2009/04/22

Dia da Terra

Excelente o editorial do José Manuel Fernandes no Público de hoje sobre o Dia da Terra e a mudança de vida que tem de ser levada a cabo para surtir efeitos.

A própria economia tem de se ajustar às políticas verdes e ecológicas - como bem diz JMF, a procura de energia cresce mais que a economia, o que significa que estamos a gastar mais energia para produzir do que os beneficios dessa produção e isto ajuda também a explicar a nossa falta de competitividade contra outros países, pois em quase toda a Europa esse rácio foi há muito tempo invertido.

No entanto, o que mais gostei de ver foi a parte da energia nuclear, pois lembro-me bem de ainda miudo, com os meus 10 ou 11 anos de idade, de andar a fazer desenhos nas aulas contra a opção nuclear, porque nos era vendida apenas a parte má, da poluição das águas e terras, das radiações e dos lixos nucleares. Mas a tecnologia nuclear, como todas as tecnologias, evoluiu de uma forma inexplicável neste período de tempo. E em função do momento que vivemos num país deprimido, em crise, este deveria ser o projecto da próxima década - construir uma central nuclear de última geração, que aliada à exploração das energias limpas como a eolica e a solar nos colocariam na vanguarda energética para um futuro progresso tecnológico que, assim, crie condições para vencer a crise - endógena e não exógena - que nos corrói há mais de 25 anos...

Agora mais aeroportos e TGV's e autoestradas? Crescimento pelo betão, que foi necessário e justificado, foi no tempo do Cavaco a governar. Hoje, não faz sentido e não é assim que lá vamos...

Deprimente, na entrevista de ontem do Sócrates, não ter uma proposta de jeito, nada para vencer a crise, nada para ajudar a sair da crise. Uma única proposta que vai beneficiar 15 mil portugueses. Só mais que isso foram os desempregados de Janeiro devido à crise, se bem me lembro... E os outros 9.985.000 portugueses, não existem? Não são passiveis de ser apoiados? Há dias falava-se em 2 milhões de pobres... Ajudam 15 mil... Atiram dinheiro para cima da crise sem nexo (até me cansei de ouvir falar nos vários mil milhões para injectar nos bancos, para as empresas, para tudo) e espera-se que surtam efeito. Mas para o cidadão comum, pouco...

Estou triste. Portugal está cada vez mais na mesma, cada vez mais em crise. Não é económica, é social, estrutural. A crise económica e financeira é um reflexo disso mesmo...

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Amigo Nuno, do seu Anónimo amigo Comunista..

Àparte das dibvergências políticas, subscrevo em tudo a su opinião quanto ao actual estado de Portugal, agravado pela falta de alternativa à direita, centro, esquerda, tudo... Pois não é o PSD com os figurantes actuais liderados pela Reformada Ferreira Leite e pelo feirante Paulo rangel que são uma alternativa viável a um governo miserável...
Resumindo estamos entregues à bicharada, ora por partidos esquemáticos (PS e PSD), ora caducos (PCP, Verdes,...) ora utópicos (B.E.)
Torna-se pois complicado votar, em quem? por regra aqui o pessoal nunca vota para..., vota contra.. aí vota para que perca quem não gosta no momento, ganhando (ou aumentando votos) o que passa despercebido. Manhosa esta nossa "democracia" em Portugal...
Bem, anexo mais um eísódio da Telenovela Sócrates, sendo que se fossem mais conhecidas todas os eísódios de TODOS os politicos e influentes deste país dava para para encher uma biblioteca de folhetins "telenoveleiros", adiante.., reza assim:
História da ASCENSÃO do Sócrates.‏

O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR; A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM


O António José Morais é primo em primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates. Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.

O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta. Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.

Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã onde vendeu serviços requisitados pelo técnico Sócrates.

Daí nasce uma amizade.

É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.

E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.

À ambição legítima do político Sócrates era importante acrescentar o grau de licenciatura.

Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno - José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel.

O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúde às aulas e, naturalmente, foi convidado a sair daquela docência.

Homem de grande espírito de iniciativa, rapidamente, se colocou na Universidade Independente. Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu-o ... "porque era a escola, mais perto do ISEL que encontrou ".

E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais. E ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se, e passa a ser Engenheiro, à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo-se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia....La Palisse não diria melhor)

Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER-MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente.

E ASSIM FOI:

O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI, um organismo daquele Ministério.

O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara.
(lembram-se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio), o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio - consta até que o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um ódio de estimação.

O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista (porque é um homem de bem, acima de qualquer suspeita, íntegro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.

Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates... Que GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras.

E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça.

O Eng. Morais homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.

E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a "brasuca" Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês.
Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:

E EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES !!!!!!

SERÁ POSSIVEL? AINDA FALAM DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA...QUE LATA!