Em tempos de crise, uma das formas de a superar é ser original.
A Re/Max encontrou uma forma de ultrapassar a dificuldade de comprar e vender imóveis e implementou uma bolsa de trocas, onde os clientes poderão fazer trocas directas de imóveis sem terem que despender, dessa forma valores, contornando assim alguns óbices como os financiamentos bancários ou IMT, entre outros, e conseguindo assim resolver o problema de troca de casa.
As imobiliárias são uma parte importante no mercado da construção, enquanto promotoras de empreendimentos e mediadoras de transacções, sendo que em Portugal acho que fazem um trabalho ainda muito fraco, limitando-se muito à parte da mediação simples, em que o comercial apenas procura um comprador para um imóvel que tem em carteira para vender ou colocar um dos inúmeros imóveis em carteira a um cliente que aparece. No estrangeiro é normal as imobiliárias trabalharem com gabinetes de projectos e terem pequenas equipas de obra que vão "arranjar" e valorizar o imóvel antes de o colocar no mercado. Por vezes, pequenas intervenções como pinturas, retoque nas carpintarias, melhoria na iluminação, substituição de loiças sanitárias, são o necessário para tornar o produto mais apetecível e incrementar nalguns milhares de Euros o valor de venda do mesmo.
Neste caso, pelo menos, foi bem visto. Apesar da crise cada dia mais forte em tudo o que se pode ver para lá da propaganda do governo, ainda há quem tenha boas ideias e prossiga a navegar à tona dos problemas onde a maior parte se afoga...
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