a zona sul do concelho.
3 – Criação de um sistema claro, transparente e rigoroso de atribuição de subsídios às associações do concelho de Guimarães.
4 – Implementar no Centro Cultural Vila Flor um projecto cultural que coloque a referida infra-estrutura ao serviço da comunidade, das associações vimaranenses e, sobretudo, ao serviço do apoio à criação e produção de cultura oriunda do concelho de Guimarães. Isto sem, naturalmente, descurar a política de formação de públicos e de promoção de eventos.
5 – Rever a política de apoio aos grupos de teatro amador do concelho, às escolas de músicas e aos grupos folclóricos.
6 – Promover a realização anual de um congresso associativo.
F – Desporto
1 - Generalizar a construção de infra-estruturas desportivas pelos principais pólos do concelho.
2 - Apoiar a conservação e modernização dos gimnodesportivos existentes.
3 - Apoiar a formação desportiva em todas as modalidades, através dos clubes e associações que a promovam.
4 – Apoiar o desporto escolar.
G - Educação
1- Generalizar o acesso ao ensino pré-escolar (chegar aos 75% até final do mandato) e ATL’s às crianças e jovens do concelho.
2- Construção no Parque Tecnológico das Taipas de uma escola de formação profissional devidamente equipada que integre as actualmente existentes no concelho e desenvolva valências tecnologicamente avançadas como a electrónica, informática, mecânica, electricidade e outras.
Pretendemos promover a ligação entre a referida escola de formação profissional e a Universidade do Minho de forma que esta faça o aconselhamento técnico e pedagógico da mesma.
3 – Apoiar fortemente o crescimento e desenvolvimento do pólo de Guimarães da Universidade do Minho.
4 – Promover um sistema de transportes escolares que sirva os alunos e as suas famílias, articulando-o de uma forma eficaz com a rede escolar.
5 – Promover, ao nível do 1º ciclo, a igualdade de oportunidade de acesso de todos os alunos às refeições escolares, através da construção de novos cantinas ou, em alternativa, da promoção de meios de transporte para a deslocação desses alunos a outros estabelecimentos.
H – Justiça
1- Defesa da instalação, em Guimarães, do Tribunal de Comércio.
2- Contribuir para o alcance de novas e definitivas instalações para as Varas de Competência Mista de Guimarães.
3- Apoiar a Direcção do Estabelecimento Prisional de Guimarães na resolução do problema de sobrelotação que afecta aquele estabelecimento prisional.
4 – Defender a criação de uma secção social no Tribunal da Relação de Guimarães.
I – Juventude
1. Conceber a política de juventude como o conjunto de programas, de projectos e de políticas que visam potenciar e incentivar, aos mais diversos níveis, o desenvolvimento integrado dos jovens, com reflexos na vida da comunidade. Quer isto dizer que a política de juventude deve ser considerada como uma política focalizada num grupo de destinatários, mas transversal do ponto de vista das áreas de actuação.
2. Apoiar as instituições de juventude e os grupos informais de jovens.
3. Promover estágios profissionais para jovens licenciados da Universidade do Minho em vários domínios da CMG.
4. Apoiar os jovens empresários, nomeadamente, a Criação do Prémio Empreendedor do Ano para o jovem empresário que pela sua acção mais se destacou na criação/ crescimento do seu negócio
5. Criar um cartão jovem municipal que se traduza na obtenção efectiva de vantagens para os jovens.
J – Indústria
1 – Redução da derrama sobre o IRC em 25%.
2 – Redução das taxas de construção e taxas de loteamento para novas unidades industriais.
3 - Promoção da ligação entre as indústrias, as escolas e a Universidade do Minho.
4- Apostar no desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia AvePark, criando as condições de competência e empenhamento necessárias quer do ponto de vista de recursos humanos, quer de acessibilidades e outras infra-estruturas.
5 - Criação de novos parques industriais, amplos, acessíveis e bem infra-estruturados, com condições para os trabalhadores (creches, postos-médicos), que permitam a fixação e/ou deslocação de indústrias.
Articular de forma inteligente o crescimento urbanístico e industrial com a rede de transportes e acessibilidades, com a rede de drenagem e tratamento de águas residuais e com um Plano Municipal de Ambiente estruturante.
L - Património
1- Criação de uma Carta do Património Concelhio que determine e classifique o nosso património concelhio.
Esta carta permitirá, do ponto de vista turístico, potenciar circuitos de visita aos turistas que visitam o centro histórico, alargando a permanência destes no nosso concelho. Permitirá que todos nós conheçamos melhor o nosso património e, fundamentalmente, que pela divulgação e estudo não se deixe perder o património mais disperso, mas igualmente rico.
2- Divulgação e aposta dum dos nossos mais importantes conjuntos patrimoniais – a Citânia de Briteiros. Este património, pela sua especificidade de cultura castreja (centro de cultura autóctone), é um exemplar único que, pela sua valia cultural e histórica, ombreia perfeitamente com a arqueologia romana e árabe (mais valorizada em Portugal, mas que existe, ao contrário da cultura castreja, em muitos locais do nosso país e fora dele). O turista que visita Guimarães sendo um turista culto passa, muitas vezes, ao lado desta realidade.
3- Reconhecimento ao artista plástico José de Guimarães da dimensão que ele realmente tem – a do artista plástico português mais conhecido internacionalmente.
4- Edição, pela Câmara Municipal de Guimarães, de trabalhos que têm sido desenvolvidos sobre Guimarães, nomeadamente em teses de mestrado, teses de doutoramento e outros estudos e investigações.
5 – Criação progressiva, noutros pontos do concelho, de extensões do Gabinete Técnico Local.
M – Turismo
1 – Aumentar os circuitos turísticos propostos ou disponíveis, de forma aumentar o tempo de permanência dos turistas no nosso concelho, designadamente através da promoção do património situado fora do centro da cidade (Citânia de Briteiros, Museu de Cultura Castreja, os moinhos de Briteiros, o românico em Guimarães, S.Torcato, a Penha, os frescos de Guimarães, etc.).
2 – Apostar fortemente no reconhecimento das marcas “património cultural da humanidade” e “berço da nacionalidade”.
3 – Implementar políticas que permitam complementar o centro histórico com um conjunto de serviços económicos e sociais, nomeadamente o comércio tradicional e a animação de rua.
4 – Promover uma campanha nacional de divulgação de Guimarães para o turista português.
N – Vilas e Freguesias
1 – Requalificação urbana das vilas do concelho, dotando-os de centros cívicos.
2 - Criar na Câmara Municipal um Gabinete de Apoio às Juntas de Freguesia.
3 – Fomento de duas novas grandes centralidades:
uma em torno das Vilas das Taipas e Ponte, relacionando-se com as populações da bacia do Ave;
uma outra em torno das vilas de Moreira de Cónegos e Lordelo, relacionando-se, por sua vez, com as populações da Bacia do Vizela.
4- Propor futuros orçamentos em que se declare, à partida, que fatias específicas de investimentos serão destacadas para desenvolver as futuras centralidades.
Não se pretende uma divisão do bolo orçamental, mas sim uma transparência do processo e um orçamento orientados para objectivos políticos sufragados pelo povo.
5- Descentralizar para estes novos centros alguns serviços da autarquia, num programa ponderado e faseado, aproveitando e rentabilizando as novas tecnologias da informação, que permitirão sempre a centralização de dados e, deste modo, a supervisão do executivo autárquico.
6- Para tal, reorganizaremos os serviços camarários, redistribuindo os actuais recursos humanos pelas novas centralidades, com benefício para os próprios funcionários e também para o público.
7 – Delegação de mais competências nas Juntas de Freguesia.
8 – Elaboração e aprovação de planos de pormenor para as vilas do concelho com eficácia legal.
Programa eleitoral do PSD-Guimarães: Política de impostos, taxas e custos municipais
Em matéria de impostos, taxas e custos municipais, a preocupação central desta candidatura passa por colocar esta parte das receitas municipais ao serviço de todos, fazendo com que a autarquia seja também solidária com os particulares, as famílias e as empresas no seu esforço de poupança.
É fundamental que a Câmara Municipal não continue, como até aqui, a gastar acima das suas possibilidades e a gastar mal.
Estas são algumas das nossas medidas fundamentais nessa área:
No IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis, é nossa intenção manter a média da receita dos últimos três anos durante os próximos três anos, ou seja, sempre que a receita anual do IMI cresça acima da média (conforme se prevê) reduziremos o imposto no ano seguinte.
Na prática, isto significa que nos próximos anos iremos baixar a taxa do IMI dividindo com as famílias o esforço de contenção necessário.
Vamos reduzir a derrama sobre o IRC em 25%, com o objectivo claro de ajudar a nossa indústria e nosso comércio a aguentar da melhor forma a actual crise e, ao mesmo tempo, procurar um forte impulso à instalação de novas unidades, contribuindo para uma melhoria do emprego e desse modo melhores condições sociais dos munícipes.
Vamos ainda reduzir as taxas para novas e alternativas indústrias que se queiram instalar em Guimarães.
Vamos ainda reduzir para metade os custos de ligação de água e saneamento.
Apostaremos numa forte campanha de esclarecimento e promoção de novas ligações, contribuindo para que todos os munícipes tenham acesso à rede e deste modo à água de consumo de qualidade.
Vamos, fundamentalmente, proteger a saúde pública, democratizando o acesso às redes e, dessa forma, chegando ao máximo de vimaranenses.
Os impostos e taxas municipais afectam e condicionam a vida das pessoas e das empresas.
Numa altura difícil, como a que vivemos hoje, é importante saber cobrar com equilíbrio e não às cegas como hoje acontece.
O esforço de poupança da autarquia deve ser feito através de políticas de transparência e descentralização que saldem a quebra de receitas inerentes a estas nossas propostas.
A transparência como atitude presente no quotidiano da autarquia permitirá, desde logo, baixar os custos de aquisição de serviços e o valor das empreitadas bem como o seu controlo, evitando assim os tradicionais custos a mais.
A descentralização permitirá uma maior eficiência da máquina administrativa, nomeadamente, através de uma definição de prioridades mais próxima das necessidades do cidadão, o que conduzirá a opções de investimento mais racionais.
Além disso, assumimos o compromisso de, nos primeiros dois anos de mandato, não admitir novos funcionários na Câmara Municipal.
Entendemos que hoje é fundamentalmente necessário olhar para as pessoas e para o futuro da nossa economia.
Connosco, as preocupações são as famílias e as empresas.
Connosco, a principal preocupação é o futuro de Guimarães e não as “obras de regime” que não interessam à imensa maioria dos vimaranenses.
É fundamental que a Câmara Municipal não continue, como até aqui, a gastar acima das suas possibilidades e a gastar mal.
Estas são algumas das nossas medidas fundamentais nessa área:
No IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis, é nossa intenção manter a média da receita dos últimos três anos durante os próximos três anos, ou seja, sempre que a receita anual do IMI cresça acima da média (conforme se prevê) reduziremos o imposto no ano seguinte.
Na prática, isto significa que nos próximos anos iremos baixar a taxa do IMI dividindo com as famílias o esforço de contenção necessário.
Vamos reduzir a derrama sobre o IRC em 25%, com o objectivo claro de ajudar a nossa indústria e nosso comércio a aguentar da melhor forma a actual crise e, ao mesmo tempo, procurar um forte impulso à instalação de novas unidades, contribuindo para uma melhoria do emprego e desse modo melhores condições sociais dos munícipes.
Vamos ainda reduzir as taxas para novas e alternativas indústrias que se queiram instalar em Guimarães.
Vamos ainda reduzir para metade os custos de ligação de água e saneamento.
Apostaremos numa forte campanha de esclarecimento e promoção de novas ligações, contribuindo para que todos os munícipes tenham acesso à rede e deste modo à água de consumo de qualidade.
Vamos, fundamentalmente, proteger a saúde pública, democratizando o acesso às redes e, dessa forma, chegando ao máximo de vimaranenses.
Os impostos e taxas municipais afectam e condicionam a vida das pessoas e das empresas.
Numa altura difícil, como a que vivemos hoje, é importante saber cobrar com equilíbrio e não às cegas como hoje acontece.
O esforço de poupança da autarquia deve ser feito através de políticas de transparência e descentralização que saldem a quebra de receitas inerentes a estas nossas propostas.
A transparência como atitude presente no quotidiano da autarquia permitirá, desde logo, baixar os custos de aquisição de serviços e o valor das empreitadas bem como o seu controlo, evitando assim os tradicionais custos a mais.
A descentralização permitirá uma maior eficiência da máquina administrativa, nomeadamente, através de uma definição de prioridades mais próxima das necessidades do cidadão, o que conduzirá a opções de investimento mais racionais.
Além disso, assumimos o compromisso de, nos primeiros dois anos de mandato, não admitir novos funcionários na Câmara Municipal.
Entendemos que hoje é fundamentalmente necessário olhar para as pessoas e para o futuro da nossa economia.
Connosco, as preocupações são as famílias e as empresas.
Connosco, a principal preocupação é o futuro de Guimarães e não as “obras de regime” que não interessam à imensa maioria dos vimaranenses.
Programa eleitoral do PSD-Guimarães: 3º Pilar - Transparência
Uma das grandes conquistas da Revolução de Abril foi a afirmação da ideia de que o poder político e as responsabilidades públicas têm sempre de ser exercidas em nome do povo e para o povo.
Por isso mesmo, toda a actividade política tem de ser norteada pela preocupação de defesa do interesse público.
31 anos depois da Revolução dos Cravos, todos nós temos que exigir que os capitais públicos sejam sempre usados para fins públicos e nunca para fins privados; e que o erário público seja gerido com total transparência e rigor. Só assim é possível garantir que o mandato conferido pela população aos seus representantes é integralmente respeitado.
É assim em relação a todos os níveis de governação. É, portanto, também assim em relação às câmaras municipais.
O PSD de Guimarães tem-se empenhado em defender, de forma intransigente, estas bandeiras e estes princípios. É por isso que sempre que existem dúvidas legítimas sobre a transparência com que os dinheiros públicos são geridos e sobre o rigor com que as responsabilidades políticas são assumidas, o PSD de Guimarães tem levantado a voz exigindo esclarecimentos e a assunção de responsabilidades.
Fizemo-lo, para dar apenas um exemplo deste tipo de negócios, na denúncia do acordo ruinoso para o erário público que consistiu na assinatura pelo Presidente da Câmara de Guimarães do acordo pelo qual se permutaram terrenos da Veiga de Creixomil, onde foi construída a cidade desportiva, por futuros lotes da Quinta do Outeiro: um acordo que prejudicou o erário público em cerca de 600 mil contos.
Fizêmo-lo na denúncia do atraso no processo de revisão do Plano Director Municipal. Atraso esse que só tem uma justificação: a má qualidade do PDM que aí vem e, portanto, o receio que o PS tem de perder votos caso o apresente antes das eleições.
Fazêmo-lo na luta permanente pela existência de um sistema claro, transparente e rigoroso de atribuição de subsídios às associações do concelho de Guimarães. Não podemos admitir que se ponha em causa o trabalho de dedicação à comunidade de tantos e tantos cidadãos só porque não partilham as ideias defendidas pelo poder.
A democracia não se apregoa, pratica-se. O PSD está pronto para assegurar a total transparência na gestão dos dinheiros públicos e na assunção de responsabilidades na Câmara Municipal de Guimarães.
Por isso mesmo, toda a actividade política tem de ser norteada pela preocupação de defesa do interesse público.
31 anos depois da Revolução dos Cravos, todos nós temos que exigir que os capitais públicos sejam sempre usados para fins públicos e nunca para fins privados; e que o erário público seja gerido com total transparência e rigor. Só assim é possível garantir que o mandato conferido pela população aos seus representantes é integralmente respeitado.
É assim em relação a todos os níveis de governação. É, portanto, também assim em relação às câmaras municipais.
O PSD de Guimarães tem-se empenhado em defender, de forma intransigente, estas bandeiras e estes princípios. É por isso que sempre que existem dúvidas legítimas sobre a transparência com que os dinheiros públicos são geridos e sobre o rigor com que as responsabilidades políticas são assumidas, o PSD de Guimarães tem levantado a voz exigindo esclarecimentos e a assunção de responsabilidades.
Fizemo-lo, para dar apenas um exemplo deste tipo de negócios, na denúncia do acordo ruinoso para o erário público que consistiu na assinatura pelo Presidente da Câmara de Guimarães do acordo pelo qual se permutaram terrenos da Veiga de Creixomil, onde foi construída a cidade desportiva, por futuros lotes da Quinta do Outeiro: um acordo que prejudicou o erário público em cerca de 600 mil contos.
Fizêmo-lo na denúncia do atraso no processo de revisão do Plano Director Municipal. Atraso esse que só tem uma justificação: a má qualidade do PDM que aí vem e, portanto, o receio que o PS tem de perder votos caso o apresente antes das eleições.
Fazêmo-lo na luta permanente pela existência de um sistema claro, transparente e rigoroso de atribuição de subsídios às associações do concelho de Guimarães. Não podemos admitir que se ponha em causa o trabalho de dedicação à comunidade de tantos e tantos cidadãos só porque não partilham as ideias defendidas pelo poder.
A democracia não se apregoa, pratica-se. O PSD está pronto para assegurar a total transparência na gestão dos dinheiros públicos e na assunção de responsabilidades na Câmara Municipal de Guimarães.
Programa eleitoral do PSD-Guimarães: 2º Pilar - Descentralização
“Guimarães, cidade dos 100.000 habitantes”.
Foi com esta palavra de ordem que o actual Presidente da Câmara Municipal tomou posse no presente mandato.
A década de 90 e os primeiros anos do novo milénio foram tempos de grande crescimento imobiliário, assente na baixa das taxas de juro e facilidade de crédito à habitação.
Face ao elevado número de pedidos de licenciamento para construção, a Câmara Municipal de Guimarães acreditou ser possível transformar o sonho em realidade.
Esqueceu-se que o crescimento imobiliário não é sinónimo de desenvolvimento económico sustentado.
Nesse sentido, centrou os últimos planos de actividade numa componente de investimentos públicos na cidade, aumentando geometricamente o endividamento e hipotecando futuros orçamentos.
Pretendia-se que a cidade exercesse uma forte atracção sobre as freguesias, bem como eventualmente sobre populações doutros concelhos, criando uma espiral de migração em quantidade e qualidade que contribuísse para o objectivo proposto.
Só que não é a actividade imobiliária que faz crescer as cidades. Ao contrário, uma forte actividade industrial, comercial, de serviços, turística e cultural é que sustentará o desenvolvimento social e com ele o crescimento equilibrado do concelho.
Os últimos censos demonstram que não houve significativa migração para a cidade. As freguesias mais urbanas resistiram à atracção dado terem vida própria. As pessoas precisam de vir à cidade, mas não de viver nela.
A nossa proposta vai no sentido de estimular e desenvolver outras centralidades, dado que já existem, complementares à cidade, facilitando ao máximo a sua ligação à sede do concelho.
Estas novas centralidades desenvolver-se-ão a partir das Freguesias que, dada a sua elevada população, equipamentos e infra-estruturas já instaladas, funcionarão como âncoras, permitindo uma interacção com freguesias limítrofes, potenciando sinergias que criem condições para um desenvolvimento sustentado e participado.
As acessibilidades à sede do concelho serão instrumentos prioritários para a exequibilidade da política de desenvolvimento que propomos. Um planeamento, gestão urbanística e serviços descentralizados, bem como um aumento substancial do investimento em infra-estruturas, equipamentos e requalificação urbana, serão uma obrigação política e orçamental.
O apoio às associações culturais, desportivas e de utilidade pública em geral, que já são hoje, pelo seu dinamismo, capacidade de discussão e análise das realidades locais, o embrião das novas centralidades é um imperativo de consciência.
O caminho que escolhemos para concretizar a nossa proposta é o da descentralização como contraponto para a actual política autárquica e como garante da unidade territorial do nosso concelho.
Descentralizar passará necessariamente por:
1- Para além da aposta de sempre na cidade de Guimarães e da sua privilegiada relação com as populações da bacia do Selho, fomentar duas novas grandes centralidades:
uma em torno das Vilas das Taipas e Ponte, relacionando-se com as populações da bacia do Ave;
uma outra em torno das vilas de Moreira de Cónegos e Lordelo, relacionando-se, por sua vez, com as populações da Bacia do Vizela.
2- Propor futuros orçamentos em que se declare, à partida, que fatias específicas de investimentos serão destacadas para desenvolver as futuras centralidades.
Não se pretende uma divisão do bolo orçamental, mas sim uma transparência do processo e um orçamento orientados para objectivos políticos sufragados pelo povo.
3- Vamos descentralizar para estes novos centros alguns serviços da autarquia, num programa ponderado e faseado, aproveitando e rentabilizando as novas tecnologias da informação, que permitirão sempre a centralização de dados e, deste modo, a supervisão do executivo autárquico.
4- Para tal, reorganizaremos os serviços camarários, redistribuindo os actuais recursos humanos pelas novas centralidades, com benefício para os próprios funcionários e também para o público.
5- Investiremos fortemente nas redes informáticas da autarquia e na qualificação dos funcionários, criando uma infraestrutura moderna e operacional, descentralizada e fácil de utilizar, aproximando os serviços dos munícipes, ao mesmo tempo que se melhora a supervisão em tempo real.
6- Serão estabelecidos na prática novos padrões de qualidade e rapidez de atendimento e de resposta às solicitações exteriores, fazendo com que o exemplo dos sectores mais eficientes contagie toda a estrutura.
Foi com esta palavra de ordem que o actual Presidente da Câmara Municipal tomou posse no presente mandato.
A década de 90 e os primeiros anos do novo milénio foram tempos de grande crescimento imobiliário, assente na baixa das taxas de juro e facilidade de crédito à habitação.
Face ao elevado número de pedidos de licenciamento para construção, a Câmara Municipal de Guimarães acreditou ser possível transformar o sonho em realidade.
Esqueceu-se que o crescimento imobiliário não é sinónimo de desenvolvimento económico sustentado.
Nesse sentido, centrou os últimos planos de actividade numa componente de investimentos públicos na cidade, aumentando geometricamente o endividamento e hipotecando futuros orçamentos.
Pretendia-se que a cidade exercesse uma forte atracção sobre as freguesias, bem como eventualmente sobre populações doutros concelhos, criando uma espiral de migração em quantidade e qualidade que contribuísse para o objectivo proposto.
Só que não é a actividade imobiliária que faz crescer as cidades. Ao contrário, uma forte actividade industrial, comercial, de serviços, turística e cultural é que sustentará o desenvolvimento social e com ele o crescimento equilibrado do concelho.
Os últimos censos demonstram que não houve significativa migração para a cidade. As freguesias mais urbanas resistiram à atracção dado terem vida própria. As pessoas precisam de vir à cidade, mas não de viver nela.
A nossa proposta vai no sentido de estimular e desenvolver outras centralidades, dado que já existem, complementares à cidade, facilitando ao máximo a sua ligação à sede do concelho.
Estas novas centralidades desenvolver-se-ão a partir das Freguesias que, dada a sua elevada população, equipamentos e infra-estruturas já instaladas, funcionarão como âncoras, permitindo uma interacção com freguesias limítrofes, potenciando sinergias que criem condições para um desenvolvimento sustentado e participado.
As acessibilidades à sede do concelho serão instrumentos prioritários para a exequibilidade da política de desenvolvimento que propomos. Um planeamento, gestão urbanística e serviços descentralizados, bem como um aumento substancial do investimento em infra-estruturas, equipamentos e requalificação urbana, serão uma obrigação política e orçamental.
O apoio às associações culturais, desportivas e de utilidade pública em geral, que já são hoje, pelo seu dinamismo, capacidade de discussão e análise das realidades locais, o embrião das novas centralidades é um imperativo de consciência.
O caminho que escolhemos para concretizar a nossa proposta é o da descentralização como contraponto para a actual política autárquica e como garante da unidade territorial do nosso concelho.
Descentralizar passará necessariamente por:
1- Para além da aposta de sempre na cidade de Guimarães e da sua privilegiada relação com as populações da bacia do Selho, fomentar duas novas grandes centralidades:
uma em torno das Vilas das Taipas e Ponte, relacionando-se com as populações da bacia do Ave;
uma outra em torno das vilas de Moreira de Cónegos e Lordelo, relacionando-se, por sua vez, com as populações da Bacia do Vizela.
2- Propor futuros orçamentos em que se declare, à partida, que fatias específicas de investimentos serão destacadas para desenvolver as futuras centralidades.
Não se pretende uma divisão do bolo orçamental, mas sim uma transparência do processo e um orçamento orientados para objectivos políticos sufragados pelo povo.
3- Vamos descentralizar para estes novos centros alguns serviços da autarquia, num programa ponderado e faseado, aproveitando e rentabilizando as novas tecnologias da informação, que permitirão sempre a centralização de dados e, deste modo, a supervisão do executivo autárquico.
4- Para tal, reorganizaremos os serviços camarários, redistribuindo os actuais recursos humanos pelas novas centralidades, com benefício para os próprios funcionários e também para o público.
5- Investiremos fortemente nas redes informáticas da autarquia e na qualificação dos funcionários, criando uma infraestrutura moderna e operacional, descentralizada e fácil de utilizar, aproximando os serviços dos munícipes, ao mesmo tempo que se melhora a supervisão em tempo real.
6- Serão estabelecidos na prática novos padrões de qualidade e rapidez de atendimento e de resposta às solicitações exteriores, fazendo com que o exemplo dos sectores mais eficientes contagie toda a estrutura.
Programa eleitoral do PSD-Guimarães: 1º Pilar - Emprego
A região do Ave, na qual se inclui o nosso concelho, assentou o seu desenvolvimento na indústria têxtil.
Actualmente, assiste-se a uma revolução industrial tecnológica que, aliada à globalização, alterou substancialmente as relações de produção bem como as regras comerciais.
As máquinas tendem a substituir os homens e as empresas tradicionais deslocaram-se para mercados de mão-de-obra barata.
O efeito no tecido industrial do nosso concelho é visível. O número de empresas em situação de falência é já significativo. O número de cidadãos activos inscritos no centro de emprego aproxima-se dos 14.000. Temos receio que no curto prazo o concelho de Guimarães venha a viver uma situação de depressão económica prolongada, contra a qual temos obrigação de definir caminhos políticos alternativos que mobilizem as forças activas do nosso concelho e a população em geral.
Uma aposta no turismo e serviços é um caminho. No entanto, a indústria como base de desenvolvimento do nosso concelho ainda é possível e necessária. Os nossos principais activos serão a capacidade de risco que sempre demonstrámos e a juventude da população.
Se tivermos condições de dar uma formação profissional de base tecnológica aos nossos jovens para que se adaptem às novas necessidades da indústria e se implementarmos uma política de desenvolvimento concelhia que nos torne atractivos ao investimento de certeza que ultrapassaremos a actual crise. A capacidade de risco e de trabalho ainda cá estão.
Consideramos que a Câmara Municipal terá que ter um papel activo no desenvolvimento económico do concelho, acompanhando de perto o evoluir da actual crise e contribuindo com políticas que fomentem o emprego e formação profissional.
Se este é o maior problema social do concelho, terá que ser a primeira preocupação do executivo camarário.
As nossas propostas políticas que pretendemos implementar na Câmara Municipal, contribuindo assim para o fim da inércia da autarquia sobre o tema central para o desenvolvimento sustentado do Concelho de Guimarães são as seguintes:
1 - Criação de um pelouro para o Desenvolvimento Económico e Formação Profissional.
2 – Criação de um Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Económico e Formação Profissional tendo nele assento, entre outros, os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal, os sindicatos, as associações patronais, a Universidade do Minho, o Conselho de Administração do Ave Parque, o Conselho de Administração da AMAVE e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, entre outros.
3 – Construção no Parque Tecnológico das Taipas de uma escola de formação profissional devidamente equipada que integre as actualmente existentes no concelho e desenvolva valências tecnologicamente avançadas como a electrónica, informática, mecânica, electricidade e outras.
Pretendemos promover a ligação entre a referida escola de formação profissional e a Universidade do Minho de forma que esta faça o aconselhamento técnico e pedagógico da mesma.
Os fundos estruturais para a formação serão, desta forma, centralizados, potenciando o seu efeito, e o controlo pedagógico da formação será mais facilitado.
4 – Alteração da política de solos do actual executivo, que, como é sabido, assenta na vertente imobiliária. Ao invés, colocaremos a política de solos ao serviço do desenvolvimento integrado do concelho. Para isso, é necessário antes do fim da revisão do PDM adquirir uma bolsa de terrenos a preços não especulativos para, deste modo, criar condições para a Câmara Municipal construir novos parques industriais que, respeitando o ambiente, fomentem novos investimentos no concelho.
5 – Redução das taxas de construção para novas unidades industriais.
6 – Redução das taxas de loteamento para parques industriais privados desde que para indústrias de tecnologia avançada.
7 – Redução da actual derrama sobre o IRC em 25%.
São estas medidas que, nesta área, propomos à população, como parcelas de uma política global que pretende atender à actual situação de crise industrial, contribuindo para a ultrapassar, em prol do desenvolvimento económico sustentado do Concelho, dando assim resposta aos problemas sociais que ela representa.
Actualmente, assiste-se a uma revolução industrial tecnológica que, aliada à globalização, alterou substancialmente as relações de produção bem como as regras comerciais.
As máquinas tendem a substituir os homens e as empresas tradicionais deslocaram-se para mercados de mão-de-obra barata.
O efeito no tecido industrial do nosso concelho é visível. O número de empresas em situação de falência é já significativo. O número de cidadãos activos inscritos no centro de emprego aproxima-se dos 14.000. Temos receio que no curto prazo o concelho de Guimarães venha a viver uma situação de depressão económica prolongada, contra a qual temos obrigação de definir caminhos políticos alternativos que mobilizem as forças activas do nosso concelho e a população em geral.
Uma aposta no turismo e serviços é um caminho. No entanto, a indústria como base de desenvolvimento do nosso concelho ainda é possível e necessária. Os nossos principais activos serão a capacidade de risco que sempre demonstrámos e a juventude da população.
Se tivermos condições de dar uma formação profissional de base tecnológica aos nossos jovens para que se adaptem às novas necessidades da indústria e se implementarmos uma política de desenvolvimento concelhia que nos torne atractivos ao investimento de certeza que ultrapassaremos a actual crise. A capacidade de risco e de trabalho ainda cá estão.
Consideramos que a Câmara Municipal terá que ter um papel activo no desenvolvimento económico do concelho, acompanhando de perto o evoluir da actual crise e contribuindo com políticas que fomentem o emprego e formação profissional.
Se este é o maior problema social do concelho, terá que ser a primeira preocupação do executivo camarário.
As nossas propostas políticas que pretendemos implementar na Câmara Municipal, contribuindo assim para o fim da inércia da autarquia sobre o tema central para o desenvolvimento sustentado do Concelho de Guimarães são as seguintes:
1 - Criação de um pelouro para o Desenvolvimento Económico e Formação Profissional.
2 – Criação de um Conselho Consultivo para o Desenvolvimento Económico e Formação Profissional tendo nele assento, entre outros, os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal, os sindicatos, as associações patronais, a Universidade do Minho, o Conselho de Administração do Ave Parque, o Conselho de Administração da AMAVE e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, entre outros.
3 – Construção no Parque Tecnológico das Taipas de uma escola de formação profissional devidamente equipada que integre as actualmente existentes no concelho e desenvolva valências tecnologicamente avançadas como a electrónica, informática, mecânica, electricidade e outras.
Pretendemos promover a ligação entre a referida escola de formação profissional e a Universidade do Minho de forma que esta faça o aconselhamento técnico e pedagógico da mesma.
Os fundos estruturais para a formação serão, desta forma, centralizados, potenciando o seu efeito, e o controlo pedagógico da formação será mais facilitado.
4 – Alteração da política de solos do actual executivo, que, como é sabido, assenta na vertente imobiliária. Ao invés, colocaremos a política de solos ao serviço do desenvolvimento integrado do concelho. Para isso, é necessário antes do fim da revisão do PDM adquirir uma bolsa de terrenos a preços não especulativos para, deste modo, criar condições para a Câmara Municipal construir novos parques industriais que, respeitando o ambiente, fomentem novos investimentos no concelho.
5 – Redução das taxas de construção para novas unidades industriais.
6 – Redução das taxas de loteamento para parques industriais privados desde que para indústrias de tecnologia avançada.
7 – Redução da actual derrama sobre o IRC em 25%.
São estas medidas que, nesta área, propomos à população, como parcelas de uma política global que pretende atender à actual situação de crise industrial, contribuindo para a ultrapassar, em prol do desenvolvimento económico sustentado do Concelho, dando assim resposta aos problemas sociais que ela representa.
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